Commodity??!!!

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Re: Commodity??!!!

#31 Mensagem por Mathias » Sex Set 04, 2015 8:01 pm

Eu diria especialmente de uma parte dos militares.
A outra parte parece que já se desvencilhou dos conceitos dos anos 50, da guerra fria; vão buscar onde está disponível.




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Penguin
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Re: Commodity??!!!

#32 Mensagem por Penguin » Sex Set 04, 2015 9:13 pm

Mathias escreveu:O que o Saito disse quando perguntado sobre a possibilidade de embargo americano ao motor GE do Gripen, foi que "o motor é uma peça mecânica" como outra qualquer, exatamente no sentido de se comprar na esquina sem problemas, como as comodities.

Deu-se destaque ao acesso aos códigos fontes como o principal fator de ToT.
Motor é só uma "peça mecânica".

Quantos países mesmo fazem motores e quantos fazem aviônicos?
Qual a tecnologia mais restrita mesmo?

O Crepaldi emendou que ToT era um bom estoque de peças, galpão bem cheio de peças para funcionar os aviões durante um determinado tempo.

Pode não ter sido com essas palavras exatamente, mas eu tive o trabalho de ler a entrevista toda ontem e o sentido que eu entendi foi esse.

Respostas realmente interessantes em se tratando de oficiais generais da FAB.

A Indonésia acaba de escolher o SU-35S justamente porque material sensível americano se acha na esquina, como as "peças mecânicas" do F-16 e até do muquiraníssimo e jurássico F-5, embargadas.

Mas enfim, muita gente acha que é realmente isso aí mesmo, que motores de caça no estado da arte tem na esquina, são meras "peças mecânicas".
Transcrição...

Foi isso mesmo que Saito disse?!
Penguin escreveu:27/02/2014 - 4ª - Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional
http://www.senado.gov.br/atividade/comi ... sp?cr=2304

