Qual o melhor tanque do oriente?

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

Moderadores: J.Ricardo, Conselho de Moderação

Qual o melhor tanque do Oriente?

T-90S - RUSSIA
11
50%
HYUNDAI K1A1 - KOREA
3
14%
TYPE 98 - CHINA
0
Não há votos registrados
TYPE 90 - JAPAO
8
36%
 
Total de votos: 22

Mensagem
Autor
Aces High
Intermediário
Intermediário
Mensagens: 205
Registrado em: Ter Out 05, 2004 8:14 pm
Localização: Curitiba

#31 Mensagem por Aces High » Sex Dez 17, 2004 4:24 pm

Senhores,
a russia somente possui prototipos do T-90. Este por mais que o nome de a impresão que ficou pronto em 90, mas seus primeiros prototipos ficaram prontos entre 94 e 97. Na primeira guerra da Chechenia ele não existia e alguns prototipos foram na segunda contenda, para avaliação mecanica e de desempenho bem como seus sistemas de tiro. Não sei se chegou a entrar em ação. Nas duas guerras eles usaram principalmente T-72 e alguns T-80 e T-64. Por sinal os T-80 e T-64, são os mais capazes tanques russos, sendo o T-72 um tanque mais barato e usado como "espinha dorsal" das divisões blindadas russas. Alem disso alguns T-62 foram usados nessas contendas mais para apoio a tropas. Alem disso cabe resaltar que é ainda usado o PT-76 para apoio e reconhecimento.
No afeguinistão foram apenas usados os T-55, T-62 e PT-76, uma vez que não se necessitava de tanques mais modernos naquele conflito, deixando os T-64,72 e 80 estacionados na Alemanha e principalmente Bielo-Russia. Mesmo sendo um ambiente extremamente hostil onde a temperatura chegava a mais de 50ºC, sendo coberto por pedras e recortado por ravinas e morros, esse éra o pior terreno para utilizar um tanque. Mecanicamente os tanques tiveram exclente desempenho, uma vez que a simplicidade mecanica dos mesmos ajudava isto. Os pontos negativos foram:
1º) Baixa elevação dos canhões, onde muitas vezes os tanques não conseguiam disparar no alto de morros;
2º) Problemas com a Lagarta, mas esse se deve mais ao terreno montanhoso e pedregoso que um problema em si dela, no mais ela tinha uma boa resistencia, somente se soltando ou cortando seus elos.
3º)Refrigeração interna para seus tripulantes;
Em 10 anos foram perdidos perto de 200 tanques* (maioria eram T-55) principalmente para minas e bombas caseiras bem como deslizamentos de pedras provocados pelos guerrilheiros. Projeteis HEAT tambem fizeram um belo estrago, forçando o Exercito Vermelho a acoplar nas blindagens dos tanques placas contendo ERA.
Se for por experiencia em combates, os T-62,64,72 e 80 são os mais expirimentados em combates já que estão desde 80 em combates na Chechenia e afeguinistão. Tanques como Leopard 1 e 2, Leclerc e Ariete , Type 90 nunca entraram em combate. Os Merkava 1 e 2 entraram em combate no Libano. Os modelos 3 e 4 sua experiencia se resume a derrubar casas, atirar em Palestinos desarmados, e esmagar ambulancias. Os M-1 estão sendo provados agora no Iraque, uma vez que em 90 no Kuwait, forças Iraquianas não ofereceram ação alguma, assim como os Challengers I e II.

Esses são os numeros de somente tanques perdidos, não contendo veiculos blindados como BMP, BMD, MT-LB e BTR-50.




Run, live to fly,
fly to live, do or die
Run, live to fly,
fly to live. Aces high

Iron Maiden - Aces High
Avatar do usuário
Lauro Melo
Sênior
Sênior
Mensagens: 3312
Registrado em: Qui Jun 24, 2004 10:36 pm
Localização: Rio de Janeiro - RJ
Contato:

#32 Mensagem por Lauro Melo » Sex Dez 17, 2004 10:33 pm

Spetsnaz,
É dificil dar um desempenho de um CC se ele primeiramente não está sendo usado do jeito que ele foi projetado (Afeganistão e nem Chechenia).. ou seja.. ele não está combatendo nenhum outro CC ... e sim fazendo um papel de AFV ou IFV e até como ARTILHARIA haha ... e não como MBT que é a função dele ....fica de boca aberta... foi constatado que a arma anti-tanque mais eficiente (custo/beneficio/mobilidade bla bla) foi uma versão do centenário RPG-7 ... a tal versão que eu não me lembro o nome agora .. foi quase tão eficiente quanto o Kornet E !!!!!!!! .. já que estamos falando em proteção os Russos sofreram tanto quanto os Americanos estão sofrendo hoje em dia ... simplismente pelo fato de que os MBT não estão sendo usados para a função deles .. .. Cidade + Blindado não combina bem ... os Russos perderam MBTs no Afeganistão e na Chechenia .. eu inclusive preciso descobrir se é um T-90 .. mas eu tenho uma foto aqui no PC de um MTB destruido na Chechenia ... que aparenta ser um T-90 .. vou ver aqui e vejo se eu posto online tbm!

Valeu Spetsnaz,
Uma boa análise. Muito boa tb a analise sobre as dificuldades no combate urbano de um CC.
Agora o que me chamou mais a atenção foi isto :
foi constatado que a arma anti-tanque mais eficiente (custo/beneficio/mobilidade bla bla) foi uma versão do centenário RPG-7 ... a tal versão que eu não me lembro o nome agora .. foi quase tão eficiente quanto o Kornet E !!!!!!!

Ou seja tanto os T-80, T-72, T-64, M1, M1A2 vem sofrendo perdas para uma arma que dizem "antiga". Lendo algumas revistas antigas vi que não é de hoje que os MBT`s, apresentam “falhas” em combate e que depois vão sendo aperfeiçoados. Isto mostra como realmente é uma surpresa os RPG-7`s continuarem tendo sua eficiência, apesar da evolução das blindagens e dos próprios MBT`s..
Valeu,,,,,,




"Os guerreiros não caem se ajoelham e levantam ainda mais fortes."
TOG: 22 anos de garra, determinação e respeito.
Avatar do usuário
Lauro Melo
Sênior
Sênior
Mensagens: 3312
Registrado em: Qui Jun 24, 2004 10:36 pm
Localização: Rio de Janeiro - RJ
Contato:

