Está na hora de substituir os T-25?

[brisa]

Brasileiro, olha este acrobatico feito pela UFMG

http://wwo.uai.com.br/UAI/html/sessao_2 ... erna.shtml

[joao fernando]

Brasileiro, a Neiva montava kits da Piper. A ideia, era a Embraer fechar negoco com a Cesnna, mas ela não aceitou. Dai, vieram a contragosto, os Piper nacionais mesmo.

Quanto a vocação de transporte, essa é que gira $$$, então, nada mais logico que invertir no Bandeirante, e não na aviação de pequeno porte.

Na aviação geral,por sua vez, quem sempre liderou foi a Cesnna e seus monomotores asa alta. Se fosemos importar cada peça, o valor sairia mais alto que o importado.

[alcmartin]

Brasileiro, João, concordo com ambos. Acho que o problema do Brasil, tanto FAB quanto a geral, é que estas vieram a reboque dos modelos, a necessidade tendo de se adaptar ao disponível. E não a produção a necessidade. Não é falando mal dos nossos projetistas, longe disso. Trabalham em cima do que acham que será rentável. Mas não necessariamente é o que o usuário quer.

Exemplo é o próprio T25. quando ele entrou na FAB, ele era para instrução AVANÇADA...o básico era no T23. Então, a instrumentação dele era(é) para instrução avançada. O T23 foi até no osso, o T27 na prancheta, é claro que a FAB "rebaixou" o T25 para a básica. Vai comprar 200 novos, ao invés de 100?

Mas é até compreensível. O país é carente da estrutura, aparece um modelo da indústria nacional, a tendencia é dar uma "forcinha" mesmo. Não é desonestidade, ou erro, é interesse nacional manter a industria funcionando. Só não é o ideal.
Aí explica-se o Bandeirulha, a compra dos Aero Boero e por aí vai. Rola um boato que a história (ou estória, sabe-se lá se é verdade... ) da não compra do P99 foi justamente do não acerto político a cerca de custos, entre a FAB e a EMBRAER. Tradicionalmente a FAB "entuba" altos custos no intuito de fortalecer a indústria nacional. Mas tudo tem limite...haja visto AMX. Daí "boatos" de não querer bancar mais nada...

Então, acho que o negócio é torcer para que continuemos a crescer, de maneira que tanto o mercado, quanto a FAB, tenham bala na agulha para impor suas necessidades, e a indústria tenha condição de sobreviver com essas compras.

Abs a ambos!

PS- Brasileiro, ontem fiz um vôo num Sertanejo, até S.José dos campos. Narigão pesado. É um seneca mono, mesmo...

[sapao]

O B-52 ja esta voando a 55 anos... Guardando as proporçoes, como eu disse: se cumpre a missão, para que trocar? Se ja existe uma data definida deve existir então um cronograma de desativação, mias proximo devera haver uma concorrencia para definir o subistituto com os parametros exigidos (na minha opnião vai estar o assento lado a lado, pelo menos se perguntarem para os instrutores da AFA).

[Alitson]

Comparar os trabalhos de célula de um B-52 ou mesmo um Tu-95, que são aeronaves que devem completar mais de 70 anos de serviço com o trabalho de célula e o fato de estar servido para treinamento, ou seja, de vez em quando toma umas porradas, não dá!
Quando começarem a quebrar no céu e jovens alunos morrerem vão sentar o pau na FAB.

[sapao]

Acredito que a manutenção da FAB leve isso em conta, ate porque muito dos aviadores trabalham nela. Sei que ninguem e louco de voar em celula condenada, ainda mais com cadete do lado!!!

[Alitson]

Não há como comparar a durabilidade de uma célula usada por pilotos experientes com as células usadas por cadetes. Veja quantos Xavantes e Tucanos tivemos de comprar para treinar piltos para uma miséria de caças.

[sapao]

Por incrivel que pareça as celulas de T-25 sofrem mais desgaste no berço do motor devido ao "pouso" suave durante a instrução basica, mas em vôo sofre muito menos desgaste do que o T-27 (alguns trocaram a asa depois daquele acidente em santos) e o xavante (algums ja se despedaçaram em voo).
Isso ocorre porque apesar dos pilotos serem mais experientes eles colocam a aeronave em uma situação mais agressiva (dai a necessidade da experiencia para voar, ao contrario do T-25).
Em toda a instrução basica acho que não se passa dos 3G, enquanto que no T-27 se chega a 4G e no xavanta a 6G.

[traquinas]

Na minha rápida passagem no 2° EIA, vi quase nenhum encostado. O que havia eram aviões reservados para o treinamento dos cadetes. Acredito que o T25 (carinhosamente chamado de Tangão), vai durar muito, houve uma palestra com o chefe do DEPENS, que ele disse isto, há um plano, mas vai demorar. Os mecânicos fazem horrores lá para deixa-los voando. E voa o dia inteiro, de segunda a sábado.

O limite de carga G dele era de 6g, mas como está "gasto" foi reduzido pra 5g, e o máximo que se atinge em instrução é se não me engano 4g (dei meu manual de procedimentos pra um colega de quarto "enrolado"). O limite negativo é de 3g.

