JLRC escreveu:
Quanto às classe M em que vetores são as Niterói superiores? Só se for nalgum equipamento electrónico (o das M também é recente e sofisticado) porque no restante são suplantadas pelas M.
Senão vejamos o armamento :
As M têm 1/76 AA Oto-Melara compact SR, 2/20 AA, 8 Harpoon, 1/sist. VLS Mk 48 para os mísseis Sea Sparrow (16 células de lançamento), 1/CIWS Goalkeeper, 4 T/ASW Mk 32 (mísseis Mk 46), 1/helicópero WG-13 Lynx com sonar DUAV 4, sonar Sea Spray Mk 3, FLIR e sistema de guerra electrónica Aware-3. Não sei qual heli vai a marinha chilena operar.)
Quanto a radares estão euqipadas com : 1/Decca 1690/9 - 1/Scout - 1/SMART-S - 1/LW-08 - 2/STIR-18 (todos de construção holandesa e dos melhores do momento). Quanto a sonares temos : 1/PSH-36 de casco e 1/Anaconda passivo rebocado. Já para não falar das contra-medidas : empastelador APECS II, ruidoso rebocado SLQ-25, 2/lança-engodos SBROC Mk 36. Como vê, são do mais moderno que existe no mundo, na sua classe. Têm além disso a vantagem de serem cascos relativamente recentes. Para mim, são até melhores que as Duke britânicas. Mas como disse, é a minha opinião desapaixonada.
Caro JLRC,
O
COC original incorporava tecnologia dos anos 70 e tinha tipologia centralizada entre seus computadores, enquanto no atual ela é do tipo distribuída. No novo
COC a reconfiguração é automática, e ao se perder um console a operação em curso não será prejudicada. Os consoles atuais são todos verticais, enquanto que no
COC original eram horizontais; em virtude disso, o posicionamento dos operadores foi alterado, de acordo com suas funções.
O controle tático fica a cargo do
SICONTA Mk.II, um sistema complexo baseado em computação distribuída, de arquitetura e tecnologias de hardware e software mais modernas em comparação com o antigo Ferranti CAAIS, que utilizava uma arquitetura de processamento centralizado e com menor capacidade, baseado em linguagens de programação específicas. No
SICONTA Mk.II, o software foi desenvolvido em várias camadas, algumas das quais são compostas por softwares comerciais proprietários. A versão atual do
SICONTA Mk.II, porém, não integra ainda os equipamentos de guerra eletrônica.
O sistema de enlace de dados
(“data link”) utilizado na modernização das fragatas usa rádios HF e UHF operando com protocolos
Link YB, Link 14, sendo compatível com o das corvetas classe “Inhaúma” e o das fragatas classe “Greenhalgh”, além de diversos navios das marinhas argentina e uruguaia.
Foi determinada sua retirada e a adoção do sistema
italiano Albatros, cujo componente missilístico é o
Aspide. Assim, o canhão Mk.8 de popa das fragatas E/G e o lançador de mísseis anti-submarino Ikara das A/S foram retirados, e em seu lugar posicionado
um lançador óctuplo de mísseis Aspide, da
versão Mod7. Entretanto, o sistema pode ser adaptado para utilizar o
míssil Aspide 2000, de maior alcance (cerca de 20 km).
A Marinha considera o número de recargas do Aspide como dado reservado. A edição 2002-2003 do Combat Fleets of the World menciona que não há recargas (o que certamente não é o caso), mas o
Jane’s Fighting Ships (JFS) 2003-2004 menciona duas recargas. Uma comparação com a capacidade de mísseis das
fragatas italianas da classe “Maestrale”, de porte menor que as “Niterói”, poderia ser interessante e até certo ponto esclarecedora: segundo o
Combat Fleets, elas transportam um total de 24 mísseis Aspide (oito mísseis no lançador e mais duas recargas completas), enquanto o JFS é de opinião que os navios só têm capacidade para 16 Aspide. Nas “Niterói”, o carregamento dos mísseis no lançador é feito manualmente.
