Guerra Colonial Portuguesa

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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Re: Guerra Colonial Portuguesa

#31 Mensagem por cabeça de martelo » Qui Abr 26, 2018 11:51 am

tgcastilho escreveu: Qui Abr 26, 2018 11:39 am
cabeça de martelo escreveu: Qui Abr 26, 2018 11:14 am Neste caso ele estava a falar da Guiné, TO que estava irreparavelmente perdido para Portugal. Angola e Moçambique pouco ou nada tinham a haver com esta realidade. O nosso Mor Rosa foi ferido na Guiné e passou por muitas! Ainda recentemente ele relembrou-se de um episódio em que o aquartelamento do Exército onde estavam foi salvo "in extremis" por um Pára que disparou uma peça de artilharia, matando toda uma série de Turras e salvando o dia.
A questão é mesmo essa. As quadriculas numa guerra de guerrilha não faziam qualquer sentido, num TO como a guiné era simplesmente tornar aqueles homens em carne para canhão. Por isso não me faz confusão que os que tiveram constamente a ser bombardeados e cercados digam que a guerra estava perdida e os outros não. Porque as nossas experiências alteram-nos a percepção que temos da realidade.

Com isto termino a dizer, que não sei se a Guerra estava ganha ou não. E sem qq alusão ao Mor Rosa, faz-me espécie que ainda hoje se faça politica à custa deste tema.
Já eu, que fui um mero Praça, não vejo como se combatia aquela guerra sem esses aquartelamentos do Exército. Já agora, os Páras não tinham esses aquartelamentos, usavam-nos muitas vezes quando iam apoiar o Exército, já que os Páras eram usados por toda a província/colónia. O mesmo sucedia em Angola e Moçambique, em que faziam operações do norte ao sul, do este ao oeste.

De se referir que todos, mas todos os casos que conheço usavam tropas em quadricula, apoiados por Tropas Especiais (Franceses, Norte-Americanos, Soviéticos, etc).




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

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Re: Guerra Colonial Portuguesa

#32 Mensagem por Túlio » Qui Abr 26, 2018 2:27 pm

cabeça de martelo escreveu: Qui Abr 26, 2018 7:05 am
Estou com o "General" a chatear, vai ao wook.pt que eles têm lá em versão ebook, em Português e até é barato.
Tks, cupincha véio. Doze euros; achei por menos na Saraiva (Pt/Br a 33 pila, uns 2/3 do preço) mas sem tua dica ainda estaria sem.

Renovados agradecimentos, meu fim de semana vai ser bem divertido: descongelar e fritar uns risoles, pegar a mostarda forte, abrir uma Bud e curtir uma Tropa de Elite da qual a maioria do planeta sequer conhece a existência e que tendo - como ainda não li, necessária se faz a ressalva - a comparar com uma legendária Força de Cavalaria daqui da Província, os Lanceiros Negros, a meu ver a coisa mais parecida com uma força Panzer na primeira metade do século XIX...




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Re: Guerra Colonial Portuguesa

#33 Mensagem por tgcastilho » Qui Abr 26, 2018 6:09 pm

cabeça de martelo escreveu: Qui Abr 26, 2018 11:51 am

Já eu, que fui um mero Praça, não vejo como se combatia aquela guerra sem esses aquartelamentos do Exército. (1)Já agora, os Páras não tinham esses aquartelamentos, usavam-nos muitas vezes quando iam apoiar o Exército, já que os Páras eram usados por toda a província/colónia. O mesmo sucedia em Angola e Moçambique, em que faziam operações do norte ao sul, do este ao oeste.

(2)De se referir que todos, mas todos os casos que conheço usavam tropas em quadricula, apoiados por Tropas Especiais (Franceses, Norte-Americanos, Soviéticos, etc).
(1) Tinha a ideia de que os paras tinham estado envolvidos em grande parte nos cercos a guidaje, guadamael e que tais, mas falo de memória. Mas mesmo assim, fosse como dizes, tornavam-se alvos fáceis. O cerco era feito, era sabido que haveria o apoio, era esperar e flagelar o apoio. O resultado acabava por ser o mesmo...
Mais, muitos deste sítios, não tinha o mínimo de condições, alguns nem agua potável tinham dentro do perímetro

(2) E queres comparar as capacidades pelo menos dos últimos dois com as nossas? Em especial na Guiné, dado o tamanho, a quadricula era uma estupidez. O território era extremamente reduzido, altamente permeável a infiltrações, não raras vezes eram "acções de bate e foge para a fronteira". aliás grande partes dos cercos eram baterias posicionadas além fronteiras a bombardear. O uso de tropas especiais indiscriminado e quase como bombeiros era padrão. Deveria ter sido sempre acções de forças altamente moveis e agressivas, a quadricula só ajudou os cangalheiros.




