Fórum Defesa Brasil

LeandroGCard escreveu:

CFB escreveu:O MSS 1.2 vai, por fim, ser integrada a este blindado mesmo e não seria possível melhorar um pouco a sua blindagem?

O que me deixa curioso é: Que MSS-1.2, agora que sua fabricante encerrou as atividades? Até onde eu sei, esta adaptação específica simplesmente chegou tarde demais.

Uma pena, pois vai exatamente no sentido do meu conceito de usar mísseis instalados externamente para enfrentar carros pesadamente blindados, eliminando a necessidade de canhões de calibre muito grande nos veículos de combate.


Leandro G. Card

Como assim? A empresa faliu? Mas ela não era do grupo Odebrech? E como vai ficar todo o dinheiro investido pelo Exército no programa deste míssil? Alguns lotes já foram entregues ao Exército e a Marinha, afinal?

Salvo engano o míssil foi desenvolvido em conjunto com o CTEx, provavelmente o EB deva ter os direitos de produção do mesmo.

gabriel219 escreveu:Salvo engano o míssil foi desenvolvido em conjunto com o CTEx, provavelmente o EB deva ter os direitos de produção do mesmo.

Então, acredito, o próprio Exército poderia fazer a integração do míssil ao veículo. Interessante notar, pela matéria, que qualquer um dos tres ocupantes poderia acionar o míssil e/ou ele poderia ser acionado até externamente.

O que o Exército deveria fazer é um reprojeto do míssil, acrescentando 2 ogivas em Tandem. Hoje qualquer um consegue blindagem ERA e já era o MSS.

O que o EB deveria fazer era decidir: ou VBR-LR, ou Centauro recapado, ou a versão do "Cascavel 2 Eu sei o quê vocês não fizeram no Guarani...

abs.

FCarvalho escreveu:O que o EB deveria fazer era decidir: ou VBR-LR, ou Centauro recapado, ou a versão do "Cascavel 2 Eu sei o quê vocês não fizeram no Guarani...

abs.

kkkkkkkkkkk, entendo a sua preocupação, mas acho que o Exército faz bem em modernizar o Cascavel enquanto decide o que fazer. No fim, acredito que ele vai adoptar alguma versão do Guarani com um canhão de 105mm, míssil anti-tanque, pode ser o próprio MSS 1.2, e algum tipo de defesa antiaérea, como um canhão de 30mm. Esta última parte já sou eu sonhando um pouco demais.

O que mais há por agora são projetos. Temos duas torres com canhões de 30mm e nenhum dinheiro para terminar uma e comprar a outra.
A versão VBR já conta, salvo engano, com recursos da FINEP, mas aí vem o EB querendo modernizar EE-9 a 1 milhão por unde?
Realmente, tá faltando alguma coisa nesse angu.

abs

1 milhão de que, de dólares ou de reais.

Reais, diz-se.

abs.

CFB escreveu:Então, acredito, o próprio Exército poderia fazer a integração do míssil ao veículo. Interessante notar, pela matéria, que qualquer um dos tres ocupantes poderia acionar o míssil e/ou ele poderia ser acionado até externamente.

O exército pode tentar integrar com os mísseis que tiver na mão no momento, o que me intriga é onde conseguirão os mísseis necessários para equipar os carros modernizados depois. Quem irá produzi-los?

Além do que o Gabriel está certo, na forma atual o MSS-1.2 está praticamente obsoleto se o que se imagina é empregá-lo contra veículos blindados modernos. E até onde eu sei não existe mais quem possa desenvolver uma nova versão.


Leandro G. Card

LeandroGCard escreveu:

CFB escreveu:Então, acredito, o próprio Exército poderia fazer a integração do míssil ao veículo. Interessante notar, pela matéria, que qualquer um dos tres ocupantes poderia acionar o míssil e/ou ele poderia ser acionado até externamente.

O exército pode tentar integrar com os mísseis que tiver na mão no momento, o que me intriga é onde conseguirão os mísseis necessários para equipar os carros modernizados depois. Quem irá produzi-los?

Além do que o Gabriel está certo, na forma atual o MSS-1.2 está praticamente obsoleto se o que se imagina é empregá-lo contra veículos blindados modernos. E até onde eu sei não existe mais quem possa desenvolver uma nova versão.


Leandro G. Card

A Avibrás tem capacidade de produzir os mísseis, mas precisa de muita atualização no projeto, além de alcance estendido, pois acho 2 km de alcance muito pouco.

Ele é obsoleto até se um JEEP tiver com ERA, uma ogiva apenas é ridículo. Adicionar uma ogiva a mais é relativamente simples. O míssil é grande demais pra sua ogiva e seu alcance, tem que ser feito um reprojeto do míssil como um todo.

Há vários PROJETOS em andamento dentro do EB. O dinheiro é curto para todos, mas todos tem que seguir em frente , e, no meu entender, há pelo menos sete funcionando; um deles é o Guarani e o outro é o OCOP.
O Projeto Estratégico Obtenção da Capacidade Operacional Plena (OCOP) busca:
- atender a uma demanda reprimida de equipamentos;
- recompletar os Quadros de Dotação de Material (QDM), através da aquisição de produtos de defesa;
- dotar as unidades de material de emprego em seu nível mínimo e imprescindível;
- manutenir, recuperar e modernizar MEM, PRODE e equipamentos existentes nas OM operacionais.
Tudo com a finalidade de atender às exigências de defesa.
É nele que se insere a recuperação dos EE 9.

Então não não vejo porque todo esse frisson se os dois projetos tem de coexistir.

LeandroGCard escreveu:O que me deixa curioso é: Que MSS-1.2, agora que sua fabricante encerrou as atividades? Até onde eu sei, esta adaptação específica simplesmente chegou tarde

Seria a melhor notícia do ano. Estão desenvolvendo há 30 anos essa bost@ e até hoje não saiu do lote piloto.

O MSS1.2 só serve para impedir que o EB tenha um missel desse tipo.

knigh7 escreveu:

LeandroGCard escreveu:O que me deixa curioso é: Que MSS-1.2, agora que sua fabricante encerrou as atividades? Até onde eu sei, esta adaptação específica simplesmente chegou tarde

Seria a melhor notícia do ano. Estão desenvolvendo há 30 anos essa bost@ e até hoje não saiu do lote piloto.

O MSS1.2 só serve para impedir que o EB tenha um missel desse tipo.

E vai continuar não tendo, pelo menos em quantidades que façam alguma diferença em caso de necessidade.

Com a produção local em caso de necessidade nossas FA´s poderiam obter tantos mísseis quanto fossem necessários, além de ser possível manter os desenvolvimentos e atualizações que com a compra pura e simples jamais poderão ser mantidos. Mas fazer o que, daqui para a frente a tendência do Brasil é com muita sorte mesmo vai conseguir se equiparar em termos tecnológicos, industriais e militares às "grandes potências mundiais" como o Perú, a Colômbia ou a Indonésia"... .

Quem bom, fico tão feliz... .


Leandro G. Card

Enquanto isso no Oriente Médio tem gente disparando TOW ou similar contra a infantaria, aqui se discuti o sexo dos anjos e não se chegar a lugar nenhum.