#33 Mensagem por Lauro Melo » Sex Dez 17, 2004 10:44 pm

Aces High escreveu:Senhores,
a russia somente possui prototipos do T-90. Este por mais que o nome de a impresão que ficou pronto em 90, mas seus primeiros prototipos ficaram prontos entre 94 e 97. Na primeira guerra da Chechenia ele não existia e alguns prototipos foram na segunda contenda, para avaliação mecanica e de desempenho bem como seus sistemas de tiro. Não sei se chegou a entrar em ação. Nas duas guerras eles usaram principalmente T-72 e alguns T-80 e T-64. Por sinal os T-80 e T-64, são os mais capazes tanques russos, sendo o T-72 um tanque mais barato e usado como "espinha dorsal" das divisões blindadas russas. Alem disso alguns T-62 foram usados nessas contendas mais para apoio a tropas. Alem disso cabe resaltar que é ainda usado o PT-76 para apoio e reconhecimento.
No afeguinistão foram apenas usados os T-55, T-62 e PT-76, uma vez que não se necessitava de tanques mais modernos naquele conflito, deixando os T-64,72 e 80 estacionados na Alemanha e principalmente Bielo-Russia. Mesmo sendo um ambiente extremamente hostil onde a temperatura chegava a mais de 50ºC, sendo coberto por pedras e recortado por ravinas e morros, esse éra o pior terreno para utilizar um tanque. Mecanicamente os tanques tiveram exclente desempenho, uma vez que a simplicidade mecanica dos mesmos ajudava isto. Os pontos negativos foram:
1º) Baixa elevação dos canhões, onde muitas vezes os tanques não conseguiam disparar no alto de morros;
2º) Problemas com a Lagarta, mas esse se deve mais ao terreno montanhoso e pedregoso que um problema em si dela, no mais ela tinha uma boa resistencia, somente se soltando ou cortando seus elos.
3º)Refrigeração interna para seus tripulantes;
Em 10 anos foram perdidos perto de 200 tanques* (maioria eram T-55) principalmente para minas e bombas caseiras bem como deslizamentos de pedras provocados pelos guerrilheiros. Projeteis HEAT tambem fizeram um belo estrago, forçando o Exercito Vermelho a acoplar nas blindagens dos tanques placas contendo ERA.
Se for por experiencia em combates, os T-62,64,72 e 80 são os mais expirimentados em combates já que estão desde 80 em combates na Chechenia e afeguinistão. Tanques como Leopard 1 e 2, Leclerc e Ariete , Type 90 nunca entraram em combate. Os Merkava 1 e 2 entraram em combate no Libano. Os modelos 3 e 4 sua experiencia se resume a derrubar casas, atirar em Palestinos desarmados, e esmagar ambulancias. Os M-1 estão sendo provados agora no Iraque, uma vez que em 90 no Kuwait, forças Iraquianas não ofereceram ação alguma, assim como os Challengers I e II.
Esses são os numeros de somente tanques perdidos, não contendo veiculos blindados como BMP, BMD, MT-LB e BTR-50.

Aces High,
Bela contribuição este texto. Ótimos dados e uma comparação Real ( Combate ) entre os Tanques mundiais. Valeu mesmo ! ! ! ! ! ! !
Depois vou comentar por partes.
Abraços,




"Os guerreiros não caem se ajoelham e levantam ainda mais fortes."
TOG: 22 anos de garra, determinação e respeito.
Spetsnaz
Sênior
Sênior
Mensagens: 1967
Registrado em: Qua Fev 19, 2003 10:30 pm

#34 Mensagem por Spetsnaz » Sex Dez 17, 2004 10:47 pm

Lauro

Ou seja tanto os T-80, T-72, T-64, M1, M1A2 vem sofrendo perdas para uma arma que dizem "antiga". Lendo algumas revistas antigas vi que não é de hoje que os MBT`s, apresentam “falhas” em combate e que depois vão sendo aperfeiçoados. Isto mostra como realmente é uma surpresa os RPG-7`s continuarem tendo sua eficiência, apesar da evolução das blindagens e dos próprios MBT`s..
Valeu,,,,,,


Não digo que sejam falhas de projeto saca, o problema é que as armas avançam e as defesas (ou ataques) contra elas avançam junto.. os MBT avançam .. e as armas para deter eles avançam junto .... dai é que tem o problema hehe teoricamente nunca vai ter uma arma definitiva .. sempre vai ter alguma coisa sendo criada para destruir essa arma (por enquanto uma excessao as armas nucleares) ... no caso da RPG .. o lançador continua sendo o velho e confiavel lançador (com algumas modificações é claro) .. já os projéteis .. receberao diversos avanços durante as décadas .. e hoje em dia .. nego lê RPG-7 .. e acha que é aquela arma de 50 anos atras, algumas vezes é mesmo .. mas pode não ser .. eles podem estar usando um projétil mais moderno e eficiente ..

"Among the production grenades are the PG-7, PG-7M, PG-7N, and PG-7VL antitank grenades with armor penetrability of up to 600mm of rolled homogeneous steel. The PG-7VR is a tandem warhead designed to penetrate explosive reactive armor and the armor underneath. The OG-7 and OG-7M are high-explosive antipersonnel grenades."


ó um texto legal sobre a RPG-7

"RPG-7

This is an outstanding article on light infantry vs armor tactics involving the popular shoulder-fired RPG-7. This article appeared in the May-August 1998 issue of "Infantry" under the title "The RPG-7 On the Battlefields of Today and Tomorrow"

For All Seasons: The Old But Effective RPG-7 Promises to Haunt the Battlefields of Tomorrow

by Mr. Lester W. Grau Foreign Military Studies Office, Fort Leavenworth, KS. *********************************************************************

The RPG-7 anti-tank grenade launcher is one of the most common and most effective infantry weapons in contemporary conflicts. It is rugged, simple and carries a lethal punch. Whether downing US Blackhawk helicopters in Somalia, blasting Russian tanks in Chechnya, or attacking government strong points in Angola, the RPG-7 is the weapon of choice for many infantrymen and guerrillas around the world.

The RPG-7 is the lineal descendant of the World War II German Panzerfaust. It is relatively cheap, quite effective and found everywhere. The RPG-7 was adopted by the Soviet Armed Forces in 1961. Today, it is part of the TO&E of over 40 different countries' armies and several of these countries, besides Russia, are licensed to build their own.(1) Other manufacturers include Bulgaria, China, Iran, Iraq, Romania and Pakistan.

The RPG-7 is a shoulder-fired, muzzle-loaded, antitank and antipersonnel grenade launcher which launches a variety of fin-stabilized, oversized grenades from a 40mm tube. The launcher with optical sight weighs 6.9 kilograms (15.2 pounds) and has a maximum effective range of 300 meters against moving point targets and 500 meters against stationary point targets.

The maximum range for antitank grenades against area targets is 920 meters, at which point the round self-destructs after its 4.5 second flight. The antipersonnel grenades reach over 1100 meters. Among the production grenades are the PG-7, PG-7M, PG-7N, and PG-7VL antitank grenades with armor penetrability of up to 600mm of rolled homogeneous steel. The PG-7VR is a tandem warhead designed to penetrate explosive reactive armor and the armor underneath. The OG-7 and OG-7M are high-explosive antipersonnel grenades.(2)

The Soviet Army assigned one RPG-7 per motorized rifle squad.(3) Forces involved in regional conflicts tend to add more RPGs to their organizations. In the Iran-Iraq War, the Iranian 11-man squad had two RPG-7 gunners. In the Soviet-Afghan War, the Mujahideen (4) averaged one RPG for every 10-12 combatants in 1983-1985. By 1987, they were two RPG-7s for every 10-12 combatants.

