Fórum Defesa Brasil

Chegaram a ver o vídeo que eu postei? Acho que o cara jogou coisa nenhuma em lugar nenhum. O helicóptero perdeu o controle e caiu. Como estava numa rua, caiu na rua.

FIM

R.A.Barros escreveu:

Flávio Rocha Vieira escreveu: Graças a Deus que ninguém se feriu.

Pergunta de quem não entende nada sobre como pilotar helicópteros: O piloto foi habilidoso ou teimoso?

Um fraternal abraço,

Habilidoso eu acho que não foi, pela altura que o helicóptero estava, daria pra fazer um pouso de emergência com muito menos estrago. Isso é o que eu acho, não sou especialista no assunto. Temos que analisar uma coisa: Será que é normal o UH-1 decolar na horizontal e ir ganhando altura aos poucos? Ou o motor estava com baixo RPM desde cedo e não conseguiu força para decolar ? Parece que o rotor traseiro teve problemas, na hora da perda total de potência, o heli' começou a girar sem parar.

Acredite, o piloto fez o melhor que pode.

Pilotos de helicóptero do Pelicano são muito, mas MUITO bem treinados, e sabem extrair o máximo dos sapõoes.
Pilotos da FAB em geral são bem treinados.
Como o Gerson já citou, eu vi eles voando esses sapões com a facilidade que a gente anda pra frente.

Quem pode jogar uma luz nesse assunto é o Piffer.

Um abraço.

Bolovo escreveu:Chegaram a ver o vídeo que eu postei? Acho que o cara jogou coisa nenhuma em lugar nenhum. O helicóptero perdeu o controle e caiu. Como estava numa rua, caiu na rua.

FIM

Qnto stress... Calma...

O cara por algum motivo, não sei, girou um pouco e acho que bateu e perdeu o rotor traseiro. E depois disso acho que não tem muito o que fazer, pois pelo torque do rotor principal, o heli começa a girar. Igual o heli caindo no Black Hawk Down. A sorte que o heli estava bem baixo e a porrada não foi tão forte. Apenas um chute.

Tenho uma teoria, não sou piloto de helicóptero, mas meus argumentos seguintes são com base no Flight Simulator.

Deu pra ver claramente que a aeronave estava com low rpm, pois tinha acabado de acionar o motor, nota-se que não estava aguentando subir, então o piloto foi ganhando altitude na horizontal mesmo. Quando ele viu que tinha obstaculos próximo, ele deve ter aumentado 100% a potência, mas o que isso tem haver?

Posso estar enganado, mas não se pode dar potência máxima em um helicoptero com rpm baixo, pois senão o motor para de funcionar mesmo.


Que acham ?

Prezados(as) boa noite!

Para quem não se lembra, na última CRUZEX o Walter perdeu um sobrinho na queda de um Sapão....

Olha realmente quem pode nos dar uma luz é so o Piffer mesmo!! Mas com toda certeza o piloto fez tudo que podia e da melhor forma!! Esses pilotos do SAR são mto safos.


Um abraço e t+

R.A. Barros
Dando meu pitaco, qq helicóptero não decola com a chamada "rotor low rpm", luz de aviso normalmente existente no painel, o que por si só já constitui uma situação de emergência real.
Aeronaves pousam em emergência, mas não decolam assim.
Se a rotação estiver baixa, e o piloto puxar o coletivo, o que seria necessário para uma decolagem, a rotação cairia mais ainda, pois iria aumentar o passo da hélice do rotor principal, consequentemente haveria mais atrito da pá com o ar e a RPM cairia ainda mais. Com a RPM baixa, deve-se arriar imediatamente o coletivo, para diminuir o atrito da pá do rotor principal com o ar e consequentemente, a RPM vai aumentar.
Se o piloto não estivesse com pelo menos 100% de Nr (rotação do rotor principal) ele não teria conseguido manter aquele táxi em vôo de quase um minuto que o vídeo mostra. Mas olhando-se de fora, pode-se julgar que a rotação está baixa, mas é só uma impressão, considerando que o UH-1U é bipá, com a pá de material metálico, pesada e de projeto antigo, reforça-se esta impressão de uma rotação lenta.
Não saberia dizer o que houve, pode ter sido um fenômeno chamado afundamento com potência, uma súbita e radical mudança na direção do vento ou algum problema relativo ao rotor de cauda, principalmente pelo aparente giro sem controle que ocorre no final, mas são apenas chutes de quem está olhando de fora.
Abraços,

Coitada da mulher que precisava do soro...no jornal disse que outro helicóptero foi auxiliá-la, mas não achou a fazenda. Daí foi uma ambulância que quebrou no caminho. E até a hora que o jornal estava passando (23:00hs) a segunda ambulância ainda não havia chegado na fazenda, porque estava isolada devido às enchentes.

