Fórum Defesa Brasil

Uma imagem para ajudar. Com os cumprimentos do Tio Sam.



Marino, uma dúvida: queremos proteger o pré-sal correto? Todo o litoral não dá. Então dá para concentrar sensores ao norte na linha de Trindade e Abrolhos e ao sul no Rio Grande Rise, fechando um anel. É por aí?

po num ta abrindo?

Hader escreveu:Uma imagem para ajudar. Com os cumprimentos do Tio Sam.



Marino, uma dúvida: queremos proteger o pré-sal correto? Todo o litoral não dá. Então dá para concentrar sensores ao norte na linha de Trindade e Abrolhos e ao sul no Rio Grande Rise, fechando um anel. É por aí?

O tópico foi abduzido pela pergunta do Túlio sobre microfones submarinos (sistema igual ao SOSUS).
Vejam que para o AS seria uma tarefa impossível, ou seja, para uma ameaça submarina a solução tem que ser outra.
O slide, do qual nos afastamos, mostra algumas soluções para que o Brasil saiba o que está ocorrendo na Amazônia Azul, para que tenhamos o controle de quem está passando por ela, onde está em um determinado momento. Seria o SIVAM do mar.
Para submarinos o buraco é mais embaixo.
Vejam que mesmo os EUA, com o SOSUS, colocavam um SSN para seguir os subs russos que suspendiam para patrulha.

Marino é possível saber quais satélites fariam parte do sistema, e se os mesmos já estão em orbita?

Sds,
Henrique Couceiro.

Marino escreveu:

Hader escreveu:Uma imagem para ajudar. Com os cumprimentos do Tio Sam.



Marino, uma dúvida: queremos proteger o pré-sal correto? Todo o litoral não dá. Então dá para concentrar sensores ao norte na linha de Trindade e Abrolhos e ao sul no Rio Grande Rise, fechando um anel. É por aí?

O tópico foi abduzido pela pergunta do Túlio sobre microfones submarinos (sistema igual ao SOSUS).
Vejam que para o AS seria uma tarefa impossível, ou seja, para uma ameaça submarina a solução tem que ser outra.
O slide, do qual nos afastamos, mostra algumas soluções para que o Brasil saiba o que está ocorrendo na Amazônia Azul, para que tenhamos o controle de quem está passando por ela, onde está em um determinado momento. Seria o SIVAM do mar.
Para submarinos o buraco é mais embaixo.
Vejam que mesmo os EUA, com o SOSUS, colocavam um SSN para seguir os subs russos que suspendiam para patrulha.

Para uma missão tão titanica, só medidas de vanguarda.

- Dirigíveis de longo alcance, com sist. de detecção similares à de um hel. ASW de porte médio.
- Ilhas artificiais ( similares a plataformas de petróleo ), como postos avançados de vigilância e sensoriamento com capacidade de abrigar um agrupamento aéreo de helicopteros ( 03 ) ou até um F-35B. Principalmente nas regiões de esploração de petróleo.
- Triplicar o efetivo de contra-minagem.
- Criar um nucleo de aviões de interdição maritima de longo alcance em Natal ( SU-34 por Exemplo ).

Nenhuma dessas medidas daria 100% de blindagem ao nosso litoral ou segurança total as rotas marítimas, mas forçaria a um atacante elaborar uma estratégia diferenciada para furar o certo, o que acarretaria em maior dificuldades operacionais e de logística, podendo até inviabilizar a ação.

henriquecouceiro escreveu:Marino é possível saber quais satélites fariam parte do sistema, e se os mesmos já estão em orbita?

Sds,
Henrique Couceiro.

A MB recebe imagens de satélites, mas a imagem prevê o satélite geoestacionário brasileiro.
Há coisas já em operação 100%, outras que ainda serão implementadas e outras que não foram mostradas.

Imagino que para poder não apenas detectar mas indentificar positivamente um navio através de imagens ou radar em qualquer ponto do Atlântico sul serão necessários satélites de órbita polar como o CERBS, porém mais baixa de forma a permitir uma resolução suficiente. Eles deverão também ter uma grande capacidade de mudança de órbita para acompanhar os alvos, ou seja, deverão ser relativamente grandes.

Que eu saiba não temos acesso a satélites assim. Existe previsão de obtê-los?

Leandro G. Card

Olá Marino.

Voltando ao conceito de monitoramento e controle da chamada Amazônia Azul. O slide mostra um esboço de rede de vigilância, algo conceitual. Um sistema deste nível e amplitude demandará ao menos um setélite geoestacionário para transmissão e gerenciamento de informação, sem falar em satélites de órbita baixa para recon fotográfico de alta resolução. Uma vasta rede de radares em terra e mar, além de equipagem de escuta passiva, etc,etc. Minha dúvida é sobre como a MB pretende estruturar toda esta enorme rede de informações, comando e controle. Será uma rede de complexidade nunca vista do país, e um desafio muito interessante. Já existe um esboço desta estratégia?