O programa ModFrag incluiu também a retirada dos dois antigos reparos de canhões Bofors 40mm/L70, e sua substituição
por modernos reparos Bofors Mk.3 de 40mm. Os testes de aceitação desse armamento foram concluídos em 2001 na Liberal, quando foi abatido um drone aéreo, utilizando-se a
munição do tipo 3P (Programável, Pré-Fragmentada e com espoleta de Proximidade). Essa munição, diga-se de passagem, encontra-se nacionalizada, sendo produzida pela Fábrica de Munições Almirante Jurandyr da Costa Muller de Campos. Na ocasião, o controle dos canhões foi realizado em modo secundário,
pela alça optrônica EOS-400/10B. Já foram também feitos exercícios utilizando o controle primário, executado pelos consoles de controle de armas.
Em todas as fragatas foram mantidos os
canhões Mk.8 (4,5”) de proa,
bem como os lançadores de foguetes anti-submarino SR-375 Boroc e os dois reparos triplos de tubos lança-torpedos de 324mm Plessey STWS-1.
Os mísseis superfície-superfície são
agora os MM40 Exocet, e não mais os MM38, de menor
alcance, originalmente utilizados.
Ao lado No centro da foto a antena do
radar de busca RAN-20S, que substituiu o AWS-2; à direita, no mastro de combate, vê-se a antena do Scanter Mil (Foto: Segurança & Defesa).
Ao lado Sobre o passadiço da Liberal, a pequena antena do radar Furuno; atrás, a plataforma que serve de
base ao CME ET/SLQ-1A (que será reinstalado), e em último plano o
radar RTN-30X de vante (Foto: Segurança & Defesa).
Radares
Se no setor de armamentos muita coisa foi mantida, em termos de radares a mudança foi total. O radar de busca combinada Plessey AWS-2 foi substituído pelo
AESN RAN-20S, cuja transmissão se baseia em tecnologia mais avançada, empregando módulos amplificadores em estado sólido independentes e não utilizando válvulas de potência, como a Magnetron. A flexibilidade de operação é muito maior, pois graças à existência de 16 módulos de transmissão independentes, o radar é capaz de suportar múltiplas avarias sem interromper sua operação.
Além disso, o
RAN-20S possui recurso
MTD (Moving Target Detection, ou Detecção de Alvos Móveis), que permite a detecção e acompanhamento de alvos sobre terra (o alvo e o clutter são apresentados em filtros diferentes). Dispõe também da possibilidade de transmissão por setores;
podem ser criados até oito setores simultaneamente, em uma mesma varredura. O AWS-2 possuía apenas duas freqüências, que poderiam ser selecionadas dentro de sua faixa de operação. O
RAN-20S, entretanto, permite a operação com agilidade de freqüência. Apresenta indicações de falhas e avarias, por meio de um circuito de
BITE (Built-In Test Equipment, ou equipamento interno de testes), tem maior alcance/sensibilidade e discrição (menor potência) — devido à compressão de pulso, envia apenas metade da potência do AWS-2. Possui agilidade de
freqüência em FRP (Freqüência de Repetição de Pulsos), e indicador de jammer (embaralhador)
Ao lado Esse é o console ARPA instalado no
passadiço da Liberal, e que estará presente
também nos cinco outros navios. Graças aos seus recursos, o equipamento funciona como um
mini-SICONTA (Foto: Segurança & Defesa).
O radar de navegação Signaal ZW-06 foi substituído por um
Terma Scanter Mil, de
procedência dinamarquesa, com maior alcance e tecnologias de hardware e software mais modernas, maior facilidade de monitoração de falhas e de introdução de configuração, além de capacidade de mudar a FRP. No passadiço dos navios foi instalada uma
ARPA (Automatic Radar Plotting Aid), que provê processamento de sinais e atua como um mini-SICONTA, com extrator próprio para acompanhamento de contactos, informando seu rumo e velocidade e apresentando seus vetores e cálculos de distância. O sistema calcula ainda o tempo que falta para chegar ao PMA (Ponto de Maior Aproximação), possibilita a inserção de linhas indexadas, derrotas, pontos de referência, marcação e distância em relação a outro contacto, e recebimento de latitude e longitude.
