Ditadura Portuguesa - 1926 - 1974 e período revolucionário
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Re: Ditadura Portuguesa - 1926 - 1974 e período revolucionár
O mal é este pessoal achar que haviam o bom e o mau sem meios termos. Por haver comunistas com agenda, que havia, não quer dizer que isso desse razão ao estado novo para fazer o que fez.
Também não é por o estado novo fazer algo bem feito e teve coisas que se saiu bem, que passa a ser bom. Temos que ver que tal como agora, as pessoas eram pagas para trabalhar e mal seria se não fizessem nada.
Eu já defendi aqui que se devia ter mantido o rumo da construção das escolas técnicas e comerciais que estava a ser implementado no tempo do Marcelo Caetano com um ensino profissionalizante. Seria bem melhor que se acabar o 12º ano e não saber fazer nada mas isso foi um pormenor técnico. Tanto o foi que voltamos a isso, já em democracia.
Isso não desculpa o resto.
Também não é por o estado novo fazer algo bem feito e teve coisas que se saiu bem, que passa a ser bom. Temos que ver que tal como agora, as pessoas eram pagas para trabalhar e mal seria se não fizessem nada.
Eu já defendi aqui que se devia ter mantido o rumo da construção das escolas técnicas e comerciais que estava a ser implementado no tempo do Marcelo Caetano com um ensino profissionalizante. Seria bem melhor que se acabar o 12º ano e não saber fazer nada mas isso foi um pormenor técnico. Tanto o foi que voltamos a isso, já em democracia.
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Re: Ditadura Portuguesa - 1926 - 1974 e período revolucionár
FoxTroop escreveu:Gaia, creio que o meu caro está a passar todos os limites do aceitável.
gaia escreveu:A maioria dos presos, nestas prisões citadas, não tinham propriamente uma agenda democrática ,
Está a brincar com a minha cara?!!! Estavam lá então porque razão?!!! Turismo?!!!
Contra o seu próprio Povo?!!! Sabe o que é a guerra?!!!! Sabe o que diz?!!!!gaia escreveu:Esta é a verdade , temos mesmo assim de lamentar a morte dessas pessoas ,no Tarrafal que foram enganadas por essas máfias de criminosos, são seres humanos como nós . Mas guerra é guerra .
Eu defendo o direito democrático a que pessoas do seu calibre possam expôr o seu ponto. Convivo com o espectro do fantasma comunista e não tenho problemas com o outro extremo fascizóide. Já nem sequer fico impressionado com a falta de coluna e "spin" com que tentam dar a volta aos factos e desviar o foco da conversa quando não lhe agrada.
Esta malta que baba por um ditador, teve falta foi de se fazer à vida, porque no intimo, têm medo da Liberdade e da responsabilidade que tal dádiva acarreta. Como tal, perdidos nas referencias que não conseguem criar, babam por um "paizinho" que os "guie" porque se sentem cegos, que lhes dê os "tabefes" que a educação paterna não lhes soube aplicar em tempo devido, que assuma as culpas pelo falhanço dessas pessoas, incapazes de suportar o fardo de Homens Livres, preferem ser bestas e passar o ônus ao "pastor".
Só sinto desprezo por ideologias dessas e pena de quem se deixa iludir, porque felizmente, informação não falta e no dia em que esta Nação queira voltar às trevas, não conta comigo nem com os meus, pois saio da Nação nesse exacto momento e nem olharei para trás.
PS:Então?!!! Guerra é guerra, ou não?!!! E nas guerras, se não sabes ficas a saber, não há "inocentes". Que miudoGaia escreveu:Uma vergonha , um dos tripulantes foi morto, e creio que outro foi ferido, bonito , matar inocentes ....
O que é divertido ,é que tens dois peso e duas medidas ,enquanto uns estavam a tentar implantar um regime de genocídio da população, o desgraçado do tripulante , que estava a trabalhar , emprego civil e que foi morto num acto terrorismo ,é culpado , santa paciência .
