Pousos e decolagens
Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação
- Juliano Lisboa
- Avançado
- Mensagens: 636
- Registrado em: Sex Jul 07, 2006 11:46 am
- Localização: Anápolis - GO
- Agradeceu: 20 vezes
- Agradeceram: 197 vezes
Re: Pousos e decolagens
Olá pessoal,
na minha época de BAAN eram 160h/ano, isso nos anos 90. Hoje não sei.
03/08/2011
9h10m - 01 F-2000
11h54m - 01 F-2000
na minha época de BAAN eram 160h/ano, isso nos anos 90. Hoje não sei.
03/08/2011
9h10m - 01 F-2000
11h54m - 01 F-2000
-
- Sênior
- Mensagens: 2074
- Registrado em: Ter Nov 23, 2004 1:56 pm
- Localização: São Paulo / SP
- Agradeceram: 25 vezes
Re: Pousos e decolagens
JulianoJuliano Lisboa escreveu:Olá pessoal,
na minha época de BAAN eram 160h/ano, isso nos anos 90. Hoje não sei.
03/08/2011
9h10m - 01 F-2000
11h54m - 01 F-2000
160 horas é o padrão OTAN.
Hélio
-
- Sênior
- Mensagens: 2074
- Registrado em: Ter Nov 23, 2004 1:56 pm
- Localização: São Paulo / SP
- Agradeceram: 25 vezes
Re: Pousos e decolagens
Olá CougarCougar_PH escreveu:helio,
pelo menos aqui, os a-29 quase não estão voando, os alunos estão fazendo é o dobro de simulador, só tem 8 operacionais...
o que o normal seria ter voos de manhã, de tarde, e alguns a noite...
Por isso penso que reduziram as horas de voos...
Não sei se estou falando bobagem, mas será que por serem alunos existe uma fase que é mais teorica, e posteriormente com aulas práticas?
já no GDA não são alunos, daí os vôos regulares.
Abraços
Hélio
- Cougar_PH
- Sênior
- Mensagens: 1557
- Registrado em: Sex Jun 09, 2006 5:44 pm
- Localização: Parnamirim/RN
- Agradeceu: 1 vez
- Agradeceram: 34 vezes
- Contato:
Re: Pousos e decolagens
helio,
o normal, é q neste periodo, já estão todos solos e normalmente teria a-29, passando aqui em cima de casa direto, hoje mesmo só vi 2 aeronaves, presumindo q seriam 4 voando...
aqui só não tá mais parado pq o gavião tem sempre 2 voando manha, tarde e noite... a-29 tá sendo raridade...
o normal, é q neste periodo, já estão todos solos e normalmente teria a-29, passando aqui em cima de casa direto, hoje mesmo só vi 2 aeronaves, presumindo q seriam 4 voando...
aqui só não tá mais parado pq o gavião tem sempre 2 voando manha, tarde e noite... a-29 tá sendo raridade...
EDITADO POR PAISANO!!!
- Juliano Lisboa
- Avançado
- Mensagens: 636
- Registrado em: Sex Jul 07, 2006 11:46 am
- Localização: Anápolis - GO
- Agradeceu: 20 vezes
- Agradeceram: 197 vezes
- Juliano Lisboa
- Avançado
- Mensagens: 636
- Registrado em: Sex Jul 07, 2006 11:46 am
- Localização: Anápolis - GO
- Agradeceu: 20 vezes
- Agradeceram: 197 vezes
Re: Pousos e decolagens
05/08/2011
11h58 - 02 F-2000 em formação chegando. Sinceramente não escutei a decolagem deles hoje. Devem estar vindo de alguma missão, ou saíram de madrugada.
11h58 - 02 F-2000 em formação chegando. Sinceramente não escutei a decolagem deles hoje. Devem estar vindo de alguma missão, ou saíram de madrugada.
- Juliano Lisboa
- Avançado
- Mensagens: 636
- Registrado em: Sex Jul 07, 2006 11:46 am
- Localização: Anápolis - GO
- Agradeceu: 20 vezes
- Agradeceram: 197 vezes
Re: Pousos e decolagens
06/08/2011
09h15 - 01 F-2000 - Provavelmente comemoração de 500 horas de voo. Rasantes sobre a vila dos oficiais.
