Fórum Defesa Brasil

Essa torre LCTS90 da Cockerill parece ser interessante, conhecia não.

Luís Henrique escreveu:

knigh7 escreveu: E isso se o DCT do EB (e outras a'reas do EB) desistir de instalar o Cockerill de 90 mm na VBE-R Guarani, como pretendem, por não precisarem instalar um eixo a mais, economizando e por considerarem essa versão apenas para reconhecimento. (uma visão equivocada, na minha opinião)
É.. é bom os generais da Cavalaria fazerem pressão para o 105mm no Alto comando, senão, vamos de canhão de 90 mm...

E a diferença de poder de fogo é tão gritante assim??

Pergunto, pois analisando por cima, 90 para 105 não representa uma diferença tão grande.
Se o custo é 30% menor, devemos pensar se não vale mais a pena possuir uma força MAIOR. Ou se não podemos compensar a diferença do canhão com o desenvolvimento de uma munição mais moderna.

A questão é que hoje em dia, o Cockeril Mk8 com municão moderna não chega ao 105mm antigo (chega próximo). Mas em compensacão os canhões de alta velocidade de 105mm com municão moderna (como no caso do canhão M68A1E4 105mm do MGS) chega próximo ao 120mm dos canhões menos modernos.
O Centauro (bastante elogiado no EB quando em teste aqui em 2002) já usa 120mm.
Se se cogita um canhão de 105 mm na viatura, é porque já se leva em conta o poder de penetracão dos canhões modernos e das blindagens também.

Outro fator é que as blindagens estão cada vez mais aperfeicoadas e que o Guarani irá ser adquirido ao longo de 20 anos, o que se deve supor que irá, enquanto for introduzido desafiar novas blindagens mais poderosas que surgirão. E pior: uma viatura com 3 eixos nào dá para colocar um canhào de 105 mm depois. O motivo de colocar 4 eixos na VBE Reconhecimento caso tenha canhào de 105 mm ao contrário das outras da familia Guarani foi justamente por isso. Para trocar o canhão de 90mm pelo 105 mm futuramente na viatura, teria de passá-la por uma boa modificacão. O mais barato (3 eixos e canhào de 90mm) agora pode sair caro ou pouco exequivel futuramente se se precisar aumentar o poder de fogo.
E por fim, deve-se saber se os regimentos mecanizados devam fazer apenas missões de seguranca (próprio ao canhões de menor calibre, como os de 90mm) ou requerer algo mais que isso (daí, aumentar para 105 ou 120mm).

Bolovo escreveu:Essa torre LCTS90 da Cockerill parece ser interessante, conhecia não.

Vou colocar o Centauro. Pra mostrar a diferenca.

A impressão que dá é que esta torre com canhão de 120mm no Centauro está superdimensionada!

O tiro lateral exige bastante a estrutura da viatura.
Será que compensa?
De fato, o calibre do canhão depende da doutrina de utilização pensada para a viatura.

att

105 mm e não se fala mais nisso.

glauberprestes escreveu:Cara, eu ouvi dizer que os Light Gun iam pro saco, e ia ser tudo M777.

Mas o uso de cada Calibre 105mm/155mm é específico para cada momento, padronizar artilharia de tubo não seria um equívoco?

Além disso, o Light Gun é relativamente novo no CFN, década de 90.

Abraços.

Naval escreveu:

glauberprestes escreveu:Cara, eu ouvi dizer que os Light Gun iam pro saco, e ia ser tudo M777.

Mas o uso de cada Calibre 105mm/155mm é específico para cada momento, padronizar artilharia de tubo não seria um equívoco?

Além disso, o Light Gun é relativamente novo no CFN, década de 90.

Abraços.

Sei lá cara, com o avanço da capacidade dos nossos morteiros e com o M777, eu assinaria para o LG ir embora.

Se bem que eu prefiro ficar com os dois, se não é pedir muito.

Naval escreveu:

glauberprestes escreveu:Cara, eu ouvi dizer que os Light Gun iam pro saco, e ia ser tudo M777.

Mas o uso de cada Calibre 105mm/155mm é específico para cada momento, padronizar artilharia de tubo não seria um equívoco?

Além disso, o Light Gun é relativamente novo no CFN, década de 90.

Abraços.

Olha, eu ouvi dizer que isso seria "perfeitamente factível". Eu não tenho o conhecimento do meu pai, ou da pessoa que me disse sobre os M777, mas pensando assim, até seria pra se pensar em equívoco. Sobre os L118, o que eu ouvi, é que eles seriam deslocados para o EB, onde estariam apresentando menos problemas devido à umidade, que pode inutilizar o obuseiro inteiro.

glauberprestes escreveu:

Naval escreveu: Mas o uso de cada Calibre 105mm/155mm é específico para cada momento, padronizar artilharia de tubo não seria um equívoco?

Além disso, o Light Gun é relativamente novo no CFN, década de 90.

Abraços.

Olha, eu ouvi dizer que isso seria "perfeitamente factível". Eu não tenho o conhecimento do meu pai, ou da pessoa que me disse sobre os M777, mas pensando assim, até seria pra se pensar em equívoco. Sobre os L118, o que eu ouvi, é que eles seriam deslocados para o EB, onde estariam apresentando menos problemas devido à umidade, que pode inutilizar o obuseiro inteiro.

Sds

Lord Nauta

E os caminhões dos fuzileiros navais ,muitos disseram que chegariam novos unimogs , alguém sabe os caminhões e jeeps dos fuzileiros ?

Caminhões da Agrale.

Se reclamarem, prancha.

Nesse link tem mais informações sobre os SK 105 dos Fuzileiros Navais. Tem até algumas fotos na matéria:

http://www.segurancaedefesa.com/cccfn.html

glauberprestes escreveu:

Naval escreveu: Mas o uso de cada Calibre 105mm/155mm é específico para cada momento, padronizar artilharia de tubo não seria um equívoco?

Além disso, o Light Gun é relativamente novo no CFN, década de 90.

Abraços.

Olha, eu ouvi dizer que isso seria "perfeitamente factível". Eu não tenho o conhecimento do meu pai, ou da pessoa que me disse sobre os M777, mas pensando assim, até seria pra se pensar em equívoco. Sobre os L118, o que eu ouvi, é que eles seriam deslocados para o EB, onde estariam apresentando menos problemas devido à umidade, que pode inutilizar o obuseiro inteiro.

105/155mm - Artilharia de Campanha

105 - Barragem e Apoio de fogo aos assaltos da infantaria;
155 - Barragem e Destruição de Alvos em profundidade de alto valor do inimigo.

Estranha essa explicação. Pensando assim, então os Royal Marines tb não poderiam usar devido à umidade. (País que fabrica o L118).

Correções sempre bem vindas, obrigado.

Abraços.

Já ouvi muitos relatos sobre a falta de confiança do Light Gun em ambientes com umidade. A falta de um sistema de disparo não-elétrico é o que dá mais problema. Um L118 que tomou chuva tem muitas chances de simplesmente não atirar, ou fazê-lo de maneira inesperada, pois a umidade cria curtos no dispositivo de disparo elétrico. Um exemplo da falta de confiança, é o M108, que tem um dispositvo da mesma classe do L118, e mesmo estando dentro de uma "casca", que o protege da ação do tempo, falha de tal modo, que o disparo elétrico é executado em conjunto com a famosa e confiável "cordinha". Outro exemplo da falta de confiança no dispositivo elétrico, é que o USMC, desenvolveram uma versão do L118, chamado L119, ou M119, que nada mais é um Light Gun, com um dispositivo manual, a cordinha.



[]´s!