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Re: Helicopteros da FAB
Enviado: Sáb Ago 21, 2010 10:59 am
por Alitson
Simples. A meu ver toda unidade aérea deve dispor de helis, no caso de uma necessidade SAR ou mesmo apoio, tem aeronaves tem de ter um capacidade de socorro. 1 C-98 + 1 EC-135 em unidades que não dispões de helis é o mínimo aceitável e o complemento de C-98 nas unidades quie já dispõe de helis. A função dos H-60 é dar apoio as unidades aéreas completas, pois a meu ver, Belém, Boa Vista, São Gabriel da Cachoeira, Cuiabá, Cascavel/Foz do Iguaçú e Campo Grande devem dispor de A-29, fechando a fronteira no total. Ou seja, os H-60 devem cumprir SAR/C-SAR e Ataque, armados para isso com miniguns 7,62 para tiro lateral, .50 e foguetes de 70mm para tiro frontal, FLIR, etc. Mas se levarmos em conta as constantes calamidades públicas a FAB teria capacidade de apoiar qualquer região do país quase que de pronto emprego.
[]s
Re: Helicopteros da FAB
Enviado: Sáb Ago 21, 2010 5:38 pm
por Pedro Gilberto
Alitson escreveu:Simples. A meu ver toda unidade aérea deve dispor de helis, no caso de uma necessidade SAR ou mesmo apoio, tem aeronaves tem de ter um capacidade de socorro. 1 C-98 + 1 EC-135 em unidades que não dispões de helis é o mínimo aceitável e o complemento de C-98 nas unidades quie já dispõe de helis. A função dos H-60 é dar apoio as unidades aéreas completas, pois a meu ver, Belém, Boa Vista, São Gabriel da Cachoeira, Cuiabá, Cascavel/Foz do Iguaçú e Campo Grande devem dispor de A-29, fechando a fronteira no total. Ou seja, os H-60 devem cumprir SAR/C-SAR e Ataque, armados para isso com miniguns 7,62 para tiro lateral, .50 e foguetes de 70mm para tiro frontal, FLIR, etc. Mas se levarmos em conta as constantes calamidades públicas a FAB teria capacidade de apoiar qualquer região do país quase que de pronto emprego.
[]s
Para essa função de heli de apoio não seria mais interessante recuperar alguns Sapões no padrão Huey II ?
[]´s
Re: Helicopteros da FAB
Enviado: Sáb Ago 21, 2010 5:52 pm
por Alitson
De maneira alguma!!!
Re: Helicopteros da FAB
Enviado: Sáb Ago 21, 2010 8:07 pm
por sapao
Alitson escreveu:Simples. A meu ver toda unidade aérea deve dispor de helis, no caso de uma necessidade SAR ou mesmo apoio, tem aeronaves tem de ter um capacidade de socorro. 1 C-98 + 1 EC-135 em unidades que não dispões de helis é o mínimo aceitável e o complemento de C-98 nas unidades quie já dispõe de helis. A função dos H-60 é dar apoio as unidades aéreas completas, pois a meu ver, Belém, Boa Vista, São Gabriel da Cachoeira, Cuiabá, Cascavel/Foz do Iguaçú e Campo Grande devem dispor de A-29, fechando a fronteira no total. Ou seja, os H-60 devem cumprir SAR/C-SAR e Ataque, armados para isso com miniguns 7,62 para tiro lateral, .50 e foguetes de 70mm para tiro frontal, FLIR, etc. Mas se levarmos em conta as constantes calamidades públicas a FAB teria capacidade de apoiar qualquer região do país quase que de pronto emprego.
[]s
Tem que levar em conta que não basta ter apenas a aeronave, tem que ter uma tripulação tambem para guarnecer o alerta e em numero para poder ter um rodizio no serviço.
Além disso o EC-135 como SAR para a FAB é muito limitado, pois é uma aeronave civil.
Sobre a pronta resposta a FAB ja tem, não existe local no pais que uma aeronave de alerta não chegue em menos de 24 horas! Já temos alerta em: Belem, Manaus, Natal, Campo Grande, Cachimbo, Rio de Janeiro e Santa Maria em 24/7.
Vamos lembrar um post que comentei tempos atras, para cada aeronave de alerta são 6 tripulantes, colocando um rodizio apertado para os padrões da FAB (1 para 3 dias), teriamos que ter 24 tripulantes por aeronave ou 2880 militares envolvidos.
So de pilotos seriam 480 oficiais, ou quase 5 turmas de formação na AFA so de pilotos de helicoptero.
É um caso a se pensar quando pensamos em aumetar o numero de maquinas nas aviações, pois temos que levar em conta o impacto no efetivo, que não pode ser aumentado sem autorização do congresso
Re: Helicopteros da FAB
Enviado: Dom Ago 22, 2010 2:57 pm
por Alitson
24 horas foram o suficiente para morrer muitas pessoas em SC!
Re: Helicopteros da FAB
Enviado: Dom Ago 22, 2010 4:39 pm
por prp
É, eu achei 24 horas muito tempo também.