The Mujahideen formed special armored-vehicle hunter-killer teams where 50 to 80% of the personnel were armed with RPG-7s. This could be up to 15 RPGs. When there weren't mortars available, these groups also used their RPG-7s as a form of pseudo-artillery and conducted RPG preparation fires.(5)

Constricted terrain (mountains, forest, jungle, and population centers) leads to close combat. When the combatants are 10-30 meters apart, artillery and air support is practically nonexistent due to the danger of fratricide. Close combat is a direct-fire brawl in which the RPG-7 excels.(6)

Combat in the High Desert

The Soviet -Afghan War lasted from 1979 to 1989 and pitted the local Mujahideen against the Soviet occupiers and the Afghan communist government. Afghanistan is a rugged land, full of towering mountains, vast deserts, "green zones"(7) and occasional forest. Guerrilla warfare favors the use of light infantry.

The Soviets never fielded enough light infantry to match the quality light infantry of the Mujahideen. The RPG-7 was the Mujahideen weapon of choice and they proved its value as a light-weight killer against Soviet tanks, armored personnel carriers, trucks and helicopters. The Soviets tried to stay at least 300 meters away from the Mujahideen--out of AK-47 Kalashinikov assault rifle and RPG- 7 moving target range.(8) The Mujahideen, on the other hand, tried to get in close and "hug" the Soviet force to escape Soviet artillery and air strikes while using their RPGs to good effect.(9)

Among the forces that the Soviets deployed to Afghanistan were two spetsnaz brigades.(10) The spetsnaz forces were not authorized RPG-7s in their TO&Es. Instead, they were issued RPG-16s or RPG-22s.(11) The RPG-16s and RPG-22s lacked the range and punch of the RPG-7, so spetsnaz troops used captured Chinese and Pakistani RPG-7s. They preferred these RPGs to the Soviet-manufactured model since they are lighter, and have a folding bipod and a convenient carrying handle. The spetsnaz found that the RPG-7 was ideal for taking out Mujahideen firing positions dug into mountain slopes. They would aim the RPG-7 to hit above and behind the firing position, showering the firing position with shrapnel and pieces of rock.(12)

The Mujahideen used the RPG antitank grenades against both vehicles and personnel. The antitank round has a lethal bursting radius of some four meters and can kill with blast and shrapnel. The Mujahideen learned that the best way to destroy a vehicle was to engage it with two or three RPGs simultaneously from a range of 20-50 meters. The chances of hitting the target with a lethal shot are greatly increased by firing a number of shots at close range. Further, the vehicle under attack has less of a chance to react to the attack.

The rebels in Tadjikistan in 1992 applied this same technique when attacking T-72 tanks equipped with reactive armor. Since they lacked the anti-reactive armor PG-7VR tandem warhead, the first gunner would hit the tank to blow a hole in the reactive armor and the second and third gunner would fire the kill shots at the exposed area. This "double-teaming" also usually took out the tank's vision blocks, so if the tank survived, it was blind allowing the RPG gunners time to reposition, reload and reengage. Another "trick of the trade" was to throw a fragmentation grenade on the T-72's front deck to take out the driver's vision block before the massed RPGs opened up on the tank. The optimum shot for the Tadjik rebels was against the rear section of the T-72 turret.

The biggest danger to the RPG gunners was infantry accompanying tanks, so they tried to take out tanks that were out of immediate infantry support range. Further, RPG gunners usually were accompanied by supporting snipers and machine gunners and an assistant RPG gunner carrying an assault rifle. These could protect the RPG gunner from enemy infantry. It was absolutely necessary, if the RPG gunners were not firing from prepared positions, that they change firing positions after every shot. This was especially true if they failed to kill their target with the first shot or the target had a supporting vehicle in overwatch. RPG gunners who were caught up in the heat of the moment and stood their ground were quickly killed.(13)

RPG-7s were especially valuable in executing an ambush. RPG positions were selected with particular care, then dug-in, reinforced and camouflaged. The area behind the firing positions were soaked for two-four meters in depth with water to prevent a tell-tale cloud of dust. The firing position was hidden within local foliage--brush, reeds, corn and tall grasses up to two meters high. It was only necessary to have a clear view of the target and an unimpeded pathway where the grenade could fly without be deflected by twigs and foliage. No matter how well camouflaged and watered-down a position, the launching signature of a RPG is unmistakable. The flash and the whitish blue-grey smoke is a clear giveaway and the surviving RPG gunner is one who quickly shifts positions or dives deep into a hole.

Helicopter hunting

While the RPG was designed to kill tanks and other combat vehicles, it has brought down a number of helicopters as well. During the fighting in Mogadishu, Somalia in October 1994, the two US Army Blackhawk helicopters shot down were by the RPG. In Afghanistan, the Mujahideen found that the best anti-helicopter tactics were anti-helicopter ambushes. The first variant was to identify likely landing zones and mine them. Then the Mujahideen would position machine guns and RPGs around the landing zone. As the helicopter landed, massed RPG and machine gun fire would tear into the aircraft.(14)

If the Mujahideen could not lure helicopters into an ambush kill zone, the RPG could still engage helicopters. The Mujahideen found that a frontal shot at a range of 100 meters was optimum against an approaching helicopter.(15) As before, the more RPGs firing simultaneously, the better chance of a hit and escape from an avenging wingman.(16)

Should the helicopters be flying further away, it was better to wait until the helicopter was 700-800 meters away and then fire, trying to catch the helicopter with the explosion of the round's self-destruction at 920 meters distance. Chances of hitting a helicopter at this range by the self-destruct mechanism were very limited, but they served to discourage reconnaissance helicopters and air assault landings, particularly if a SA-7 Strela or a Stinger shoulder-fired surface-to-air missile was also firing.(17)

Combat in Cities

In December 1994, the Russian Army entered the break-away Republic of Chechnya and attempted to seize the Chechen capital of Grozny from the march. After this attempt failed, the Russian Army spent two months in deliberate house-to-house fighting before finally capturing the city.(18) During the fighting, the Russian conscript force was badly mauled by the more-mature, dedicated Chechen force. During the first month of the conflict, Russian forces wrote off 225 armored vehicles as non-repairable battle losses. This represents 10.23% of the armored vehicles initially committed to the campaign.(19) The bulk of these losses were due to shoulder-fired antitank weapons and antitank grenades.

