O Guarani não poderia ser transformado em viatura sobre lagartas?
Programa Viatura Blindada de Combate Fuzileiros - VBC FUZ
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Re: NOVA FAMÍLIA VBTP-SL GUARANI II
O Guarani não poderia ser transformado em viatura sobre lagartas?
- irlan
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Re: NOVA FAMÍLIA VBTP-SL GUARANI II
Quanto custa um striker? ![Cool 8-]](./images/smilies/icon_cool.gif)
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Na União Soviética, o político é roubado por VOCÊ!!
- FCarvalho
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Re: NOVA FAMÍLIA VBTP-SL GUARANI II
Em tese sim, mas este seria um trabalho de reengenharia que o EB ainda irá avaliar se vale a pena ou não. Até porque não seria um trabalho exatamente simples de ser feito, embora a tendência inicial fosse, ou ainda é, não tenho certeza, de que se tivesse uma família de bldos que possam utilizar o mais que possível peças em comum, com fins de facilitar a logística tanto industrial quanto operacional. Isso dos leves 4x4 até os pesados 8x8, passando pelos bldos SL.Olinda escreveu:O Guarani não poderia ser transformado em viatura sobre lagartas?
É possível que a carroceria dos Guarani possam ser adaptadas para receberem uma tração sob lagartas mas, o que dirá, penso, efetivamente da viabilidade sobre a questão, será a relação custo x benefício da mudança. E isso só saberemos em concreto, depois que o EB tiver estabelecido pleno conhecimento das capacidades e competências do projeto dos VBTP Guarani e o desenvolvimento de suas demais versões.
Então, na verdade, vai demorar(muito) para sabermos qual das respostas será aventada como a solução para a sua pergunta.
abs.
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Re: NOVA FAMÍLIA VBTP-SL GUARANI II
Eu acho a melhor opção para o Brasil, principalmente o CV9030 MK.III.
- Bourne
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Re: NOVA FAMÍLIA VBTP-SL GUARANI II
A melhor opção é construir uma família de blindados sobre lagartas. Assim que o projeto Guarani estiver consolidado e os Leo começarem a pedir substituição.
- FCarvalho
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Re: NOVA FAMÍLIA VBTP-SL GUARANI II
Pode até ser a melhor opção, mas não descarta no futuro que a mesma não seja um derivado de qualquer dos modelos mostrados aqui.
Eu hoje creio pouco provável que alguma empresa vá se dar o trabalho de reinventar, ou inventar mesmo, um bldo SL novo só para o EB, o que, a manter-se a atual organização e demanda, não chegaria a 500 unidades. Sob estas quantidades, e sem perspectivas mais críveis de possíveis exportações, o custo benefício não seria bom, além do que, outros sub-membros do que viria a ser esta família, também não passariam de algumas poucas unidades.
Um projeto sob os moldes atuais do Guarani não estão tão claros e certos daqui a 15/20 anos.
Vamos ter de aguardar os acontecimentos.
E até lá, creio que esta família de VBTP-SL não terão influencia sob um novo CC nacional. Serão, penso, dois programas diferentes.
A não ser que o EB esteja querendo nivelar as coisas por baixo mesmo. Se assim for, há no mercado hoje em dia algumas opções possíveis. Mas a princípio, desenvolver-se um CC a partir de uma VBTP-SL parece constituir-se em solução de compromisso e continuidade. Coisa de país pobre e que não sabe o que quer, ou não pode ter o que quer.
abs.
Eu hoje creio pouco provável que alguma empresa vá se dar o trabalho de reinventar, ou inventar mesmo, um bldo SL novo só para o EB, o que, a manter-se a atual organização e demanda, não chegaria a 500 unidades. Sob estas quantidades, e sem perspectivas mais críveis de possíveis exportações, o custo benefício não seria bom, além do que, outros sub-membros do que viria a ser esta família, também não passariam de algumas poucas unidades.
Um projeto sob os moldes atuais do Guarani não estão tão claros e certos daqui a 15/20 anos.
Vamos ter de aguardar os acontecimentos.
E até lá, creio que esta família de VBTP-SL não terão influencia sob um novo CC nacional. Serão, penso, dois programas diferentes.
A não ser que o EB esteja querendo nivelar as coisas por baixo mesmo. Se assim for, há no mercado hoje em dia algumas opções possíveis. Mas a princípio, desenvolver-se um CC a partir de uma VBTP-SL parece constituir-se em solução de compromisso e continuidade. Coisa de país pobre e que não sabe o que quer, ou não pode ter o que quer.