Ao lado Mastro da Defensora, vendo-se a antena do
radar de navegação Scanter Mil, de fabricação dinamarquesa, que
substituiu o antigo Signaal ZW-06 (Foto: Segurança & Defesa).
A modernização das fragatas inclui a
instalação de um radar de navegação Furuno 1942 Mk.2, que por ser um radar comercial possui uma rotina de manutenção bem simples. Apesar de pequeno, oferece recursos de grande importância para o Oficial de Quarto no Passadiço, tais como: transmissão por setores, capacidade de
receber sinal de GPS e inserção de setores, facilitando assim a manutenção de posição na cobertura e área de guarda (na verdade, para esses fins ele é utilizado em preferência ao Scanter). Em caso de avaria do radar Scanter, o Furuno é utilizado para navegação no passadiço. Uma vantagem adicional é o fato de que, desligando seus outros emissores e utilizando apenas o Furuno, as fragatas podem até se passar por mercantes quando as circunstâncias assim o exigirem.
Acima Dois dos reparos do
SLDM, na Defensora.
A incorporação de uma plataforma giro-estabilizada o transformará os reparos em plataformas de lançamento multi-uso, e o sistema poderá ser considerado um dos melhores do mundo, no gênero (Foto: Segurança & Defesa).
Os dois radares de direção de tiro RTN-10X foram
substituídos por dois RTN-30X similarmente posicionados, mas de concepção de operação totalmente diferente. O
RTN-30X fornece dados de marcação, sítio e distância dos alvos para o sistema de controle das armas, a fim de possibilitar a obtenção da direção de tiro por elas. Trata-se de um radar monopulso, enquanto o
RTN-10X executava varredura cônica, sendo muito mais fácil de ser detectado e de sofrer interferências provenientes de medidas de ataque eletrônico.
O RTN-30X possui vários recursos utilizados na Guerra Eletrônica (GE), como agilidade de freqüência e baixa potência de pico. Seu alcance é maior e sua potência transmitida é menor (devido à compressão de pulso);
possui agilidade de freqüência, FRP, MTI (Moving Target Indicator, ou Indicador de Alvo Móvel) e a possibilidade de “trecar”em jamming e detectar um míssil disparado pelo alvo, pela atuação do recurso “Incoming Missile”. Cada
RTN-30X pode dirigir simultaneamente até
dois mísseis Aspide, lançados sobre o mesmo alvo.
Alças e sonares
A antiga alça LAS (localizada a vante) foi retirada e substituída por uma
EOS-400B. Esta é uma alça optrônica, que pode controlar os canhões
Mk.3 de 40mm e o canhão Vickers Mk.8. Podendo realizar a predição de tiro independentemente do
SICONTA Mk.II, essa alça e constitui portanto num subsistema de controle de armas acima d’água. Dotada de câmeras térmica e de TV, pode ser empregada nos períodos diurno e noturno. Foi mantida a alça pedestal (ótica) anteriormente existente a ré da chaminé, e que é capaz de fornecer dados de marcação e sítio para o sistema de armas.
O sonar de casco EDO 610E foi substituído por um
EDO 997(F), de mesma potência mas com processamento de sinais bem mais evoluído. Para a fabricação dos 997 (F), foram aproveitados os frames do 610E, após breve inspeção e manutenção, bem como: parte fixa do domo, suporte da caixa de junção, sistema de arriamento, cabeção até os elementos transmissores e algumas partes mecânicas.
E embora tenha sido desenvolvido um estudo no sentido da possível adoção de
sonares Towed Array, sua implementação não está prevista.
Guerra Eletrônica
Em todas as fragatas, o equipamento MAGE (Medidas de Apoio à Guerra Eletrônica) RDL 2/5 e o CDL 160 foi retirado, e está sendo instalado em seu lugar o
Cutlass B1BW. Quando comparada à capacidade dos radares atuais, a tecnologia dos antigos módulos CDL e RDL já estava obsoleta. Em relação ao antigo RDL, o
MAGE B1BW possui como principais avanços tecnológicos uma maior sensibilidade, maior precisão, disponibilidade de biblioteca de emissores, associação automática entre um ruído detectado com o existente na biblioteca, e apresentação dos parâmetros de emissão para vários emissores simultâneos. O
Cutlass emprega tecnologia digital, e sua IHM (Interface Homem-Máquina) oferece maior facilidade para operação e melhor visualização dos ruídos, maior faixa de freqüência de recepção, além de possuir uma tela de apresentação geográfica, onde os ruídos são apresentados sobrepostos a um mapa.