(...)
O SR. PRESIDENTE (Ricardo Ferraço. Bloco Maioria/PMDB - ES) – Há algumas questões que nós vamos fazer e compartilharemos com os Senadores.
Fica evidente, após a demonstração do Brigadeiro Crepaldi, o critério adotado pela Aeronáutica, ao longo desse processo, para fazer a sua escolha. Ainda assim, há algumas questões que nós gostaríamos de ver confirmadas.
Uma das questões diz respeito à escolha do caça sueco, diz respeito à confirmação ou não de que um conjunto muito relevante de sistemas e componentes para a fabricação dessa aeronave é de outros países que não a Suécia.
O que, efetivamente, dessa aeronave é sueco e é de outros países? E essa dependência de outros países poderia nos levar àquilo que se chama o fantasma do embargo? Porque há embutida nessa proposta uma transferência de tecnologia muito firme e muito forte. Foi falado aqui que 80% de alguns componentes serão construídos no Brasil. Mas são componentes que me parecem commodities, são componentes que não têm grande grau de complexidade, que são os elementos da estrutura do Gripen
10:56
da estrutura do Gripen. Há algumas afirmações de que grande parte dos equipamentos e sistemas do Gripen tem como origem os Estados Unidos da América. Os americanos são quem fornecem os sistemas fundamentais da aeronave – como motor, aviônica, armamentos –, o que tem impacto sobre a transferência de tecnologia e, até mesmo, sobre a transferência e o fornecimento do código-fonte para o nosso País.
Essa dependência com relação aos Estados Unidos reduz a autonomia nas transferências de tecnologia, na entrada em operação desta aeronave e na sua manutenção? Como a Força Aérea Brasileira encara esse tipo de afirmação? Se ela procede. Quanto ao nível de dependência, que nível de percentual... Há quem afirme que 40% desse equipamento não é de produção sueca. Nós gostaríamos que V. Sª pudesse falar a respeito dessas afirmações – se elas são procedentes e como a Aeronáutica tecnicamente debateu esses temas.
O SR. JUNITI SAITO – Brigadeiro Crepaldi disse que nós visamos dois aspectos: transferência de tecnologia e cooperação industrial.
No que tange ao equipamento de um avião: hoje em dia, ninguém fabrica totalmente todos os equipamentos pertencentes a sua indústria no país.
No caso do Gripen, por exemplo, a maior parte que nós temos do equipamento americano seria o motor. Mas lembre-se de que o motor é uma coisa mecânica. Na hora em que nós adquirimos os aviões, os motores virão juntos. E, além disso, nós compraremos mais motores sobressalentes. Quanto à revisão desses motores, ela está garantida por essa cooperação industrial de manutenibilidade desses equipamentos ao longo do ciclo de vida.
O SR. ALOYSIO NUNES FERREIRA (Bloco Minoria/PSDB - SP. Fora do microfone.) – Nós podemos fabricar esses motores também?
O SR. JUNITI SAITO – Senador, boa pergunta.
Eu diria que hoje nós temos quatro ou cinco fabricantes de motores no mundo inteiro. É uma tecnologia bastante avançada. Além de ter essa tecnologia, é preciso ter credibilidade, então é preciso ter muita quilometragem rodada para se conseguir desenvolver economicamente um motor desse tipo.
Nós estamos iniciando agora desenvolvimento de motor de turbina estática para geração de energia. Seria o primeiro passo para, no futuro, nós termos capacitação para desenvolver o motor aeronáutico, que é muito mais complicado.
Então, todos esses fatores levam a crer que os sistemas embarcados... Muitas coisas serão feitas aqui no Brasil – de alta tecnologia, como ele descreveu aqui. O sistema de aviônica, por exemplo, será feito aqui no Brasil.
O código-fonte. Nós teremos total acesso ao código-fonte, porque nós vamos trabalhar junto no desenvolvimento. E é importantíssimo código-fonte, como o senhor falou, Senador, porque é como nós buscamos integrar os nossos armamentos. E a indústria de armamento no Brasil é uma indústria que já fabrica bombas, fabrica mísseis. Então são esses armamentos que nós queremos integrar no avião.
Eu não sei se o Brigadeiro Crepaldi tem alguma coisa a acrescentar...
O SR. PRESIDENTE (Ricardo Ferraço. Bloco Maioria/PMDB - ES) – Procede a informação de que, no conjunto, esse equipamento é um equipamento em torno daquilo que é fundamental, dos seus sistemas da aviônica, são 40% norte-americanos?
O SR. JOSÉ AUGUSTO CREPALDI AFFONSO – Só complementando o Brigadeiro Saito colocou.
Questão do motor. Realmente, o motor é de origem norte-americana.
O Brigadeiro Saito colocou que a indústria nacional hoje se preocupou nessa área aeroespacial, no que se refere a estruturas, e na área de armamento. Então, como o senhor colocou, armamento. Hoje eu tenho a possibilidade de integrar armamento, seja norte-americano, seja israelense, seja europeu, e, principalmente, nacional.
Então, o que é importante para gente no domínio hoje? É a capacidade de fazer integração disso. A estrutura, por si, é alcançável de maneira mais fácil. Agora, o que a gente busca, como o Brigadeiro Saito colocou aqui, é a capacidade de desenvolver e de dominar o software no que se refere à integração.
Agora, o motor. Hoje, motores, como o Brigadeiro Saito colocou,
11:01
(...) Como o Brigadeiro Saito colocou, o senhor conta nos dedos hoje os fabricantes de motores no mundo. O senhor conta nos dedos. Há fabricantes norte-americanos, há fabricantes russos, fabricantes canadenses, fabricantes franceses, fabricantes ingleses e fabricantes alemães. São pouquíssimos fabricantes. Qualquer que fosse a escolha, o motor ainda continuaria sem essa desejada autonomia.
O que se buscou para se mitigar isso, nas três ofertas? Foi garantir que a autonomia no que se refere ao ciclo de vida fosse mantido – como disse o Brigadeiro – com lote de sobressalentes e com uma estrutura da indústria brasileira capaz de fazer frente a esse ciclo de vida.

O SR. PRESIDENTE (Ricardo Ferraço. Bloco Maioria/PMDB - ES) – Na parte de aviônica, na parte de sistemas?
O SR. JOSÉ AUGUSTO CREPALDI AFFONSO – Aviônica. Hoje a aviônica é americana, Rockwell Collins, com a possibilidade, que mostrei para o senhor, de ser a AEL Sistems
O SR. PRESIDENTE (Ricardo Ferraço. Bloco Maioria/PMDB - ES) – Então, além do motor, além das turbinas, também aviônica norte-americana?
O SR. JOSÉ AUGUSTO CREPALDI AFFONSO – Aviônica também.
O SR. PRESIDENTE (Ricardo Ferraço. Bloco Maioria/PMDB - ES) – E essa transferência de tecnologia é assegurada?
O SR. JOSÉ AUGUSTO CREPALDI AFFONSO – É assegurada. Como eu coloquei ali para o senhor, por exemplo...
O SR. PRESIDENTE (Ricardo Ferraço. Bloco Maioria/PMDB - ES) – Mas como assegurar essa transferência se ela não é de domínio da Suécia e é de domínio dos Estados Unidos? E se, em algum momento, os Estados Unidos fizerem algum tipo de embargo? Como assegurar isso?
O SR. JOSÉ AUGUSTO CREPALDI AFFONSO – Ele é assegurado por meio do ciclo de vida. A gente está montando uma transferência que garanta para a empresa nacional que ela faça a manutenção no Brasil. Então, vendido o item, item no estoque com um nível razoável, eu consigo manter esse item.
(...)




Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
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Re: Commodity??!!!

#33 Mensagem por Mathias » Sex Set 04, 2015 11:35 pm

Foi isso mesmo que Saito disse?!
Sim, como eu escrevi Saito disse que o motor é uma "peça mecânica", no sentido da vulgaridade dela.
...Mas lembre-se de que o motor é uma coisa mecânica...
Errei uma palavra, de "peça" para "coisa", mais vulgar ainda.
Seguindo, o político fez questionamentos sobre ToTs.
Porque há embutida nessa proposta uma transferência de tecnologia
Os americanos são quem fornecem os sistemas fundamentais da aeronave – como motor, aviônica, armamentos –, o que tem impacto sobre a transferência de tecnologia e, até mesmo, sobre a transferência e o fornecimento do código-fonte para o nosso País.muito firme e muito forte
Essa dependência com relação aos Estados Unidos reduz a autonomia nas transferências de tecnologia
O político quer saber sobre ToT do motor, que é uma tecnologia sensível e sujeita a embargo americano, o que é óbvio mesmo para um político, um leigo.
Mas a resposta esclareceu algo sobre ToT realmente?
Vejamos...
nós compraremos mais motores sobressalentes. Quanto à revisão desses motores, ela está garantida por essa cooperação industrial de manutenibilidade desses equipamentos ao longo do ciclo de vida.
Bem, respondeu com o mínimo possível para uma compra dessa magnitude, manutenção e sobressalentes.
Mas e as ToTs das partes sensíveis COMO O MOTOR?
Nada?

E aí Crepaldi respondeu assim a pergunta do político sobre ToTs:
E essa transferência de tecnologia é assegurada?
Ele é assegurado por meio do ciclo de vida. A gente está montando uma transferência que garanta para a empresa nacional que ela faça a manutenção no Brasil. Então, vendido o item, item no estoque com um nível razoável, eu consigo manter esse item.
E assim criamos mais uma legítima jabuticaba, a Transferência de Tecnologia de galpão de peças.
Peça no estoque, ToT garantida.

Funcionou bem com os políticos e mais alguns especialistas da área, mas eu achava e ainda acho que ToT é outra coisa bem diferente de "estoque de peças". :roll:




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Re: Commodity??!!!

#34 Mensagem por kirk » Sáb Set 05, 2015 12:14 am

Mathias escreveu:
Foi isso mesmo que Saito disse?!
Sim, como eu escrevi Saito disse que o motor é uma "peça mecânica", no sentido da vulgaridade dela.
...Mas lembre-se de que o motor é uma coisa mecânica...
Errei uma palavra, de "peça" para "coisa", mais vulgar ainda.
Seguindo, o político fez questionamentos sobre ToTs.
Porque há embutida nessa proposta uma transferência de tecnologia
Os americanos são quem fornecem os sistemas fundamentais da aeronave – como motor, aviônica, armamentos –, o que tem impacto sobre a transferência de tecnologia e, até mesmo, sobre a transferência e o fornecimento do código-fonte para o nosso País.muito firme e muito forte
Essa dependência com relação aos Estados Unidos reduz a autonomia nas transferências de tecnologia
O político quer saber sobre ToT do motor, que é uma tecnologia sensível e sujeita a embargo americano, o que é óbvio mesmo para um político, um leigo.
Mas a resposta esclareceu algo sobre ToT realmente?
Vejamos...
nós compraremos mais motores sobressalentes. Quanto à revisão desses motores, ela está garantida por essa cooperação industrial de manutenibilidade desses equipamentos ao longo do ciclo de vida.
Bem, respondeu com o mínimo possível para uma compra dessa magnitude, manutenção e sobressalentes.
Mas e as ToTs das partes sensíveis COMO O MOTOR?
Nada?