09h15 - 01 F-2000 - Provavelmente comemoração de 500 horas de voo. Rasantes sobre a vila dos oficiais.
- charotti
- Júnior
- Mensagens: 101
- Registrado em: Sex Jan 21, 2011 2:54 am
- Localização: Anápolis
- Agradeceu: 22 vezes
- Agradeceram: 3 vezes
Re: Pousos e decolagens
Escutei esse rasante de casa moro a 1 km da vila dos oficiais.Juliano Lisboa escreveu:06/08/2011
09h15 - 01 F-2000 - Provavelmente comemoração de 500 horas de voo. Rasantes sobre a vila dos oficiais.
![Imagem](http://4.bp.blogspot.com/_mNNNFifwiPM/TO--8tb6qFI/AAAAAAAAAWo/JJDhIzs04oU/s1600/2092974241_d0f07e97ce.jpg)
- Juliano Lisboa
- Avançado
- Mensagens: 636
- Registrado em: Sex Jul 07, 2006 11:46 am
- Localização: Anápolis - GO
- Agradeceu: 20 vezes
- Agradeceram: 197 vezes
Re: Pousos e decolagens
Vc mora onde charotti?charotti escreveu:Escutei esse rasante de casa moro a 1 km da vila dos oficiais.Juliano Lisboa escreveu:06/08/2011
09h15 - 01 F-2000 - Provavelmente comemoração de 500 horas de voo. Rasantes sobre a vila dos oficiais.
-
- Júnior
- Mensagens: 102
- Registrado em: Ter Nov 15, 2005 12:04 pm
- Localização: São Paulo
- Agradeceu: 5 vezes
- Agradeceram: 13 vezes
Re: Pousos e decolagens
Prezados,
Morei em Anápolis quando era moleque, lá pelos idos 1985 e 1986. Obviamente não tem como comparar as épocas, mas naquele tempo tinha voo a todo momento. Eu morava na Vila Jaiara, um bairro de operários de uma antiga tecelagem e dava pra ver uma série de exercícios, nos quais os avioes passavam em alta velocidade sobre as casas, e depois seguia o aclive do plato sobre o qual fica a BAN, aparentemente simulando um ataque à base. Vi algumas vezes um tipo de voo em que os avioes (geralmente 02 em sequência) surgiam do nada, davam um mergulho em direção ao aclive do plato da base e depois subiam rapidamente (pelo que andei lendo, aparenta ser a simulação de bombardeio picado (?????)).
As duas situações mais interessantes foram: i) o voo em formação de 08 (???) aeronaves indo pra Brasília quado da morte do Tancredo (um barulho ensurdecedor); ii) numa outra ocasião, estávamos montando a fogueira para as festas juninas, lá pelas 4 da tarde, e de repente surgem 02 caças simulando um dog fight muito baixo. Me lembro que o susto foi grande e deu pra ver com um pouco mais de detalhe os F103.
E tinha a maluquice da quebra da barreira do som!! A ocorrência do estrondo era relativamente comum.
Bons tempos!!!
sds.
Wsantana.
Morei em Anápolis quando era moleque, lá pelos idos 1985 e 1986. Obviamente não tem como comparar as épocas, mas naquele tempo tinha voo a todo momento. Eu morava na Vila Jaiara, um bairro de operários de uma antiga tecelagem e dava pra ver uma série de exercícios, nos quais os avioes passavam em alta velocidade sobre as casas, e depois seguia o aclive do plato sobre o qual fica a BAN, aparentemente simulando um ataque à base. Vi algumas vezes um tipo de voo em que os avioes (geralmente 02 em sequência) surgiam do nada, davam um mergulho em direção ao aclive do plato da base e depois subiam rapidamente (pelo que andei lendo, aparenta ser a simulação de bombardeio picado (?????)).
As duas situações mais interessantes foram: i) o voo em formação de 08 (???) aeronaves indo pra Brasília quado da morte do Tancredo (um barulho ensurdecedor); ii) numa outra ocasião, estávamos montando a fogueira para as festas juninas, lá pelas 4 da tarde, e de repente surgem 02 caças simulando um dog fight muito baixo. Me lembro que o susto foi grande e deu pra ver com um pouco mais de detalhe os F103.