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- Bourne
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Re: NOVA FAMÍLIA VBTP-SL GUARANI II
Creio que CC nacional será uma versão de uma grande família de versões derivadas de uma mesma plataforma. Algumas centenas de unidades mais que justificam o projeto, assim como no caso do Guarani. Esses são os planos da Polônia com Arders. òtima plataforma para ser produzida em quantidade e suprir as necessidades do exército polaco. Parece que os russos pensam em soluções semelhantes.

Não acredito é que o governo entre no projeto de desenvolvimento de um tanque de lavar roupa de verdade como Leclerc ou Ariete. Por dois motivos. Primeiro que a quantidade adquirida será baixa com uma ou duas centenas, não dando condições para economia de escala e desenvolvimento continuo. Segundo os custos vão disparar pela baixa quantidade e esforços exigidos. A não ser que o Brasil tenha a necessidade da China, Índia ou Coreia creio ser difícil de acontecer. Assim a plataforma como a polaca Anders serve muito bem e pode ser complementada por uma ou duas de Tank importados.
Não acredito é que o governo entre no projeto de desenvolvimento de um tanque de lavar roupa de verdade como Leclerc ou Ariete. Por dois motivos. Primeiro que a quantidade adquirida será baixa com uma ou duas centenas, não dando condições para economia de escala e desenvolvimento continuo. Segundo os custos vão disparar pela baixa quantidade e esforços exigidos. A não ser que o Brasil tenha a necessidade da China, Índia ou Coreia creio ser difícil de acontecer. Assim a plataforma como a polaca Anders serve muito bem e pode ser complementada por uma ou duas de Tank importados.
- FCarvalho
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Re: NOVA FAMÍLIA VBTP-SL GUARANI II
O Anders não pode ser considerado um CC, mas tão somente uma adaptação, ainda que boa, de uma VBTP com torre e canhão. Este conceito, como o do VC90-105/120 ou o Ascod e outros, da mesma forma, podem ser interessantes para países pequenos, com pouca disponibilidade financeira e sem ameaças blindadas críveis do outro lado de suas fronteiras.
Em nosso caso, talvez este conceito venha a ser adotado como solução paliativa em função dos ainda existentes RCB's que apoiam as BgdasCavMec. E como são apenas 4, com 26 undes cada, não creio que valha a pena sequer pensar-se no desenvolvimento do modelo, viso que apenas construir-se 104 veículos não paga nem o desenvolvimento do mesmo. E considere-se que estes RCB's podem mesmo ser extintos e/ou transformados nas evoluções doutrinais futuras do EB em virtude do avanço das avaliações da família Guarani.
De outra forma, os atuais 4 RCC dispõe de uma demanda para até 216 veículos o que em termos de CC 'de verdade' não pode ser considerado de todo um número desprezível. Se considerarmos outas versões necessárias as demais OM bldas que acompanha os CC's estes números podem se torna mais significativos, em torno de uma mesma base.
Em todo caso, se eventualmente os RCB forem transformados em RCC com a adição de mais duas bgdas bldas ao EB, teríamos então uma demanda nominal para até 432 CC's o que já melhora bastante a questão financeira e a relação custo x benefício. Afora também como cito, os demais veículos derivados com a mesma base.
Eu particularmente tendo a crer que os RCB's possam vir a ser substituídos por um BIMec nas futuras BgdasCavMec, como propõe alguns estudos doutrinários das escolas de altos estudos do EB, e levando-se em consideração a questão logística de se manter uma grande OM totalmente sobre rodas. E também partindo-se do princípio de que os próprios VBTP's Guarani em sua versão 8X8 provavelmente serão aptos a serem equipados com torretas armadas com peças de 105 a 120mm. Então, nada mais natural do que se implementar a lógica da manutenção da maior comunalidade possível naquelas mesmas OM's, assim como nas também futuras BgdasInfMec.
Enfim, números para CC's podem ser mudados, e não são imutáveis. Assim também as suas VBTP's acompanhantes. Podemos até mesmo ser surpreendidos com a criação de novos RCC país afora nas próximas décadas. A necessidade e a história dirão se serão necessárias e pertinentes, ou não.
abs.