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Re: Guerra Colonial Portuguesa

#34 Mensagem por cabeça de martelo » Qua Mai 02, 2018 11:34 am

Então como é que a NT iria ocupar o terreno e proteger o território?




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Re: Guerra Colonial Portuguesa

#35 Mensagem por cabeça de martelo » Qua Mai 02, 2018 11:37 am

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Os militares com o Curso de Operações Especiais ficaram conhecidos por “Rangers” (alusão os oficiais portugueses que frequentaram este curso nos EUA), e a generalidade dos que aqui foram formados seguiram para a Guerra do Ultramar – 1961/1974 – para combater integrados nas unidades do Exército (não havia unidades de operações especiais). Mais 50 oficiais e sargentos dos 3.500 mobilizados com o curso de Lamego morreram em combate (a quase totalidade milicianos, neste período o CIOE não formava praças) e aqui estão homenageados em Penude, onde todos os dias a Bandeira Nacional é hasteada e eles são lembrados.

http://www.operacional.pt/em-lamego-com ... xercito-i/

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A boina “verde seco” das Operações Especiais foi adoptada em 1989 mas um par de anos antes já se usava o actual emblema na boina castanha que durante a Guerra no Ultramar quer as Companhias de Caçadores Especiais – de vida efémera – quer os militares formados em Lamego no CIOE, usavam. Quando a partir de 1994 todo o Exército adoptou um único emblema de boina – o actual – o CIOE conseguiu manter o seu. Com a recriação dos Comandos em 2000, estes foram autorizados a recuperar o seu emblema de boina e, acto continuo, o Exército autorizou um novo criado para as Tropas Pára-quedistas. As três Tropas Especiais do Exército têm assim hoje emblemas de boina exclusivos. De acordo com o Regulamento de Uniformes do Exército os militares com os cursos de Operações Especiais, Pára-quedismo Militar e Comandos podem usar as boinas respectivas – verde-seco, verde e vermelha – mas os emblemas de boina exclusivos só podem ser usados se estiverem em serviço nas unidades dessas tropas, devendo quem não estiver usar o emblema de boina do Exército e os oficiais generais a estrela de ouro fosco.

http://www.operacional.pt/em-lamego-com ... ercito-ii/




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Re: Guerra Colonial Portuguesa

#36 Mensagem por tgcastilho » Qua Mai 02, 2018 6:42 pm

cabeça de martelo escreveu: Qua Mai 02, 2018 11:34 am Então como é que a NT iria ocupar o terreno e proteger o território?

Eu percebo essa pergunta, a questão é que, na Guiné, há muito que o IN já tinha infiltrado no n/ território. Relacionado com a permeabilidade da fronteira e o pequeno espaço do território. Só forças altamente móveis, se possível helitransportadas, e sempre tomando a iniciativa é que poderiam(!) ter rompido essa vantagem demasiado grande do IN.

Não digo que o que eu defendo fosse o que resolvesse o problema, mas a guerra como foi combatida e tendo em conta as variáveis já aqui abordadas( território exíguo, rodeado de países hostis) estava perdida do inicio. O próprio Spinola disso sabia.

Saudações,




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Re: Guerra Colonial Portuguesa

#37 Mensagem por cabeça de martelo » Qui Mai 03, 2018 11:54 am

Marinha na guerra de contra-subversão em África: 1961-1974

A Guerra Colonial Portuguesa, decorrida de 1961 a 1974, foi um conflito que opôs as Forças Armadas Portuguesas e as forças organizadas dos movimentos de libertação das antigas colónias, à época Províncias Ultramarinas, de Angola, Guiné e Moçambique.
Ainda que só comece em 1961, o conflito nasce de todo um contexto histórico que se começa a compor no séc. XIX e que culmina com o cenário político internacional, imediatamente posterior à Segunda Guerra Mundial, marcado pelas guerras de libertação, descolonização e independência das regiões afro-asiáticas de administração europeia. Em simultâneo, formam-se os dois prinicipais blocos mundiais - liderados pelos EUA e URSS – que polarizam, politicamente, os movimentos de libertação.
A Guerra Colonial Portuguesa foi, fundamentalmente, uma guerra subversiva de inspirações políticas, baseada nos conceitos de guerra revolucionária, libertação, terrorismo e guerrilha. Posto isto, exigiu-se das Forças Armadas Portuguesas, e consequentemente da Marinha, uma preparação e empenhamento para um tipo de guerra a que as forças portuguesas não estavam habituadas.
A Marinha, dada a sua natureza operacional, foi vastamente empregue em todos os teatros de operações. Patrulhando as redes fluviais da Guiné, de Angola e Moçambique, exercendo presença naval oceânica nos principais portos das províncias, executando operações anfíbias com os fuzileiros ou tomando ação na propaganda e contra-subversão, a sua preponderância foi evidente.