E aí Crepaldi respondeu assim a pergunta do político sobre ToTs:
E essa transferência de tecnologia é assegurada?
Ele é assegurado por meio do ciclo de vida. A gente está montando uma transferência que garanta para a empresa nacional que ela faça a manutenção no Brasil. Então, vendido o item, item no estoque com um nível razoável, eu consigo manter esse item.
E assim criamos mais uma legítima jabuticaba, a Transferência de Tecnologia de galpão de peças.
Peça no estoque, ToT garantida.

Funcionou bem com os políticos e mais alguns especialistas da área, mas eu achava e ainda acho que ToT é outra coisa bem diferente de "estoque de peças". :roll:
Mathias ... um dos fatores que desenvolvem e acrescentam ao debate é a honestidade com que PERCEBEMOS as declarações e o que o amigo está fazendo é um absurdo ...

Certamente o Saito não vai discutir motores com um leigo no assunto que não por acaso faz as mesmas perguntas que você faz ... ou seja, para o Saito são afirmações tão razas e sem nexo que não merece uma resposta técnica ... assim o motor é um componente mecânico ... ou não é ???

Quando a pergunta foi um pouco menos ideológica e muito mais pragmática o Saito respondeu :

Pergunta :
O SR. ALOYSIO NUNES FERREIRA (Bloco Minoria/PSDB - SP

- Nós podemos fabricar esses motores também?

Resposta :
O SR. JUNITI SAITO
– Senador, boa pergunta.
Eu diria que hoje nós temos quatro ou cinco fabricantes de motores no mundo inteiro. É uma tecnologia bastante avançada. Além de ter essa tecnologia, é preciso ter credibilidade, então é preciso ter muita quilometragem rodada para se conseguir desenvolver economicamente um motor desse tipo.
Nós estamos iniciando agora desenvolvimento de motor de turbina estática para geração de energia. Seria o primeiro passo para, no futuro, nós termos capacitação para desenvolver o motor aeronáutico, que é muito mais complicado.


Complementou a resposta :
O SR. JOSÉ AUGUSTO CREPALDI AFFONSO

- Como o Brigadeiro Saito colocou, o senhor conta nos dedos hoje os fabricantes de motores no mundo. O senhor conta nos dedos. Há fabricantes norte-americanos, há fabricantes russos, fabricantes canadenses, fabricantes franceses, fabricantes ingleses e fabricantes alemães. São pouquíssimos fabricantes. Qualquer que fosse a escolha, o motor ainda continuaria sem essa desejada autonomia.
O que se buscou para se mitigar isso, nas três ofertas? Foi garantir que a autonomia no que se refere ao ciclo de vida fosse mantido – como disse o Brigadeiro – com lote de sobressalentes e com uma estrutura da indústria brasileira capaz de fazer frente a esse ciclo de vida.



Mathias, percebe a diferença se comparado aos ABSURDOS que você colou ??? ... que os Oficiais da FAB disseram que ToT é ter sobressalentes, por exemplo ???

NINGUÉM, SOR MATHIAS, NINGUÉM OFERECEU TOT DE MOTORES ... nem Russos, nem Franceses nem ninguém ...

É por isso que o Debate não evolui ! :roll:

E antes que eu me esqueça ... VOCÊ MESMO deveria se DESCULPAR com o Brigadeiro Saito ... pois é um que divulgou aos 4 cantos essa MENTIRA DESLAVADA de "commodity" ... coisa que o Comte. da FAB jamais falou ... tenha hombridade agora e se desculpe pelo MONTE de merda que disse sobre o assunto.




[] kirk

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Re: Commodity??!!!

#35 Mensagem por Mathias » Sáb Set 05, 2015 1:10 am

Spock, eu entendo o seu nervosismo e esse ataque pessoal, essa tentativa de desqualificação.
É porque eu toquei num ponto nevrálgico nessa história toda de Gripen e ToT.

O político lá questionou algo óbvio, uma tecnologia que bem poucos países no mundo dominam e por isso mesmo tê o poder de embargar quem usa seus motores.

O fato concreto é que os EUA usam seus componentes como ferramentas políticas.
A Indonésia sofreu um embrago de manutenção dos seus F-16 e F-5 justamente quando mais precisou, numa situação de crise que poderia ter chegado às vias de fato.

