Re: Embargos de tecnologia Militar-Casos comprovados
Enviado: Sáb Abr 11, 2009 8:48 pm
Não tem nenhum ,CM.
https://defesabrasil.com/forum/
Santiago,Santiago escreveu:
Prick,
Os gauleses se recusaram a cumprir o acordo. Vc acha que venderiam?
[]s
PRick escreveu:Santiago,Santiago escreveu:
Prick,
Os gauleses se recusaram a cumprir o acordo. Vc acha que venderiam?
[]s
Você tem alguma fonte ou prova que foram os franceses que se recusaram a dar prosseguimento ou se negaram a concretizar o Acordo? Ou você está deduzindo que foram os franceses que se recusaram a fazer contratos na área? Já falei Acordos não são instrumentos executivos. O Brasil na década de 1980 preferiu a propulsão sólida em seus foguetes.
E existem determinados setores que estão protegidos por Tratados e Acordos Internacionais, como da Energia Nuclear e dos Mísseis, não vamos fazer uma salada desse assunto.
[]´s
*Walter Bartels = presidente da AIAB - Associação das Indústrias Aeroespaciais do BrasilBartels* cita o exemplo da tecnologia de propulsão líquida prevista em acordo de transferência de tecnologia, feito com o governo da França em 1994, como contrapartida ao lançamento dos satélites brasileiros de telecomunicações no foguete Ariane. "Esse acordo não foi cumprido e os israelenses também tiveram uma experiência semelhante com os Estados Unidos, que não abriram o software operacional dos caças F-16."
Brasil construirá foguetes movidos a combustível líquido
Agência FAPESP
26/10/2005
O Veículo Lançador de Satélites (VLS-1) deverá ganhar um novo motor a combustível líquido, que substituirá dois outros que operam com combustível sólido. Com a mudança, com apoio russo, o lançador brasileiro aumentará sua capacidade de carga.
A novidade foi anunciada na semana passada, em Moscou, durante encontro entre Sérgio Gaudenzi, presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), e Anatoli Perminov, à frente da Agência Espacial Russa (Roscosmos).
Atualmente, o VLS-1 tem motores a combustível sólido divididos em quatro estágios. Acionados um após a queima do outro, oferecem, nas diferentes fases da trajetória do lançador, o impulso necessário à colocação do satélite no espaço. Segundo a AEB, o que se pretende, com a cooperação técnica russa, é modernizar o lançador com a troca dos dois últimos motores (terceiro e quarto estágios) por um de propulsão líquida.
Com a troca, o veículo poderá levar cerca de 700 quilos de carga útil, contra os 250 quilos atuais, o que corresponde a um aumento de 80%. "O uso de propulsão líquida também permitirá maior precisão na inserção do satélite em órbita", assinala João Azevedo, diretor de transporte espacial e licenciamento da AEB, em comunicado da instituição.
Segundo Azevedo, a redução da quantidade de estágios simplificará o veículo, diminuindo as chances de falhas ligadas aos diversos eventos que ocorrem durante o lançamento. Além da parceria para o VLS, a Rússia também irá assessorar o desenvolvimento da torre de lançamento que está sendo reconstruída no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA).
As negociações do projeto do novo motor, dos equipamentos necessários à sua manutenção e a realização de testes serão iniciadas em 2006 e farão parte de um contrato cuja execução caberá à AEB, Roscosmos e Centro Técnico Aeroespacial (CTA).
A agência brasileira espera que o conhecimento adquirido para o desenvolvimento da próxima versão do VLS origine uma "família de veículos lançadores com capacidade de levar satélites mais pesados a órbitas mais altas da Terra".
Brasil quer tecnologia de propulsão líquida para foguetes
Andréia Araújo
28/08/2006
O caminho do Brasil rumo ao domínio da tecnologia de combustível líquido para foguetes deve dar um novo passo nesta semana. Técnicos da Agência Espacial Brasileira (AEB/MCT) e do Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial (CTA) estão reunidos com uma comitiva russa, em São José dos Campos (SP), para acertar os detalhes da cooperação.
Neste encontro eles devem prosseguir nas negociações e se aprofundar nos termos de contrato para o estabelecimento de infra-estrutura para a construção de laboratórios em propulsão líquida no País. De acordo com o diretor de Transporte Espacial e Licenciamento da AEB, João Azevedo, esta estrutura permitirá ao Brasil nacionalizar o desenvolvimento de motores que utilizam a tecnologia em questão.
