Fórum Defesa Brasil

Gerson Victorio escreveu:

Moccelin escreveu:

As rodas do Urutu acima tem nada a haver com a original...deve ser de caminhão.



Gerson

São Pneus nacionalizados.

Nunca operei, mas olhando o que está sendo veiculado como mudanças eu posso citar uma maior agilidade, a liberação do motorista da tarefa chata de fazer marcha, e provavelmente usaram um câmbio com relações que o deixem mais esperto nas arrancadas. O chassis parece que não mudaram nada não, e seria muito difícil mesmo, já que ele é um monobloco e o aço estrutural é o mesmo que faz a blindagem.

Já sobre os rádios eu não sei nada.

Falando um pouco mais sobre o motor, além do maior torque e potência o novo motor é mais rápido na subida de giros, isto é, ele é menos "amarrado". Se quiser comparar é só ver como andam os Mercedes trucados novos e aqueles mais antigos, com cabine arredondada. É exatamente o que vai acontecer com essa mudança de motorização.

Moccelin,

Sobre os rádios, seria interessante ve-los com o Mallet. Será que esses rádios só virão nos novos Urutu 3 ? (Guarani é o caralho! )

Abs

O pessoal, estava vendo aqui..

Será que aqueles displays não são na verdade monitores acoplados a cameras externas, que poderiam prover uma visão global ao motorista??

Moccelin escreveu:
E por falar em fotos, notaram os monitores LCD???

Pior que eu não tinha reparado nos monitores LCD...
Pelo jeito estão dando uma boa melhorada nos URUTUS e CASCAVEL

Será que depois do URUTU 3 entrar em serviço, algumas unidades desses URUTUS não poderiam ser cedidos as Polícias Militares, para combate ao tráfico e crime organizado, como queria o secretário de segurança do Rio de Janeiro?

gaitero escreveu:O pessoal, estava vendo aqui..

Será que aqueles displays não são na verdade monitores acoplados a cameras externas, que poderiam prover uma visão global ao motorista??

Gaiteto,

Você leu o comentário que fiz na página anterior?!
Existe uma camera acima do motorista, mas não dá pra identificar outras no veículo. Uma pode estar no interior do veículo, mas estou chutando...

tykuna escreveu:

gaitero escreveu:O pessoal, estava vendo aqui..

Será que aqueles displays não são na verdade monitores acoplados a cameras externas, que poderiam prover uma visão global ao motorista??

Gaiteto,

Você leu o comentário que fiz na página anterior?!
Existe uma camera acima do motorista, mas não dá pra identificar outras no veículo. Uma pode estar no interior do veículo, mas estou chutando...

Ops, não vi.

Eu reparei também, uma camera em cima, e aparentemente uma outra camera em baixo, redonda... Por isto a pergunta...

Eu só achei estranho a posição dos LCD´s. Se os tres forem para cameras externas, digamos que o motorista terá que dirigir meio torto pra poder olhar para eles.

Uma coisa que me deixa extremamente feliz é saber que se no Urutu 2 esses acessórios estão sendo colocados... (Amazonense mode : ON) Pense... peeeense no que virá nos Guaranás..(Amazonense mode : OFF). Seria interessante ter isso no interior da viatura semelhando aos Piranha IV, simulando janelas.

tykuna escreveu:Eu só achei estranho a posição dos LCD´s. Se os tres forem para cameras externas, digamos que o motorista terá que dirigir meio torto pra poder olhar para eles.

Tem que levar isso em consideração tb. Mas pode se tratar apenas de um protótipo.

Leandro RQ escreveu:

Moccelin escreveu:
E por falar em fotos, notaram os monitores LCD???

Pior que eu não tinha reparado nos monitores LCD...
Pelo jeito estão dando uma boa melhorada nos URUTUS e CASCAVEL

Será que depois do URUTU 3 entrar em serviço, algumas unidades desses URUTUS não poderiam ser cedidos as Polícias Militares, para combate ao tráfico e crime organizado, como queria o secretário de segurança do Rio de Janeiro?

está usando rodas normais de caminhão e volante mercedes benz, o motor deve ser o mesmo 366 de 210 cv

eligioep escreveu: Realmente, vão trocar o moto (recebe OM 366), a caixa manual por automática (MT 645A....), recebem freio a ar, com aquelas "cuícas" (continuará a tambor, porém totalmente à ar), painel e sistema elétrico novos, e revisão geral. vai ser um bom up-grade, que eles nunca receberam. Agora, todos serão atualizados/modernizados: os última série no Arsenal de Guerra São Paulo e as versões antigas, em todas as versões, inclusive aquelas com aqueles faróis externos, na Brasília Motors.

eligioep, da maneira positiva como você escreve, entende-se que o exército já fechou contrato com a Brasília Motors!

Ora, eu acho isto muito estranho.

Não me parece ser esta a maneira como o exército trabalha.