O ataque não foi um ataque terrorista , que pôs em perigo pessoas inocentes ?
A Ara , teve sempre muito cuidado com civis , para que não houvessem vitimas , seria muito mais complicado, OK. A ara não tem nada haver com o Santa Maria .
Editado pela última vez por gaia em Seg Nov 07, 2011 1:47 pm, em um total de 1 vez.
Re: Ditadura Portuguesa - 1926 - 1974 e período revolucionár
FoxTroop escreveu:Gaia, creio que o meu caro está a passar todos os limites do aceitável.
gaia escreveu:A maioria dos presos, nestas prisões citadas, não tinham propriamente uma agenda democrática ,
Está a brincar com a minha cara?!!! Estavam lá então porque razão?!!! Turismo?!!!
Contra o seu próprio Povo?!!! Sabe o que é a guerra?!!!! Sabe o que diz?!!!!gaia escreveu:Esta é a verdade , temos mesmo assim de lamentar a morte dessas pessoas ,no Tarrafal que foram enganadas por essas máfias de criminosos, são seres humanos como nós . Mas guerra é guerra .
Eu defendo o direito democrático a que pessoas do seu calibre possam expôr o seu ponto. Convivo com o espectro do fantasma comunista e não tenho problemas com o outro extremo fascizóide. Já nem sequer fico impressionado com a falta de coluna e "spin" com que tentam dar a volta aos factos e desviar o foco da conversa quando não lhe agrada.
Esta malta que baba por um ditador, teve falta foi de se fazer à vida, porque no intimo, têm medo da Liberdade e da responsabilidade que tal dádiva acarreta. Como tal, perdidos nas referencias que não conseguem criar, babam por um "paizinho" que os "guie" porque se sentem cegos, que lhes dê os "tabefes" que a educação paterna não lhes soube aplicar em tempo devido, que assuma as culpas pelo falhanço dessas pessoas, incapazes de suportar o fardo de Homens Livres, preferem ser bestas e passar o ônus ao "pastor".
Só sinto desprezo por ideologias dessas e pena de quem se deixa iludir, porque felizmente, informação não falta e no dia em que esta Nação queira voltar às trevas, não conta comigo nem com os meus, pois saio da Nação nesse exacto momento e nem olharei para trás.
PS:Então?!!! Guerra é guerra, ou não?!!! E nas guerras, se não sabes ficas a saber, não há "inocentes". Que miudoGaia escreveu:Uma vergonha , um dos tripulantes foi morto, e creio que outro foi ferido, bonito , matar inocentes ....
O que é divertido ,é que tens dois peso e duas medidas ,enquanto uns estavam a tentar implantar um regime de genocídio da população, o desgraçado do tripulante , que estava a trabalhar , emprego civil e que foi morto num acto terrorismo ,é culpado , santa paciência .
O ataque não foi um ataque terrorista , que pôs em perigo pessoa inocentes .
A Ara , teve sempre muito cuidado com civis , para que não houvessem vitimas , seria muito mais complicado, OK. A ara não tem nada haver com o Santa Maria .
- soultrain
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Re: Ditadura Portuguesa - 1926 - 1974 e período revolucionár
Quem defende regimes ditatoriais para Portugal, atenta contra a Constituição da República Portuguesa, é um crime Lesa-Pátria (crime de lesa-pátria crime contra o poder soberano de um Estado), mesmo aqui em formato eletrónico está definido na nossa lei a tipificação deste crime.
"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"
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Re: Ditadura Portuguesa - 1926 - 1974 e período revolucionár
Desde o momento que se toma algo pela força, é espectável que, a haver reacção, hajam vitimas. Obviamente que a vitima neste caso, não é culpada.
Avançando, mais um exemplo do avanço de Portugal.
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Re: Ditadura Portuguesa - 1926 - 1974 e período revolucionár
O problema , é que sei muito bem o que digo , vocês tem um problema , ainda estão intoxicados com 37 anos , de manipulação da história , e de ocultação de muita coisa .FoxTroop escreveu:soultrain escreveu:Já agora quem defende regimes ditatoriais para Portugal, atenta contra a Constituição da República Portuguesa, é um crime Lesa-Pátria (crime de lesa-pátria crime contra o poder soberano de um Estado), mesmo aqui em formato eletrónico está definido na nossa lei a tipificação deste crime.