Tomara que aguente até amanhã.

Putz parece até que não é pra ser socorrida!!


Um abraço e t+

zela escreveu:Coitada da mulher que precisava do soro...no jornal disse que outro helicóptero foi auxiliá-la, mas não achou a fazenda. Daí foi uma ambulância que quebrou no caminho. E até a hora que o jornal estava passando (23:00hs) a segunda ambulância ainda não havia chegado na fazenda, porque estava isolada devido às enchentes.

Tomara que aguente até amanhã.

Coitada. Essa mulher deve ser alguma agente da teoria do Caos.

papagaio escreveu:R.A. Barros
Dando meu pitaco, qq helicóptero não decola com a chamada "rotor low rpm", luz de aviso normalmente existente no painel, o que por si só já constitui uma situação de emergência real.
Aeronaves pousam em emergência, mas não decolam assim.
Se a rotação estiver baixa, e o piloto puxar o coletivo, o que seria necessário para uma decolagem, a rotação cairia mais ainda, pois iria aumentar o passo da hélice do rotor principal, consequentemente haveria mais atrito da pá com o ar e a RPM cairia ainda mais. Com a RPM baixa, deve-se arriar imediatamente o coletivo, para diminuir o atrito da pá do rotor principal com o ar e consequentemente, a RPM vai aumentar.
Se o piloto não estivesse com pelo menos 100% de Nr (rotação do rotor principal) ele não teria conseguido manter aquele táxi em vôo de quase um minuto que o vídeo mostra. Mas olhando-se de fora, pode-se julgar que a rotação está baixa, mas é só uma impressão, considerando que o UH-1U é bipá, com a pá de material metálico, pesada e de projeto antigo, reforça-se esta impressão de uma rotação lenta.
Não saberia dizer o que houve, pode ter sido um fenômeno chamado afundamento com potência, uma súbita e radical mudança na direção do vento ou algum problema relativo ao rotor de cauda, principalmente pelo aparente giro sem controle que ocorre no final, mas são apenas chutes de quem está olhando de fora.
Abraços,

Obrigado pela resposta.
Gostei muito do seu comentário.
Abraços

No vídeo aparenta que ele tenha danificado o rotor traseiro só após trombar com às árvores.

Papagaio, um pergunta: a questão das elevadas temperaturas influenciariam, negativamente é claro, a sustentabilidade do sapão agravando, no caso, se ele estivesse com baixa rotação do rotor principal?
É que fica uma dúvida a favor do piloto, pois esses caras não se arriscam a levantar com margem tão estreita de segurança.

jp
Esqueça a baixa rotação.
O piloto não decolou com rotação baixa, isso é apenas impressão, como expliquei ao R.A. Barros. Só pra exemplificar melhor, se a a aeronave estivesse com baixa rotação e se puxasse o coletivo para decolar, a rotação diminuiria mais ainda e a aeronave afundaria ao invés de decolar.
Agora a Temperatura externa.
Elevadas temperaturas afetam diretamente o desempenho do motor de helicópteros. Quanto maior a temperatura e menor for a intensidade do vento, pior será o desempenho do motor e da aeronave.
Por exemplo, se uma aeronave decolar com uma temperatura ambiente de 30 graus e 5 nós de vento, vai-se exigir uma potência do motor bem maior do que se a mesma aeronave decolasse com uma temperatura ambiente de 10 graus e 25 nós de vento.
Mas aí já entraríamos numa parte muito técnica, onde deve-se analisar as condições atmosféricas, as cartas de desempenho de cada motor, ...
Apesar de parecer complicado, tudo isso é feito em briefing antes do vôo.
Mas resumindo este bla bla bla, motores de helicóptero gostam de temperatura ambiente baixa, que associado a um bom vento contra, melhora muito o desempenho da aeronave em situações mais críticas, como a decolagem.
Abraços,

No sapão então é muito comum ter a impressão de baixa rotação. Aquelas duas pás somando-se o som de pancadas inconfundíveis do UH-1 faz as vezes você se perguntar como aquilo ta voando.