A Defensora e a Liberal receberam o equipamento de
CME (Contra-Medidas Eletrônicas) ET/SLQ-1A, desenvolvido pelo IPqM e produzido no Brasil pela Elebra. O CME ET/SLQ-1 foi testado quando embarcado no antigo CT Mariz e Barros e nas Corvetas classe “Inhaúma”. Os resultados foram satisfatórios, embora sua avaliação operacional não tenha sido realizada. Ele sofreu modernização, sendo compatibilizado com o
SICONTA Mk.II para o ModFrag.Trata-se de um
equipamento de Medida de Ataque Eletrônica não destrutiva (“soft kill”), e permite a defesa contra mísseis (bloqueio de seus radares, “arrastamento” do tracking de radares de direção de tiro ou mísseis e geração de alvos falsos).
O
CME ET/SLQ-1A faz parte do sistema de defesa combinado das fragatas. Sua operação integrada ao
MAGE B1BW e ao SLDM (Sistema de Lançamento de Despistadores de Mísseis, do qual falaremos mais adiante) permite que um radar ameaça seja despistado automaticamente após ter sido detectado pelo MAGE B1BW. A técnica de despistamento do radar ameaça poderá definir uma ação combinada do
CME ET/SLQ-1A com um lançamento automático do
foguete de chaff. O CME ET/SLQ-1A foi projetado para despistar todos os radares importantes para a defesa (tais radares poderão estar instalados em navios, aeronaves ou mísseis). Após o
MAGE B1BW detectar um radar hostil, o
SICONTA acionará automaticamente o CME ET/SLQ-1A, que por sua vez iniciará também automaticamente a técnica de despistamento mais apropriada ao tipo de radar identificado pelo MAGE.
O
SLDM é um sistema desenvolvido pelo IPqM, inspirado no sistema britânico Plessey Shield 200, instalado nas corvetas “Inhaúma”. Embora podendo
até utilizar a munição do Shield 200, o SLDM incorpora uma série de características que o sistema anterior não contempla, dentre as quais pode-se citar:
- o
SLDM está preparado para operar com até quatro tipos de munição distintos, enquanto o sistema Shield está limitado a dois tipos;
- o
SLDM opera com até 12 tubos em cada reparo, enquanto o Shield está limitado a nove tubos;
- o BITE do SLDM é muito mais elaborado, permitindo uma identificação mais rápida e precisa da avaria.
Na categoria de sistemas fixos, o SLDM não fica em desvantagem em relação aos demais sistemas, possuindo a vantagem de ter a sua tecnologia totalmente dominada pela MB, o que não é o caso dos outros. O próximo passo do SLDM será a incorporação de uma plataforma giro-estabilizada, com movimentos de conteira e elevação, o que o colocará entre os sistemas mais avançados do mundo, além de torná-lo uma plataforma de lançamento multi-uso.
O SLDM foi projetado para reconhecer e processar até quatro tipos
distintos de munição, tanto do tipo foguete quanto do tipo morteiro. Até hoje, só existe disponível o
foguete de chaff (para despistar sinais radar); entretanto, o
sistema poderá operar com munições do tipo flares (para despistar buscadores infra-vermelho pelo calor que irradiam),
despistadores de torpedo, etc.; para isso, é claro, faz-se necessário um upgrade de software no sistema.
Nas fragatas, dois reparos de SLDM encontram-se instalados em cada bordo, sobre o hangar. Nas proximidades dos lançadores existem dois armários para armazenamento de munição, cada um com capacidade para 24 foguetes. Portanto, para pronto uso, são 48 foguetes nos tubos e outros tantos nos armários.
