Por isso escrevi que a posição era do autor do artigo, não do governo chileno.Red_Star escreveu:La verdad no me queda muy clara la interpretación que se le da al artículo inicial, sobretodo cuando se empiezan a meter números de tanques, aviones o tropas
Brasil vela por sus intereses, y Chile por los suyos, y si nunca hemos tenido problemas entre ambos países (al contrario, cultivamos una duradera amistad) es porque nuestros intereses en la región nunca han sido antagónicos, sino más bien comunes y complementarios. Sin embargo, la búsqueda de Brasil de un creciente peso político / diplomático a nivel global lo ha llevado a intervenir en cuestiones bastante alejadas de la mera problemática vecinal (como el tema nuclear iraní) en la que nuestras opiniones e intereses son discordantes.
Creo que lo que plantea el artículo, es que hoy, más allá del bloque ABC, que se pretendía fuese contrapeso a la incontrarrestable influencia norteamericana en la región y dejara en claro que la opinión norteamericana no era la opinión de Sudamérica; se generen otros alineamientos para dejar en claro al resto del mundo que la opinión de Brasil no es necesariamente la opinión de Sudamérica.
Posiblemente ustedes tengan otra interpretación del artículo por el propio enfoque de su política exterior, que busca ganar posiciones para defender intereses económicos y posiciones políticas y estratégicas a nivel regional y global; mientras que la política exterior chilena busca mantener estabilidad en sus relaciones vecinales inmediatas y defender intereses principalmente comerciales a nivel global.
Si no fuese así, no se entendería el apoyo explícito chileno a que Brasil ocupe un asiento permanente en el CSNU, en el que, a diferencia de otros, no pretendemos que Brasil vaya en plan de "voz de los sin voz", representar también intereses chilenos, ni nada por el estilo...
Saludos
Mas me preocupa que o autor seja um reconhecido estratega chileno, um intelectual respeitado, professor da Academia de Guerra Naval de Chile, convidado para vir ao Brasil proferir palestras, e escreve uma boludez como esta.
Caro amigo, a questão iraniana não foi analizada com cuidado pelos estrategas latino americanos, principalmente pelos chilenos pelo que interpreto.
Há um tópico sobre isso aqui no DB.
Em resumo, o TNP foi criado em uma época que os recursos, tanto econômicos, como intelectuais, para o desenvolvimento de tecnologia nuclear eram inalcançáveis para países do terceiro mundo.
Por isso, no tratado inicial, nada impedia a pesquisa de tecnologia nuclear, inclusive reatores e urânio enriquecido.
Com o passar do tempo a situação mudou, e países do terceiro mundo, como os nossos, começaram a pesquisar e a a lograr resultados.
Isto incentivou as potências nucleares, as que querem manter o "status quo", a proporem protocolos adicionais, p. ex., visando interditar o desenvolvimento destas pesquisas, a criar um apartheid tecnológico, inclusive propondo a criação de um "banco de urânio", onde outros países, que não os seus, se abasteceriam, com a premissão das potências.
O Iran é signatário do TNP, e pode pesquisar, ter reatores e urânio enriquecido. Se for provado que viola tratados firmados, o Brasil se posicionará contra estas violações. Isto é fora de questão.
Mas querer impedir um direito, por preconceito, ou medo, ou o que seja..., estaríamos atuando contra nosso próprio programa, que é pacífico, monitorado pela AIEA, pela Argentina, etc.
Isto não faremos.
Então, não aceitar restrições para um país que é signatário dos mesmos tratadaos que nós somos, é cuidar de nós mesmos.
Mas voltando ao Comandante Fernando Thauby, várias vezes ele ME disse o quanto o Chile devia ao Brasil, por ter atuado diplomaticamente, entre outras maneiras, nos momentos difíceis, e você sabe a que me refiro.
Então, meu espanto, indignação, foi imenso ao lê-lo.
É fácil esquecer o passado, os verdadeiros amigos, que aparecem nos momentos de maior dificuldade.
Mas o tempo é senhor da razão.
Esperemos.