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Re: FX-2 versus Hugo Chavez!

Enviado: Seg Nov 09, 2009 12:32 am
por Leandro_O.
Thor escreveu:
Leandro_O. escreveu:A Venezuela não me preocupa...
Não creio que ela esteja se armando para atacar alguem. Mais sim pra se defender!
Leiam essa materia escrita pelo Coronel Ex R1 Gelio Fregapani. http://www.defesanet.com.br/pensamento1/fregapani.htm

Eu sei que é meio teoria da conspiração, mas é algo pra se pensar.
Notem que a matéria foi escrita em fevereiro deste ano. Antes mesmo de sair na midia algo sobre bases americanas na Colombia...
E aqui tem mais 2 videos do General Augusto Heleno, quando ele ainda era comandante militar da Amazonia.



Flwww...
Abraço...
Muito bacana a entrevista do Gen Heleno. Gostaria que tivéssemos brasileiros com essa mentalidade nos altos escalões do governo brasileiro.
Thor...
Parece que o nome do Gen Heleno foi cogitado como possivel candidato a presidencia da republica pelo PV e 2010!
Mas eu acho que é só especulação...

Flwww... Abraço...

Re: FX-2 versus Hugo Chavez!

Enviado: Seg Nov 09, 2009 12:33 am
por Dieneces
Ilya Ehrenburg escreveu:Um bando de míopes. É uma acusação que se pode fazer, para pessoas que brincam em desenhar setinhas de invasão, da Venezuela para com o Brasil, quando se têm bases do império em território da Colômbia que seriam, como qualquer iniciado em assuntos militares sabe bem, a ponta de lança para uma agressão a nós, brasileiros!

Mas, a alergia faz sempre perder a visão. Pois bem, desenhem vocês o cenário tosco que não irá acontecer, afinal, também eram seres alérgicos, aqueles que diziam ser as Ardenas um caminho improvável para invasão da França.
Eu não me incluo entre estes .Sempre achei que os alemães viriam por ali... :wink:

Re: FX-2 versus Hugo Chavez!

Enviado: Seg Nov 09, 2009 12:37 am
por Leandro_O.
Para quem não leu a materia escrita pelo Coronel Ex R1 Gelio Fregapani to colano aqui...

A Venezuela, nações indígenas em nossa Fronteira,
a crise financeira e as ambições estrangeiras


Coronel Ex R1 Gelio Fregapani


A opinião abaixo vai na contramão do que se publica em nosso país e mesmo no hemisfério ocidental; portanto, se o leitor quiser apenas reforçar convicções já estabelecidas, não perca seu tempo. Entretanto, estando disposto a analisar novos dados ou mesmo a ouvir outros pensamentos, certamente encontrará motivo para reflexão.

Deixo claro que meu único interesse é o bem do nosso Brasil. O fato de ter estado num observatório privilegiado me deu acesso a dados desconhecidos pelo nosso povo e jamais publicados. Estes dados muitas vezes contrariam ao que se pensa.


O que se pensa no País:

A Venezuela representa um perigo para nós, pois está se armando fortemente e é chefiada por um desequilibrado que nutre pretensões hegemônicas e poderá invadir o Brasil sem que tenhamos força para nos opor.
A realidade:

A Venezuela está gravemente ameaçada e precisa urgentemente do apoio ou ao menos da neutralidade do Brasil. Como não lhe é possível, nas circunstâncias atuais, defender-se eficazmente da provável guerra contra a Colômbia apoiada pelos EUA e Guiana, cuida de tornar difícil a ocupação de seu território distribuindo armas á população.

A Venezuela não nos ameaça; ao contrário, por precisar de nós nos corteja de todas as formas e é nossa primeira linha de defesa contra as pretensões dos anglo-saxões em tornar independentes as nossas "nações" indígenas para utilizar seus recursos minerais.

Um pouco de geopolítica

Separando as bacias dos rios Amazonas e Orenoco eleva-se um maciço distinto do escudo brasileiro, que em remotas eras encostou-se a este, onde hoje é a localidade de Óbidos. Esse maciço, apelidado de "Guianense" é de extraordinária potencialidade mineral, reconhecida por todos que o estudaram, contendo em assombrosas quantidades ouro e diamantes, nióbio e tântalo, estanho e alumínio, para citar só alguns. Já foi chamado de Eldorado e de Mundo Perdido.

Em ambos os lados do Maciço formaram-se grandes áreas aluvionais com condições de conter petróleo. Este tem sido encontrado em grande quantidade ao norte, entre o maciço e os Andes, e começa a ser achado também no sul, entre o maciço e o Escudo Brasileiro

Apenas o desconhecimento aliado as grandes florestas e inóspitas savanas que o rodeiam mantiveram-no, por algum tempo, a margem das ambições mais perigosas para os países que compartilhavam da posse.

Um pouco de História

Pelo tratado de Tordesilhas toda a região pertenceu originalmente à Espanha, mas foi intensamente disputada pela Inglaterra e a Holanda no final do século XVI e início do XVII. Em dificuldade de conter seus inimigos no Caribe , durante a União Ibérica o rei Felipe II transferiu o vale do Amazonas da Espanha para Portugal (ele era o rei de ambas as nações). Nós (os luso-brasileiros), que já havíamos vencido os franceses no Maranhão, também vencemos militarmente as forças britânicas e holandesas que se haviam instalado ao longo do Amazonas e afluentes e as expulsamos daquilo que seria a nossa terra. Isto significa que conquistamos a Amazônia aos ingleses, holandeses e franceses. Não aos espanhóis; estes, nossos rivais no Prata, na Amazônia foram nossos parceiros.

No Caribe, os espanhóis não conseguiram manter totalmente suas posses, permanecendo a Holanda e a França com vastas áreas. Em certo momento a Inglaterra e Holanda entraram em conflito e a primeira apoderou-se da parte do território sob domínio holandês, formando a Guiana Inglesa, que no início do século XX nos tomaria a região do Pirara, então produtora de diamantes e hoje também de petróleo.

Os acontecimentos mais recentes

Os ingleses foram os primeiros a descobrir a potencialidade mineral do maciço Guianense (do Amazonas ao Orenoco). Durante décadas sua política não foi apoderar-se das jazidas nem conseguir concessões, mas mantê-las incógnitas para evitar que uma eventual exploração por nós ou outros povos prejudicasse seu domínios sobre essas "comodities". Para isto suas ONGs, - na verdade braços de seu serviço de Inteligência, fomentaram parques ecológicos e reserva indígenas para nos manter afastados. Quando nos aproximávamos - por exemplo das jazidas do Pitinga - chegou a recorrer ao assassinato e a provocar o massacre da expedição. Posteriormente na "Nova República", tornou-se mais fácil conseguir que governos corruptos se encarregassem de retirar garimpeiros e impedir a nossa mineração.

O cenário das mudanças

A enormidade das jazidas e a utilização de minérios raros no resto do Globo reacenderam as ambições dos tempos antigos; a exploração das jazidas do Pitinga pela brasileira Paranapanema quebrou o cartel do Estanho e assustou o do Ouro. Ambos injetaram recursos nas ONGs ambientalistas e indigenistas. Era o início da "guerra". Agora valia tudo.

Com o tempo tornou-se evidente que a crise financeira acabaria por estourar; que a quantidade dólar, impresso e criado eletronicamente teria que perder o valor, pois não haveria no mundo bens equivalentes àquele dinheiro.

Tornou-se óbvio; as grandes somas em dólares da China, India, Japão e Arábias teriam que perder o valor. Os Estados Unidos, que haviam exportado suas fábricas teriam que voltar a produzir em seu território, pois não mais adiantaria pintar papel e trocá-lo por produtos de uso comum. (buy american). Os Estados Unidos entenderam que necessitariam de matérias primas. Auto-suficientes em alimentos, não o são em petróleo nem em minérios estratégicos. Caso não mais seja aceito seu dinheiro e necessitem para viver, procurarão tomar. De mãos dadas com a Inglaterra e Holanda e outros de seus aliados que estiverem sofrendo também com a crise. Não os censuremos demasiadamente; qualquer povo em circunstâncias idênticas tenderia a agir como supomos que agirão.

O que podemos esperar do futuro?

Não sabemos, mas sabemos o que não podemos esperar: Paz e segurança.

O Mundo estará conturbado. As nações que necessitarem de matérias primas e não puderem comprar (por causa do calote) tentarão tomar. Por não ter para quem vender, a produção cairá e o número de empregos também. Haverá fome e convulsões sociais. Será grande a disputa por comida e pelas matérias primas que escassearem. Os tigres asiáticos e outros que vivem de exportar produtos industrializados para ao Estados Unidos tendem e implodir em meio de guerras, revoluções e genocídios. Os detentores de petróleo, minerais estratégicos e produtores de víveres sofrerão pressões de toda espécie, incluindo a tomada dos bens a "manu militari"

Claro, é melhor tomar sem luta. Isto explica a guerra de Quarta Geração (a conquista sem guerra), que caminhava bem sucedida até a resistência na Raposa- Serra do Sol, e a declaração do general Heleno, que despertaram o País para o perigo.