Abraços!

Marino escreveu:Lembre-se: os sistemas existentes ligam o ponto A ao ponto B, em uma área geográfica onde os subs inimigos seriam obrigados a passar.
Onde encontramos isto aqui?

Ainda estou muito curioso pela solução deste "enigma". Cheguei a pegar um mapa para olhar e até agora nada.

Hader escreveu:Olá Marino.

Voltando ao conceito de monitoramento e controle da chamada Amazônia Azul. O slide mostra um esboço de rede de vigilância, algo conceitual. Um sistema deste nível e amplitude demandará ao menos um setélite geoestacionário para transmissão e gerenciamento de informação, sem falar em satélites de órbita baixa para recon fotográfico de alta resolução. Uma vasta rede de radares em terra e mar, além de equipagem de escuta passiva, etc,etc. Minha dúvida é sobre como a MB pretende estruturar toda esta enorme rede de informações, comando e controle. Será uma rede de complexidade nunca vista do país, e um desafio muito interessante. Já existe um esboço desta estratégia?

Abraços!

Esta rede já é algo muito mais que conceitual.
Como escrevi, alguns sistemas já estão a 100%, outros em implantação e outros em projeto.
Então, a estruturação do sistema já está em funcionamento.
É uma falha da MB trabalhar em silêncio, sem mostrar o que está fazendo.
No Rio, já funciona o Centro de Comando do Teatro de Operações Marítimas (CCTOM). Tudo que lá chega já está sendo mandado também para BSB, para o centro de Comando do MD, por um sistema montado pela MB (CASNAV), que integra os sistemas das 3 FA.
A estrutura vai crescer com outros módulos previstos entrando em funcionamento, mas já existe e está em uso.

Marino escreveu:

Brigadeiro escreveu: Na verdade fui eu quem te perguntei sobre o assunto e pediste para esperar, pois viria a ser algo como um SIVAM do mar.
Estou impressionado pela complexidade e do tamanho do sistema...

Esperei e gostei do que vi...

Hasta luego!

Cmt tu podes adiantar o envolvimento de indpustrias brasileiras no programa acima?
Será grande, suponho.

LeandroGCard escreveu:Imagino que para poder não apenas detectar mas indentificar positivamente um navio através de imagens ou radar em qualquer ponto do Atlântico sul serão necessários satélites de órbita polar como o CERBS, porém mais baixa de forma a permitir uma resolução suficiente. Eles deverão também ter uma grande capacidade de mudança de órbita para acompanhar os alvos, ou seja, deverão ser relativamente grandes.

Que eu saiba não temos acesso a satélites assim. Existe previsão de obtê-los?

Leandro G. Card

A detecção é o mais importante. A MB tem conhecimento e acompanha TODO o tráfego nas AJB. Se aparece um alvo não previsto, a identificação será feita por meios aéreos ou de superfície.

Cmt tu podes adiantar o envolvimento de indpustrias brasileiras no programa acima?
Será grande, suponho.

Será grande, até por imposição da END, mas não tenho este detalhamento.

Marino escreveu:

LeandroGCard escreveu:Imagino que para poder não apenas detectar mas indentificar positivamente um navio através de imagens ou radar em qualquer ponto do Atlântico sul serão necessários satélites de órbita polar como o CERBS, porém mais baixa de forma a permitir uma resolução suficiente. Eles deverão também ter uma grande capacidade de mudança de órbita para acompanhar os alvos, ou seja, deverão ser relativamente grandes.

Que eu saiba não temos acesso a satélites assim. Existe previsão de obtê-los?

Leandro G. Card

A detecção é o mais importante. A MB tem conhecimento e acompanha TODO o tráfego nas AJB. Se aparece um alvo não previsto, a identificação será feita por meios aéreos ou de superfície.

Compreendido.

Muito obrigado pelo esclarecimento.

Um grande abraço,

Leandro G. Card

Marino e todos que puderem responder.

Me bateu aqui uma ideia nesse exato instante, confesso que estou escrevendo sem raciocinar muito sobre ela, mas aí vai.

Qual seria a viabilidade de se aproveitar as próprias plataformas de petróleo e gás ao longo do litoral brasileiro, especialmente as mais importantes situadas na Bacia de Campos e na Camada Pré-Sal, para instalação de equipamentos de monitoração?

Vejam, não conheço a quantidade de plataformas em operação e em projeto, muito menos sua localização exata, nem se há algum impedimento legal, mas este devaneio me pareceria uma forma de minorar aquela questão da imensidão do AS que precisamos defender, tendo pelo menos uma densa defesa nesses pontos capitais. Isso incluiria inclusive a rede de microfones submarinos.

Teria alguma viabilidade ou é muita viagem?