The Chechen forces were armed with Soviet and Russian-produced weapons and most Chechen fighters had served in the Soviet Armed Forces. The Chechen lower-level combat group consisted of 15 to 20 personnel subdivided into three or four-man fighting cells. These cells had an antitank gunner (normally armed with the RPG-7 or RPG-18 shoulder-fired antitank rocket launcher), a machine gunner and a sniper.(20) Additional personnel served as ammunition bearers and assistant gunners. Chechen combat groups deployed these cells as anti-armor hunter-killer teams. The sniper and machine gunner would pin down the supporting infantry while the antitank gunner would engage the armored target. Teams deployed at ground level, in second and third stories, and in basements of buildings. Normally five or six hunter-killer teams simultaneously attacked a single armored vehicle. Kill shots were generally made against the top, rear and sides of vehicles. (See diagram 1) Chechens also dropped bottles filled with gasoline or jellied fuel on top of vehicles.(21) The Chechen hunter-killer teams tried to trap vehicle columns in city streets where destruction of the first and last vehicles will trap the column and allow its total destruction.

The elevation and depression angles of the Russian tank barrels were incapable of dealing with hunter-killer teams fighting from basements and second or third-story positions and the simultaneous attack from five or six teams negated the effectiveness of the tanks' machine guns. The Russians attached ZSU 23-4 and 2S6 track-mounted antiaircraft guns to armored columns to respond to these difficult-to-engage hunter-killer teams.(22)

Avoiding RPG fires

The Soviets were not the only modern army to worry about the effectiveness of the RPG. South African and Namibian forces fighting Angolan guerrillas in Namibia during the 1980s learned to give the RPG a wide berth. Their standard drill, when traveling in an armored personnel carrier and encountering Angolan guerrillas with an RPG, was to immediately begin driving around the guerrillas in an ever-widening circle. They would fire into the circle with automatic weapons. The moving vehicle was harder for the guerrilla RPG gunner to hit and the soldiers were able to exploit their mobility and firepower.(23) Dismounting troops to advance on guerrillas while the stationary personnel carrier provides supporting fire is a good way to lose the carrier.

Tanks and other ground combat vehicles need to be protected against the RPG. Sandbagging and mounting reactive armor were reasonable solutions until the introduction of the anti-reactive armor PG-7VR tandem round. The best short-term solution appears to be fitting combat vehicles with a light-weight stand-off screen. When the Soviets moved through heavy vegetation in Afghanistan, they would sometimes walk a wall of high-explosive fragmentation rounds in front of the vehicles to keep the RPG gunners at bay--or at least to ruin their aim.(24) This is an expensive option in terms of artillery or mortar rounds, but it does work.

When practical, the best way to protect ground vehicles from the RPG is to put infantry well forward of the vehicles to find and destroy the RPG gunners. Combat vehicles should stay out of urban areas or areas dominated by overwatching terrain and tall trees until the infantry has cleared and posted the area. Moving under smoke or at night also helps protect ground vehicles. Convoys should have a security escort, smoke laying capability and helicopter coverage. All vehicle drivers should have several smoke grenades.(25)

There are several ways to protect helicopters from the RPG:

-Vary the take-off and landing directions from the helipads.

-Never fly a "race-track" or other identifiable pattern.

-Never follow streets, roads, canyons or river lines for any length.

-Always allow 500 meters between the helicopter and its wingman. This allows the wingman full range of his weaponry to engage RPG gunners.

-Vary the flight tactics and flying pattern, sometimes flying with two helicopters and sometimes with three.

-Prep a LZ with an over-pressure system (fuel-air) before landing.

-Use pathfinders on any LZ before committing the full landing force.

-Never set patterns by time, formation or sequence of events.(26)

The RPG-7 in future combat

The RPG-7 will be around for a good while yet. It is a proven, cheap killer of technology which will continue to play a significant role--particularly when conventional forces are pitted against irregular forces. Russian veterans are enthusiastic about the RPG-7 and have suggested that the Russians need to develop an antipersonnel round, an incendiary round, a smoke round, an illumination round and other special-purpose rounds to give the RPG-7 more flexibility in future combat. (27) US soldiers need to be aware of the RPG-7 and how it has been deployed. The chances are, whenever a US soldier is deployed to a trouble spot, the RPG-7 will be part of the local landscape.

ENDNOTES:

1. Aleksandr Sykholesskiy, "Artilleriya partisan: RPG vlokal'nykh vooruzhennykh konfliktakh" [The guerrilla's artillery: The RPG in local armed conflicts], Soldatudachi [Soldier of fortune], February 1996, 42.

2. Terry J. Gander and Ian V. Hogg (editors), Jane's Infantry Weapons, Surrey: Jane's Information Group, 1995, 303-305. For a thorough discussion, see Scott C. Janzen, "The Story of the Rocket Propelled Grenade", Red Thrust Star, April 1997, 21-25 or http://leav-www.army.mil/fmso/fmso.htm.

3. I. M. Andrusenko, R.G. Dukov, and Yu. R. Fomin, Motostrelkovyv (tankovyy) vzbod v boyu [Motorized rifle (tank) platoon in combat], Moscow: Voyenizdat, 1989, 26-28.

4. Holy warrior. The Mujahideen were fighting for their homes and their Islamic faith.

5. Sykholesskiy, 42.

6. Ibid, 43.

7. The "green zone" is a fertile, agricultural region of gardens and vineyards bisected by a network of irrigation ditches and adobe walls. It is practically impassible for vehicles.

8. Ali A. Jalali and Lester W. Grau, The Other Side of the Mountain: Mujahideen Tactics in the Soviet-Afghan War, to be published in 1998, chapter 15.

9. Sykholesskiy, 43.

10. Special forces. These are a blend of long-range reconnaissance and commando forces.

11. The RPG-16 and RPG-22 are one-shot antitank weapons similar to the US LAW (light-weight antitank weapon).

12. Sykholesskiy, 43.

13. Ibid, 44.

14. A second variant of the ambush was to position heavy machine guns in caves dug into canyon walls where they could fire horizontally across the narrow canyon. They would then bait the aircraft by positioning an attractive target on the canyon floor. The bait would lure the aircraft into the canyon where multiple machine guns would open up on its flight path. Jalali and Grau.

15. Sykholesskiy, 45.

16. In the Somalia fighting, both helicopters were brought down by a tail shot by a single RPG-7. Mark Bowden, "Blackhawk Down", The Philadelphia Enquirer, http://www3.phillynews.com.

17. Sykholesskiy, 45.

18. For a discussion of changing Russian urban tactics, see Lester W. Grau, "Russian Urban Tactics: Lessons from the Battle for Grozny", Strategic Forum, Number 38, July 1995.