Recordando os passos da Guerra de Quarta geração (a conquista sem luta)

1- identificação das jazidas
2- criação de parques ecológicos ou missões religiosas sobre as jazidas
3- atrair índios para as missões e pagar falsos laudos antropológicos
4- demarcar as terras indígenas e conseguir a homologação
5- colocar na constituição que tratados e convenções internacionais assinados pelo Brasil e homologados pelo Congresso serão incorporados a Constituição, sendo superiores às leis comuns
6- conseguir que fosse assinado pelo Itamarati a Convenção dos Direitos dos Povos Indígenas, que na prática lhes concede soberania
(ISTO TUDO JÁ FOI FEITO!)

7- conseguir a homologação da Convenção no Congresso
(AGORA DESPERTAMOS. NÃO FOI NEM SERÁ FEITO)
Após esta fase, teríamos a declaração de independência, a contratação de mercenários (Blackwaters) para a defesa e o apoio militar americano se necessário, mas seria esperado que o Brasil, tendo perdido as condições jurídicas, reagisse muito fracamente

A resistência na Raposa e a declaração do gen. Heleno desmancharam a esperança americana de conquista sem luta; mas se quisermos evitá-la ou vencer, temos que nos preparar.

Cenário hipotético no futuro (pós declaração do gen. Heleno)

Sabemos que a principal carência norte-americana é o petróleo. Assistimos o que acontece no Iraque. Qualquer analista enxerga claramente que as jazidas mais fáceis de tomar são as do golfo de Maracaíbo, ainda da Venezuela, mas de certa forma reclamadas pela Colômbia. É evidente a demonização da Venezuela por parte da imprensa americana e de quem foi na onda, numa preparação, entre nós, idêntica àquela que conduziu o nosso País a entrar na guerra contra a Alemanha.

Pelo evoluir dos acontecimentos, pode acontecer uma guerra entre a Venezuela e a Colômbia, esta última apoiada pelos Estados Unidos desde que garanta o fornecimento do petróleo. Tudo indica que uma coalizão EUA - Colômbia venceria a guerra em 15 dias e naturalmente o Chavez seria derrubado (talvez enforcado, como o Sadam).

Conquistada a região do golfo de Maracaíbo, a Colômbia tangenciaria a área ianomâmi venezuelana, contígua a área ianomâmi no Brasil. Lembremo-nos que a área ianomâmi em nosso território já é independente de fato; com hino, bandeira, presidente, congresso, limites e leis próprias. Na área venezuelana isto não existe, pois lá o Chávez impede.

Derrubado o Chávez, nada mais impedirá a união das duas áreas, que reivindicará a independência, um novo Curdistão sul-americano, só que este com o apoio estadunidense, que assim teria garantido o suprimento de minérios estratégicos.

Certamente, neste cenário, ainda teremos outros problemas; haverá convulsões sociais com o desemprego causado pela diminuição das importações, e isto enfraquecerá nossa resistência ao estrangeiro. A exclusividade das jazidas do pré-sal já está sendo contestada além das 200 milhas, e as próprias plataformas podem ser tomadas.

Neste cenário pessimista, que gostaríamos nunca aconteça, não é inteligente nos opormos ao dirigente venezuelano por sua oposição aos Estados Unidos.

Geopoliticamente, interessa ao Brasil que ele prejudique os planos anglo-americanos de dominação, e que, na pior hipótese, atraia para si as atenções. Ao contrario do veiculado, ele tem apoiado a campanha para evitar a entrega da Raposa às ONGs; até ameaçando cortar a luz que vem da Venezuela (pois a ONG CIR impede a construção de hidrelétricas) , caso a área seja entregue às ONGs estrangeiras.

Pouco nos interessa que ele queira se perpetuar no governo ou se fala em socialismo bolivariano; seus patrícios que decidam. Tentemos decidir certo com os nossos dirigentes, tarefa nada fácil.

Isto tudo não me torna partidário do Chavez nem de ninguém. Pensemos apenas na nossa Pátria! Entre os cenários remotos, mas não impossíveis, existe o de um conflito entre nós e a Venezuela seja criado pela personalidade megalômana do Chavez ou pela cegueira de nossa política exterior, em apoiar a Guiana (leia-se EUA) em seu contencioso territorial.

A diferença de potencial evidencia a falta de lógica deste cenário, e dois fatores afastam a probabilidade de um conflito assim:

1- países mais fracos não provocam guerras, defendem-se caso atacados ou pressionados ao extremo.
2- O nosso País não tem a menor intenção de atacar ou pressionar para obter alguma vantagem nem a Venezuela nem a qualquer outra nação.
Poderia ser dito: a diferença de potencial deles para os EUA não é ainda maior? Eles não cogitam de guerra, mesmo tendo contra si mais a Colômbia e a Guiana? Sim, mas apenas de defender seu território e suas riquezas naturais. Nem Chávez nem ninguém na Venezuela nem em qualquer país do mundo seria louco em pensar atacar os Estados Unidos.

- E o Japão, poderia ser perguntado. Já não o fez uma vez?

Certo. Extremamente pressionado. Estudando história a fundo talvez cheguemos a conclusão que não teve outra alternativa a não ser a rendição sem luta.

Conclusão

A evolução da crise econômico-financeira tende a conduzir a uma abruta queda do valor do dólar, ou mesmo sua substituição por outra moeda visando a perda de valor das reservas em dólares dos países que, por fabricarem mais barato ou por dominarem a produção de petróleo, acumularam mais moeda americana do que bens existentes nos EUA.

Além da perda das reservas acumuladas, esta espécie de "calote" desmancharia a economia dos países que vivem de exportar para os EUA trará reflexos em todo o mundo, que poderão desembocar em guerras, convulsões sociais cuja amplitude e alcance não podem ser inteiramente avaliadas.

Uma das conseqüências previsíveis é a interrupção das importações dos Estados Unidos, que voltaria a fabricar em seu território o que hoje compra dos povos com mão de obra barata. Entretanto, petróleo e minérios estratégicos necessitarão trazer de fora. Não os podendo comprar, procurarão tomar. É uma questão de sobrevivência.

Ressalta aos olhos de quem estudar o assunto, o interesse norte-americano pelo petróleo venezuelano e pelos minerais das serras que separam o Brasil daquele país.

A maneira mais fácil de conseguir o petróleo é através de uma guerra entre a Colômbia e a Venezuela. A maneira mais fácil de conseguir os minerais estratégicos é tornar independentes certas terras indígenas do Brasil e controlar os seus governos. Evidenciam-se as manobras para conseguir ambos os intentos.

A Venezuela reage a seu modo. O nosso Brasil ensaia a reação.

A História parece se repetir; Novamente estamos do mesmo lado dos (descendentes dos) espanhóis contra as ambições dos anglo-saxões agora representados pelos EUA, Reino Unido e seus aliados, principalmente a Holanda. Tal como no século XVII a Inglaterra ajudou a desfazer a União Ibérica, agora tenta afastar o Brasil da Venezuela. Assim ficaria mais fácil a tomada por partes.

Uma vez derrubado o sustentáculo da reação venezuelana, o Chávez, as pressões para a independência das reservas indígenas tenderiam a aumentar de muito. Apesar de suas "loucuras" do Chavez, a Venezuela é a primeira linha de defesa da nossa integridade territorial. Não hostilizá-la é questão de bom senso

Re: FX-2 versus Hugo Chavez!

Enviado: Seg Nov 09, 2009 1:14 am
por Dieneces
Acho que esse artigo do Gen. Fregapani parte já no seu nascedouro de uma premissa errada que acaba por contaminar todo seu discurso . A de que a Venezuela é um país inocente a mercê de um bicho-papão . Ao contrário , é um país comandado por um lunático e provocador , que se acha na condição de um novo e caricato Bolívar cruzado com Fidel Castro e que , seguindo uma cartilha revolucionária a la Sierra Maestra pretende incendiar a América Latina . Já tentou em todos os países influenciar suas políticas internas e conseguiu em alguns .Inclusive conseguiu enfiar a diplomacia brasileira no maior fiasco de sua história recente .

Re: FX-2 versus Hugo Chavez!

Enviado: Seg Nov 09, 2009 1:35 am
por Mazocam
cb_lima escreveu:
Carlos Mathias escreveu:Dieneces, se bem coma Colômbia o cara se mete, pode entrar o Agripino Maia na presidência que também não vai ter guerra.
Sinceramente, o país deles tá quebrado na espinha e vocês acham que o cara vai dar uma de Argentina nas Malvinas e logo contra nós? :roll:
[100]

E ainda mais atravessar a Amazônia...
ele quer abrir um fronte lá... vai precisar de estradas...

se conseguir fazer umas estradas por lá vai estar é fazendo um favor para todo mundo :) ... mas vai se esgotar financeiramente e aí a guerra acabou :)

Bem-vindos à Transamazonica 2.0... versão Bolivariana :)

Mais fácil ver a Argentina encarar aqueles Typhoons lá nas Malvinas...

[]s
CB_Lima

- Vamos emprestar os F5 para eles? (Hermanos) :twisted:

- O petróleo da Venezuela, a maior parte se situa no mar, ou em terra?

- Se o Hugo Chavez fosse louco para nos atacar, não sei por que, mas acredito que o maior vitorioso seria os Estados Unidos da América, vulgo "Império do Mal".

- Veriamos F-18EF em demonstrações na AL, sobrevoando a Venezuela...

- E poderiamos transformar eles em uma colônia... Um Protetorado... :D :D :D :D :D :D :D

Re: FX-2 versus Hugo Chavez!