Soul, não lhe dê trela que é o que o garoto quer. Isto é malta que não sabe o que diz nem diz o que sabe. Limita-se a debitar propaganda "a lá PNR" e pouco mais.
Porque motivo tem se escrito dezenas de livros sobre Salazar, e cada vez mais existem mais leitores ávidos para conhecerem esse tempo, estão á procura de outras versões completamente diferentes , das que durante 37 anos foram bombardeados pelos media de cariz esquerdista , porque era moda .
Re: Ditadura Portuguesa - 1926 - 1974 e período revolucionár
Também existem todos anos em diversos países do mundo cheias , tsunamis , e os governos também tem muitas dificuldades, e solucioná- los , e acudir as vitimas, isso é demagogia baratatflash escreveu:Desde o momento que se toma algo pela força, é espectável que, a haver reacção, hajam vitimas. Obviamente que a vitima neste caso, não é culpada.
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Re: Ditadura Portuguesa - 1926 - 1974 e período revolucionár
Quantos anos é que Portugal cresceu acima da média europeia durante a ditadura? Resposta do Gaia - Still waitinggaia escreveu:O problema , é que sei muito bem o que digo , vocês tem um problema , ainda estão intoxicados com 37 anos , de manipulação da história , e de ocultação de muita coisa .FoxTroop escreveu:
Soul, não lhe dê trela que é o que o garoto quer. Isto é malta que não sabe o que diz nem diz o que sabe. Limita-se a debitar propaganda "a lá PNR" e pouco mais.
Porque motivo tem se escrito dezenas de livros sobre Salazar, e cada vez mais existem mais leitores ávidos para conhecerem esse tempo, estão á procura de outras versões completamente diferentes , das que durante 37 anos foram bombardeados pelos media de cariz esquerdista , porque era moda .
Quantos anos é que Portugal cresceu acima da média europeia durante a Democracia? Resposta do Gaia - Processing yet
Porque razão milhões de Portugueses fugiram de Portugal durante ditadura, com especial enfoque nos anos 60 e 70? Resposta do Gaia - Still waiting
Felizmente o nosso caro Gaia:
, sabe muito bem o que diz.é que sei muito bem o que digo
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Re: Ditadura Portuguesa - 1926 - 1974 e período revolucionár
O que era barato foi o parco equipamento para socorrer as vitimas e as barracas onde elas habitavam assim como a censura encobrir a catástrofe. As pessoas que morreram moravam em barracas e casas muito degradas. Era a miséria dos operários fabris na periferia de Lisboa. Não escondo que o regime construía habitação social. Até era relativamente boa para a época mas era escassa e não respondia a uma população miserável.
Andamos mais 20 anos para resolver o problema dos bairros de barracas (favelas) e mesmo assim ainda há alguns.
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Re: Ditadura Portuguesa - 1926 - 1974 e período revolucionár
Tinham de prender a rapaziada da Troika , que estão implementar um verdadeira ditadura e que ainda se cobram em 665 milhões de eurossoultrain escreveu:Já agora quem defende regimes ditatoriais para Portugal, atenta contra a Constituição da República Portuguesa, é um crime Lesa-Pátria (crime de lesa-pátria crime contra o poder soberano de um Estado), mesmo aqui em formato eletrónico está definido na nossa lei a tipificação deste crime.
Re: Ditadura Portuguesa - 1926 - 1974 e período revolucionár
Foxxtroop:
Meu caro , obter esse tipo de estatísticas , não é fácil , mas curiosamente o Medina Carreira , fez esse estudo , e fez um gráfico num dos programas dele .
O crescimento económico nunca parou desde 1930 , só teve um ligeiro abrandamento na guerra civil espanhola , mas nunca parou , nos anos 60 até 74 , o crescimento foi sempre acima da média europeia.