19. N. N. Novichkov, V. Ya. Snegovskiy, A. G. Sokolov and V. Yu. Shvarev, Rossiyskie vooruzhennye sily vchechenskom konflikte: Analiz, Itogi, Vyvody [Russian armed force in the Chechen conflict: Analysis, outcomes and conclusions], Moscow: Kholveg-Infoglob-Trivola, 1995, 138-139. For the same period of time, forward-support Russian maintenance personnel repaired 217 armored vehicles, while depot maintenance repaired another 404 armored vehicles according to Sergey Maev and Sergey Roshchin, "STO v Grozny" [Technical Maintenance Stations in Grozny], Armeyskiy sbornik [Army digest], December 1995, 58. These were not all combat-induced losses, but it seems to indicate that 846 of 2221 armored vehicles (38%) were out of action for some period of time during the two-month battle for Grozny.

20. "Pamyatka lichnomu sostavu chastey I podrazdeleniy povedeniyu boevykh deistviy v Chechenskoy Respublike" [Instructions for unit and subunit personnel involved in combat in the Chechen Republic], Ameryskiy sbornik, January 1996, 37.

21. Novichkov, 145.

22. Ibid, 123 For a more complete treatment of the subject, see Lester W. Grau, "Russian-manufactured Armored Vehicle Vulnerability in Urban Combat: The Chechnya Experience", Red Thrust Star, January 1997, 16-18 or On Line Version.

23. Author discussions with a South African officer at Fort Leavenworth, Kansas during March 1995.

24. Lester W. Grau, The Bear Went Over the Mountain: Soviet Combat Tactics in Afghanistan, London: Frank Cass Publishers, 1998, 24-26.

25. Author's opinion.

26. Author's opinion based on conversations with Major Darr Reimers, an army aviator.

27. Sykholesskiy, 61.

http://www.G2mil.com"




Editado pela última vez por Spetsnaz em Sex Dez 17, 2004 10:52 pm, em um total de 1 vez.
Spetsnaz
Sênior
Sênior
Mensagens: 1967
Registrado em: Qua Fev 19, 2003 10:30 pm

#35 Mensagem por Spetsnaz » Sex Dez 17, 2004 10:51 pm

ERRATA

Só uma correção a o que eu escrevi a uns tópicos acima sobre a RPG-7 .. a RPG-7 nos testes que eu citei não foi tão eficiente quanto o KORNET-E ... e sim o RPG-29 !!!

Ai vai o teste que eu citei:


20.10.1999 T-80U and T-90 Protection Trials

On October 20, 1999 extensive trials of T-80U and T-90 protection from various types of threats were conducted at TsNIIO 643a Testing Grounds. The tests involved firing large amounts of ordnance (including several versions of RPG ATGL, light and heavy ATGMs, and APFSDS rounds) at frontal projections of T-80U and T-90 MBTs both protected with Kontakt-V ERA and stripped of it.

T-80U and T-90 MBTs were represented by 3 vehicles each, one with Kontakt-V ERA, one with removed explosive packages and one reserve vehicle. For the ERA part of trials, knocked-out ERA packages were replaced after each shot.

One more T-80U MBT was used for special trials that focused on testing of Shtora-1 EOCMDAS.

The following weapons were used:

* Infantry ATGLs (fired at a distance of 40m)
o RPG-7 (using advanced 105mm grenade PG-7VR with a tandem warhead, pen. 650mm RHA)
o RPG-26 (disposable launcher, pen. >500mm RHA)
o RPG-29 (advanced 105mm launcher, pen. 750mm RHA)
* ATGMs (fired at a distance of 600m)
o Malyutka-2 (pen. >600mm RHA)
o Metis (pen. 460mm RHA)
o Konkurs (pen. 650mm RHA)
o Kornet (pen. >850mm RHA)
* APFSDS (fired from T-80U MBT at a distance of 1,500m, the most likely round is 3BM42)

Each weapon was fired 5 times at each target, for a total of 20 shots per weapon. The total number of shots fired during the trials thus exceeded 150.

The trials yielded the following outcome:

* ATGLs
o T-90: RPG-29 produced a total of 3 penetrations.
No other RPG rounds could penetrate even the stripped target.
o T-80U: RPG-29 penetrated 3 times with ERA, all 5 times without ERA.
Of all other grenades, one PG-7VR penetrated the stripped target.
* ATGMs
o T-90: No ATGMs could penetrate the ERA-equipped target. One Kornet ATGM penetrated the stripped target.
o T-80U: 2 Kornet ATGMs penetrated the ERA-equipped target, all 5 penetrated the stripped target.
No other ATGMs could penetrate.
* APFSDS
o T-90: ERA-equipped target could not be penetrated. Furthermore, after firing the crew entered the vehicle, activated it and was able to execute the firing sequence.
Without ERA, one round penetrated.
o T-80U (data available only for stripped target): One round almost penetrated (3mm hole in the inner lining, no visible equipment damage); two penetrated to 1/2 thickness; one missed the target completely; one hit the gun.

The following pictures show the locations of impacts by ATGL RPG-29 (in red) and ATGM Kornet (in black) against ERA-equipped vehicles. Which of these hits penetrated was not disclosed.

Imagem

Imagem

Shtora-1 Trials

10 Kornet ATGMs with removed warheads were fired at a tank with a crew. 4 ATGMs hit the tank, the other 6 deviated to the left of the target in the middle of the flight.

Conclusions (VF)

* RPG-29 proved to be by far the most potent weapon among those used. As powerful as heavy ATGM Kornet, it appeared to assure the frontal penetration of T-80U even for the squad-level firepower. Even though T-90 fared better, it is still not immune to it. Considering sufficient proliferation of this weapon and the fact that this is still a fairly light infantry weapon, it is the most dangerous adversary of modern Russian MBTs, and is a very disturbing development.
* Original reports that ATGM Kornet performance is severely degraded by ERA due to its peculiar order of internal components proved true as the ATGM with at least 100mm higher penetrating potential was not superior to a much lighter RPG-29.
* Report of Shtora-1 EOCMDAS trials is confusing. Being laser-guided, ATGM Kornet should not suffer any interference from Shtora as it only affects IR SACLOS ATGMs. Furthermore, ATGMs can only deviate to the left if the marker is set to the left of both emitters, which is hardly likely. It is possible, however unlikely, that it was caused by a sloppy work of removal the warhead which e.g. could cause a gyro cofusion.




Avatar do usuário
Jet Crash®
Sênior
Sênior
Mensagens: 1996
Registrado em: Sáb Mai 15, 2004 8:05 pm
Localização: Belo Horizonte
Contato:

#36 Mensagem por Jet Crash® » Sáb Dez 18, 2004 10:51 pm

Spetsnaz escreveu:
Lauro Melo escreveu:Blz Spetsnaz,

Creio que os T-90 que estejam na Chechenia sejam poucas unidades, pois uma vez vc postou o inventário do exército russo e este mostrava que os T-90 eram menos de 3 % do total de tanques.