Em nosso caso, talvez este conceito venha a ser adotado como solução paliativa em função dos ainda existentes RCB's que apoiam as BgdasCavMec. E como são apenas 4, com 26 undes cada, não creio que valha a pena sequer pensar-se no desenvolvimento do modelo, viso que apenas construir-se 104 veículos não paga nem o desenvolvimento do mesmo. E considere-se que estes RCB's podem mesmo ser extintos e/ou transformados nas evoluções doutrinais futuras do EB em virtude do avanço das avaliações da família Guarani.
De outra forma, os atuais 4 RCC dispõe de uma demanda para até 216 veículos o que em termos de CC 'de verdade' não pode ser considerado de todo um número desprezível. Se considerarmos outas versões necessárias as demais OM bldas que acompanha os CC's estes números podem se torna mais significativos, em torno de uma mesma base.
Em todo caso, se eventualmente os RCB forem transformados em RCC com a adição de mais duas bgdas bldas ao EB, teríamos então uma demanda nominal para até 432 CC's o que já melhora bastante a questão financeira e a relação custo x benefício. Afora também como cito, os demais veículos derivados com a mesma base.
Eu particularmente tendo a crer que os RCB's possam vir a ser substituídos por um BIMec nas futuras BgdasCavMec, como propõe alguns estudos doutrinários das escolas de altos estudos do EB, e levando-se em consideração a questão logística de se manter uma grande OM totalmente sobre rodas. E também partindo-se do princípio de que os próprios VBTP's Guarani em sua versão 8X8 provavelmente serão aptos a serem equipados com torretas armadas com peças de 105 a 120mm. Então, nada mais natural do que se implementar a lógica da manutenção da maior comunalidade possível naquelas mesmas OM's, assim como nas também futuras BgdasInfMec.
Enfim, números para CC's podem ser mudados, e não são imutáveis. Assim também as suas VBTP's acompanhantes. Podemos até mesmo ser surpreendidos com a criação de novos RCC país afora nas próximas décadas. A necessidade e a história dirão se serão necessárias e pertinentes, ou não.
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Re: NOVA FAMÍLIA VBTP-SL GUARANI II
O novo brinquedo dos coreanos.
Este aqui também possui múltiplas características de uma família modular.
abs.
Este aqui também possui múltiplas características de uma família modular.
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Re: NOVA FAMÍLIA VBTP-SL GUARANI II
Parabens Bourne!!!Bourne escreveu:A melhor opção é construir uma família de blindados sobre lagartas. Assim que o projeto Guarani estiver consolidado e os Leo começarem a pedir substituição.
EXATAMENTE!!!
Esta é a grande verdade!!!
UMA FAMILIA!!!
Eu já estou cansado com esta adoração deste idolos estrangeiros. Os CV 90, os Bradley, os Armadillo, os Warrior etc etc etc!!!
Chega!!!
Esta familia deverá ser projetada no Brasil!!!
Bacchi
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Re: NOVA FAMÍLIA VBTP-SL GUARANI II
Bacchi, desculpe, sem querer parecer grosseiro mas, projetar por quem?
Se nem o Guarani fomos capazes de fazer, dando este trabalho à Iveco, mesmo que com supervisão dos engenheiros do EB, imagine-se então um veículo SL? Não que eu duvide da competência e gabarito profissional do pessoal do CTEx e órgãos congêneres do EB, mas há dois fatos a notar aqui:
1. todos nós concordamos que uma família de bldos SL deverá, e será, desenvolvida aqui no Brasil. Ponto. Resta-nos saber por quem de fato, vide que a industria nacional e a sua BID - Base Industrial de Defesa atualmente, no curto/médio prazo não dispõe de capacidade para realizar integralmente este projeto sem o apoio de empresas estrangeiras;
e 2. até o presente momento, não vejo e não vi, salvo prova em contrário, nenhum indício do EB de que irá partir para um projeto autóctone sobre esta futura família de bldos SL, e que a mesma não possa ser derivada, assim como o foi o VBTP Guarani, de um modelo já posto no mercado.
Como já foi colocado aqui mesmo neste tópico, certa vez perguntaram se os Guarani poderiam derivar uma bldo SL baseado nele. Eu suponho que sim, embora desconheça a potencialidade e a viabilidade (custos e técnicos) disto vir a tornar-se real um dia.