Hoje, o País dispõe apenas de instalações voltadas à propelente sólido, a exemplo da Usina de Propelentes Coronel Abner (UCA). Esse tipo de combustível é empregado nos quatro estágios (motores) do Veículo Lançador de Satélites (VLS) e nos foguetes de sondagem. A tecnologia de combustível sólido para a propulsão, já dominada pelo Brasil, apresenta a vantagem de ser de fácil manuseio.
Já o combustível líquido, que começa a ser estudado no País, possibilitará o controle da aceleração do veículo espacial. Essa característica faz com que o propelente líquido permita um maior controle para o momento da inserção de um satélite na órbita correta, por exemplo.
Nos últimos dias, as equipes visitaram locais que poderão abrigar os laboratórios. Este é o quarto encontro ocorrido este ano com os técnicos da empresa russa Niichimmash.
Concordo 1000%Paisano escreveu:Existem embargos e embargos.
No primeiro caso são no sentido de proteger o dinheiro, tempo e pesquisas investidos, ou seja, por um motivo justo.
Já no segundo, são para prejudicar e, por consequência, manter o fosso tecnológico, a dependência e o domínio.
Os embargos dos EUA ao Brasil estão exatamente no segundo caso.
E antes que alguém decida vir com a velha conversa de que não somos coitadinhos e coisa e tal, apenas devo dizer que sem que haja alguém prejudicando, criar tecnologia já é uma coisa super difícil. Imagine, então, quando há.
Uma coisa é defender um equipamento que é nosso preferido, outra bem diferente é defender um país acerrimamente que não é o nosso. O seu nome é Jacques, pelo que julgo não ser o caso de ter descendência Norte-Americana.Santiago escreveu:Soultrain,soultrain escreveu:Santiago,
O PONTO é que NÃO FOI NENHUM EMBARGO de Técnologia, não misturemos incompetência de ambos os lados com o motivo do tópico, por favor.
O que o faz estar tão nervoso, o que o motiva para desculpar vezes sem conta, contrapor, combater moinhos de vento como D. Quixote?
Se não tem nada de util para este tópico, outros tópicos não faltam no DB.
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Se ha um embargo, nao ha embaixador que resolva o problema. O buraco seria mais embaixo.
Nao fico nem um pouco nervoso no DB. Isso aqui eh pura diversao e um otimo local para aprender sobre temas relacionados a defesa e debater. Sinto uma certa falta de paciencia de sua parte quando ha nao-norte americanos envolvidos nessas quastoes.
[]s
[/quote]Santiago escreveu:PRick escreveu: Santiago,
Você tem alguma fonte ou prova que foram os franceses que se recusaram a dar prosseguimento ou se negaram a concretizar o Acordo? Ou você está deduzindo que foram os franceses que se recusaram a fazer contratos na área? Já falei Acordos não são instrumentos executivos. O Brasil na década de 1980 preferiu a propulsão sólida em seus foguetes.
E existem determinados setores que estão protegidos por Tratados e Acordos Internacionais, como da Energia Nuclear e dos Mísseis, não vamos fazer uma salada desse assunto.
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Prick,
Os franceses se negaram a fornecer a tecnologia de propulsao liquida (1994).
Os russos resolveram colaborar (2005).
Os combustiveis solidos tem uma aplicacao militar imediata. Porem o domínio da tecnologia de combustível liquido tb eh necessário para o êxito do VLS.
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Bartels* cita o exemplo da tecnologia de propulsão líquida prevista em acordo de transferência de tecnologia, feito com o governo da França em 1994, como contrapartida ao lançamento dos satélites brasileiros de telecomunicações no foguete Ariane. "Esse acordo não foi cumprido e os israelenses também tiveram uma experiência semelhante com os Estados Unidos, que não abriram o software operacional dos caças F-16."
*Walter Bartels = presidente da AIAB - Associação das Indústrias Aeroespaciais do Brasil
Realmente nao compreendo onde vc quer chegar.soultrain escreveu:Uma coisa é defender um equipamento que é nosso preferido, outra bem diferente é defender um país acerrimamente que não é o nosso. O seu nome é Jacques, pelo que julgo não ser o caso de ter descendência Norte-Americana.Santiago escreveu: Soultrain,
Se ha um embargo, nao ha embaixador que resolva o problema. O buraco seria mais embaixo.
