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Mensagem
por Clermont » Qua Mai 29, 2013 1:41 pm
Eu continuo tendo dúvidas se este é a alternativa mais produtiva, manter uma subunidade de operações especiais no Corpo da Armada, recrutada, exclusivamente, dentro deste; e outra unidade de operações especiais no Corpo de Fuzileiros Navais, também recrutada apenas entre fuzileiros navais.
Isso é uma cópia da organização americana do tempo da Segunda Guerra, mas que, parece, deixa de levar em conta o fato de que, nos Estados Unidos, a Marinha e o Corpo de Fuzileiros Navais são forças autonômas, ainda que ambas se subordinem à Secretaria da Marinha sob controle civil. Porém, no Brasil, o Corpo de Fuzileiros Navais é uma especialização interna da Marinha.
Essa duplicação de recursos e funções vai até ao ponto de que, dentro do GRUMEC da Armada, existe um subgrupo, o GERR-MEC, especialista em contraterrorismo, ao passo que no Batalhão Tonelero existe a 3ª Companhia de Operações Especiais que também se chama GERR-OpEsp, especializada, da mesma forma, em contraterrorismo. A diferença, salvo engano meu, é que o GERR-MEC mata terroristas chegando até eles, por debaixo d'água, enquanto o GERR-OpEsp mata terroristas chegando até eles, ou de páraquedas, ou de bote, ou de outro meio qualquer.
No meu modo paisano de ver as coisas, talvez fosse melhor um só Batalhão Tonelero, agrupando, também, uma companhia reforçada de mergulhadores de combate, (o GRUMEC de Fuzileiros Navais). E o recrutamento para este hipotético novo Tonelero deveria ser aberto para todos, sejam marinheiros ou fuzileiros navais. E, uma vez dentro do batalhão, exames internos determinariam, quem seria mergulhador de combate, ou quem seria integrante de alguma outra companhia de operações especiais.