E muito cadete já morreu em instrução, seja por incopetência própria, ou por causa da aeronave. O que eu cansei de escutar era história de pane elétrica geral, trem de pouso que não baixa, todos os rádios das aeronaves não pegam direito, o que dizer dos liquidometros então, mas tudo contornável...Nada é impossível para um cadete da Aeronaútica.

Só mais uma coisa, se forem comprar outro, não comprem um muito complexo! Cadete já é surubado o dia inteiro, tem que decorar o manual inteiro, página por página, as panes nem se fala, se colocarem até o T27 no 2° ano, mais da metade é desligado! Fica até um aviso pro pessoal que quer entrar, que no começo das férias do final do ano do 1°, não existe mais férias! É a cepa louca!

[Gerson Victorio]

Brasileiro, olha este acrobatico feito pela UFMG

http://wwo.uai.com.br/UAI/html/sessao_2 ... erna.shtml

brisa,

creio que temos um forista fazendo graduação nessa área por lá... (no yo)

[joao fernando]

O papo era converter os motores para alcool, já que a certificação existe. O motor duraria mais, e consumiria menos em $$$

Como ficou essa historia?

[alcmartin]

Na minha rápida passagem no 2° EIA, vi quase nenhum encostado. O que havia eram aviões reservados para o treinamento dos cadetes. Acredito que o T25 (carinhosamente chamado de Tangão), vai durar muito, houve uma palestra com o chefe do DEPENS, que ele disse isto, há um plano, mas vai demorar. Os mecânicos fazem horrores lá para deixa-los voando. E voa o dia inteiro, de segunda a sábado.

O limite de carga G dele era de 6g, mas como está "gasto" foi reduzido pra 5g, e o máximo que se atinge em instrução é se não me engano 4g (dei meu manual de procedimentos pra um colega de quarto "enrolado"). O limite negativo é de 3g.

E muito cadete já morreu em instrução, seja por incopetência própria, ou por causa da aeronave. O que eu cansei de escutar era história de pane elétrica geral, trem de pouso que não baixa, todos os rádios das aeronaves não pegam direito, o que dizer dos liquidometros então, mas tudo contornável...Nada é impossível para um cadete da Aeronaútica.

Só mais uma coisa, se forem comprar outro, não comprem um muito complexo! Cadete já é surubado o dia inteiro, tem que decorar o manual inteiro, página por página, as panes nem se fala, se colocarem até o T27 no 2° ano, mais da metade é desligado! Fica até um aviso pro pessoal que quer entrar, que no começo das férias do final do ano do 1°, não existe mais férias! É a cepa louca!

É, negão, palavrinha de consolo? Só vai piorar!!!!

Brincadeira...Daí para frente, em todas aeronaves mais modernas, notará o seguinte: os caras botaram computador em tudo para facilitar a pilotagem. Beleza... O galho é: toda a sofisticação trouxe mais panes nos próprios equipamentos que vieram para facilitar!!

Então, p.ex., um simples ato de frear a aeronave, que num avião básico é pisar "nos travões", como dizem os irmãos tugas, num avião moderno sofisticado voce terá autobrake system, com anti-skid, ligado ao inercial da aeronave, calculando a desaceleração e aplicando o freio necessário, sem derrapar. Piloto só olha...

Mas...olha vigiando!!! Cento e varada de nós...No velocímetro, no indicador do autobrake: não acusou desaceleração, pisa manual!! Não deu? Reverso em máximo, desliga o interruptor do antiskid (provoca a troca do sistema hidraulico do freio). Pisa de novo. Não deu? Parking brake curta e sucessivas vezes...até parar, com sorte, dá só troca de cueca...

Tem jeito não, cepa até o fim da vida, agora...

Por isso sou favorável, na instrução básica, onde o caso é seleção e adquirir experiencia de vôo, pé e mão, a aviões bem básicos e baratos. Espartano. Baixo custo e facilidade. Tipo o painel do ultimate em acrobacia que o colega postou. Para que, dentro da minha ignorancia, ter EFIS para um garoto que mal consegue voar nivelado?
Aprendeu a fazer conta? Decorou a taboada? Aí pode ter calculadora. O que tenho visto são jovens pilotos, com muita cultura em tecnologia. Mas pega uma pane elétrica em AC, apagou as telas, acabou GPS? Não sabem mais voar...

Mas isso sou eu, minha opinião...
abração!

[Brasileiro]

Brasileiro, olha este acrobatico feito pela UFMG

http://wwo.uai.com.br/UAI/html/sessao_2 ... erna.shtml

Tem esse aqui também, o ACS-100 Sora. Mineiro também.

Assentos lado a lado, trem de pouso retrátil, pára-quedas balístico, boa capacidade de acrobacia, simples. Da mesma categoria que o T-23 Uirapuru.


abraços]

[Glauber Prestes]

Vi uma foto desse ACS-100 com o Saito... E eu pude conhecer o bichinho numa ida ao campo dos Amarais. Ele é realmente muuuuito pequeno, mas confortável e potente! Bem acrobático!

[alcmartin]

Achei ele no youtube! Show de bola, mesmo...mas podia ter uma versão mais light, sem os EFIS, mais baratinha, né?
Mas posso estar falando bobagem e os tais EFIS serem baratos e nem fazerem diferença...