Após 25A cresceu , mas de uma forma errada , e a partir de 1995, o motor começou a gripar , e a partir de 2000 parou , agora estamos no rumo do abismo.
Agora estamos com crescimento negativo, divida pública em default, desemprego em taxas históricas , banca falida , empresas falidas , divida externa explosiva , e senão estivéssemos no euro a moeda não valeria um chavo .
Enquanto que o cross cambial entre escudo / libra e escudo/ dolar , desde 1930 esteve sempre muito estáveis , o que significa que a nossa economia tinha credibilidade externa .
Em 1973 , Portugal conseguiu atingir a sua divida externa em relação ao PIB a mais baixa de sempre nos 150 anos .
Reservas de ouro no máximo , com uma guerra colonial .
Relativamente à emigração já falei , mas porque motivo actualmente estão a sair anualmente 100.000 portugueses ( segundo um artigo que o soultrain foi buscar á dias ) , essencialmente jovens e muitos deles qualificados , em números acumulados poderão ser já talvez 500.000 ( ou mais) desde 2000 .
Se conseguir dados estatísticos dessa época e actuais terei todo o gosto de os comentar, porque esse tipo séries estatísticas não são fáceis de obter, só em alguns livros da história económica portuguesa .
Meu caro , obter esse tipo de estatísticas , não é fácil , mas curiosamente o Medina Carreira , fez esse estudo , e fez um gráfico num dos programas dele .
O crescimento económico nunca parou desde 1930 , só teve um ligeiro abrandamento na guerra civil espanhola , mas nunca parou , nos anos 60 até 74 , o crescimento foi sempre acima da média europeia.
Após 25A cresceu , mas de uma forma errada , e a partir de 1995, o motor começou a gripar , e a partir de 2000 parou , agora estamos no rumo do abismo.
Agora estamos com crescimento negativo, divida pública em default, desemprego em taxas históricas , banca falida , empresas falidas , divida externa explosiva , e senão estivéssemos no euro a moeda não valeria um chavo .
Enquanto que o cross cambial entre escudo / libra e escudo/ dolar , desde 1930 esteve sempre muito estáveis , o que significa que a nossa economia tinha credibilidade externa .
Em 1973 , Portugal conseguiu atingir a sua divida externa em relação ao PIB a mais baixa de sempre nos 150 anos .
Reservas de ouro no máximo , com uma guerra colonial .
Relativamente à emigração já falei , mas porque motivo actualmente estão a sair anualmente 100.000 portugueses ( segundo um artigo que o soultrain foi buscar á dias ) , essencialmente jovens e muitos deles qualificados , em números acumulados poderão ser já talvez 500.000 ( ou mais) desde 2000 .
Se conseguir dados estatísticos dessa época e actuais terei todo o gosto de os comentar, porque esse tipo séries estatísticas não são fáceis de obter, só em alguns livros da história económica portuguesa .
Re: Ditadura Portuguesa - 1926 - 1974 e período revolucionár
O estado novo construiu muitos bairros ,e de grande qualidade , existe um aqui no Porto , à beira da Marechal ,que as casas são disputadas pela classe alta .tflash escreveu:O que era barato foi o parco equipamento para socorrer as vitimas e as barracas onde elas habitavam assim como a censura encobrir a catástrofe. As pessoas que morreram moravam em barracas e casas muito degradas. Era a miséria dos operários fabris na periferia de Lisboa. Não escondo que o regime construía habitação social. Até era relativamente boa para a época mas era escassa e não respondia a uma população miserável.
Andamos mais 20 anos para resolver o problema dos bairros de barracas (favelas) e mesmo assim ainda há alguns.
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Re: Ditadura Portuguesa - 1926 - 1974 e período revolucionár
Se retirar o "muitos", a sua descrição está correcta mas num país que crescia tanto, porque é que havia tanta gente miserável?
Ora Gaia, se eu só tenho dez euros e acho uma nota de dez, eu aumento o meu património pessoal em 50%. Não deixo é de ser miserável.
