Fórum Defesa Brasil

tflash escreveu:Infelizmente ainda não recebi o primeiro cheque... Isto é só uma hipótese, já que o Rafale já está quase garantido, mas o Typhoon é o único projecto multinacional. Ora eu acho que é mais seguro entrar para um projecto onde existe uma dependência mutua do que fazer uma parceria com alguém que detém toda a tecnologia na esperança que se cumpram os acordos firmados. O espaço de tempo é muito longo. Nada garante que a dassault não se junte a um consórcio ou seja vendida e o futuro dono não queira cumprir os acordos.

Deveriamos verificar a possibilidade de fazer engenharia reversa, se não cumprir os acordos, copiamos tudo.....

Esse monte de "SE"s aí vale para todos.
Se formos nos basear nos SEs da vida, nada faremos.

Amigos,

Creio que organizar e obter transferência de tecnologia de um projeto multinacional seja bem complicado.
A própria tecnologia está pulverizada em vários países e seria necessário obter aprovação de todos.
Abraços,

Justin

Justin Case escreveu:Amigos,

Creio que organizar e obter transferência de tecnologia de um projeto multinacional seja bem complicado.
A própria tecnologia está pulverizada em vários países e seria necessário obter aprovação de todos.
Abraços,

Justin

Exatamente (se me permite), amigo Justin. Vou além, se confirmada a notícia sobre a Índia (Rafale e EF-2000), então há uma aparente contradição aí, sutil, mas há, a menos que os caminhos trilhados por nós e eles confluam no horizonte...


Forte abraço!!!

Não vejo o problema so de tecnologia, mas tambem da construção.Assim como a tecnologia, as linhas de produção e dividida pelos socios, correto? Caso parte da montagem seja transferida para cá, alguem seria prejudicado. Será que tem logica?

sapao escreveu:Não vejo o problema so de tecnologia, mas tambem da construção.Assim como a tecnologia, as linhas de produção e dividida pelos socios, correto? Caso parte da montagem seja transferida para cá, alguem seria prejudicado. Será que tem logica?

Nos meus parcos entendimentos, sim, Sapão. Veja o caso do AMX, imagine a seguinte situação: Brasil e Itália fabricando o caça em "partes" proporcionais, aí aparece a Venezuela (apenas um exemplo, que fique claro) e exige o direito de fabricá-lo integralmente em seu solo. Será que esta opção atenderia aos interesses do Brasil e da Itália? Acho que não... Imagine agora um consórcio entre Inglaterra, Itália, Alemanha, Espanha... As variáveis são muitas, não? O corte não será apenas em uma carne, então...


Abração!!!

E por ai mesmo que pensei, ou você "compensa" o socio que perdeu de alguma maneira, mas ai vira uma salada mista de interesses...
Ia ficar pior que o topico do FX-2!!!

Vide Escorpène...



abraço

Loki escreveu:Vide Escorpène...



abraço

Concordo, Loki, mas ousa comentar (em off mesmo) a sua assinatura?

Acho que o link atual é http://www.mortesubita.org/paganismo/te ... preende-lo

Mas na dúvida, já me antecipo: compreendo, compreendo, compreendo!!!




Abração!!!

Quando vocês falam destes casos de múltiplos "proprietários" e pergunto a vocês:

- E no caso FREMM (França/Itália) ?

Parece que não nos impediu/impedirá de adquirirmos esse "modelo", seja via frança ou via itália.


- EF-2000 Sauditas

Se não me engano 48 unidades serão construídas em solo saudita.


Eu acredito que múltiplos "proprietários" não quer dizer necessáriamente muito mais difícil. Depende muito dos interesses e dos dois lados. Acho que o que dificulta é o contexto das negociações e não do número de envolvidos.

Petry escreveu:Quando vocês falam destes casos de múltiplos "proprietários" e pergunto a vocês:

- E no caso FREMM (França/Itália) ?

Parece que não nos impediu/impedirá de adquirirmos esse "modelo", seja via frança ou via itália.


- EF-2000 Sauditas

Se não me engano 48 unidades serão construídas em solo saudita.


Eu acredito que múltiplos "proprietários" não quer dizer necessáriamente muito mais difícil. Depende muito dos interesses e dos dois lados. Acho que o que dificulta é o contexto das negociações e não do número de envolvidos.

Olá Petry,

o que chama de "construído"? Montagem ou produção com transferência de tecnologia? Se a segunda opção, então pense sobre o domínio do Ocidente sobre o Oriente Médio, o eles abrirão mão deste "eterno fator" (oil)?


Abração!!!

Eu não sei os termos, nem sei como anda a atual situação da industria saudita.

Mas no nosso caso, também não iriamos pegar 100% de toda a tecnologia envolvendo as aeronaves. A questão é se eles estão dispostos a dar o que nós queremos. Mas o que gostaria de deixar claro é que o fato de haver mais de um "proprietário" não é algo que obrigatóriamente inviabilizaria um negócio, como EF-2000 para Índia e até mesmo para o Brasil (como muitos apontam como um fator do EF-2000 estar fora).

Já retirei a foto, com mais tempo escolho outra!

Obrigado Orestes!

Abraço

Loki escreveu:Já retirei a foto, com mais tempo escolho outra!

Obrigado Orestes!

Abraço

Não era para retirar não, Loki!!! O que achei interessante é você usar o site Morte Súbita para linkar a figura.

Abração!!!

Petry escreveu:Eu não sei os termos, nem sei como anda a atual situação da industria saudita.

Mas no nosso caso, também não iriamos pegar 100% de toda a tecnologia envolvendo as aeronaves. A questão é se eles estão dispostos a dar o que nós queremos. Mas o que gostaria de deixar claro é que o fato de haver mais de um "proprietário" não é algo que obrigatóriamente inviabilizaria um negócio, como EF-2000 para Índia e até mesmo para o Brasil (como muitos apontam como um fator do EF-2000 estar fora).

Ef2000 is a 90's game, not a fighter!