Aviônicos e lataria de avião muitos países pelo mundo fabricam, o próprio congressista leigo disse.
Quando se perguntou sobre as ToT de motor obviamente que não era referindo-se a fabricar aqui o motor do Gripen, que é americano e sujeito a embargo, mas PELO MENOS os itens de maior desgaste e as peças de reposição mais complicada.
A resposta foi que basta um bom estoque de peças, essa seria a ToT recebida.
Um motor de caça no estado da arte está muito longe de ser uma "coisa mecânica". A gente se refere assim à roda de bicicleta ou talvez às partes que faremos do Gripen, estruturas e lataria.

Não, um GE-414 não é uma simples e corriqueira "peça mecânica", o próprio Crepaldi enumerou os poucos países que fabricam esse tipo de equipamento raro e muito complexo, tanto na sua fabricação como na sua manutenção no que se refere à substituição de algumas partes.
Mas não é só isso, esse motor, como de resto todos os modernos, usam um controle eletrônico computadorizado chamado FADEC, então é óbvio que não é uma mera "peça mecânica".
Seria como falar que um motor de GOL 1.0 funciona sem seu sistema de injeção e ignição eletrônica.

O que os dois oficiais generais da FAB fizeram foi dar uma longa volta para não admitir o óbvio, que estaremos SIM expostos a todos os humores da Casa Branca.

Esse é o resumo dessa lamentável ópera, e nem todas as ofensas e tergiversações suas poderão mudar essa verdade incontestável, clara, cristalina.

Receberemos ZERO de ToT do motor, nem de um parafuso que seja, uma vela de ignição, uma placa eletrônica do FADEC, nada, zero.

Estaremos, repetindo, expostos e sujeitos, submissos aos humores de Washington para usarmos nossos aviões.




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Re: Commodity??!!!

#36 Mensagem por andrelemos » Sáb Set 05, 2015 9:16 am

Pessoal, me expliquem uma coisa:

Se tivéssemos optado, digamos, pelo Rafale, estaríamos produzindo a M-88 aqui, 100%?

Como os Franceses operariam este milagre, este feito inenarrável de bondade com ToT? Mal e porcamente fabricamos uma turbina pra VANT e míssil de cruzeiro...

Acho que algumas pessoas andaram se empolgando com a propaganda que foi feita durante o F-X2 e se esqueceram de lembrar da nossa realidade. Não temos a menor condição de fabricar um motor ou um radar no estado da arte, sem que PRIMEIRO haja um enorme investimento em infraestrutura e capacitação de profissionais brasileiros.

Acho que o que o Crepaldi e o Saito tentaram explicar, de forma um tanto confusa, é que a ToT para os motores são todos os procedimentos envolvidos nas diferentes etapas de manutenção dos motores. Não vamos ter que enviar motor estragado pros EUA.

Assim, tendo um estoque de peças, e algumas unidades sobressalentes, podemos até sofrer um embargo, mas nossas aeronaves ainda continuarão a voar, pelo menos por algum tempo.

O Irã que o diga...




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Re: Commodity??!!!

#37 Mensagem por kirk » Sáb Set 05, 2015 3:10 pm

Mathias escreveu:Spock, eu entendo o seu nervosismo e esse ataque pessoal, essa tentativa de desqualificação.
É porque eu toquei num ponto nevrálgico nessa história toda de Gripen e ToT.

O político lá questionou algo óbvio, uma tecnologia que bem poucos países no mundo dominam e por isso mesmo tê o poder de embargar quem usa seus motores.

O fato concreto é que os EUA usam seus componentes como ferramentas políticas.
A Indonésia sofreu um embrago de manutenção dos seus F-16 e F-5 justamente quando mais precisou, numa situação de crise que poderia ter chegado às vias de fato.

Aviônicos e lataria de avião muitos países pelo mundo fabricam, o próprio congressista leigo disse.
Quando se perguntou sobre as ToT de motor obviamente que não era referindo-se a fabricar aqui o motor do Gripen, que é americano e sujeito a embargo, mas PELO MENOS os itens de maior desgaste e as peças de reposição mais complicada.
A resposta foi que basta um bom estoque de peças, essa seria a ToT recebida.
Um motor de caça no estado da arte está muito longe de ser uma "coisa mecânica". A gente se refere assim à roda de bicicleta ou talvez às partes que faremos do Gripen, estruturas e lataria.

Não, um GE-414 não é uma simples e corriqueira "peça mecânica", o próprio Crepaldi enumerou os poucos países que fabricam esse tipo de equipamento raro e muito complexo, tanto na sua fabricação como na sua manutenção no que se refere à substituição de algumas partes.
Mas não é só isso, esse motor, como de resto todos os modernos, usam um controle eletrônico computadorizado chamado FADEC, então é óbvio que não é uma mera "peça mecânica".
Seria como falar que um motor de GOL 1.0 funciona sem seu sistema de injeção e ignição eletrônica.