Abraços,


dai fica bem dificil falar se está indo bem ou não.. em relação a proteção dele .. em testes de "live fire" foi comprovado que a proteção blindada oferecida pelo T-90 é superior a oferecida pelo T-80 ..
[]'s


A 1ª Guerra da Chechênia decretou a morte do T-80 para o Exército Russo. As perdas do T-84 foram muito grandes quando comparadas as dos T-72 também empregado no cenário juntamente com o T-55. Mas na verdade isto não passou de uma grande mentira dos generais russos para enterrar o T-80 que apesar de ser mais moderno era extremamente mais caro de se adquirir e operar do que o T-90. Afinal de contas, os generais precisaram de um grande bode expiatório para encobrir suas táticas estúpidas de enviar blindados para a cidade sem o apoio da infantaria.




Jet Crash®

Imagem
Spetsnaz
Sênior
Sênior
Mensagens: 1967
Registrado em: Qua Fev 19, 2003 10:30 pm

#37 Mensagem por Spetsnaz » Sáb Dez 18, 2004 11:07 pm

Jet Crash® escreveu:A 1ª Guerra da Chechênia decretou a morte do T-84 para o Exército Russo. As perdas do T-84 foram muito grandes quando comparadas as dos T-90 também empregado no cenário. Mas na verdade isto não passou de uma grande mentira dos generais russos para enterrar o T-84 que apesar de ser mais moderno era extremamente mais caro de se adquirir e operar do que o T-90. Afinal de contas, os generais precisaram de um grande bode expiatório para encobrir suas táticas estúpidas de enviar blindados para a cidade sem o apoio da infantaria.



Jet .. o T-84 é Ucraniano e não Russo .. ele é baseado no T-80UD Ucraniano também ... os Russos nunca usaram ele na 1ªGuerra na Chechenia pq eles não tem e nunca tiveram ele em suas forças, na primeira guerra na chechenia o T-72, T-62, T-64 e T-80 foram usados.. não existe registro nenhum de que o T-90 foi usado .. na segunda guerra já existe a possibilidade do mesmo ter sido usado em testes .. mas também não existe nenhum registro disso.

Em relação ao T-90 e o T-80 .. ambos estão nas fileiras russas.. junto com os T-72 e T-64 são os "Front Line" tanks dos Russos ..e somando-se com esses existem milhares de T-55 e T-62 na reserva para caso seja necessario ter um back up suicida haha ...




Aces High
Intermediário
Intermediário
Mensagens: 205
Registrado em: Ter Out 05, 2004 8:14 pm
Localização: Curitiba

#38 Mensagem por Aces High » Sáb Dez 18, 2004 11:12 pm

Jet,
jamais os Russos tiveram o T-84. Este trata-se de um T-80 da Ucrania, onde acessorios primordiais e importantes (Motor, transmição, sistema optico) foi nacionalizado na Ucrania. Se for comparar as ultimas versões do T-80 (UD) são superiores ao T-84, sendo que agora a Ucrania fez uma versão para o mercado ocidental com equipamentos de controle de fogo Israelences e o canhão de 120mm da Rheimental.
Volto a dizer: A russia não tem o T-90. O unico operador consumado até o momento é a India, que comprou perto de 300 unidades, sendo que já recebeu perto de 50. O Irã esta muitissimo interessado e até recentemente falavasse que a Russia iria desmobilizar os T-72S (mais antigos) juntamente com os T-80B para serem substituidos pelo T-90. Acontece que recentemente a Russia decidiu modernizar os T-80 para o padrão UD, e os T-72 para um padão mais recente e até mesmos alguns T-64 serão modernizados, sendo perto de 20.000 unidades no total. Trata-se do maior programa de reequipamento das FA russas desde o colapso da URSS. Quanto ao T-90, levantou-se que ficaria para exportação e muitos dos ensinamentos colhidos pelo T-90 seriam empregados nessa modernização.
A Russia ainda tem o mais misterioso tanque da atualidade. O T-94 Black Eagle (nome russo não sei) onde de longe está a anos luz de qualquer tanque. Todos os principais defeitos dos T-64,72,80,90 foram corrigidos (principalmente quanto a vulnerabilidade do Carrosel de remuniciamento, causador da maioria absoluta de perdas desses modelos). Parece que o T-94 seria mais para o futuro (2010 ou 2015) já que estão querendo melhorar seu armamento (onde já foi divulgado que pode ser um novo canhão de alta velocidade, alma lisa de 135mm).
Com relação a Chechenia, Daguestão e Tadjequistão, a maioria das perdas russas (que são maiores que as da guerra do Afeguenistão) foram causadas, principalmente pelo pessimo uso dos tanques, onde os mesmos entravam em terrenos perigossisimos para tanques (Cidades, florestas e montanhas) sem a devida escolta de infantaria, e até mesmo sem reconhecimento. Assim aliados a tripulantes que em nada lembram as tripulações da URSS, corrupção (em um batalhão de T-72 descobriu-se que todas as placas reativas da blindagem foram furtadas e vendidas, assim como os sistemas de miras) e um adversário que conhecia o terreno e era treinado em como neutralizar tanques (Muito bem treinados se diga de passagem, pelo proprios RUSSOS) destruiram 282 tanques na 1º guerra da chechenia (maioria eram T-72, mas tinham T-64, T-80 e coitados PT-76) 36 tanques no Tadjequistão em 92 e 93. Na ultima contenda da guerra da Chechenia foram solucionados grandes parte dos erros onde os numeros comprovam, já que foram perdidos apenas 23 tanques (todos devidos a minas ou bombas caseiras).
Com relação ao T-80 ele foi no inicio como dito acima, feito de "bode" mas como foi feita logo apos a guerra uma auditoria, provou-se que os verdadeiros culpados eram os generais russos (escolhidos mais pela fidelidade a Yeltsin do que pela competencia) culpados pela derrota da Chechenia em 94 e 95.

Obrigado.




Run, live to fly,
fly to live, do or die
Run, live to fly,
fly to live. Aces high

Iron Maiden - Aces High
Avatar do usuário
Jet Crash®
Sênior
Sênior
Mensagens: 1996
Registrado em: Sáb Mai 15, 2004 8:05 pm
Localização: Belo Horizonte
Contato:

#39 Mensagem por Jet Crash® » Sáb Dez 18, 2004 11:27 pm

O melhor tanque do Oriente é certamente o TYPE 90 japonês. Digo isto porque os japoneses como grandes aliados dos EUA tem acesso às blindagens mais modernas usadas do M1A2 e também a indústria eletrônica local é capaz de criar excelentes sistemas para o Type 90.

O segundo é o Hyundai K1A1 da Coréia do Sul. O mesmo dito em relação ao tanque japonês pode ser dito sobre o tanque coreano. Aparentemente ele é um M1 feito na Coréia do Sul.