Re: Helicopteros da FAB
Enviado: Dom Ago 22, 2010 6:28 pm
por Alitson
Muito? Vejamos.
Belém = 8 H-60
Boa Vista = 8 H-60
São Gabriel da Cachoeira = 8 H-60
Porto Velho = 8 H-60
Cuiabá = 8 H-60
Campo Grande = 8 EC-725
Cascavel/Foz do Iguaçú = 8 H-60
Santa Maria = 8 H-60
Canoas = 1 EC-135 ou Dakota
Curitiba = 1 EC-135 ou Dakota
São Paulo = 1 EC-135 ou Dakota
AFA = 1 EC-135 ou Dakota
Santa Cruz = 8 EC-725
Salvador = 1 EC-135 ou Dakota
Recife = 1 EC-135 ou Dakota
Natal = 1 EC-135 ou Dakota + 20 EC-120
Fortaleza = 1 EC-135 ou Dakota
Manaus = 8 EC-725
Anápolis = 1 EC-135 ou Dakota
Barreira do Inferno = 1 EC-135 ou Dakota
Brasília = 1 EC-135 ou Dakota + 2 EC-725 VIP + 2 EC-135 VIP
CTA = 1 EC-135 ou Dakota
[]s
Re: Helicopteros da FAB
Enviado: Dom Ago 22, 2010 7:24 pm
por sapao
No MAXIMO em 24 horas, e não APOS 24 horas, existe uma diferença.
Em santa catarina chegaram em 8 horas (contando 2 horas para reunir a tripulação, pois foi acionada no domingo), APOS terem sido acionados. Ai mora o perigo, pois as FFAA so podem ajudar se o estado pedir ajuda ao governo federal, o que nem sempre querem fazer por razões obvias.
Alias a FAB foi a primeira a chegar e a ultima a sair de la, obviamente não levando em conta o pessoal do proprio estado, mas ressalto que praticamente todas as corporações publicas que tem helicopteros mandaram ajuda para o estado e deram a sua contribuição.
A FAB contribuiu não so com os helicopteros, mas com uma ponte aerea de doações e com o hospital de campanha, ressaltando ser essa a caracteristica maior da arma aerea: mobilidade. Alias, a mobilidade e que, na minha opinião, torna desnecessaria a multiplicação de bases aereas pelo pais, diferente do EB e da MB.
Espalhar unidades aereas seria um gasto grande comparado a espalhar bases de apoio (como são gabriel) ou aeroportos ( como em navegantes) que possam ser usadas em caso de necessidade.
Sobre o EC-135 ou DAKOTA espalhados em bases, acho que seriam melhor aproveitados nas corporações estaduais desses estados para segurança publica, defea civil ou bombeiros. Desempenhariam essa função sem problemas, mas como aeronave de C-SAR elas não servem por serem limitadas de peso e espaço.
ps: esqueci de colocar Porto Velho na lista de cidades com alerta 24/7
Re: Helicopteros da FAB
Enviado: Dom Ago 22, 2010 7:57 pm
por sapao
Do site da FAB:
20/08/2010 - 14h32
FAB resgata pescador ferido em embarcação no litoral do Rio Grande do Sul
Um homem ferido gravemente em um acidente a bordo de um navio pesqueiro localizado a 60 km do litoral de Tramandaí, no Rio de Grande do Sul. O tempo é o maior inimigo do socorro e a embarcação segue para o continente, mas não na velocidade necessária para o salvamento. De imediato, o pedido de socorro da embarcação chega à Marinha e à Força Aérea Brasileira (FAB). O resultado: em uma difícil operação em mar aberto, militares do Esquadrão Pantera (5º/8º GAV) resgataram com helicóptero o pescador que acabou ferido na cabeça durante a operação com redes de pesca.
Segundo a tripulação do helicóperto H-1H da FAB, que se encontrava em Tramandaí para o apoio de uma operação militar com caças F-5, a decolagem aconteceu no meio da tarde de ontem (15/8). Inicialmente, a aeronave seguiu para o ponto de coordenadas fornecido pelo navio pesqueiro e o encontrou minutos depois. Para resgatá-lo, os pilotos tiveram de realizar uma difícil manobra chamada de "operação convés": o helicóptero aproxima-se do navio, o suficiente para o uso de um cabo de içamento, e permanece acompanhando o embarcação, mesmo com os solavancos do mar.
Em uma hora, o pescador de 41 anos estava à salvo em terra, sendo embarcado em uma ambulância de resgate na cidade de Tramandaí. A vítima seguiu para o hospital público da região. Assista aqui ao vídeo
http://www.fab.mil.br/portal/video/inde ... php?id=126
Como eu disse, tem que acionar...
Se saisse de Santa Maria, demoraria 3 horas para realizar para ser salvo, ainda assim muito melhor que voltar de barco.