Pergunto eu porque é que não se construíram as fábricas de automóveis e aviões nacionais que estavam planeadas e inclusive, chegaram a mandar pessoal para estagiar no estrangeiro. Não seria falta de visão? Tacanhez?
Concluo que o país foi mantido na miséria porque isso interessa ao regime. Andámos a combater a guerra colonial com equipamento de quem a instigou. Não se tomou medidas para termos uma indústria independente.
Foi uma maravilha, lançar parequedistas com Ju 52, os jipes e camiões da 2ª guerra, as munições em mau estado compradas à socapa. E já nem falo da India porque aí o descalabro foi total.
Vá lá que o Brasil ainda fornecia umas bombas de Napalm para montar nos T6, que andavam fazer CAS.
Ou seja, mesmo que o regime nunca tivesse tocado no cabelo de alguém, foi tacanho e não serviu os interesses da nação.
Ora Gaia, se eu só tenho dez euros e acho uma nota de dez, eu aumento o meu património pessoal em 50%. Não deixo é de ser miserável.
Pergunto eu porque é que não se construíram as fábricas de automóveis e aviões nacionais que estavam planeadas e inclusive, chegaram a mandar pessoal para estagiar no estrangeiro. Não seria falta de visão? Tacanhez?
Concluo que o país foi mantido na miséria porque isso interessa ao regime. Andámos a combater a guerra colonial com equipamento de quem a instigou. Não se tomou medidas para termos uma indústria independente.
Foi uma maravilha, lançar parequedistas com Ju 52, os jipes e camiões da 2ª guerra, as munições em mau estado compradas à socapa. E já nem falo da India porque aí o descalabro foi total.
Vá lá que o Brasil ainda fornecia umas bombas de Napalm para montar nos T6, que andavam fazer CAS.
Ou seja, mesmo que o regime nunca tivesse tocado no cabelo de alguém, foi tacanho e não serviu os interesses da nação.
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Re: Ditadura Portuguesa - 1926 - 1974 e período revolucionár
Durante o periodo da ditadura, o crescimento relativo foi de facto maior que depois do 25 de Abril.
O problema é que há sempre duas maneiras de ver as coisas.
O crescimento depois da adesão à União Europeia foi em termos brutos inimaginavelmente maior, ainda que em termos relativos tenha sido inferior.
Isso deve-se de facto à base de que se parte. Portugal era realmente muito pobre nos anos 50 e por isso o crescimento foi fenomenal.
Mas esse crescimento foi na linha do crescimento dos países europeus no pós guerra.
O Salazar criou a ideia do «Orgulhosamente Sós» para aumentar a auto-estima e o nacionalismo dos portugueses, mas o país nunca esteve só e foi apoiado pelo plano Marshal, foi militarmente apoiado pelos americanos, teve o apoio claro da França nos conflitos africanos e até foi apoiado por muitos países durante a crise da invasão de Goa.
Nenhum país pode manter por muitos anos uma taxa alta de crescimento. À medida que vai ficando mais rico em termos absolutos, cada vez o crescimento relativo é menor.
Mesmo a preços fixos, um crescimento de 3% da economia nos anos 90, era superior a um crescimento de 10% nos anos 50 ou nos anos 60.
Logo:
O Medina Carreira tem razão, porque os gráficos dele servem quase sempre para comparar o crescimento da economia com o crescimento da despesa pública, para demonstrar que a situação é insustentável.
O gráfico mais importante é o do crescimento do PIB:
Estes números são bastante claros.
Mas não dão uma noção clara dos valores absolutos.
Já a dívida pública não deixa dúvidas:
O regime deixou o país com uma dívida pública na casa dos 15% do PIB. No entanto, a dívida tinha começado a ser reduzida no inicio da década de 1920.
Depois da revolução, logo em 1975, o PCP passou a dívida de 15% para 35% do PIB com a politica destrutiva e revolucionária que levou a cabo.