Enviado: Seg Nov 09, 2009 3:03 pm
por rodrigo
Se esse hipotético conflito esperar a definição do FX?, vamos todos morrer de velhos sem vê-lo.

Re: FX-2 versus Hugo Chavez!

Enviado: Seg Nov 09, 2009 4:26 pm
por Edu Lopes
rodrigo escreveu:Se esse hipotético conflito esperar a definição do FX?, vamos todos morrer de velhos sem vê-lo.
[018] [018] [018]
Boa, boa!

Re: FX-2 versus Hugo Chavez!

Enviado: Seg Nov 09, 2009 6:22 pm
por gaitero
Leandro_O. escreveu:Para quem não leu a materia escrita pelo Coronel Ex R1 Gelio Fregapani to colano aqui...

A Venezuela, nações indígenas em nossa Fronteira,
a crise financeira e as ambições estrangeiras


Coronel Ex R1 Gelio Fregapani


A opinião abaixo vai na contramão do que se publica em nosso país e mesmo no hemisfério ocidental; portanto, se o leitor quiser apenas reforçar convicções já estabelecidas, não perca seu tempo. Entretanto, estando disposto a analisar novos dados ou mesmo a ouvir outros pensamentos, certamente encontrará motivo para reflexão.

Deixo claro que meu único interesse é o bem do nosso Brasil. O fato de ter estado num observatório privilegiado me deu acesso a dados desconhecidos pelo nosso povo e jamais publicados. Estes dados muitas vezes contrariam ao que se pensa.


O que se pensa no País:

A Venezuela representa um perigo para nós, pois está se armando fortemente e é chefiada por um desequilibrado que nutre pretensões hegemônicas e poderá invadir o Brasil sem que tenhamos força para nos opor.
A realidade:

A Venezuela está gravemente ameaçada e precisa urgentemente do apoio ou ao menos da neutralidade do Brasil. Como não lhe é possível, nas circunstâncias atuais, defender-se eficazmente da provável guerra contra a Colômbia apoiada pelos EUA e Guiana, cuida de tornar difícil a ocupação de seu território distribuindo armas á população.

A Venezuela não nos ameaça; ao contrário, por precisar de nós nos corteja de todas as formas e é nossa primeira linha de defesa contra as pretensões dos anglo-saxões em tornar independentes as nossas "nações" indígenas para utilizar seus recursos minerais.

Um pouco de geopolítica

Separando as bacias dos rios Amazonas e Orenoco eleva-se um maciço distinto do escudo brasileiro, que em remotas eras encostou-se a este, onde hoje é a localidade de Óbidos. Esse maciço, apelidado de "Guianense" é de extraordinária potencialidade mineral, reconhecida por todos que o estudaram, contendo em assombrosas quantidades ouro e diamantes, nióbio e tântalo, estanho e alumínio, para citar só alguns. Já foi chamado de Eldorado e de Mundo Perdido.

Em ambos os lados do Maciço formaram-se grandes áreas aluvionais com condições de conter petróleo. Este tem sido encontrado em grande quantidade ao norte, entre o maciço e os Andes, e começa a ser achado também no sul, entre o maciço e o Escudo Brasileiro

Apenas o desconhecimento aliado as grandes florestas e inóspitas savanas que o rodeiam mantiveram-no, por algum tempo, a margem das ambições mais perigosas para os países que compartilhavam da posse.

Um pouco de História

Pelo tratado de Tordesilhas toda a região pertenceu originalmente à Espanha, mas foi intensamente disputada pela Inglaterra e a Holanda no final do século XVI e início do XVII. Em dificuldade de conter seus inimigos no Caribe , durante a União Ibérica o rei Felipe II transferiu o vale do Amazonas da Espanha para Portugal (ele era o rei de ambas as nações). Nós (os luso-brasileiros), que já havíamos vencido os franceses no Maranhão, também vencemos militarmente as forças britânicas e holandesas que se haviam instalado ao longo do Amazonas e afluentes e as expulsamos daquilo que seria a nossa terra. Isto significa que conquistamos a Amazônia aos ingleses, holandeses e franceses. Não aos espanhóis; estes, nossos rivais no Prata, na Amazônia foram nossos parceiros.

No Caribe, os espanhóis não conseguiram manter totalmente suas posses, permanecendo a Holanda e a França com vastas áreas. Em certo momento a Inglaterra e Holanda entraram em conflito e a primeira apoderou-se da parte do território sob domínio holandês, formando a Guiana Inglesa, que no início do século XX nos tomaria a região do Pirara, então produtora de diamantes e hoje também de petróleo.

Os acontecimentos mais recentes

Os ingleses foram os primeiros a descobrir a potencialidade mineral do maciço Guianense (do Amazonas ao Orenoco). Durante décadas sua política não foi apoderar-se das jazidas nem conseguir concessões, mas mantê-las incógnitas para evitar que uma eventual exploração por nós ou outros povos prejudicasse seu domínios sobre essas "comodities". Para isto suas ONGs, - na verdade braços de seu serviço de Inteligência, fomentaram parques ecológicos e reserva indígenas para nos manter afastados. Quando nos aproximávamos - por exemplo das jazidas do Pitinga - chegou a recorrer ao assassinato e a provocar o massacre da expedição. Posteriormente na "Nova República", tornou-se mais fácil conseguir que governos corruptos se encarregassem de retirar garimpeiros e impedir a nossa mineração.

O cenário das mudanças

A enormidade das jazidas e a utilização de minérios raros no resto do Globo reacenderam as ambições dos tempos antigos; a exploração das jazidas do Pitinga pela brasileira Paranapanema quebrou o cartel do Estanho e assustou o do Ouro. Ambos injetaram recursos nas ONGs ambientalistas e indigenistas. Era o início da "guerra". Agora valia tudo.

Com o tempo tornou-se evidente que a crise financeira acabaria por estourar; que a quantidade dólar, impresso e criado eletronicamente teria que perder o valor, pois não haveria no mundo bens equivalentes àquele dinheiro.

Tornou-se óbvio; as grandes somas em dólares da China, India, Japão e Arábias teriam que perder o valor. Os Estados Unidos, que haviam exportado suas fábricas teriam que voltar a produzir em seu território, pois não mais adiantaria pintar papel e trocá-lo por produtos de uso comum. (buy american). Os Estados Unidos entenderam que necessitariam de matérias primas. Auto-suficientes em alimentos, não o são em petróleo nem em minérios estratégicos. Caso não mais seja aceito seu dinheiro e necessitem para viver, procurarão tomar. De mãos dadas com a Inglaterra e Holanda e outros de seus aliados que estiverem sofrendo também com a crise. Não os censuremos demasiadamente; qualquer povo em circunstâncias idênticas tenderia a agir como supomos que agirão.

O que podemos esperar do futuro?

Não sabemos, mas sabemos o que não podemos esperar: Paz e segurança.

O Mundo estará conturbado. As nações que necessitarem de matérias primas e não puderem comprar (por causa do calote) tentarão tomar. Por não ter para quem vender, a produção cairá e o número de empregos também. Haverá fome e convulsões sociais. Será grande a disputa por comida e pelas matérias primas que escassearem. Os tigres asiáticos e outros que vivem de exportar produtos industrializados para ao Estados Unidos tendem e implodir em meio de guerras, revoluções e genocídios. Os detentores de petróleo, minerais estratégicos e produtores de víveres sofrerão pressões de toda espécie, incluindo a tomada dos bens a "manu militari"

Claro, é melhor tomar sem luta. Isto explica a guerra de Quarta Geração (a conquista sem guerra), que caminhava bem sucedida até a resistência na Raposa- Serra do Sol, e a declaração do general Heleno, que despertaram o País para o perigo.

Recordando os passos da Guerra de Quarta geração (a conquista sem luta)

1- identificação das jazidas
2- criação de parques ecológicos ou missões religiosas sobre as jazidas
3- atrair índios para as missões e pagar falsos laudos antropológicos
4- demarcar as terras indígenas e conseguir a homologação
5- colocar na constituição que tratados e convenções internacionais assinados pelo Brasil e homologados pelo Congresso serão incorporados a Constituição, sendo superiores às leis comuns
6- conseguir que fosse assinado pelo Itamarati a Convenção dos Direitos dos Povos Indígenas, que na prática lhes concede soberania
(ISTO TUDO JÁ FOI FEITO!)

7- conseguir a homologação da Convenção no Congresso
(AGORA DESPERTAMOS. NÃO FOI NEM SERÁ FEITO)
Após esta fase, teríamos a declaração de independência, a contratação de mercenários (Blackwaters) para a defesa e o apoio militar americano se necessário, mas seria esperado que o Brasil, tendo perdido as condições jurídicas, reagisse muito fracamente

A resistência na Raposa e a declaração do gen. Heleno desmancharam a esperança americana de conquista sem luta; mas se quisermos evitá-la ou vencer, temos que nos preparar.

Cenário hipotético no futuro (pós declaração do gen. Heleno)

Sabemos que a principal carência norte-americana é o petróleo. Assistimos o que acontece no Iraque. Qualquer analista enxerga claramente que as jazidas mais fáceis de tomar são as do golfo de Maracaíbo, ainda da Venezuela, mas de certa forma reclamadas pela Colômbia. É evidente a demonização da Venezuela por parte da imprensa americana e de quem foi na onda, numa preparação, entre nós, idêntica àquela que conduziu o nosso País a entrar na guerra contra a Alemanha.