O terceiro é o T-90S da Rússia. O T-90 é um T-72 melhorado por isto não pode bater os citados acima. Sofreu extensas melhorias, possuí uma verdadeira blindagem, o sistema de mira e controle de fogo são do T-80, ERA, sistemas de proteção contra mísseis anti-tanque etc. Já não vai para o espaço quando a torre é atingida por uma RPG ou qualquer munição anti-tanque como o T-72.

O quarto é o TYPE 98 da China. A China ainda tem muito o que aprender e não acho que o seu tanque seja páreo para os dois primeiros. Aquela história de que seria equipado com um canhão de 145 mm feito justamente para despachar o M1A2 para o inferno não colou.

-------------------------------------------------------------------------------------

Dos citados acima, o melhor para o Brasil é certamente o T-90 pois tem baixo peso, boa proteção, baixo consumo e é o mais barato de todos sendo que sua versão básica custa US$ 2,5 milhões e esta versão básica dá conta de qualquer outro tanque no cenário sul americano.




Jet Crash®

Imagem
Spetsnaz
Sênior
Sênior
Mensagens: 1967
Registrado em: Qua Fev 19, 2003 10:30 pm

#40 Mensagem por Spetsnaz » Sáb Dez 18, 2004 11:29 pm

Aces High escreveu:Volto a dizer: A russia não tem o T-90. O unico operador consumado até o momento é a India, que comprou perto de 300 unidades, sendo que já recebeu perto de 50. O Irã esta muitissimo interessado e até recentemente falavasse que a Russia iria desmobilizar os T-72S (mais antigos) juntamente com os T-80B para serem substituidos pelo T-90. Acontece que recentemente a Russia decidiu modernizar os T-80 para o padrão UD, e os T-72 para um padão mais recente e até mesmos alguns T-64 serão modernizados, sendo perto de 20.000 unidades no total. Trata-se do maior programa de reequipamento das FA russas desde o colapso da URSS. Quanto ao T-90, levantou-se que ficaria para exportação e muitos dos ensinamentos colhidos pelo T-90 seriam empregados nessa modernização.


O modelo de exportação não é o S?? eu juro que já li que os russos tem alguns em testes .. tipo eles tem Su-35 e Ka-50 em testes tbm.. any way!


Aces High escreveu:A Russia ainda tem o mais misterioso tanque da atualidade. O T-94 Black Eagle (nome russo não sei) onde de longe está a anos luz de qualquer tanque. Todos os principais defeitos dos T-64,72,80,90 foram corrigidos (principalmente quanto a vulnerabilidade do Carrosel de remuniciamento, causador da maioria absoluta de perdas desses modelos). Parece que o T-94 seria mais para o futuro (2010 ou 2015) já que estão querendo melhorar seu armamento (onde já foi divulgado que pode ser um novo canhão de alta velocidade, alma lisa de 135mm).


O Black Eagle é feito em cima do chassis do T-80 .. ele apareceu em 1997, pesa umas 50t, tem um motor a Diesel de 1200Hp, canhão 2A46M de 125MM já conhecido.. com uma Torre nova e talz ... nada de MUITO novo assim, esse pelo que eu li será para exportação .. inclusive aqui estão umas fotos dele:

Imagem
Imagem
Imagem
Imagem
Imagem
Imagem
Imagem
Imagem
Imagem
Imagem
Imagem
Imagem
Imagem
Imagem
Imagem
Imagem

Esse tanque totalmente novo é chamado de T-95 (Objekt 775) pois não existe nenhum nome oficial ainda dado para ele..

Imagem

Esse sim é um veiculo totalmente novo e extremamente secreto .. alias ninguem sabe absolutamente nada sobre ele além de algumas coisas como você citou .. sabem que ele terá um perfil extremamente baixo e um canhão de 135mm .. e talz..

Aces High escreveu:Obrigado.


De nada.. huahauhauhau :lol:




Avatar do usuário
Jet Crash®
Sênior
Sênior
Mensagens: 1996
Registrado em: Sáb Mai 15, 2004 8:05 pm
Localização: Belo Horizonte
Contato:

#41 Mensagem por Jet Crash® » Sáb Dez 18, 2004 11:31 pm

Spetnaz escreveu:Jet .. o T-84 é Ucraniano e não Russo .. ele é baseado no T-80UD Ucraniano também ... os Russos nunca usaram ele na 1ªGuerra na Chechenia pq eles não tem e nunca tiveram ele em suas forças, na primeira guerra na chechenia o T-72, T-62, T-64 e T-80 foram usados..


Foi só um pequeno erro no meu texto. Apenas troquei as bolas.

Os T-55 ainda fazem parte do arsenal russo e foram usados naquele conflito e ainda são usados naquela área. Apesar de sua obsolecência, o grande número de unidades disponíveis em estoque torna sua operação bem viável no cenário atual.

Afinal de contas o T-64(O melhor tanque da Guerra Fria - até a chegada do M1 e Leopard 2) já não teria sido retirado de operação na Rússia?

Eu lí que o único operador que ainda o usa é a Ucrânia.




Jet Crash®

Imagem
Spetsnaz
Sênior
Sênior
Mensagens: 1967
Registrado em: Qua Fev 19, 2003 10:30 pm

#42 Mensagem por Spetsnaz » Dom Dez 19, 2004 12:07 am

Jet Crash® escreveu:Foi só um pequeno erro no meu texto. Apenas troquei as bolas.


hehe pega nada!

Jet Crash® escreveu:Os T-55 ainda fazem parte do arsenal russo e foram usados naquele conflito e ainda são usados naquela área. Apesar de sua obsolecência, o grande número de unidades disponíveis em estoque torna sua operação bem viável no cenário atual.


eles são usados as vezes como artilharia na Chechenia junto com T-72, e as armas próprias pra artilharia haha tipo os russos usam até o Shilka que é AAA para apoio terrestre! imagina akeles 4x23mm atirando contra vc! huahuahuahua

Jet Crash® escreveu:Afinal de contas o T-64(O melhor tanque da Guerra Fria - até a chegada do M1 e Leopard 2) já não teria sido retirado de operação na Rússia?

Eu lí que o único operador que ainda o usa é a Ucrânia.


São usados sim! eu tenho até fotos deles na Chechenia .. eles são melhores que os T-72 na minha opinião .. mas inferiores aos T-80 ..




Avatar do usuário
Lauro Melo
Sênior
Sênior
Mensagens: 3312
Registrado em: Qui Jun 24, 2004 10:36 pm
Localização: Rio de Janeiro - RJ
Contato:

#43 Mensagem por Lauro Melo » Dom Dez 19, 2004 6:50 pm

Aces High, Spetsnaz e Jet Crash®,

Ótimo debate, agora eu pergunto; para países como o Brasil, com poucos recursos e terrenos e relevo que prejudicam os MBT`S. Não seria ideal investir mais em armas antitanque do que adquirir lotes consideráveis de MBT'S.
As últimas Guerras tem mostrado que os tanques pesados dentro de teatros operacionais urbanos, tem grande dificuldade o mesmo acontecendo quando encontra-se um terreno ( relevo ) muito “hostil”.
O que acham mais MBT`S ou mais armas antitanque ?