https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400. ... 1-1974.pdf




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Re: Guerra Colonial Portuguesa

#38 Mensagem por cabeça de martelo » Ter Jul 24, 2018 7:18 am





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Re: Guerra Colonial Portuguesa

#39 Mensagem por J.Ricardo » Qui Mar 28, 2019 3:24 pm

Não entendo Portugal ter deixado ir São Tomé e Príncipe e Cabo Verde, são "ilhas" (arquipélagos), fáceis de controlar e alto valor estratégico, não faz sentido Portugal ter emancipado esses territórios, poderiam hoje, ter o mesmo status da Ilha da Madeira.




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Re: Guerra Colonial Portuguesa

#40 Mensagem por tgcastilho » Qui Mar 28, 2019 4:22 pm

J.Ricardo escreveu: Qui Mar 28, 2019 3:24 pm Não entendo Portugal ter deixado ir São Tomé e Príncipe e Cabo Verde, são "ilhas" (arquipélagos), fáceis de controlar e alto valor estratégico, não faz sentido Portugal ter emancipado esses territórios, poderiam hoje, ter o mesmo status da Ilha da Madeira.
Caro Ricardo, essa é fácil, simplesmente não houve pensamento estratégico. É preciso notar que nessa altura Portugal estava entregue a um bando de lunáticos que se distinguiam pelos que queriam ser a nova Jugoslávia, a Albânia ou Cuba. (venha o diabo e escolha :roll: ) O critério foi bastante simples, Madeira e Açores eram maioritariamente "brancas", CV e STP eram maioritariamente "pretas". E assim se partiu. Convém dizer que nestes territórios nunca houve insurreição de monta. Curiosamente, todas elas eram despovoadas antes dos Portugueses...
Xuxalismo no seu melhor. :roll:




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Re: Guerra Colonial Portuguesa

#41 Mensagem por cabeça de martelo » Sex Mar 29, 2019 9:43 am

J.Ricardo escreveu: Qui Mar 28, 2019 3:24 pm Não entendo Portugal ter deixado ir São Tomé e Príncipe e Cabo Verde, são "ilhas" (arquipélagos), fáceis de controlar e alto valor estratégico, não faz sentido Portugal ter emancipado esses territórios, poderiam hoje, ter o mesmo status da Ilha da Madeira.
Madeira e Açores!

É como o Tgcastilho escreveu, uns são mestiços/negros os outros são brancos (mesmo que os Açorianos sejam uma bela salada russa).

Hoje em dia são Regiões Autónomas e têm o seu próprio governo regional com respectivo parlamento.




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Re: Guerra Colonial Portuguesa

#42 Mensagem por J.Ricardo » Sex Mar 29, 2019 10:00 am

Realmente uma estratégia bem tosca, um bom exemplo de como visão curta e ideologisse podem custar caro para uma nação no futuro.




Não temais ímpias falanges,
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Re: Guerra Colonial Portuguesa

#43 Mensagem por cabeça de martelo » Sex Mar 29, 2019 12:55 pm

A nós não nos custou (mais nada), já que se Cabo Verde e São Tomé e Príncipe fossem ainda territórios nacionais, teríamos mandar dinheiro do orçamento de estado para o desenvolvimento dessas regiões como fazemos com os Açores e a Madeira.

Mesmo assim Cabo Verde é um caso de sucesso e em parte porque é uma democracia estável e porque historicamente o dito povo já detinha uma larga auto-suficiência, já que excepto os elementos de topo da administração local que vinham de Portugal, tudo o resto era assegurado pelos locais. Foi graças a isso que o único verdadeiro estadista que havia entre os vários movimentos de "libertação" nas nossas colónias, era o Amílcar Cabral, líder do PAIGC (Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde). Hoje em dia eu diria mesmo que Cabo Verde é uma das poucas ex-colónias que dá para olhar com orgulho, já que tem um índice de corrupção abaixo de alguns países europeus, uma educação e saúde que funcionam. Melhor ainda é que os Portugueses quando vão lá são tratados como se fossem da casa.




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Re: Guerra Colonial Portuguesa

#44 Mensagem por cabeça de martelo » Sáb Mar 30, 2019 8:20 am

Guerra Colonial: Gomes Cravinho condecora primeiras enfermeiras paraquedistas

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As primeiras seis das 46 enfermeiras paraquedistas que participaram na guerra colonial foram condecoradas com a medalha da Defesa Nacional de 1ª classe pelo ministro João Gomes Cravinho, segundo uma portaria publicada esta quinta-feira.