Mas minha opinião pessoal quanto a este assunto ainda permanece a mesma, e insisto novamente, até prova em contrário, é que qualquer das industrias estrangeiras hoje com plantas industriais ( capacidade fabrico, manutenção e desenvolvimento de bldos) no Brasil ou as estão em via de implementar, caso da Iveco e KMW, não tem, e duvido muito que venham a ter, qualquer interesse em originar um bldo - e família - totalmente novo só para o EB, sob pena àqueles que já dispõe no mercado em oferta, e que não possam atender de uma forma ou outra os requisitos do EB para este tipo de veículo. E mesmo que assim fossem 'obrigadas', ainda da mesma maneira, o que nos diz que os projetos ofertados não sejam em menor ou maior parte derivados dos veículos já existentes, como os aqui demonstrados no tópico, da mesma forma que o VBTP Guarani foi originado de projetos anteriores da própria Iveco? Penso que não. Não temos e nem teremos demanda para sustentar uma tal envergadura de investimento de parte daquelas empresa para o desenvolvimento de um modelo de bldo SL que sequer chegará a casa dos milhares.
A experiência com os Guarani se provou acertada porque não tínhamos mais a experiência e nem a competência industrial e tecnológica para o fabrico e desenvolvimento destes veículos. E mesmo assim, como se tratam de veículos SR, que se poderão contar, estes sim, na casa dos milhares, em suas mais diferentes versões, da 4x4 a 8x8, em um exército que se pretende modernizar por meio de sua mecanização, então tenho que concordar que o modelo adotado foi legítimo e financeiramente (custo x investimento) vantajosa. O que já não será, penso, o caso dos futuros bldos sobre lagartas.
Notar que não estou considerando nesta conta dos bldo SL de futuros CC's para o EB, que entendo serão um desenvolvimento a parte dos veículos objeto deste tópico.
abs.
Se nem o Guarani fomos capazes de fazer, dando este trabalho à Iveco, mesmo que com supervisão dos engenheiros do EB, imagine-se então um veículo SL? Não que eu duvide da competência e gabarito profissional do pessoal do CTEx e órgãos congêneres do EB, mas há dois fatos a notar aqui:
1. todos nós concordamos que uma família de bldos SL deverá, e será, desenvolvida aqui no Brasil. Ponto. Resta-nos saber por quem de fato, vide que a industria nacional e a sua BID - Base Industrial de Defesa atualmente, no curto/médio prazo não dispõe de capacidade para realizar integralmente este projeto sem o apoio de empresas estrangeiras;
e 2. até o presente momento, não vejo e não vi, salvo prova em contrário, nenhum indício do EB de que irá partir para um projeto autóctone sobre esta futura família de bldos SL, e que a mesma não possa ser derivada, assim como o foi o VBTP Guarani, de um modelo já posto no mercado.
Como já foi colocado aqui mesmo neste tópico, certa vez perguntaram se os Guarani poderiam derivar uma bldo SL baseado nele. Eu suponho que sim, embora desconheça a potencialidade e a viabilidade (custos e técnicos) disto vir a tornar-se real um dia.
Mas minha opinião pessoal quanto a este assunto ainda permanece a mesma, e insisto novamente, até prova em contrário, é que qualquer das industrias estrangeiras hoje com plantas industriais ( capacidade fabrico, manutenção e desenvolvimento de bldos) no Brasil ou as estão em via de implementar, caso da Iveco e KMW, não tem, e duvido muito que venham a ter, qualquer interesse em originar um bldo - e família - totalmente novo só para o EB, sob pena àqueles que já dispõe no mercado em oferta, e que não possam atender de uma forma ou outra os requisitos do EB para este tipo de veículo. E mesmo que assim fossem 'obrigadas', ainda da mesma maneira, o que nos diz que os projetos ofertados não sejam em menor ou maior parte derivados dos veículos já existentes, como os aqui demonstrados no tópico, da mesma forma que o VBTP Guarani foi originado de projetos anteriores da própria Iveco? Penso que não. Não temos e nem teremos demanda para sustentar uma tal envergadura de investimento de parte daquelas empresa para o desenvolvimento de um modelo de bldo SL que sequer chegará a casa dos milhares.