Pelo evoluir dos acontecimentos, pode acontecer uma guerra entre a Venezuela e a Colômbia, esta última apoiada pelos Estados Unidos desde que garanta o fornecimento do petróleo. Tudo indica que uma coalizão EUA - Colômbia venceria a guerra em 15 dias e naturalmente o Chavez seria derrubado (talvez enforcado, como o Sadam).

Conquistada a região do golfo de Maracaíbo, a Colômbia tangenciaria a área ianomâmi venezuelana, contígua a área ianomâmi no Brasil. Lembremo-nos que a área ianomâmi em nosso território já é independente de fato; com hino, bandeira, presidente, congresso, limites e leis próprias. Na área venezuelana isto não existe, pois lá o Chávez impede.

Derrubado o Chávez, nada mais impedirá a união das duas áreas, que reivindicará a independência, um novo Curdistão sul-americano, só que este com o apoio estadunidense, que assim teria garantido o suprimento de minérios estratégicos.

Certamente, neste cenário, ainda teremos outros problemas; haverá convulsões sociais com o desemprego causado pela diminuição das importações, e isto enfraquecerá nossa resistência ao estrangeiro. A exclusividade das jazidas do pré-sal já está sendo contestada além das 200 milhas, e as próprias plataformas podem ser tomadas.

Neste cenário pessimista, que gostaríamos nunca aconteça, não é inteligente nos opormos ao dirigente venezuelano por sua oposição aos Estados Unidos.

Geopoliticamente, interessa ao Brasil que ele prejudique os planos anglo-americanos de dominação, e que, na pior hipótese, atraia para si as atenções. Ao contrario do veiculado, ele tem apoiado a campanha para evitar a entrega da Raposa às ONGs; até ameaçando cortar a luz que vem da Venezuela (pois a ONG CIR impede a construção de hidrelétricas) , caso a área seja entregue às ONGs estrangeiras.

Pouco nos interessa que ele queira se perpetuar no governo ou se fala em socialismo bolivariano; seus patrícios que decidam. Tentemos decidir certo com os nossos dirigentes, tarefa nada fácil.

Isto tudo não me torna partidário do Chavez nem de ninguém. Pensemos apenas na nossa Pátria! Entre os cenários remotos, mas não impossíveis, existe o de um conflito entre nós e a Venezuela seja criado pela personalidade megalômana do Chavez ou pela cegueira de nossa política exterior, em apoiar a Guiana (leia-se EUA) em seu contencioso territorial.

A diferença de potencial evidencia a falta de lógica deste cenário, e dois fatores afastam a probabilidade de um conflito assim:

1- países mais fracos não provocam guerras, defendem-se caso atacados ou pressionados ao extremo.
2- O nosso País não tem a menor intenção de atacar ou pressionar para obter alguma vantagem nem a Venezuela nem a qualquer outra nação.
Poderia ser dito: a diferença de potencial deles para os EUA não é ainda maior? Eles não cogitam de guerra, mesmo tendo contra si mais a Colômbia e a Guiana? Sim, mas apenas de defender seu território e suas riquezas naturais. Nem Chávez nem ninguém na Venezuela nem em qualquer país do mundo seria louco em pensar atacar os Estados Unidos.

- E o Japão, poderia ser perguntado. Já não o fez uma vez?

Certo. Extremamente pressionado. Estudando história a fundo talvez cheguemos a conclusão que não teve outra alternativa a não ser a rendição sem luta.

Conclusão

A evolução da crise econômico-financeira tende a conduzir a uma abruta queda do valor do dólar, ou mesmo sua substituição por outra moeda visando a perda de valor das reservas em dólares dos países que, por fabricarem mais barato ou por dominarem a produção de petróleo, acumularam mais moeda americana do que bens existentes nos EUA.

Além da perda das reservas acumuladas, esta espécie de "calote" desmancharia a economia dos países que vivem de exportar para os EUA trará reflexos em todo o mundo, que poderão desembocar em guerras, convulsões sociais cuja amplitude e alcance não podem ser inteiramente avaliadas.

Uma das conseqüências previsíveis é a interrupção das importações dos Estados Unidos, que voltaria a fabricar em seu território o que hoje compra dos povos com mão de obra barata. Entretanto, petróleo e minérios estratégicos necessitarão trazer de fora. Não os podendo comprar, procurarão tomar. É uma questão de sobrevivência.

Ressalta aos olhos de quem estudar o assunto, o interesse norte-americano pelo petróleo venezuelano e pelos minerais das serras que separam o Brasil daquele país.

A maneira mais fácil de conseguir o petróleo é através de uma guerra entre a Colômbia e a Venezuela. A maneira mais fácil de conseguir os minerais estratégicos é tornar independentes certas terras indígenas do Brasil e controlar os seus governos. Evidenciam-se as manobras para conseguir ambos os intentos.

A Venezuela reage a seu modo. O nosso Brasil ensaia a reação.

A História parece se repetir; Novamente estamos do mesmo lado dos (descendentes dos) espanhóis contra as ambições dos anglo-saxões agora representados pelos EUA, Reino Unido e seus aliados, principalmente a Holanda. Tal como no século XVII a Inglaterra ajudou a desfazer a União Ibérica, agora tenta afastar o Brasil da Venezuela. Assim ficaria mais fácil a tomada por partes.

Uma vez derrubado o sustentáculo da reação venezuelana, o Chávez, as pressões para a independência das reservas indígenas tenderiam a aumentar de muito. Apesar de suas "loucuras" do Chavez, a Venezuela é a primeira linha de defesa da nossa integridade territorial. Não hostilizá-la é questão de bom senso
Já que vocês querem saber mais sobre...


IANOMÂMI! QUEM?

Por Roberto Gama e Silva - Almirante Reformado

Nos tempos da infância e da adolescência que passei em Manaus, minha cidade natal, nunca ouvi a mais leve referência ao grupamento indígena denominado "IANOMÂMI", nem mesmo nas excursões que fiz ao território, acompanhando o meu avô materno, botânico de formação, na sua incessante busca por novas espécies de orquídeas.

Tinha eu absoluta convicção sobre a inexistência desse grupo indígena, principalmente depois que aprendi que a palavra "ianomâmi" era um nome genérico aplicado ao "ser humano".

Recentemente, caiu-me nas mãos o livro "A FARSA IANOMÂMI", escrito por um oficial de Exército brasileiro, de família ilustre, o Coronel Carlos Alberto Lima Menna Barreto,

Credenciava o autor do livro a experiência adquirida em duas passagens demoradas por Roraima, a primeira, entre 69 e 71, como Comandante da Fronteira de Roraima/ 2º Batalhão Especial de Fronteira, a segunda, quatorze anos depois, como Secretário de Segurança do antigo Território Federal.

Menna Barreto procurou provar que os "ianomâmis" haviam sido criados por alienígenas, com o intuito claro de configurar a existência de uma "nação" indígena espalhada ao longo da fronteira com a Venezuela. Para tanto citou trechos de obras publicadas por cientistas estrangeiros que pesquisaram a região na década iniciada em 1910, notadamente o alemão Theodor Koch-Grünberg, autor do livro "Von Roraima zum Orinoco, reisen in Nord Brazilien und Venezuela in den jahren 1911-1913.

Embora convencido pelos argumentos apresentados no livro, ainda assim continuei minha busca atrás de uma personalidade brasileira que tivesse cruzado a região, em missão oficial do nosso governo, e que tivesse deixado documentos arquivados na repartição pública de origem. Aí, então, não haveria mais motivo para dúvidas.

Definido o que deveria procurar, foi muito fácil selecionar o nome de um dos "Gigantes da Nacionalidade", embora pouco conhecido pelos compatriotas de curta memória: Almirante Braz Dias de Aguiar, o "Bandeirante das Fronteiras Remotas".

Braz de Aguiar, falecido em 17 de setembro de 1947, ainda no cargo de "Chefe da Comissão Demarcadora de Limites – Primeira Divisão", prestou serviços relevantes ao país durante 40 anos corridos, sendo que destes, 30 anos dedicados à Amazônia, por ele demarcada por inteiro. Se, nos dias correntes, o Brasil já solucionou todas as pendências que recaiam sobre os 10.948 quilômetros que separam a nossa maior região natural dos países vizinhos, tudo se deve ao trabalho incansável e competente de Braz de Aguiar, pois de suas observações astronômicas e da precisão dos seus cálculos resultaram mais de 500 pontos astronômicos que definem, juntamente com acidentes naturais, essa longa divisória.

Todas as campanhas de Braz de Aguiar foram registradas em detalhados relatórios despachados para o Ministério das Relações Exteriores, a quem a Comissão Demarcadora era subordinada.

Além desses relatórios específicos, Braz de Aguiar ainda fez publicar trabalhos detalhados sobre determinadas áreas, que muito contribuíram para desvendar os segredos da Amazônia.

Um desses trabalhos denominado "O VALE DO RIO NEGRO", classificado pelo Chefe da "Comissão Demarcadora de Limites – Primeira Divisão" como um subsídio para "a geografia física e humana da Amazônia", foi encaminhado ao Ministério das Relações Exteriores no mês de janeiro de 1944, trazendo no seu bojo a resposta definitiva à indagação "IANOMÂMI! QUEM?.