Quando operando no Modo Integrado, isto é, sob o controle do SICONTA, o sistema pode engajar-se nos Modos Automático e Semi-automático. Quando engajado nesses modos de operação, ao receber uma Designação de Alvo, processa e gera automaticamente a solução tática (padrão de disparo) em função das informações da ameaça, oriundas do SICONTA, dos dados do navio e das condições ambientais, oriundas da Unidade de Distribuição de Sinais do Navio (UDSN) . Se estiver programado para engajamento Automático, após a geração da solução tática, o sistema dispara automaticamente os foguetes previstos no padrão calculado, sem a interferência do operador. Entretanto, se estiver programado para engajamento no Modo Semi-automático, assim que dispuser da solução tática, sinaliza ao operador, através de sua IHM central no COC, e aguarda a liberação do disparo, que será feita através da mesma IHM.
Quando operando no Modo Autônomo, uma vez que não está recebendo os dados da ameaça do SICONTA, propicia recursos para que o operador, utilizando sua IHM central instalada no COC, introduza os dados da ameaça, assim como, se for necessário, os dados do navio e os dados ambientais. A partir daí o sistema calculará automaticamente o padrão de disparo.
Quando operando em emergência, quer localmente ou a partir da sua IHM central no COC, o sistema permite que sejam utilizados padrões de disparo pré-programados, que não levam em consideração os dados do navio, ambientais ou da ameaça. O padrão de disparo a ser utilizado tem que ser escolhido pelo operador dentre os disponíveis. Estes padrões de disparo têm que ser programados com base num sistema apropriado, e posteriormente carregados na configuração do SLDM.
Outros itens e estágio atual
Além dos equipamentos/sistemas já mencionados, todos os navios receberão também um receptor de transponder de aeronave RRB e um hodômetro AGI AGILOG. Alguns outros itens, entretanto, estão sendo instalados apenas em algumas unidades: o ET/SLQ-1A, como já vimos, está sendo aplicado somente à Liberal e à Defensora, enquanto o SCMPA está sendo instalado somente na Independência e o SCAV na Defensora. A falta de recursos impediu que esses sistemas fossem instalados em todos os navios. Vale mencionar que a única alteração prevista e em andamento para o sistema de propulsão dos navios é a instalação do Sistema de Controle e Monitoração da Propulsão e Auxiliares na Independência. A previsão de comissionamento é para o segundo semestre de 2004.
Todos os mísseis, sonares, radares, alças, etc. já foram recebidos. Todos os equipamentos já foram instalados a bordo da Liberal e da Defensora e estão sendo submetidos a testes. Encontram-se parcialmente instalados na Niterói e na Independência, já começaram a ser instalados na União e em breve começarão a ser instalados na Constituição.
Além das fragatas “Niterói”, outros navios são beneficiados pelo programa ModFrag, recebendo ítens de armamento ou sistemas retirados por ocasião da modernização: um canhão Mk.8 da Constituição será instalado na corveta Barroso; os antigos canhões de 40mm vão para as fragatas da classe “Greenhalgh”; os cartões de computadores Ferranti foram testados, embalados e guardados como “spares” das fragatas classe “Greenhalgh”; um radar RTN-10X foi para o CASOp, que o instalará numa raia para estudos, enquanto os outros foram testados, tiveram seus cartões testados e embalados para servir de “spares” para as corvetas “Inhaúma”; um radar AWS-2 foi instalado no Ceará. Além disso, um radar ZW-06 foi cedido à Força Aérea Brasileira para pesquisa na área de guerra eletrônica.
Em termos de custo/benefício o ModFrag se destaca como uma exemplo extremamente positivo. Ao término do programa, a Marinha terá em mãos seis navios de escolta plenamente atualizados e padronizados, com vida útil adicional prevista de 15 anos, pelo custo de aquisição de um só navio novo, com características semelhantes. E isso sem contar o incomensurável valor da aquisição de know-how e tecnologia, que poderá no futuro trazer benefícios mais visíveis. Como exemplo, através da EMGEPRON está sendo fomentado o possível uso desses conhecimentos e sistemas por outros países latino-americanos.
http://www.segurancaedefesa.com/ModFrag_update.htm