Abraços,




"Os guerreiros não caem se ajoelham e levantam ainda mais fortes."
TOG: 22 anos de garra, determinação e respeito.
Avatar do usuário
Jet Crash®
Sênior
Sênior
Mensagens: 1996
Registrado em: Sáb Mai 15, 2004 8:05 pm
Localização: Belo Horizonte
Contato:

#44 Mensagem por Jet Crash® » Dom Dez 19, 2004 8:34 pm

Lauro Melo escreveu:Aces High, Spetsnaz e Jet Crash®,

Ótimo debate, agora eu pergunto; para países como o Brasil, com poucos recursos e terrenos e relevo que prejudicam os MBT`S.


O terreno brasileiro, permite a operação de tanques da tonelagem média, ou seja, até mais ou menos 45 toneladas.

Os monstros de 60 toneladas como o M1A2, Leclerc, Leopard II e Challenger II não poderiam ser operados plenamente.

Me parece que também há o problema para transportar por via ferroviária estes tanques de um ponto ao outro do país.

Por via marítima talvez e por via aérea nem pensar.

A estrutura brasileira não suporta tanques pesados.

Lauro Melo escreveu:Aces High, Spetsnaz e Jet Crash®,

Não seria ideal investir mais em armas antitanque do que adquirir lotes consideráveis de MBT'S.


Armas anti-tanque sempre serão necessárias porque a infantaria sempre precisará se defender de blindados hostís ou usar estes mísseis para destruir casamatas. Entretanto, os tanques apoiam a infantaria contra alvos bem defendidos.

Lauro Melo escreveu:Aces High, Spetsnaz e Jet Crash®,

As últimas Guerras tem mostrado que os tanques pesados dentro de teatros operacionais urbanos, tem grande dificuldade o mesmo acontecendo quando encontra-se um terreno ( relevo ) muito “hostil”.


Independemente da tonelagem do tanque ou blindados em geral, sempre haverá dificuldades de usá-lo dentro de cidades porque ele fica vulnerável as escaramuças com armas anti-tanque guiadas ou não. O que neste caso deve ocorrer é o uso da infantaria para proteger o tanque, invertendo os papéis, pois em campo aberto o tanque apóia a infantaria.
Quando o relevo atrapalha a perfomance do tanque, pode-se usá-lo como artilharia, como foi feito pelos americanos na Guerra da Coréia e Vietnam
e pelos russos na Chechênia. Na Chechênia os russos tiveram outro problema. A altitude elevada da região fazia com que muitos tanques não funcionassem por conta do ar rarefeito. Isto acontecia em combate

Lauro Melo escreveu:Aces High, Spetsnaz e Jet Crash®,

O que acham mais MBT`S ou mais armas antitanque ?

Abraços,


Um mix. Mais armas anti-tanque para tornar a vida dura para os blindados inimigos e tanques para ajudar a infantaria a manter o terreno conquistado ou para manter uma linha defensiva.




Jet Crash®

Imagem
Aces High
Intermediário
Intermediário
Mensagens: 205
Registrado em: Ter Out 05, 2004 8:14 pm
Localização: Curitiba

#45 Mensagem por Aces High » Dom Dez 19, 2004 8:42 pm

Lauro,
a arma anti-tanque, como o nome diz, serve-se quase que somente para destruir um tanque. Claro, que vc pode usa-la para outras coisas, mas a eficiencia maxima dela é para destruir um tanque. Existem hoje, mais na forma dos ATGM, usados por infataria, veiculos leves, aeronaves e até mesmo outros tanques. Até hoje não ficou provado que essa arma consiga ter um efeito paralisador como os canhões anti-tanque, caça-tanques e canhões de assalto/autopropulsados, mas é mais barata e mais flexivel.
Agora um tanque vc pode fazer diversas coisas. Usa-los em operações ofencivas, rompendo linhas inimigas, apoio de artilharia, patrulha, escolta, e até mesmo acompanhamento de tropas amigas em regiões perigosas. Enfim, um tanque nada mais é que um trator com uma poderosa peça de artilharia, com uma blindagem protetora. Assim pode-se usa-los em todos os terrenos, é claro que havera uma perda significativa de seu valor e poderio em certos terrenos, mas o mesmo se compensa.

Para o Brasil, fica dificil dizer alguma coisa pelo seguinte. Todos os países analisam suas ameaças e escolhem sistemas para protege-los de tal. Acontece que nós não sabemos o que faremos da vida.
Se for para se defender dos xaropes dos "hermanos", a compra de tanques antigos de 2ª mão e com alguma capacidade é suficiente. Assim tanques que desde o Leo 1, M-60, AMX30, Chieftain (se o terreno permitir) e T-62 já são mais do que suficientes, pois hoje existem pacotes de modernização que aumentam consideravelmente o efeito destes veiculos.
Se queremos ser um "player" no cenário mundial aí a coisa é diferente. Deve-se ter um tanque relativamente moderno, com boas capacidades de combate, apoiado eficazmente por uma infantaria blindada e ter uma artilharia auto-propulsada, assim como defesa aerea de 1ª. Para isso tanques como o T-80/90, Leclerc, Leo2, Challenger e M1 são excenciais.

Acredito que para o nivel atual financeiro do EB, equilibrando-se em custo x eficiencia os modelos disponiveis (Leopard 1A1, e M-60A3TTS) não foram uma boa escolha. Claro que pode-se dizer: "A nivel de america do sul o M-60 é superior a tudo"; é verdade mais ter dois veiculos para a mesma função é jogar dinheiro fora. Um é fraco demais (Leo1) e o outro é muito pesado sendo confinado a terrenos mais nivelados e firmes (região sul). O ideal seria o Brasil ter adquirido uns 300/400 T-72 da russia, (tudo menos Bielorussia) distribuindo nas regiões Sul, Centro-Oeste e Sudeste. Para as demais regiões não vejo necessidade de esticar tanto a utilização dos mesmos, uma vez que poderiam ser efetuados treinamentos nestas, mas seriam apenas treinamentos pequenos e localizados, ao contrarios de outras que poderiamos fazer um verdadeiro "exercicio mecanizado". Com relação ao veículo este foi o modelo mais provado em combate ultimamente, tem bom poder de fogo, não é muito pesado (43T), e uma blindagem aceitavel, onde pode-se incrementar esta ultima com os anos. Alem disso sua mecanica é simples e como seriam bastantes a logistica seria mais facil já que seria apenas um modelo. A e é claro existem mais de 20.000 T-72 mundo afora, facilitando compras futuras e de peças de reposição.




Run, live to fly,
fly to live, do or die
Run, live to fly,
fly to live. Aces high

Iron Maiden - Aces High
Responder