No tocante às tribos indígenas do Vale do Rio Negro, incluindo as do tributário Rio Branco, afirma o trabalho que "são todas pertencentes às famílias ARUAQUE e CARIBE, sem aludir à existência de alguns povos cujas línguas se diferenciam profundamente das faladas pelas duas coletividades citadas". Prossegue o autor: "Tais povos formam as chamadas tribos independentes, que devem ser consideradas como restos de antigas populações cuja liberdade foi grandemente prejudicada pela ação opressora de vizinhos poderosos". Também os índios "TUCANOS" constituem uma família a parte, complementa o trabalho.

Dito isto, a obra cita os nomes e as localizações das tribos aruaques no Vale do Rio Negro, em número de treze, sem que da relação conste a pretensa tribo "IANOMÂMI".

Em seguida, foram listadas as tribos caribes, bem como a sua localização: ao todo são sete as tribos, também ausente da relação o nome "IANOMÂMI".

Dentre as chamadas tribos independentes do Rio Negro, em número de cinco, também não aparece qualquer citação aos "IANOMÂMIS".

Para completar o quadro, a obra elaborada por Braz de Aguiar ainda faz menção especial ao grupo "TUCANO", pelo simples fato de compreender quinze famílias, divididas em três ramos: o oriental, que abrange as bacias dos rios UAUPÉS e CURICURIARI; a ocidental, ocupando as bacias do NAPO, PUTUMAIO e alto CAQUETÁ, e o setentrional, localizado nas nascentes do rio MAMACAUA.

Os "IANOMÂMIS" também não apareceram entre os "TUCANOS".

Para completar a listagem dos povos da bacia do RIO NEGRO, a obra ainda faz menção a uma publicação de 1926, composta pelas "MISSÕES INDÍGENAS SALESIANAS DO AMAZONAS", que descreve todas as tribos da bacia do RIO NEGRO sem mencionar a existência dos "IANOMÂMIS".

Assim sendo, pode-se afirmar, sem medo de errar, que esse povo "não existiu e não existe" senão nas mentes aedilosas dos inimigos do Brasil.

Menna Barreto e outras fontes fidedignas afirmam que coube a uma jornalista romena, CLAUDIA ANDUJAR, mencionar, pela primeira vez, em 1973, a existência do grupo indígena por ela denominado "IANOMÂMI", localizado em prolongada faixa vizinha à fronteira com a VENEZUELA.

Interessante ressaltar que a jornalista que "inventou" os "IANOMÂMIS" não agiu por conta própria, mas inspirada pela organização denominada "CHRISTIAN CHURCH WORLD COUNCIL" sediada na SUIÇA, que, por seu turno, é dirigida por um Conselho Coordenador instruído por seis entidades internacionais: "Comitê International de la Defense de l´Amazon"; "Inter-American Indian Institute"; "The International Ethnical Survival"; "The International Cultural Survival"; "Workgroup for Indigenous Affairs" e "The Berna-Geneve Ethnical Institute".

Releva, ainda, destacar o texto integral do item I, das "Diretrizes" da organização referentes ao BRASIL: "É nosso dever garantir a preservação do território da Amazônia e de seus habitantes aborígines, para o seu desfrute pelas grandes civilizações européias, cujas áreas naturais estejam reduzidas a um limite crítico".

Ficam assim bem caracterizadas as intenções colonialistas dos membros do "CHRISTIAN CHURCH WORLD COUNCIL", ao incentivarem a "invenção" dos ianomâmis e a sua localização ao longo da faixa de fronteiras.

Trata-se de iniciativa de fé púnica, como soe ser a artificiosa invenção de um grupo étnico para permitir que estrangeiros venham a se apropriar de vasta região do Escudo das Guianas, pertencente ao Brasil e, provavelmente, rica em minérios. O ato se reveste de ilegitimidade passiva e de impossibilidade jurídica. Sendo, pois, um ato criminoso, a criação de "Reserva Ianomâmi" deve ser anulada e, em seguida, novo estudo da área deverá ser conduzido para o possível estabelecimento de novas reservas, agora descontínuas, para abrigar os grupos indígenas instalados na mesma zona, todos eles afastados entre si, por força do tradicional estado de beligerância entre os grupos étnicos "aruaques" e 'caribes'.

Outras providências legais devem ser adotadas, todavia, para enquadrar os "zelosos" funcionários da FUNAI que se deixaram enganar e os "competentes" servidores do Ministério da Justiça que induziram o Ministro da Pasta e o próprio Presidente da República a aprovarem a decretação de reserva para um grupo indígena inexistente. Sobre estes últimos poderia ser aplicada a "Lei de Segurança Nacional", artigos 9 e 11, por terem eles contribuído para um futuro seccionamento do território nacional e um possível desmembramento do mesmo para entrega a outro ou outros Estados.

Re: FX-2 versus Hugo Chavez!

Enviado: Seg Nov 09, 2009 6:31 pm
por gaitero
Estratégias e reações:


Líder indígena vai à Europa por apoio contra MP da Amazônia

Ianomâmi Kopenawa diz ser contra medida que regluariza áreas na região: 'Querem tirar terra que é da floresta'

Jamil Chade, de O Estado de S. Paulo

GENEBRA - O líder ianomâmi, Davi Kopenawa, pede ajuda na Europa de deputados e governos para que pressionem o governo brasileiro a vetar artigos da medida provisória que permite a regularização de posses de até 1,5 mil hectares na Amazônia. "O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não está fazendo o que cumpriu, que era proteger o meio ambiente. Lula tem uma responsabilidade global pelo planeta, já que o Brasil tem uma das maiores florestas do mundo", disse o líder indígena.



Índios denunciarão ao Parlamento britânico situação no País

Uma das acusações é de que indígenas são obrigados a trabalhar na colheita de cana e soja no Centro-Oeste

GENEBRA - Representantes da tribo Ianomami vão denunciar a situação vivida pelos indígenas no Brasil perante o Parlamento Britânico e querem se reunir com o primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown, para pedir que Londres tome ações para ajudar a proteger seus direitos. Na próxima semana, Davi Kopenawa Ianomami e seu filho, Dario, farão um tour pela Europa para alertar sobre as condições de saúde e apelar por ações concretas.


A viagem dos líderes está sendo organizada pela entidade britânica Survival International e incluirá também uma visita à Alemanha. Perante os deputados britânicos, Davi fará parte do lançamento de um relatório sobre a situação da saúde dos povos indígenas na floresta amazônica.

Segundo os dados sobre as condições de saúde, não são apenas os Ianomami que sofrem no Brasil. Uma das acusações é de que muitos indígenas estão sendo obrigados a trabalhar na colheita de cana-de-açúcar e soja no Centro-Oeste. Mesmo assim, o que ganham não é suficiente para manter suas famílias.

Re: FX-2 versus Hugo Chavez!

Enviado: Seg Nov 09, 2009 6:32 pm
por gaitero
Mais um puco do acervo...

A República Ianomâmi

- Ruy de Paula Couto -


A respeito dos chamados Ianomâmis, convém iniciarmos lembrando a inexistência de tribo com tal denominação em território brasileiro, pelo menos até o ato de nosso Governo Federal que assim denominou os remanescentes de diversas tribos locais, perfazendo um total de cerca de seis mil indivíduos.

Essa foi a conclusão de indianistas e estudiosos da área amazônica, como o saudoso Cel Carlos Alberto Menna Barreto, que exerceu vários comandos na fronteira e, posteriormente, foi Secretário de Segurança do Estado de Roraima. Havendo passado cerca de dez anos pesquisando os assuntos daquela região, percorreu inteiramente a área dita Ianomâmi, onde apenas encontrou grupos esparsos de índios, com línguas, costumes e até tipos físicos diferentes, mas nenhuma, entre as dezoito tribos relacionadas, com a denominação “Ianomâmi”.

Após minuciosas pesquisas, escreveu o livro “A Farsa Ianomâmi”, publicado pela Biblioteca do Exército, afirma que “a tribo Ianomâmi não passa de história de ficção ou de uma farsa”, parecendo que esses grupos esparsos, por “interesses inconfessáveis estão sendo relacionados sob o mesmo rótulo de Ianomâmi” e naturalmente instruídos posteriormente, para que confirmem essa denominação.
Apesar disso, o Presidente da República da época, recebendo pressão dos E.U.A., conforme foi noticiado, determinou a demarcação do imenso território de 94000 km2 e, para cúmulo, deu a denominação de “nação”, como se fosse possível haver outra nação dentro da Nação Brasileira.

Esse ato, que afronta a soberania nacional, atendeu aos interessados na internacionalização da Amazônia, que agora podem clamar pela libertação do “povo dominado e espoliado” pelo BRASIL.

Já existem fatos concretos que demonstram claramente que tudo foi obra de bem montada manobra internacional visando ao futuro desmembramento da nossa Amazônia. A revista “A Defesa Nacional”, em seu número do 2o trimestre de 1996, publica interessante artigo de autoria de Gilberto Paim sob o título “Sobre a República Socialista Ianomâmi”, no qual comenta:

“Há algum tempo, encontram-se em discussão específicos da situação de algumas populações indígenas na região Norte. Examina-se, em particular, a questão das vastas extensões oficialmente definidas como terras indígenas, em favor de grupamentos ianomâmis, nas reservas para eles deferidas no Amazonas e em Roraima".