O que os dois oficiais generais da FAB fizeram foi dar uma longa volta para não admitir o óbvio, que estaremos SIM expostos a todos os humores da Casa Branca.

Esse é o resumo dessa lamentável ópera, e nem todas as ofensas e tergiversações suas poderão mudar essa verdade incontestável, clara, cristalina.

Receberemos ZERO de ToT do motor, nem de um parafuso que seja, uma vela de ignição, uma placa eletrônica do FADEC, nada, zero.

Estaremos, repetindo, expostos e sujeitos, submissos aos humores de Washington para usarmos nossos aviões.
Infelizmente sua conversa é um Samba de uma nota só, meu cumpadre ... com sua ideologia marxista vermelha incrustada, impregnada em cada raciocínio que faz ... teu ante-americanismo CEGA sua mente para o resto do mundo e para o seu próprio País ... e te faz raciocinar com o fígado ...

Parte do princípio de TUDO QUE NÃO SEJA AMERICANO esteja livre de embargos e pior ACREDITA MESMO que tudo que é russo é "free of restrictions" é mil maravilhas ... logística perfeita "nunca ficaremos no chon" ... o mundo seria rosa ... os comunas ofereceram tudo ToT irrestrita, incomparável, total, completa pros seus "irmãos vermelhos" da América do Sul ...

Parece que não sabe que a Embraer, a FAB, A Marinha UTILIZAM MOTORES AMERICANOS a décadas e quando sofremos algum embargo de motores ? ... quando nossos aviões ficaram no chão por embarcarem motores americanos ? ... agora vai operar Mirages pra ver ... se tiver que substituir uma porra de um parafuso tem que mandar a porra do motor pra França ...

As críticas que faz não tem nenhum fundamento ... NENHUM DOS SEIS PARTICIPANTES DO FX-2 ofereceu quaisquer ToT de motores turbofan muito menos de reatores de caça de alta performance e a ÚNICA forma de evitar embargos é manter um estoque para todo o ciclo de vida da aeronave esse é um movimento estratégico para a defesa do País ... SEJA QUAL FOR O FORNECEDOR.

ToT de motores nunca foi requisito do FX-2 ... se fosse não teria candidatos ... o que se pretendeu e O QUE DE FATO SE CONSEGUIU ... foi o overhaul desses motores de alta performance completo em território brasileiro ... esse era um item "desejável" que foi atendido em sua totalidade pelo consórcio GE-Saab ... SERÁ QUE A FAB ESCOLHEU MAL ???

COMO A IDEOLOGIA CEGA A MENTE DE UM HOMEM :

Vamos então analisar um pouco as empresas/países dos principais ofertantes de motores do FX-2 e comparar para identificarmos SEM IDEOLOGISSE a melhor opção para o BRASIL E PARA OS BRASILEIROS :

1) - Safran Snecma da França,
2) - UEC Rostec da Rússia,
3) - General Eletric dos EEUUs


Sobre as Empresas : - Atuam no Brasil, Quantas unidades industriais, Quantos Empregos geram ???
Sobre os Países : - Compram do Brasil e temos experiência ???

RESPOSTAS OBJETIVAS :

Safran Snecma da França

- Atuam no Brasil ?

- Sim através da Safran Turbomeca ancorada no HX-BR

- Quantas unidades industriais ?

- Uma em Xerém e projeto de ampliação no Rio, possibilidade de nova unidade para atender a Embraer (KC-390).

- Quantos Empregos geram ?

- Na casa das CENTENAS

- Compram aviões do Brasil ?

- Sim Empresas e Governo Francês já adquiriram aviões da Embraer em quantidades pequenas.

- Temos experiência como fornecedor ?

- No caso dos Mirages tal experiência nunca é citada como "boa", no caso do EC-725 ainda tá cedo para uma melhor análise.

LINKS :
http://www.defesanet.com.br/aviacao/not ... nalizacao/
http://economia.estadao.com.br/noticias ... p-,1035479
http://www.turbomeca.com.br/_v3/index.html

UEC Rostec da Rússia.

- Atuam no Brasil ?

- Não tem nem escritório.

- Quantas unidades industriais ?

- Nenhuma.

- Quantos Empregos geram ?

- ZERO

- Compram aviões do Brasil ?

- NEM AVIÃO AGRÍCOLA ... não, nem um parafuso.