Quando foi estabelecido a repotencialização do M113, o exército fez um ROB, foram convidadas varias firmas para fazerem propostas, que o fizeram.

Na minha visita ao Salão de EUROSATORY de 2006, inclusive, eu conversei com as várias firmas estrangeiras que estavam preparando as propostas.

Eu apreciaria um esclarecimento de sua parte, sobre esta possível alteração do habitual “modus operandi” do exército.

Obrigado

Bacchi

Moccelin escreveu:........Uma coisa que me espantou e que num primeiro momento, olhando a foto principal da reportagem, eu achei que eles tinham modernizado os eixos também, com aquela versão de exportação com redutor planetário, porém ao olhar a foto denovo deu pra ver que era apenas uma roda diferente da original com um acessório parecido com uma calota que é bem comum nos caminhões mais novos.....

Moccelin,
as rodas estão sendo substituídas por que as anteriores não aguentaram o tranco, ou seja, sofrem trincas circulares, ligando um furo de parafuso de roda com outro, até que caem, e fica só o miolo da roda no eixo.
Motivo? Não chegamos à conclusão nenhuma, mas acreditamos que seja pelo esforço violento que sofrem quando manobram no asfalto, onde prende mais os pneus, dificultando a derrapagem lateral. Foi no Haiti que mais se intensificou esta pane...

Reginaldo Bacchi escreveu:....eligioep, da maneira positiva como você escreve, entende-se que o exército já fechou contrato com a Brasília Motors!

Ora, eu acho isto muito estranho.

Não me parece ser esta a maneira como o exército trabalha.

Quando foi estabelecido a repotencialização do M113, o exército fez um ROB, foram convidadas varias firmas para fazerem propostas, que o fizeram.

Na minha visita ao Salão de EUROSATORY de 2006, inclusive, eu conversei com as várias firmas estrangeiras que estavam preparando as propostas.

Eu apreciaria um esclarecimento de sua parte, sobre esta possível alteração do habitual “modus operandi” do exército.

Obrigado

Bacchi

Reginaldo, eu também achei estranho, mas como a Brasília Motors já está revitalizando/atualizando os EE 25 e MBB 1213, 1519 e 1819, acredito que aproveitaram e repassaram para eles a missão de atualizar os EE9 e EE11. Como no caso dos caminhões não houve ROB e licitação, provavelmente será por aí com os EE.
Aliás, a Brasilia Motors, através de sua subsidiária Engemotors está fazendo um protótipo para up-grade do M543, com motor, caixa e freios MBB, e apresentará uma versão do MBB 2638 para esta função com vista de um futuro fornecimento ao EB deste tipo de veículo de socorro pesado sobre rodas, praticamente inexistentes.

Bacchi[/quote]

Reginaldo, eu também achei estranho, mas como a Brasília Motors já está revitalizando/atualizando os EE 25 e MBB 1213, 1519 e 1819, acredito que aproveitaram e repassaram para eles a missão de atualizar os EE9 e EE11. Como no caso dos caminhões não houve ROB e licitação, provavelmente será por aí com os EE.
Aliás, a Brasilia Motors, através de sua subsidiária Engemotors está fazendo um protótipo para up-grade do M543, com motor, caixa e freios MBB, e apresentará uma versão do MBB 2638 para esta função com vista de um futuro fornecimento ao EB deste tipo de veículo de socorro pesado sobre rodas, praticamente inexistentes.[/quote]

eligioep, muito obrigado por sua resposta.

Vou tentar obter mais informação sobree caso.

Abraços

Bacchi

glauberprestes escreveu: ???? Porque? Eles não vão operar por uns bons 15 anos d3epois da modernização? E isso não justifica a instalação de uma melhoria, apenas para repelir munições de baixo calibre com eficiência, como 7,62 e 12,7mm?

Glauber, as blindagens reativas foram criadas inicialmente para que os veículos blindados pudessem resistir a munição mais freqüentemente encontrada nos campos de batalha: a munição de carga oca (HEAT).

Esta munição era utilizada em canhões de carros de combate, em mísseis anti carro guiados e em armas anti carro portáteis.

Com a progressão da tecnologia, esta munição passou a ser adequada contra munições anti carro cinéticas: APDS e APDSFS [Munição flecha, ou: Sub calibrada com empenas (nomenclatura do EB)] disparadas pelos canhões de carros de combate e anti carros.

Muito bem, como as blindagens reativas são destinadas a enfrentar munições de grande calibre (que podem por fora de combate um veículo), elas são projetadas para não serem ativadas por munição cinética de pequeno calibre tal como: 5,56mm, 7,62 mm, 12,7 mm (.50”), 14,5 mm, 23 mm, etc.

Para dar uma proteção apenas contra estes calibres, pode-se usar blindagem passiva adicional constituída por chapa de aço (ou de cerâmica), parafusada à estrutura ou soldada na mesma.

Bacchi