Nenhum deles necessita de algo do porte de um An124. Nestes anos todos, quantas vezes alugamos um Russlan ou um Mrya? Acho que não dá uma viagem por ano.FCarvalho escreveu:"Não necessitamos..." - Nós quem Pepê? O GF, o MD, as FFAA's, as empresas aéreas, o mercado...
A experiência norte-americana e europeia prova que a disponibilidade não é problema.FCarvalho escreveu:Quando tivermos necessidade, ser que haverá Antonov's por aí para alugarmos? E se os interesses russos/ucranianos estiverem em jogo direta ou indiretamente, no momento em que precisarmos?
Depende. Os custos de aquisição e de manutenção de um An-124 são extremamente altos e só se pagam com o aparelho em plena operação. Os ucranianos e russos estão atendendo TODOS os países do mundo para ter algum lucro. Se nem os Estados Unidos têm demanda para uma frota própria, imagine nós...FCarvalho escreveu:O que é menos ruim? Deter capacidadade própria - ainda que "ociosa" - ou esperar por ela quando for necessário?
Essa demanda futura será cumprida, com folga, pelo KC-390. Para o mercado civil, não há necessidade de aviões maiores que os 747, bem mais baratos de operar que os Antonovs. Este tópico foi contaminado pelo que chamo de "mentalidade de aeromodelista". Um An-124 com nossas cores ficaria lindo, mas ajudaria a falir os Correios e a FAB.FCarvalho escreveu:Há neste tópico abertura para a escolha de outras aeronaves, da mesma classe ou diferentes dos Antonov, os quais pelas caracteristicas e qualidades, entendo não seriam dispensáveis por uma suposta ausência de demanda para ela no mercado nacional.
Sempre lembrando, que a idéia deste tópico é discutirmos o desenvolvimento de uma capacidade estratégica de carga extra-pesada no Brasil, a partir das experiências externas que obsermos nos últimos 20 anos de conflitos.
E a viabilidade do contexto de adoção deste mesmo modelo aqui em nosso país.
O quanto ganhamos com essa PPP entre mercado de carga aérea e FFAA's? Como desenvolvê-la e dimensioná-la as nossas necessidades operacionais miliatres e comerciais, além das contínuas restrições financeiras do MD?
abs.
Abraços
Pepê