Re: Helicopteros da FAB
Enviado: Dom Ago 22, 2010 8:41 pm
por Lord Nauta
papagaio escreveu:O EB já fez um estudo alguns anos atrás para arrumar um helicóptero mais simples que os Esquilos para instrução, tipo Robinson-22/44, mas por uma série de razões, conclui-se que não valeria a pena.
Se fossemos um país sem restrições orçamentárias, poderíamos ter uma aeronave específica de instrução (tipo EC-135 que fez uma demonstração para MB a uns anos atrás e os Instrutores do HI-1 gostaram muito).
Dentro da nossa realidade, um Esquilo Mono atende as necessidades, podendo ser usado em outras tarefas se necessário.
Abs,
O EC 120 Colibri e um helicóptero moderno que possui caracteristicas que o tornam apto para a função de instrução e tem um menor custo de operação quando comparado,por exemplo, com o EC 135.
Sds
Lord Nauta
Re: Helicopteros da FAB
Enviado: Dom Ago 22, 2010 9:05 pm
por Alitson
Já na MB eu colocaria da seguinte forma:
Base Aeronaval de São Pedro da Aldeia:
HS-1 = 12 SH-60R
HS-2 = 12 SH-60R
HA-1 = 12 Super Lynx Mk.21M
HC-1 = 12 EC-725
HC-2 = 12 EC-725
HU-1 = 12 EC-135
HI-1 = 12 EC-120
Rio Grande
HU-2 = 06 EC-135
Salvador
HU-3 = 06 EC-135
Natal
HU-4 = 06 EC-135
Belém
HU-5 = 06 EC-135
Manaus
HU-6 = 06 EC-135
Ladário
HU-7 = 06 EC-135
Totais.
24 SH-60R
12 Super Lynx
24 EC-725
48 EC-135
12 EC-120
[]s
Re: Helicopteros da FAB
Enviado: Dom Ago 22, 2010 9:13 pm
por Bolovo
Pra instrução deveria ser o Schweizer 300. A PMESP comprou recentemente um, chamado de "Gavião 1", utilizado para instrução.
Re: Helicopteros da FAB
Enviado: Dom Ago 22, 2010 11:08 pm
por sapao
Lord,
acredito que o substituto do esquilo fique mesmo entre o 120/135 ou se deus quiser o Lakota (que é uma versão militar).
Bolovo,
o S-300 seria muito restrito, pois a instrução dos pilotos vai alem de decolar, pairado e pouso. Tem que ser mais robusto e com mais capacidade operacional para a fase avançada (voo tatico, formatura, emprego armado, guincho, gancho, embarque/desembarque de tropas, pouso embarcado).
Alitson,
faltaria a base da 2 esquadra, pois para isso serve a BAeNSPA, acomodar e prover apoio aos meios aereos da esquadra. Com a criação da 2 esquadra, sera necessario (acredito) uma nova base aeronaval; o que leva a questão: quais meios aereos a esquadra vai precisar? A paritr dai seriam feitas aquisições, e não o contrario.
Do mesmo modo que a FAB, a MB pensa na sua missão constitucional na hora de adquirir equipamentos e acredito que ao inves de comprar helicopteros para criar novos esquadrões ela iria preferir comprar aparelhos mais capazes para as unidades ja existentes;
Resumindo, para que gastar dinheiro comprando um helicoptero civil e criando 2 novos esquadrões se eu posso investi-lo substituindo o esquilo nos esquadrões ja existentes por modelos militares ( nem que seja o Fennec)?
No futuro, quem sabe? Mas acho que isso não esta nem nos planos de longo prazo da MB ou da FAB pois existem outras prioridades.
Re: Helicopteros da FAB
Enviado: Seg Ago 23, 2010 7:49 am
por Alitson
Não concordo com a 2a esquadra.
A MB não consegue manter o que tem quanto mais 2 frotas.
No que tange o EC-135 ou EC-635 estes deveriam de serem entregues a MB e FAB contando com FLIR, RWR, LWR, radar meteorológico, guincho para resgate, suporte para .50 e foguetes de 70mm, farol de busca, etc.
[]s
Re: Helicopteros da FAB
Enviado: Seg Ago 23, 2010 9:44 am
por sapao
Respeito a sua opinião sobre a 2 esquadra, mas ele ja foi decidida pelo MD então não cabe mais discussão sobre a necessidade ou não da 2 esquadra pelas FFAA, cabe o preparo e o planejamento para sua implantação. Decisão tomada não se discute.
Sobre o EC-135 e o 635, não adianta pintar o burro de listrado que ele não vai virar zebra...
O esquilo tem guincho, mas so leva uma pessoa por vez (e tem que ser leve); tem pod para .50 e foguete, mas quando armado quase não tem autonomia. Isso sem suite eletronica nenhuma, se colocar mais coisa ai que não leva nada mesmo.
Por isso os modelos militares são mais caros, um dos requisitos minimos e uma maior reserva de potencia e espaço na carenagem para esse tipo de modificação, acho que teria que ser no minimo o H-72, mas ai cai na questão do custo e prioridades de novo.