"As enfermeiras paraquedistas foram verdadeiras pioneiras, cumprindo o lema das Tropas Paraquedistas "Que nunca por vencidos se conheçam", antes das mulheres terem sido incluídas nas fileiras das Forças Armadas. A forma voluntariosa como quebraram barreiras, e a entrega física e psicológica que demonstraram na frente de combate, cumprindo a sua missão de igual para igual, não poderão ser esquecidas e devem constituir-se num exemplo para as Forças Armadas e a sociedade civil", diz o texto publicado em Diário da República.

Duas das enfermeiras. que ficaram conhecidas como as "Seis Marias", foram condecoradas a título póstumo: Maria Zulmira Pereira André e Maria Nazaré Morais Rosa de Mascarenhas e Andrade.

As outras quatro foram Maria Arminda Lopes Pereira Santos, Maria do Céu da Cruz Policarpo Vidigal, Maria Ivone Quintino dos Reis e Maria de Lourdes Rodrigues.

"Reconhecer o seu mérito é de inteira justiça", diz ao DN o tenente-coronel paraquedista Miguel Machado, diretor do site especializado Operacional, adiantando que essas enfermeiras "completavam o trabalho dos enfermeiros paraquedistas que estavam na linha da frente".

Eram eles quem combatia e prestava os primeiros socorros nos teatros de operações em Angola, Moçambique e Guiné, onde as enfermeiras paraquedistas os iam depois buscar e transportar para os hospitais de retaguarda. "Levantavam bastante o moral" das tropas, garante aquele oficial paraquedista na reforma.

Miguel Machado lembra que os enfermeiros eram militares a quem se dava um curso de enfermagem, enquanto elas já eram enfermeiras de origem - e a confiança que inspiravam nos feridos era tanta que se criou quase uma lenda no campo de batalha: acreditava-se que quem chegasse vivo ao helicóptero "tinha uma grande probabilidade de sobreviver", recorda o responsável do Operacional.

Além dos teatros de guerra africanos, algumas das primeiras enfermeiras paraquedistas participaram logo em dezembro de 1961 - e em maio de 1962 - na evacuação de civis e prisioneiros militares portugueses de Goa para Portugal.

A sua última missão no exterior realizou-se em 1976 e consistiu na evacuação de civis de Timor para Lisboa - via Honolulu e Bali - num Boeing da Força Aérea, acrescenta Miguel Machado.

As enfermeiras paraquedistas - força que até 1993 pertencia à Força Aérea - já tinham sido condecoradas em 2015 pelo então chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas (CEMGFA), general Pina Monteiro.

A medalha da Defesa Nacional foi criada em 2002, pelo então ministro da Defesa Paulo Portas, quando o EMGFA e os três ramos das Forças Armadas já tinham condecorações próprias: medalha da Cruz de São Jorge (Estado-Maior-General), medalha da Cruz Naval (Marinha), medalha de D. Afonso Henriques (Exército) e medalha de Mérito Aeronáutico (Força Aérea).

A conderação das seis enfermeiras paraquedistas foi assinada a 08 de março, Dia da Mulher, sendo conhecida durante uma cerimónia realizada nesse mesmo dia no Museu de Marinha e para assinalar a presença das mulheres nas Forças Armadas.


:arrow: https://www.dn.pt/poder/interior/gomes- ... VGnZYlsChQ




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Re: Guerra Colonial Portuguesa

#45 Mensagem por tgcastilho » Seg Abr 01, 2019 8:30 am

cabeça de martelo escreveu: Sex Mar 29, 2019 12:55 pm A nós não nos custou (mais nada), já que se Cabo Verde e São Tomé e Príncipe fossem ainda territórios nacionais, teríamos mandar dinheiro do orçamento de estado para o desenvolvimento dessas regiões como fazemos com os Açores e a Madeira.

Caro cabeça, Isso é o argumento usado pelos lunáticos para justificar a idiotice*. Aliás tanto o é que todos os anos Portugal gasta milhões em ajuda a CV e STP de todo o tipo. Por um prisma análogo ao teu, se era para continuar a pagar ficávamoso com eles.
Tanto CV como STP estão numa zona estratégica para nós e para a defesa dos nossos interesses.
A visã curta e a ideologisse contribuíram muito para o estado de coisas e não me parece que devamos defender o que foi feito de errado. :wink:

*ATENÇÃO: estou a chamar a quem fez, não a ti. :mrgreen:




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