E tinha a maluquice da quebra da barreira do som!! A ocorrência do estrondo era relativamente comum.
Bons tempos!!!
sds.
Wsantana.
- R.A.Barros
- Sênior
- Mensagens: 2248
- Registrado em: Seg Ago 20, 2007 2:53 pm
- Localização: Ponta Porã - MS
- Agradeceu: 1 vez
- Agradeceram: 2 vezes
Re: Pousos e decolagens
A situação mais emocionante que eu presenciei foi de um A-29 simulando um ataque ao solo durante a Operação Laguna em 2009 aqui na minha cidade. Moro bem perto de onde o exercício aconteceu, as 11:00 AM havia um congestionamento no espaço aéreo, eram 4 C-130 e 2 C-105 sobrevoando a cidade, quando do nada olho pra cima e vejo um A-29 num mergulho incrível, baixou tanto que sumiu no meio das árvores, mas ainda conseguia escutar o seu motor ''berrando" cada vez mais e mais, naquele momento cada vez o barulho ficava mais alto e se tornava uma música (todos aqui sabem que o A-29 tem o ronco mais lindo de todos os turbohélices), até que ele surgiu muito baixo, passou por cima de casa (minha casa tem dois andares) cheguei a ver o piloto se movendo na aeronave e o sol bateu no canopi e deixou ele inteiro dourado.
Saudades disso, rs..
Abraços
Saudades disso, rs..
Abraços
VALENTE , GUERREIRO E AUDAZ;
NÃO RECUAMOS JAMAIS;
CONTE COMIGO BRASIL , BRASIL !
SEJA NA GUERRA OU NA PAZ. PARA-SAR
NÃO RECUAMOS JAMAIS;
CONTE COMIGO BRASIL , BRASIL !
SEJA NA GUERRA OU NA PAZ. PARA-SAR
- Carlos Lima
- Sênior
- Mensagens: 18932
- Registrado em: Qui Mai 12, 2005 6:58 am
- Agradeceu: 1275 vezes
- Agradeceram: 631 vezes
- crubens
- Sênior
- Mensagens: 1864
- Registrado em: Seg Set 17, 2007 4:05 pm
- Localização: Fortaleza, Ce
- Agradeceu: 50 vezes
- Agradeceram: 9 vezes
Re: Pousos e decolagens
Vou contar a minha também:
Lá pelos idos de 1985 se não me falha a memória quando estava na ativa no EB, recebi um convite de uns pilotos do pacau (quando ainda estavam em Fortaleza) para fazer um vôo com eles, os mesmos tinham vindo ao meu quartel para convidar o comandante da unidade para um solenidade na base aérea de Fortaleza. Lógico que aceitei na hora e na semana seguinte estava eu e um outro colega de farda lá no esquadrão piruando vôo em alguma esquadrilha que estivesse saindo para alguma missão de treinamento. Antes de decolarmos de "saco" (como chamam os que vão no assento de trás do velho xavantão), tivemos um bate papo com o comandante do esquadrão enquanto o tempo dava uma melhorada pois nesse dia estava um pouco chuvoso. Assim que abriu uma janela no tempo decolou uma esquadrilha e nos preparamos para a próxima que sairia uma meia hora depois, tiramos nossa farda do EB colocamos os trajes de pilotos com anti-G e tudo (até hoje não me perdôo por ter esquecido a máquina fotográfica no bolso da farda do EB e não ter tirado uma única foto de um evento tão marcante) e fomos para a linha de vôo, embarcamos e após autorização taxiamos até a pista de decolagem. A decolagem foi por elemento ainda com o asfalto um pouco molhado. Depois da decolagem seguimos em vôo rasante, bem acima das copas das árvores, em direção a cidade de Quixada no interior do Ceará cerca de 150 km da capital para simular um ataque a uma represa. Durante o percurso a baixíssima altitude, ia apreciando a paisagem e ouvido pela fonia as ordens do comandante da esquadrilha que era o piloto do avião em que o meu colega estava. É interessante os solavancos que em vez em quando fazia e o um pouco de calor que faz, diferente quando está em um vôo mais alto. Também me lembro da sensação estranha de passar de um g positivo para um negativo quando se eleva rapidamente e torna a baixar ao ultrapassar uma elevação que esteja na rota, mas isso não é nada em comparação as forças G que a gente sente nas manobras de ataque e evasão, pra quem não está acostumado o estômago só falta sair pela boca mesmo com o anti-G funcionando a toda. Pense num bichinho pra lhe apertar, você fica igual um balão da cintura pra