A experiência com os Guarani se provou acertada porque não tínhamos mais a experiência e nem a competência industrial e tecnológica para o fabrico e desenvolvimento destes veículos. E mesmo assim, como se tratam de veículos SR, que se poderão contar, estes sim, na casa dos milhares, em suas mais diferentes versões, da 4x4 a 8x8, em um exército que se pretende modernizar por meio de sua mecanização, então tenho que concordar que o modelo adotado foi legítimo e financeiramente (custo x investimento) vantajosa. O que já não será, penso, o caso dos futuros bldos sobre lagartas.
Notar que não estou considerando nesta conta dos bldo SL de futuros CC's para o EB, que entendo serão um desenvolvimento a parte dos veículos objeto deste tópico.
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Re: NOVA FAMÍLIA VBTP-SL GUARANI II
Notar que quando falo de uma FAMILIA DE VEICULOS BLINDADOS eu falo de TODOS os veiculos blindados inclusive CARROS DE COMBATE.FCarvalho escreveu:Bacchi, desculpe, sem querer parecer grosseiro mas, projetar por quem?
Se nem o Guarani fomos capazes de fazer, dando este trabalho à Iveco, mesmo que com supervisão dos engenheiros do EB, imagine-se então um veículo SL? Não que eu duvide da competência e gabarito profissional do pessoal do CTEx e órgãos congêneres do EB, mas há dois fatos a notar aqui:
1. todos nós concordamos que uma família de bldos SL deverá, e será, desenvolvida aqui no Brasil. Ponto. Resta-nos saber por quem de fato, vide que a industria nacional e a sua BID - Base Industrial de Defesa atualmente, no curto/médio prazo não dispõe de capacidade para realizar integralmente este projeto sem o apoio de empresas estrangeiras;
e 2. até o presente momento, não vejo e não vi, salvo prova em contrário, nenhum indício do EB de que irá partir para um projeto autóctone sobre esta futura família de bldos SL, e que a mesma não possa ser derivada, assim como o foi o VBTP Guarani, de um modelo já posto no mercado.
Como já foi colocado aqui mesmo neste tópico, certa vez perguntaram se os Guarani poderiam derivar uma bldo SL baseado nele. Eu suponho que sim, embora desconheça a potencialidade e a viabilidade (custos e técnicos) disto vir a tornar-se real um dia.
Mas minha opinião pessoal quanto a este assunto ainda permanece a mesma, e insisto novamente, até prova em contrário, é que qualquer das industrias estrangeiras hoje com plantas industriais ( capacidade fabrico, manutenção e desenvolvimento de bldos) no Brasil ou as estão em via de implementar, caso da Iveco e KMW, não tem, e duvido muito que venham a ter, qualquer interesse em originar um bldo - e família - totalmente novo só para o EB, sob pena àqueles que já dispõe no mercado em oferta, e que não possam atender de uma forma ou outra os requisitos do EB para este tipo de veículo. E mesmo que assim fossem 'obrigadas', ainda da mesma maneira, o que nos diz que os projetos ofertados não sejam em menor ou maior parte derivados dos veículos já existentes, como os aqui demonstrados no tópico, da mesma forma que o VBTP Guarani foi originado de projetos anteriores da própria Iveco? Penso que não. Não temos e nem teremos demanda para sustentar uma tal envergadura de investimento de parte daquelas empresa para o desenvolvimento de um modelo de bldo SL que sequer chegará a casa dos milhares.
A experiência com os Guarani se provou acertada porque não tínhamos mais a experiência e nem a competência industrial e tecnológica para o fabrico e desenvolvimento destes veículos. E mesmo assim, como se tratam de veículos SR, que se poderão contar, estes sim, na casa dos milhares, em suas mais diferentes versões, da 4x4 a 8x8, em um exército que se pretende modernizar por meio de sua mecanização, então tenho que concordar que o modelo adotado foi legítimo e financeiramente (custo x investimento) vantajosa. O que já não será, penso, o caso dos futuros bldos sobre lagartas.
Notar que não estou considerando nesta conta dos bldo SL de futuros CC's para o EB, que entendo serão um desenvolvimento a parte dos veículos objeto deste tópico.
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Quando o EB emitir seus requisitos desta familia, os fornecedores vão aparecer em massa.
Eu trabalhei nesta industria e sei como ela funciona.
Bacchi
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Re: NOVA FAMÍLIA VBTP-SL GUARANI II
Dizer parabéns aos colegas pela excelente discussão é chover no molhado...o tópico está ótimo!Reginaldo Bacchi escreveu:Notar que quando falo de uma FAMILIA DE VEICULOS BLINDADOS eu falo de TODOS os veiculos blindados inclusive CARROS DE COMBATE.FCarvalho escreveu:Bacchi, desculpe, sem querer parecer grosseiro mas, projetar por quem?