- Temos experiência como fornecedor ?

- Adquirimos MI-35 ainda cedo ... mas ouvimos falar "maravilhas" !

LINKS :
http://rostec.ru/en/about/holdings/344

General Eletric dos EEUUs

- Atuam no Brasil ?

- Há décadas. A manutenção a nível de overhaul do motor do Gripen deverá ser feita em Petrópolis.

- Quantas unidades industriais ?

- Inúmeras : http://55ca7cd0-f8ac-0132-1185-705681baa5c1.s3-website-sa-east-1.amazonaws.com/defesanet/site/upload/news_image/2012/10/10486_resize_800_600_false_true_null.jpg

- Quantos Empregos geram ?

- NA CASA DOS MILHARES

- Compram aviões do Brasil ?

- PAIS É O MAIOR COMPRADOR DE PRODUTOS DE ALTA TECNOLOGIA BRASILEIROS, O MAIOR MERCADO DA EMBRAER, INCLUSIVE ADQUIRIU AVIÕES MILITARES BRASILEIROS EM UMA CONCORRÊNCIA COM UM COMPETIDOR AMERICANO.

- Temos experiência como fornecedor ?

- A MAIORIA DAS AERONAVES DA EMBRAER UTILIZAM MOTORES AMERICANOS, A MAIORIA DOS AVIÕES DA FAB UTILIZAM MOTORES AMERICANOS TAMBÉM A MARINHA DO BRASIL UTILIZA MOTORES AMERICANOS ... EXCELENTE EXPERIÊNCIA.

LINKS :
http://gesustentabilidade.com/desenvolv ... e-faz.html
http://www.gereportsbrasil.com.br/tagge ... s-o-brasil
http://www.cavok.com.br/blog/gripen-ng- ... etropolis/
http://www.defesanet.com.br/fx2/noticia ... no-Brasil/

Alguém aqui tem dúvida qual é a única escolha LÓGICA, melhor dizendo SEM IDEOLOGISSE que seja o MELHOR para o Brasil ?

Afinal de contas vamos defender os INTERESSES BRASILEIROS, empregos brasileiros, investimentos no Brasil, analisar as melhores RECIPROCIDADES ou vamos nos apegar a nossa ideologisse ante-americana ???

QUERIA QUE OS OFICIAIS DA FAB ESCOLHESSEM O QUE ??? O MOTOR RUSSO ? :roll:




Editado pela última vez por kirk em Sáb Set 05, 2015 3:17 pm, em um total de 1 vez.
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Re: Commodity??!!!

#38 Mensagem por Carlos Lima » Sáb Set 05, 2015 3:14 pm

É bom lembrar que a existência das instalações da GE no Brasil nada tem a ver com aviões de caça.

A dependência do humor de WA continua a mesma... anos atrás a MB experimentou isso na saída do Bush e a chegada do Obama.

Isso não vai mudar.

[]s
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Re: Commodity??!!!

#39 Mensagem por kirk » Sáb Set 05, 2015 3:19 pm

Carlos Lima escreveu:É bom lembrar que a existência das instalações da GE no Brasil nada tem a ver com aviões de caça.

A dependência do humor de WA continua a mesma... anos atrás a MB experimentou isso na saída do Bush e a chegada do Obama.

Isso não vai mudar.

[]s
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É bom lembrar também que isso vale pra QUALQUER fornecedor de QUALQUER País !




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Re: Commodity??!!!

#40 Mensagem por Carlos Lima » Sáb Set 05, 2015 3:21 pm

kirk escreveu:
Carlos Lima escreveu:É bom lembrar que a existência das instalações da GE no Brasil nada tem a ver com aviões de caça.

A dependência do humor de WA continua a mesma... anos atrás a MB experimentou isso na saída do Bush e a chegada do Obama.

Isso não vai mudar.

[]s
CB_Lima
É bom lembrar também que isso vale pra QUALQUER fornecedor de QUALQUER País !
Verdade,

Mas aquele bando de instalações da GE não significam nada em termos de "humor" de WA.

[]s
CB_Lima




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kirk
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Re: Commodity??!!!

#41 Mensagem por kirk » Sáb Set 05, 2015 3:29 pm

Carlos Lima escreveu:
kirk escreveu: É bom lembrar também que isso vale pra QUALQUER fornecedor de QUALQUER País !
Verdade,

Mas aquele bando de instalações da GE não significam nada em termos de "humor" de WA.