baixo. O interessante é que quando a esquadrilha vai chegando a determinados pontos pré-estabelecidos na navegação ela varia de formação, por exemplo de como ocorreu: Após decolagem em elementos a esquadrilha se agrupa na clássica formação 4 dedos, quando descem para o rasante entra em formação de combate com uma boa distância entre os elementos e uma certa distância entre os aviões do elemento tendo também uma variação de altitude entre os elementos, um fica acima do outro. Nesse modo ainda é possível visualizar toda a esquadrilha de dentro do avião. Agora o legal mesmo é quando chega no ponto que inicia a corrida final para o alvo, cada caça toma um rumo diferente e não se vê mais nenhum avião a gente se sente só, no ataque. A partir desse ponto o piloto deu uma brusca aceleração que eu fiquei colado ao acento, ainda arrancando folha das árvores e levantando poeira (acho que aqui exagerei um pouco, hehehe, mais que tava baixa isso estava) ai num certo momento ele puxa o manche e aponta o bico do avião para o céu e sobe vertiginosamente, eu não consigo nem levantar o braço para ajeitar a mascará de oxigênio que estava saindo do rosto devido a força G. Quando chega a uma certa altitude ele rola e olhando para baixo eis que surge o alvo, uma bela represa, e inicia o mergulho para os lançamento das bombas, os outros xavantes aparecem do nada e de todas as direções e inicia também o ataque, é como um enxame de abelhas. Depois de bruscas manobras evasivas cada um segue uma rota de fuga se reagrupando bem além, o interessante é que parece que você está voando sozinho e de repente como num passe de mágica os outros aviões aparecem e entram em formação, é uma navegação muito precisa. Durante o retorno após um belíssimo rasante sobre as águas de um uma represa que abastece Fortaleza quase tocando a superfície de tão baixo que estávamos ainda teve direito a vários looping em formação já próximo de iniciar a aproximação para o pouso. Após o pouso ainda fiquei preso ao acento ejetor alguns minutos, anestesiado com a experiência única, que foi preciso vir um mecânico para me soltar do banco. E por fim ainda participei do debriefing da missão. Foi simplesmente sensacional.
Lá pelos idos de 1985 se não me falha a memória quando estava na ativa no EB, recebi um convite de uns pilotos do pacau (quando ainda estavam em Fortaleza) para fazer um vôo com eles, os mesmos tinham vindo ao meu quartel para convidar o comandante da unidade para um solenidade na base aérea de Fortaleza. Lógico que aceitei na hora e na semana seguinte estava eu e um outro colega de farda lá no esquadrão piruando vôo em alguma esquadrilha que estivesse saindo para alguma missão de treinamento. Antes de decolarmos de "saco" (como chamam os que vão no assento de trás do velho xavantão), tivemos um bate papo com o comandante do esquadrão enquanto o tempo dava uma melhorada pois nesse dia estava um pouco chuvoso. Assim que abriu uma janela no tempo decolou uma esquadrilha e nos preparamos para a próxima que sairia uma meia hora depois, tiramos nossa farda do EB colocamos os trajes de pilotos com anti-G e tudo (até hoje não me perdôo por ter esquecido a máquina fotográfica no bolso da farda do EB e não ter tirado uma única foto de um evento tão marcante) e fomos para a linha de vôo, embarcamos e após autorização taxiamos até a pista de decolagem. A decolagem foi por elemento ainda com o asfalto um pouco molhado. Depois da decolagem seguimos em vôo rasante, bem acima das copas das árvores, em direção a cidade de Quixada no interior do Ceará cerca de 150 km da capital para simular um ataque a uma represa. Durante o percurso a baixíssima altitude, ia apreciando a paisagem e ouvido pela fonia as ordens do comandante da esquadrilha que era o piloto do avião em que o meu colega estava. É interessante os solavancos que em vez em quando fazia e o um pouco de calor que faz, diferente quando