Podemos considerar ridículo o chamado “Governo da República Socialista Ianomâmi”, formado no exterior, que tem como presidente um cidadão americano, Mr. Charles Dunbar, nascido em Conneticut e “naturalizado” ianomâmi. O vice-presidente é alemão, e os ministros pertencem a várias nacionalidades. Faz parte do governo um índio, Akatoa, supostamente de origem ianomâmi. Para completar o ridículo, a República Socialista Ianomâmi tem um “parlamento” composto de 18 membros. Não obstante seus aspectos risíveis, o Brasil não pode ficar indiferente a iniciativas como a dessa República que tem um governo no exílio.

Para completar a farsa, esse governo até emite passaporte. O Governador Neudo Ribeiro Campos, de Roraima, em outubro de 1996, durante o III Encontro Nacional de estudos Estratégicos, realizado no Rio de Janeiro, mostrou um passaporte expedido pela “Nação Ianomâmi”, demonstrando claramente que pretendem fazer com que o governo dessa “nação” se apresente como um fato real, com vida própria.

Podemos afirmar que nada tem de ridículo a criação desse “governo exilado”, pois tudo demonstra que está dentro de manobra internacional, muito bem planejada e em plena execução, visando a conseguir, ou pelo menos, a tentar apossar-se dos 94.000 km2, em território brasileiro, ao qual somam-se outros 83.000 km2 na Venezuela, totalizando 177.000 km2, pois, conforme preconizam os “verdes”, deve ser mantida a unidade territorial indígena, e tudo seria facilitado pela inexistência de linha divisória perfeitamente demarcada na região.

Todos os atos demarcatórios parecem haver sido comandados do exterior, contando com o apoio de entreguistas, que tudo facilitam para que sejam feitas essas exageradas delimitações de áreas, onde supostamente viveriam indígenas, através de simples portarias do Ministério da Justiça, sem que tivessem sido ouvidos os órgãos responsáveis, como o Congresso e o Conselho de Defesa Nacional.

A qualquer momento, pode ser desencadeada uma campanha, bem orquestrada, pela independência dessa “pobre nação, subjugada e explorada”, como alegarão, pela Nação Brasileira, e isso terá pleno apoio da ONU e do Grupo dos Sete.

Que espera nosso Governo para eliminar essa manobra, anulando a denominação de “nação”, conferida a essa descomunal reserva?

Atualmente o narcotráfico está permitindo uma grande ingerência externa na situação interna da Colômbia, não estando descartada a intervenção militar, como foi proposto pelos E.U.A., por parte de um grupo de países, “vizinhos ou simplesmente relacionados política e economicamente” (!?). A situação de uma força militar dessa natureza na fronteira do BRASIL acarretará problemas muito sérios, pois, em tal caso, esbarrarão com as FARC que procurarem refúgio no lado de cá? A nossa guarnição militar na região terá condições para garantir a inviolabilidade do território nacional?

Uma ação dessas demonstraria a facilidade com que poderão ser feitas outras, inclusive para apoiar a “independência” da “República Socialista Ianomâmi”.

Re: FX-2 versus Hugo Chavez!

Enviado: Seg Nov 09, 2009 7:04 pm
por Thor
gaitero escreveu:Estratégias e reações:


Líder indígena vai à Europa por apoio contra MP da Amazônia

Ianomâmi Kopenawa diz ser contra medida que regluariza áreas na região: 'Querem tirar terra que é da floresta'

Jamil Chade, de O Estado de S. Paulo

GENEBRA - O líder ianomâmi, Davi Kopenawa, pede ajuda na Europa de deputados e governos para que pressionem o governo brasileiro a vetar artigos da medida provisória que permite a regularização de posses de até 1,5 mil hectares na Amazônia. "O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não está fazendo o que cumpriu, que era proteger o meio ambiente. Lula tem uma responsabilidade global pelo planeta, já que o Brasil tem uma das maiores florestas do mundo", disse o líder indígena.



Índios denunciarão ao Parlamento britânico situação no País

Uma das acusações é de que indígenas são obrigados a trabalhar na colheita de cana e soja no Centro-Oeste

GENEBRA - Representantes da tribo Ianomami vão denunciar a situação vivida pelos indígenas no Brasil perante o Parlamento Britânico e querem se reunir com o primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown, para pedir que Londres tome ações para ajudar a proteger seus direitos. Na próxima semana, Davi Kopenawa Ianomami e seu filho, Dario, farão um tour pela Europa para alertar sobre as condições de saúde e apelar por ações concretas.


A viagem dos líderes está sendo organizada pela entidade britânica Survival International e incluirá também uma visita à Alemanha. Perante os deputados britânicos, Davi fará parte do lançamento de um relatório sobre a situação da saúde dos povos indígenas na floresta amazônica.

Segundo os dados sobre as condições de saúde, não são apenas os Ianomami que sofrem no Brasil. Uma das acusações é de que muitos indígenas estão sendo obrigados a trabalhar na colheita de cana-de-açúcar e soja no Centro-Oeste. Mesmo assim, o que ganham não é suficiente para manter suas famílias.
Isso é apenas mais uma ação de desinformação mundo afora, para que se algum dia precisarem de nossas riquezas possuam apoio para uma intervenção na região.
Conversem com algum gringo do G7 e tentem captar a percepção que essas pessoas têm da Amazônia.

Re: FX-2 versus Hugo Chavez!

Enviado: Seg Nov 09, 2009 7:07 pm
por gaitero
Há 14 anos já houve manifestação de oficiais da ativa da Força Aérea Brasileira, que, juntamente com o Prof. Dr. J.W. Bautista Vidal, professor titular da Universidade Federal da Bahia e da Universidade de Brasília, estiveram presentes em Brasília, em reunião plenária da Assembléia Federal Legislativa do Grande Oriente do Brasil, sede da maior Potência da Maçonaria brasileira, para expor esse problema da Declaração Universal dos Direitos dos Povos Indígenas.

Eu estava presente naquela ocasião, e sou testemunha da aflição dos oficiais e do Prof. Bautista Vidal.

O que, nos nossos dias, não está sendo devidamente divulgado, mas que foi total e devidamente explanado à época, é que :

1. Índio é todo aquele que assim se declarar e que nessa qualidade seja reconhecido por uma nação indígena;

2. Já existia, à época, e obviamente continua existindo até hoje, a República Socialista Ianomâmi no exílio, cujo presidente chamava-se Charles Whirmore, que residia em Connecticut, Estados Unidos da América. Igualmente, o Congresso Ianomâmi no exílio tinha sede em Bruxelas (onde fica a sede da OTAN), e os seus 12 membros eram "índios" nascidos na Itália, Alemanha, França, Espanha ...

3. Uma nação indígena, pela Declaração Universal citada, tem direito à AUTONOMIA sobre o seu território, pode DECLARAR essa autonomia e PEDIR AJUDA a estados estrangeiros (leia-se países, potências) para garantir essa autoridade, sendo que esses países que possam ser chamados à garantia, têm OBRIGAÇÃO de defender os direitos dos indígenas.

Passaram-se muitos anos, e nada foi feito para estancar esse processo de "estrangeirização" da Amazônia.

"Coincidentemente", segundo os militares, os supremos dirigentes dos países desenvolvidos, TODOS ELES, reiteradamente, já haviam afirmado que o Brasil deveria ter controle parcial sobre a Amazônia. Alguns deles defendiam que a Amazônia deveria passar para a jurisdição da ONU. Outros, que um organismo internacional, gerido pelos países ricos, deveriam tomar a Amazônia sobre os seus "cuidados".

Considerando-se as ONG`s presentes naquela região, e que os religiosos "missionários" têm, no mínimo (e por "coincidência") mestrado em biologia e em geologia, pode-se ver, sem dúvida, para onde esse barco está indo.

Demais, as comunicades indígenas da região não falam português, mas comunicam-se em inglês, alemão, francês, segundo testemunhas da mais alta confiabilidade, então percebe-se, com clareza solar, que há motivos, sobejamente, para preocupações da mais elevada intensidade.

Finalmente, considerando-se a presença de numerosíssimas tropas estrangeiras (de países hegemônicos) no Suriname, Colômbia, Equador, Peru, Paraguai (na Tríplice Fronteira) e Argentina (bases norte-americanas em Córdoba e Patagônia), nada mais precisa ser dito sobre o assunto.

Oremos, já que os (des)governantes nada querem fazer para dar uma resposta positiva á população (já que não somos uma nação) brasileira.

Salám!

Carlos Tebecherani Haddad

Re: FX-2 versus Hugo Chavez!

Enviado: Seg Nov 09, 2009 7:13 pm
por gaitero
Para o pleno conhecimento dos brasileiros, para que não se diga que coisas que apenas parecem pequenos ecos nas zonas urbanas do sul e do sudeste, não tenham sido alertados. E tudo em nome de um projeto ideológico de sustenção do poder e de mudança do regime político.
Pagarão caro os brasileiros pela suas traições, inclusive os que inocentemente nada sabem ou não podem ser acusados de conivência, ignorância, falta de patrotismo, comprometimento ideológico ou individualismo.
Barreiros

RESUMO 2: "Para o BRASIL esta exigência constante no documento, insinua-se para uma vulnerabilidade extremamente delicada, uma vez que a demarcação de terras indígenas que assumiram o estágio de reservas indígenas – Reserva Indígena Ianomâmi (RII) e Reserva Indígena Raposa Serra do Sol (RIRSS) -, representando a última posição para transformação em nações indígenas, se estende até as linhas de fronteira, abundantes em riquezas minerais, que são representadas pelas serras Parimã, Pacaraima e Araí, sendo que nesta se encontram o Monte Roraima (2.875m) e o ponto mais setentrional do BRASIL, Monte Caburaí (1456m). A impossibilidade de instalação de destacamentos militares (PEF – Pelotões Especiais de Fronteira) para guarnecimento da segurança, vigilância e integridade territorial, facilita a invasão, tráfico de drogas e todo o tipo de delito além de proporcionar condições para o desmembramento. É bom que seja lembrado que todo o norte de Roraima onde estão as duas reservas indígenas (RII e RIRSS) já foi território disputado entre BRASIL e Venezuela."


DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DOS POVOS INDÍGENAS – CAUSARÁ PREJUÍZOS AO BRASIL

As discussões sobre os direitos dos povos indígenas têm adquirido força nas últimas décadas. Sob intensos debates, nos fóruns internacionais, tem sido realçada a necessidade de um sistema de normas que permeie as relações entre os Estados nacionais e os povos indígenas. O resultado dessas discussões implicará em mudança nas legislações de cada país.

A aceitação de novos preceitos de proteção aos direitos humanos, inicialmente dirigidos ao indivíduo, passou, gradativamente, a abranger os grupos e ao reconhecimento dos direitos coletivos. A compreensão referente aos povos indígenas não fica restrita a tribos, nações ou sociedades oriundas das Américas, é estendida as comunidades aborígines australianas e da Nova Zelândia, abrangendo os povos tribais do sul do continente asiático.

O ano de 1993 foi declarado pela ONU como o Ano Internacional dos Povos Indígenas, quando foi elaborada a "Minuta de Declaração sobre os Direitos dos Povos Indígenas", considerada bastante satisfatória. Diante de tal conquista o Grupo de Trabalho sobre Populações Indígenas da Subcomissão para a Prevenção da Discriminação e Proteção das Minorias da ONU avançou um pouco mais, propondo o projeto da Declaração Universal dos Direitos dos Povos Indígenas.

Alguns governos de imediato manifestaram resistência dando claros sinais de oposição à aprovação a tal projeto, apesar do reconhecimento das comunidades mundiais de que os povos indígenas deveriam ser abrangidos pelo Direito Internacional. As pressões exercidas pelos povos e organizações indígenas, ampliaram a já crescente preocupação de proteção a ser exercida pelo organismo internacional, ONU.

Fica difícil de compreender que mesmo antes da aprovação da Declaração pela Assembléia Geral da ONU, a mesma já sofria violentas críticas do BRASIL. Os representantes brasileiros naquela organização ofereceram freqüentes resistências às diversas inserções feitas no texto. A oposição do BRASIL era intensa a tal ponto que passou a liderar o grupo de países opositores às novidades dos direitos indígenas no âmbito internacional fechando a questão por se tratar de assunto interno, sem admissão de mais conversa.

No cenário da política mundial atual, em que questionamentos sobre a integridade territorial e a soberania dos Estados nacionais estão postas em xeque-mate, os direitos dos povos indígenas estão adquirindo maior importância na ótica jurídica internacional.

Uma análise das questões que envolvem os povos indígenas demonstra tratar-se de discussões delicadas envolvendo situações de extrema complexidade. Há necessidade de ampla divulgação e discussões nos veículos de comunicações que permitam a população brasileira ter conhecimento mais detalhado das implicações decorrentes da aprovação do tema no Congresso Nacional brasileiro.

Em 13 de setembro de 2007, a Declaração Universal dos Direitos dos Indígenas foi aprovada na Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) conferindo proteção internacional para mais de 370 milhões de indígenas do mundo todo. A ONU, amparada nesta decisão, recomenda que as nações do mundo respeitem as formas políticas, sociais e jurídicas de cada povo, estabelecidas no documento que permite autogovernar-se e a livre determinação dos povos.

O instrumento foi aprovado com 143 países que votaram a favor, havendo 11 abstenções e quatro contra – Canadá, Estados Unidos, Nova Zelândia e Austrália. Colômbia foi o único país ibero-americano que não votou a favor, se abstendo. O BRASIL, que fora o tempo todo opositor, votou a favor. De acordo com a Declaração, no qual o direito a terra é um dos pontos mais importantes, ação alguma pode ocorrer em terras indígenas sem consentimento prévio e informado dos povos, sendo vedada operações com fins militares, nem para o depósito de resíduos tóxicos – esta mais utilizada nos países ricos.

Para o BRASIL esta exigência constante no documento, insinua-se para uma vulnerabilidade extremamente delicada, uma vez que a demarcação de terras indígenas que assumiram o estágio de reservas indígenas – Reserva Indígena Ianomâmi (RII) e Reserva Indígena Raposa Serra do Sol (RIRSS) -, representando a última posição para transformação em nações indígenas, se estende até as linhas de fronteira, abundantes em riquezas minerais, que são representadas pelas serras Parimã, Pacaraima e Araí, sendo que nesta se encontram o Monte Roraima (2.875m) e o ponto mais setentrional do BRASIL, Monte Caburaí (1456m). A impossibilidade de instalação de destacamentos militares (PEF – Pelotões Especiais de Fronteira) para guarnecimento da segurança, vigilância e integridade territorial, facilita a invasão, tráfico de drogas e todo o tipo de delito além de proporcionar condições para o desmembramento. É bom que seja lembrado que todo o norte de Roraima onde estão as duas reservas indígenas (RII e RIRSS) já foi território disputado entre BRASIL e Venezuela.


A INTERFERÊNCIA AMERICANA E A SUBMISSÃO BRASILEIRA

No transcorrer do ano de 1990, durante o governo de Fernando Collor de Mello, foi adotada uma política de neoliberalismo, quando a Amazônia deixou de ter a prioridade que era mantida nos governos militares, desde a década de 1970. Essa falta de atenção persiste até os dias de hoje, como pode ser comprovada pela falta da presença do governo federal e a adoção de políticas desatentas em relação à região, nos governos federais das últimas décadas. Ainda, em 1990, o presidente americano, George Bush, o pai do atual, por carta endereçada ao presidente do Brasil, exigiu a demarcação da área dos índios Ianomâmis, assim como, fosse tapado o poço destinado a futuras experiências nucleares na Serra do Cachimbo. Esse buraco que era destinado ao começo das experiências nucleares subterrâneas, em cumprimento ao Projeto Nuclear Brasileiro, já existia desde o início do governo de José Sarney, ou melhor, desde os governos militares. Consta que este presidente, Sarney, foi quem mandou tapá-lo e que Collor de Mello apenas fez a publicidade como o tapa-buraco, com foto e tudo, nos veículos de comunicação. Como resultado dessas intromissões americanas, em 1991, baseado na Portaria 580 de 15 de novembro do mesmo ano, do então Ministro da Justiça Jarbas Passarinho, a despeito das opiniões do Conselho de Segurança Nacional, dos Ministros Militares e dos Governos da Região Amazônica, Collor criou a área destinada aos indígenas Ianomâmis.

O FALSO QUE PASSOU A SER ACEITO COMO VERDADEIRO

Para o médico, pesquisador e escritor, Rui Nogueira, há uma farsa sustentada, como ele próprio denomina, de "rótulo Ianomâmi". O Dr. Rui faz questão de frisar que "existem em Roraima pequenos grupos remanescentes de índios de várias tribos com línguas, costumes, aspectos físicos diferentes que, por motivos inconfessáveis, estão relacionados sob o mesmo rótulo de ". Ampara a sua afirmativa no livro "A Farsa Ianomâmi" de autoria do Coronel Menna Barreto, resultado de muitos anos de experiência do militar na Amazônia e em Roraima. Menciona ainda que, no livro "Índios do Brasil" de autoria do Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon não há qualquer menção aos índios Ianomâmis. Rui Nogueira esclarece que durante a realização da Eco-92, na II Conferência Mundial para o Meio Ambiente e Desenvolvimento, das Nações Unidas, em 1992, no Rio de Janeiro, o Presidente Collor sucumbiu aos interesses internacionais, inclusive às pressões de senadores americanos, a despeito da Carta Magna do BRASIL de 1988, das leis das fronteiras e demais orientações, destinando uma área que hoje equivale a 96.649Km2 - maior do que o Estado de Santa Catarina (95.443Km2) e pouco menor do que Pernambuco (98.938Km2), onde cabem folgadamente os seguintes países da Europa: Dinamarca (43.092Km2) + Holanda (33.936Km2) + Eslovênia (20.251Km2) + Andorra (467Km2) + Liechtenstein (160Km2) + Malta (316Km2) + Mônaco (1,81Km2) e ainda sobram 714,19Km2 - no chifre ou orelha esquerda do Estado de Roraima, fronteira com a Venezuela, à essa tribo fantasma denominada Ianomâmi, constituída de menos de 5.000 índios.


COMO FAZER UM PAÍS DIMINUIR DE TAMANHO

Por determinação expressa do Grande Oriente do Brasil, foi efetuado um estudo denominado "Amazônia, Soberania Nacional" durante os anos de 2006 e 2007, elaborado por Grupos de Trabalho formados por Irmãos da Loja Maçônica Dous de Dezembro. Em 28 de setembro de 2006 foi apresentado o relatório e em 22 de novembro de 2007 foi apresentado um relatório complementar.