Com o país arruinado e sem os seus mercados preferenciais e fora do Mercado Comum, foi uma fuga para a frente.
Hoje a dívida ultrapassou os 100%
Contra factos não há argumentos.
No entanto podemos comparar os números portugueses com o de outros países em períodos similares e encontramos realidades que não são muito dispares.
O problema é que há sempre duas maneiras de ver as coisas.
O crescimento depois da adesão à União Europeia foi em termos brutos inimaginavelmente maior, ainda que em termos relativos tenha sido inferior.
Isso deve-se de facto à base de que se parte. Portugal era realmente muito pobre nos anos 50 e por isso o crescimento foi fenomenal.
Mas esse crescimento foi na linha do crescimento dos países europeus no pós guerra.
O Salazar criou a ideia do «Orgulhosamente Sós» para aumentar a auto-estima e o nacionalismo dos portugueses, mas o país nunca esteve só e foi apoiado pelo plano Marshal, foi militarmente apoiado pelos americanos, teve o apoio claro da França nos conflitos africanos e até foi apoiado por muitos países durante a crise da invasão de Goa.
Nenhum país pode manter por muitos anos uma taxa alta de crescimento. À medida que vai ficando mais rico em termos absolutos, cada vez o crescimento relativo é menor.
Mesmo a preços fixos, um crescimento de 3% da economia nos anos 90, era superior a um crescimento de 10% nos anos 50 ou nos anos 60.
Logo:
O Medina Carreira tem razão, porque os gráficos dele servem quase sempre para comparar o crescimento da economia com o crescimento da despesa pública, para demonstrar que a situação é insustentável.
O gráfico mais importante é o do crescimento do PIB:
Estes números são bastante claros.
Mas não dão uma noção clara dos valores absolutos.
Já a dívida pública não deixa dúvidas:
O regime deixou o país com uma dívida pública na casa dos 15% do PIB. No entanto, a dívida tinha começado a ser reduzida no inicio da década de 1920.
Depois da revolução, logo em 1975, o PCP passou a dívida de 15% para 35% do PIB com a politica destrutiva e revolucionária que levou a cabo.
Com o país arruinado e sem os seus mercados preferenciais e fora do Mercado Comum, foi uma fuga para a frente.
Hoje a dívida ultrapassou os 100%
Contra factos não há argumentos.
No entanto podemos comparar os números portugueses com o de outros países em períodos similares e encontramos realidades que não são muito dispares.
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Re: Ditadura Portuguesa - 1926 - 1974 e período revolucionár
A população e o pensamento europeu também eram outros. Como eu disse atrás. O nível de poupança das famílias era mais alto, mesmo a nível mundial. Os europeus, em geral, contentavam-se com menos do que agora. Portugal seguia essas tendências, muito mais a baixo, como é óbvio.
A ameaça comunista ajudava a manter as populações coesas. Os governos de agora tem que gastar muito mais dinheiro em vários sentidos. Quanto é que custava operar, por exemplo um F86 e quanto é que custa um F16, mesmo fazendo os ajustes às oscilações das moedas?
Os níveis de protecção salarial e a pressão dos governos para darem mais que os antecessores sob pena de serem demitidos, acabaram por aumentar em muito a pressão. Se o gestor é medíocre como foi o caso de Portugal e da Grécia, eles vão mostrar obra feita à custa do endividamento. juntemos aqui corrupção e compadrio e temos a receita perfeita para o desastre.
A ameaça comunista ajudava a manter as populações coesas. Os governos de agora tem que gastar muito mais dinheiro em vários sentidos. Quanto é que custava operar, por exemplo um F86 e quanto é que custa um F16, mesmo fazendo os ajustes às oscilações das moedas?
Os níveis de protecção salarial e a pressão dos governos para darem mais que os antecessores sob pena de serem demitidos, acabaram por aumentar em muito a pressão. Se o gestor é medíocre como foi o caso de Portugal e da Grécia, eles vão mostrar obra feita à custa do endividamento. juntemos aqui corrupção e compadrio e temos a receita perfeita para o desastre.
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