[]s
CB_Lima
Verdade,

Mas se estamos expostos a embargos de TODOS melhor escolher quem tem algo a PERDER no Brasil né, não?




[] kirk

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Re: Commodity??!!!

#42 Mensagem por Carlos Lima » Sáb Set 05, 2015 3:33 pm

kirk escreveu:
Carlos Lima escreveu: Verdade,

Mas aquele bando de instalações da GE não significam nada em termos de "humor" de WA.

[]s
CB_Lima
Verdade,

Mas se estamos expostos a embargos de TODOS melhor escolher quem tem algo a PERDER no Brasil né, não?
Quem tem a perder? Não eles.

Quando eles resolveram mudar de humor com relação ao Brasil a poucos anos, a MB ficou no porto e nenhuma instalação deles no Brasil não perdeu nada. As suas ações não caíram (sinal real de perda) e ninguém resolveu revidar e cobrar mais impostos deles.

A MB ficou no porto.

Quem perdeu?

[]s
CB_Lima




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Re: Commodity??!!!

#43 Mensagem por kirk » Sáb Set 05, 2015 3:35 pm

Carlos Lima escreveu:
kirk escreveu: Verdade,

Mas se estamos expostos a embargos de TODOS melhor escolher quem tem algo a PERDER no Brasil né, não?
Quem tem a perder? Não eles.

Quando eles resolveram mudar de humor com relação ao Brasil a poucos anos, a MB ficou no porto e nenhuma instalação deles no Brasil não perdeu nada. As suas ações não caíram (sinal real de perda) e ninguém resolveu revidar e cobrar mais impostos deles.

A MB ficou no porto.

Quem perdeu?

[]s
CB_Lima
A situação foi resolvida ou não ??? ... foi NECESSÁRIO tomar maiores medidas contra empresas americanas ?? ... se fosse russo não haveria tal situação ? ... quem garante isso ??? ... os russos cederiam como cederam os americanos que TINHAM MUITO A PERDER AQUI ???




[] kirk

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Re: Commodity??!!!

#44 Mensagem por Carlos Lima » Sáb Set 05, 2015 3:44 pm

O ponto da questão é... essa foto de instalações e o humor de WA não tem absolutamente nenhuma relação. Eles mudam de humor. Paramos.

Novamente... quem perdeu foi a MB parada no porto por um tempo. A GE não perdeu nada.

Fez diferença ter alguma instalação no Brasil ou não nesse caso?

Não.

O que é pior... para os PowerPoints é criada a ilusão de que o Brasil manda em alguma coisa. Nada mais longe da verdade.

[]s
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Re: Commodity??!!!

#45 Mensagem por kirk » Sáb Set 05, 2015 4:01 pm

Carlos Lima escreveu:O ponto da questão é... essa foto de instalações e o humor de WA não tem absolutamente nenhuma relação. Eles mudam de humor. Paramos.

Novamente... quem perdeu foi a MB parada no porto por um tempo. A GE não perdeu nada.

Fez diferença ter alguma instalação no Brasil ou não nesse caso?

Não.

O que é pior... para os PowerPoints é criada a ilusão de que o Brasil manda em alguma coisa. Nada mais longe da verdade.

[]s
CB_Lima
Não Senhor, a questão NÃO É ESSA NÃO meu amigo ... a questão central é que embargo pode existir COM QUALQUER FORNECEDOR seja Russo, Francês ou Americano e infelizmente, assim como o Mathias acima acredita que embargo é UMA PRERROGATIVA AMERICANA.

Não houve EMBARGO NENHUM na questão da MB.

POSTA O LINK DISSO AÍ MEU AMIGO :

Aconteceu como sempre a encheção de saco na liberação de componentes sujeitos ao ITAR ... criando um gap de tempo que o amigo e "outros" que você conhece muito bem SUPERDIMENSIONARAM para "criar um case" ... SE NÃO FOR ISSO POSTA O LINK ... deve haver ampla divulgação sobre um caso tão grave contra o Brasil ... OU NÃO ??? ... tudo abafado por brasileiros de coragem dúbia ???

Nesse exemplo que mencionou, mas não mostrou ... se fosse verdade e se a coisa realmente estivesse na esfera do EMBARGO as empresas americanas seriam sim prejudicadas em BILHÕES DE DÓLARES que mantém em contratos no Brasil ... ou acredita que investem BILHÕES aqui porque gostam do nosso "jeitinho" ?




Editado pela última vez por kirk em Sáb Set 05, 2015 4:14 pm, em um total de 1 vez.
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