está em um vôo mais alto. Também me lembro da sensação estranha de passar de um g positivo para um negativo quando se eleva rapidamente e torna a baixar ao ultrapassar uma elevação que esteja na rota, mas isso não é nada em comparação as forças G que a gente sente nas manobras de ataque e evasão, pra quem não está acostumado o estômago só falta sair pela boca mesmo com o anti-G funcionando a toda. Pense num bichinho pra lhe apertar, você fica igual um balão da cintura pra baixo. O interessante é que quando a esquadrilha vai chegando a determinados pontos pré-estabelecidos na navegação ela varia de formação, por exemplo de como ocorreu: Após decolagem em elementos a esquadrilha se agrupa na clássica formação 4 dedos, quando descem para o rasante entra em formação de combate com uma boa distância entre os elementos e uma certa distância entre os aviões do elemento tendo também uma variação de altitude entre os elementos, um fica acima do outro. Nesse modo ainda é possível visualizar toda a esquadrilha de dentro do avião. Agora o legal mesmo é quando chega no ponto que inicia a corrida final para o alvo, cada caça toma um rumo diferente e não se vê mais nenhum avião a gente se sente só, no ataque. A partir desse ponto o piloto deu uma brusca aceleração que eu fiquei colado ao acento, ainda arrancando folha das árvores e levantando poeira (acho que aqui exagerei um pouco, hehehe, mais que tava baixa isso estava) ai num certo momento ele puxa o manche e aponta o bico do avião para o céu e sobe vertiginosamente, eu não consigo nem levantar o braço para ajeitar a mascará de oxigênio que estava saindo do rosto devido a força G. Quando chega a uma certa altitude ele rola e olhando para baixo eis que surge o alvo, uma bela represa, e inicia o mergulho para os lançamento das bombas, os outros xavantes aparecem do nada e de todas as direções e inicia também o ataque, é como um enxame de abelhas. Depois de bruscas manobras evasivas cada um segue uma rota de fuga se reagrupando bem além, o interessante é que parece que você está voando sozinho e de repente como num passe de mágica os outros aviões aparecem e entram em formação, é uma navegação muito precisa. Durante o retorno após um belíssimo rasante sobre as águas de um uma represa que abastece Fortaleza quase tocando a superfície de tão baixo que estávamos ainda teve direito a vários looping em formação já próximo de iniciar a aproximação para o pouso. Após o pouso ainda fiquei preso ao acento ejetor alguns minutos, anestesiado com a experiência única, que foi preciso vir um mecânico para me soltar do banco. E por fim ainda participei do debriefing da missão. Foi simplesmente sensacional.
"Tudo que é necessário para que o mal triunfe, é que os homens de bem nada façam". Edmund Burke
'O que me preocupa não é o grito dos maus, é o silêncio dos bons.' Martin Luther King
![Imagem](http://pbrasil.files.wordpress.com/2010/08/animpq.gif)
'O que me preocupa não é o grito dos maus, é o silêncio dos bons.' Martin Luther King
![Imagem](http://pbrasil.files.wordpress.com/2010/08/animpq.gif)
- Juliano Lisboa
- Avançado
- Mensagens: 636
- Registrado em: Sex Jul 07, 2006 11:46 am
- Localização: Anápolis - GO
- Agradeceu: 20 vezes
- Agradeceram: 197 vezes
Re: Pousos e decolagens
Maravilhosas histórias. Os Fabianos ainda na ativa podiam compartilhar mais conosco.
Entrei na BAAN em 1993 e naquela época parecia mesmo que estavam surrando os F-103 até o osso. E não eram só os mirage que penavam, lembro uma vez de rasantes do 707 sobre a BAAN, eram assustador, aquele mostro dando a impressão que iria se espatifar no solo.
Mas a melhor lembrança que tenho foi de uma operação conjunta entre a FAB e o Exército, não me lembro o nome da operação, só sei que vários soldados do exército estavam com suas baterias antiaéreas acampados na base. Além disso, F-5, Xavantes, Tucanos e AMX vieram para base participar da operação.