Nao fico nem um pouco nervoso no DB. Isso aqui eh pura diversao e um otimo local para aprender sobre temas relacionados a defesa e debater. Sinto uma certa falta de paciencia de sua parte quando ha nao-norte americanos envolvidos nessas quastoes.
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Eu debato equipamentos, governos, história, não povos. Só defendo o meu, os outros que defendam os deles.
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Então quem votou na Rússia votou por quê? Só de sacanagem?Não tem nenhum ,CM.
Paisano escreveu:Existem embargos e embargos.
No primeiro caso são no sentido de proteger o dinheiro, tempo e pesquisas investidos, ou seja, por um motivo justo.
Já no segundo, são para prejudicar e, por consequência, manter o fosso tecnológico, a dependência e o domínio.
Os embargos dos EUA ao Brasil estão exatamente no segundo caso.
E antes que alguém decida vir com a velha conversa de que não somos coitadinhos e coisa e tal, apenas devo dizer que sem que haja alguém prejudicando, criar tecnologia já é uma coisa super difícil. Imagine, então, quando há.
Vc poderia citar os contratos descumpridos? Suponho que vc deva ter acesso as cláusulas desses contratos para poder afirmar isso.PRick escreveu: Não reclamo dos EUA por negarem tecnologias, mas por descumprirem contratos, por se recusarem a vender material que considerem sensível, mesmo sendo de pratileira e por não repassarem tecnologias como off-set em contrato. Eles são os únicos que fizeram coisas semelhantes conosco.
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Northrop (EUA) - F-5E - Embraer - Tecnologia para a produção e montagem de estabilizadores verticais e de pilones das aeronaves F-5E pela Embraer. Tecnologias de materiais compostos (honeycomb bonding), de tratamentos térmicos e de usinagens especiais, soldagem metal-metal e uso de máquinas de controle numérico
McDonnell Douglas (EUA) - MD-11 (Varig) - Embraer - Fabricação dos conjuntos de flaps dos MD-11 (300 conjuntos), incluindo treinamento e transferência de tecnologia.
Boeing/McDonnell Douglas (EUA) - C-130/MD-11/737/707/767 - PAMA -
Boeing (EUA) - off-set das compras da VARIG/VASP/FAB - Embraer - Conhecimento para usinagem de aeronaves pressurizadas.
Sirkosky (EUA) - S-92 - Embraer - Conhecimento na manipulação de materiais compostos, como o caso do INVAR, uma liga que apresenta uma resistência próxima ao alumínio e um coeficiente de tolerância à fadiga próximo ao da fibra de carbono.
Sikorsky (EUA) - SH-3 - Embraer - Tecnicas de usinagem avancadas.
Piper (EUA) - Aeronaves leves/reserva de mercado - Embraer - Tecnologias producao de aeronaves leves.
Ele se referiu ao fornecimento das EGIR usadas nos Super Tucano, F-5M e nos A-1M e às plataformas inerciais dos C295 e P-3AM. Nos dois casos, a suspensão do fornecimento já foi derrubada e os equipamentos continuam a ser fornecidos normalmente.soultrain escreveu:O caso dos puatrulhas Franceses, não foi um embargo de tecnologia, correu mal por uma série de factores dos dois lados, quem manda de ambos os lados pensou que era uma coisa simples e esqueceu-se de fazer uma correcta gestão de projecto. As causas estão lá, o projecto é antigo, já não há ninguem na activa do lado Frances que tenha o Know How, o software usado no Ceara é o mais barato do mercado da Autodesk, enquanto do lado Francês é o Catia (aqui parece-me incompetência do vosso lado, pois os desenho em pdf vectoriais podem ser passados para Autocad, alias ambos usam o mesmo "motor"). Mesmo admitindo o que disseram há inumeras maneiras de passar os desenhos, na minha empresa faz-se isso todos os dias, transformam-se imagens em desenhos vectoriais, etc.
O PONTO é que NÃO FOI NENHUM EMBARGO de Técnologia, não misturemos incompetência de ambos os lados com o motivo do tópico, por favor.
A questão dos inerciais foi resolvida? Onde?O fato eh que o embaixador resolveu a questao, a pedido do MD. Um embaixador! Intrigante, nao?
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Os outros sao bonzinhos...Bourne escreveu:E cadê a lista oficial dos outros???