Nos relatórios é realçada a necessidade da tomada de "Ações Concretas" por parte do governo brasileiro. Há chamada de atenção para a gravidade da situação visando alertar que o BRASIL se encontra em imenso perigo de perder parte do seu território. Alerta ainda o documento, sobre a urgência da tomada de consciência e mobilização da sociedade brasileira, uma vez que a mesma é sempre mantida desinformada e quando recebe alguma informação é deturpada.

Para a Maçonaria não resta nem um pingo de dúvida, a guerra contra o BRASIL vem ocorrendo há anos, com o emprego de estratégias assimétricas, dissimuladas nas táticas preconizadas, mais eficientes, sem riscos de perdas de vida – como não ocorre na convencional -, da moderníssima ou ressuscitada guerra de quarta geração.

As Organizações Não-Governamentais (ONGs), alicerçadas em abundância de recursos financeiros externos, vêm obtendo francas vitórias diante da ineficiência, omissão e cumplicidade de traidores do governo e colaboracionistas. O golpe contra o BRASIL se desenrola no campo virtual, desdobrado de maneira ampla, cujo passo inicial consiste em reservar para número pequeno de indígenas extensas áreas territoriais contínuas nas faixas de fronteiras ricas em jazidas minerais, inclusive os estratégicos, para no seguinte demarcar. Enquanto isso, nos organismos internacionais se processava a mudança da denominação internacional de tribos para povos e nações, a revelia da existência de pequeno ou grande número de indígenas ou de jamais terem ocupado as terras em questão.

Dessa maneira foram criadas as condições para a desapropriação de terras e despejo de brasileiros, para que as mesmas sejam desmembradas do BRASIL. Tudo debaixo do nariz da população, com participação ativa do governo brasileiro, dos políticos corruptos, do STF (Supremo Tribunal Federal), de órgãos administrativos, do dinheiro dos contribuintes, e da inocência do povo brasileiro.

Cabe aqui ser registrada a espantosa conquista dos inimigos do BRASIL contra o povo brasileiro. Esta se deu na Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) de 07 de junho de 1989 denominada de "Convenção Relativa aos Povos Indígenas e Tribais em Países Independentes", que passou a vigorar a partir de 05 de setembro de 1991. O texto foi redigido de forma a abordar o assunto "terras" nos artigos de 13 a 18 além de outros na Convenção, extrapolando os assuntos referentes ao trabalho. O mais espantoso disso tudo é que o governo brasileiro passivamente aceitou essas condições objetivas para o estabelecimento de instrumento legal que facilite a futura perda de parcela do território brasileiro. E, como um obediente cordeirinho o "Congresso Nacional" mansamente aprovou essa nefasta Convenção, sem esboçar um mínimo repúdio aos artigos que poderão ser evocados para a retirada de um grande naco de terra do BRASIL. Haja tanta incompetência neste país.


O POSSÍVEL DESPEJO DO POVO BRASILEIRO – 190 MILHÕES – DO BRASIL

Com a aprovação da "Declaração Universal dos Direitos dos Povos Indígenas", pela ONU, em 14 de setembro de 2007, com o voto favorável dos delegados brasileiros, a situação contra o BRASIL ficou mais dramática.

Os grupos de Trabalho da Loja Maçônica Dous de Dezembro, durante as pesquisas realizadas, detectaram que foram concedidos direitos ilimitados aos silvícolas e apenas obrigações para o Estado brasileiro. Foram registrados nos documentos da ONU tudo o que vai a seguir:

- os indígenas terão livres "estruturas políticas, econômicas e sociais, especialmente seus direitos a terras, territórios e recursos";

- o Estado reconhece, "a necessidade da desmilitarização das terras e territórios das terras e territórios dos povos indígenas";

- os "indígenas têm o direito de determinar livremente suas relações com os Estados nos quais vivem...";

- os indígenas "têm o direito à autodeterminação, de acordo com a lei internacional. Em virtude deste direito, eles determinam livremente sua relação com os Estados nos quais vivem";

- os indígenas têm "o direito a auto-identificação";

- os indígenas têm o direito coletivo e individual de indenização por "perda de suas terras, territórios ou recursos";

- os indígenas têm o direito coletivo e individual de indenização por "qualquer propaganda dirigida contra eles";

-os indígenas têm "o direito coletivo e individual de possuir, controlar e usar as terras e territórios que eles têm ocupado tradicionalmente ou usado de outra maneira. Isto Inclui o direito ao pleno reconhecimento de suas próprias leis";

- os indígenas "têm o direito à restituição, e na medida em que isso não seja possível, a uma justa ou eqüitativa compensação pelas terras e territórios que hajam sido confiscados, ocupados, usados ou sofrido danos, sem seu livre e informado consentimento";

- do ponto de vista da segurança do Estado, "os índios têm o direito de não concordar e de vetar `as atividades militares` e depósito ou armazenamento de materiais em suas terras";

- os índios têm o direito "de ter seu caráter específico devidamente refletido no sistema legal e nas instituições políticas, socioeconômicas e culturais, incluindo, em particular, uma adequada consideração e reconhecimento das leis e costumes indígenas";



E, por aí vai seguindo uma série de artigos e parágrafos de interesses diretos aos povos indígenas.


O DESCASO DO GOVERNO E REPRESENTANTES BRASILEIROS NA ONU PARA COM O POVO BRASILEIRO

O BRASIL está entregue as baratas, os governos das duas últimas décadas têm traído o povo brasileiro. As políticas demagógicas populistas têm proporcionado imensos prejuízos ao país. O abandono do povo brasileiro ao "Deus dará" chegou ao ponto de representantes do governo aprovar documento no organismo máximo internacional, ONU, que pode culminar com o despejo de toda a população brasileira. - Como pode ser denominada tal atitude? Descaso; omissão; ignorância; burrice; corrupção levada ao extremo; ou, pode ser classificada de uma forma mais rigorosa cujo enquadramento se encontra no Código Penal Militar –"TRAIÇÃO".

Para que não haja sofrimento da verdade, não há como despejar 190 milhões de pessoas de um território gigantesco de 8,5 milhões de quilômetros quadrados chamado BRASIL. Porém, foram concedidos documentos capitulados, através da aceitação, por parte do governo do BRASIL para que isso ocorra. Baseados na "Declaração Universal dos Direitos dos Povos Indígenas", os indígenas brasileiros poderão recorrer à ONU e demais tribunais internacionais, para serem ressarcidos com vultosas indenizações pela usurpação exercida pelo povo brasileiro das suas terras herdadas de seus antepassados, que já eram os verdadeiros donos, desde antes de Pedro Álvares Cabral aportar na baía de Santa Cruz Cabrália, Bahia, em 22 de abril de 1500.


A DERRADEIRA ESPERANÇA QUE ESTÁ NO CONGRESSO NACIONAL

- Ainda há tempo para reverter toda essa burrice ou traição. Todos os brasileiros têm que pressionar os congressistas para que votem contra a "Declaração Universal dos Direitos dos Povos Indígenas" que foi aprovada pela ONU. Cada brasileiro tem que remeter mensagem ao seu deputado federal e senador manifestando o repúdio a essa Declaração. Isto não quer dizer que o brasileiro seja contra os silvícolas terem direitos, mas sim, que é a favor de os mesmos não sejam causas de prejuízos irreversíveis ao povo brasileiro e ao BRASIL. A palavra de ordem é < NÃO> à "Declaração Universal dos Direitos dos Povos Indígenas".


BRASIL ACIMA DE TUDO. SELVA!"

EDVALDO TAVARES
Tenente-Coronel Médico do EB.

Re: FX-2 versus Hugo Chavez!

Enviado: Seg Nov 09, 2009 7:21 pm
por Leandro_O.
gaitero...
Muito obrigado pela informação.
Confesso que o friozinho na barriga aumentou um pouco mais. :shock:

Realmente não sabia da inexistencia de povos ianomâmis. Não sabia também que isso éra somente uma estratégia de longa data feita pela ganancia dos ricos que vizava a grande riquesa daquela região amazonica!

Muito grato...
Flwww... Abraço...

Re: FX-2 versus Hugo Chavez!

Enviado: Seg Nov 09, 2009 7:26 pm
por Carlos Mathias
Eu sinceramente não consigo entender como é que ainda existem brasileiros que achem que isso é cascata, que a cobiça sobre o que há na Amazônia (e não a Amazônia em si) é só maluquice.

Nossos militares avisam sobre isso a 30 ou 40 anos, os cras estão lá desde sempre, vivem a coisa no local, testemunham tudo; mas estes brasileiros preferem ouvir as declarações das ONGs, dos ambientalistas inocentes e tudo o mais que vá contra a verdade, verdade que nos diz claramente que se não acordarmos logo, acordaremos sem um bom naco de nossas riquezas.

Aí depois perguntam porque pagar mais pelo Rafale, porque essa bobeira de independência, se os F-5 e C-130 (todos dos anos 50) usam motores (obsoletos) americanos?
Qual o problema de comprarmos o F-18E com um pacotão de armas americano, a integração das nossas feita pela Boeing e todos os segredos disto abertos a eles, qual o problema, né?

Essa milicada idiota fica com paranóia de invasão, são uns bobos mesmos.

Aí, quando alguém fala que dá Rafale ou dá 0, neguinho e branquinho fica perguntando como pode, alegando xepa, pacote de espelhinhos brilhosos e etc.

Por isso que eu sempre decidi uma ruptura mais forte, prá mostrar que estamos dispostos defender nosso país MESMO.