Como era um mero soldado de 2ª classe, não tenho informações operacionais e muito menos oficiais, só sei que íamos para a cantina do GDA ver o pau quebrar. Segundo relatos da época, os Mirage e os F-5 eram os responsáveis pela defesa da base juntamente com o Exército, enquanto, Xavantes, Tucanos e AMX atacavam a base. O barato de tudo é que na cantina o rádio entre as aeronaves e torre eram abertos, então ficávamos lá quase o dia todo escutando a fonia. O melhor episódio foi um xavante, que pelo rádio pediu permissão pra destruir a torre da base, depois de alguns segundos ele surge por trás dos antigos eucaliptos que lá existiam, sobe e mergulha pra cima da torre, logo atrás dele vinha um mirage babando, o xavante faz uma forte curva, passa por cima dos hangaretes e passa por entre os eucaliptos do hangar de alerta e os eucaliptos perto do bombeiro, a pouquíssimos metros do solo, seguindo rumo a estrada que leva ao portão oeste. O mirage vinha mais alto e não conseguiu perseguir o xavante numa curva a esquerda que leva a um vale, nesse momento o xavante parecia que tinha sido tragado pela terra. Quem conhece a BAAN sabe que ela fica no alto de um platô. No mesmo dia um F-5 quase leva um eucalipto de brinde, tanto que quando pousou tinha ainda folhas presas na sua fuselagem.
Para meros soldados isso foi muito melhor que Top Gun, até hoje só de lembrar ainda me arrepio e o coração bate forte.
Uma pena que isso não se repita mais por aqui. Nem mesmo na Cruzex vimos nada assim, se o fizeram foi bem longe da cidade.
Numa outra ocasião conto sobre um piloto francês que “entortou” um F-103.
Abraços
Entrei na BAAN em 1993 e naquela época parecia mesmo que estavam surrando os F-103 até o osso. E não eram só os mirage que penavam, lembro uma vez de rasantes do 707 sobre a BAAN, eram assustador, aquele mostro dando a impressão que iria se espatifar no solo.
Mas a melhor lembrança que tenho foi de uma operação conjunta entre a FAB e o Exército, não me lembro o nome da operação, só sei que vários soldados do exército estavam com suas baterias antiaéreas acampados na base. Além disso, F-5, Xavantes, Tucanos e AMX vieram para base participar da operação.
Como era um mero soldado de 2ª classe, não tenho informações operacionais e muito menos oficiais, só sei que íamos para a cantina do GDA ver o pau quebrar. Segundo relatos da época, os Mirage e os F-5 eram os responsáveis pela defesa da base juntamente com o Exército, enquanto, Xavantes, Tucanos e AMX atacavam a base. O barato de tudo é que na cantina o rádio entre as aeronaves e torre eram abertos, então ficávamos lá quase o dia todo escutando a fonia. O melhor episódio foi um xavante, que pelo rádio pediu permissão pra destruir a torre da base, depois de alguns segundos ele surge por trás dos antigos eucaliptos que lá existiam, sobe e mergulha pra cima da torre, logo atrás dele vinha um mirage babando, o xavante faz uma forte curva, passa por cima dos hangaretes e passa por entre os eucaliptos do hangar de alerta e os eucaliptos perto do bombeiro, a pouquíssimos metros do solo, seguindo rumo a estrada que leva ao portão oeste. O mirage vinha mais alto e não conseguiu perseguir o xavante numa curva a esquerda que leva a um vale, nesse momento o xavante parecia que tinha sido tragado pela terra. Quem conhece a BAAN sabe que ela fica no alto de um platô. No mesmo dia um F-5 quase leva um eucalipto de brinde, tanto que quando pousou tinha ainda folhas presas na sua fuselagem.
Para meros soldados isso foi muito melhor que Top Gun, até hoje só de lembrar ainda me arrepio e o coração bate forte.
Uma pena que isso não se repita mais por aqui. Nem mesmo na Cruzex vimos nada assim, se o fizeram foi bem longe da cidade.
Numa outra ocasião conto sobre um piloto francês que “entortou” um F-103.
Abraços