Se nem o Guarani fomos capazes de fazer, dando este trabalho à Iveco, mesmo que com supervisão dos engenheiros do EB, imagine-se então um veículo SL? Não que eu duvide da competência e gabarito profissional do pessoal do CTEx e órgãos congêneres do EB, mas há dois fatos a notar aqui:
1. todos nós concordamos que uma família de bldos SL deverá, e será, desenvolvida aqui no Brasil. Ponto. Resta-nos saber por quem de fato, vide que a industria nacional e a sua BID - Base Industrial de Defesa atualmente, no curto/médio prazo não dispõe de capacidade para realizar integralmente este projeto sem o apoio de empresas estrangeiras;
e 2. até o presente momento, não vejo e não vi, salvo prova em contrário, nenhum indício do EB de que irá partir para um projeto autóctone sobre esta futura família de bldos SL, e que a mesma não possa ser derivada, assim como o foi o VBTP Guarani, de um modelo já posto no mercado.
Como já foi colocado aqui mesmo neste tópico, certa vez perguntaram se os Guarani poderiam derivar uma bldo SL baseado nele. Eu suponho que sim, embora desconheça a potencialidade e a viabilidade (custos e técnicos) disto vir a tornar-se real um dia.
Mas minha opinião pessoal quanto a este assunto ainda permanece a mesma, e insisto novamente, até prova em contrário, é que qualquer das industrias estrangeiras hoje com plantas industriais ( capacidade fabrico, manutenção e desenvolvimento de bldos) no Brasil ou as estão em via de implementar, caso da Iveco e KMW, não tem, e duvido muito que venham a ter, qualquer interesse em originar um bldo - e família - totalmente novo só para o EB, sob pena àqueles que já dispõe no mercado em oferta, e que não possam atender de uma forma ou outra os requisitos do EB para este tipo de veículo. E mesmo que assim fossem 'obrigadas', ainda da mesma maneira, o que nos diz que os projetos ofertados não sejam em menor ou maior parte derivados dos veículos já existentes, como os aqui demonstrados no tópico, da mesma forma que o VBTP Guarani foi originado de projetos anteriores da própria Iveco? Penso que não. Não temos e nem teremos demanda para sustentar uma tal envergadura de investimento de parte daquelas empresa para o desenvolvimento de um modelo de bldo SL que sequer chegará a casa dos milhares.
A experiência com os Guarani se provou acertada porque não tínhamos mais a experiência e nem a competência industrial e tecnológica para o fabrico e desenvolvimento destes veículos. E mesmo assim, como se tratam de veículos SR, que se poderão contar, estes sim, na casa dos milhares, em suas mais diferentes versões, da 4x4 a 8x8, em um exército que se pretende modernizar por meio de sua mecanização, então tenho que concordar que o modelo adotado foi legítimo e financeiramente (custo x investimento) vantajosa. O que já não será, penso, o caso dos futuros bldos sobre lagartas.
Notar que não estou considerando nesta conta dos bldo SL de futuros CC's para o EB, que entendo serão um desenvolvimento a parte dos veículos objeto deste tópico.
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Quando o EB emitir seus requisitos desta familia, os fornecedores vão aparecer em massa.
Eu trabalhei nesta industria e sei como ela funciona.
Bacchi
Sugestão: não poderiam os colegas com o dom de desenhar colocar neste (ou em outro tópico que achem adequado), esboços de como imaginam que seria a provável família de Blindados Brasileiros SL?
Cavalheiros, às pranchetas!!!



Wingate
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Re: NOVA FAMÍLIA VBTP-SL GUARANI II
Wingate, eu já escrevi sobre minhas ideias para uma futura familia de veiculos blindados de combate sobre lagartas para o EB, não uma vez, mas acho que pelo menos umas 20 vezes. neste mesmo sitio.
Em todo caso para TERMINAR este assunto de minha parte, eu devo dizer que a familia TAM e a familia Merkava, modificados para peso entre 40 e 50 toneladas representam meu conceito.
Bacchi
Em todo caso para TERMINAR este assunto de minha parte, eu devo dizer que a familia TAM e a familia Merkava, modificados para peso entre 40 e 50 toneladas representam meu conceito.
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