Santiago escreveu:
OESP, 28-12-2008
EDITORIAL - Uma aventura cara
No máximo, dependendo do tamanho e valor da encomenda, o fornecedor aceita produzir o armamento no país comprador, sob licença. Nesses casos, a transferência de tecnologia é limitada e o vendedor se beneficia com o prolongamento da vida útil de um produto que já entrou em fase de obsolescência ou enfrenta no mercado a concorrência de equipamentos mais modernos. É o caso dos 50 helicópteros franceses que serão montados pela Helibrás, ao custo de 1,899 bilhão.
Eu já rebati esse editorial mentiroso e ignorante do Panfletão na área naval, agora só falta o rebate desse parágrafo específico.
O fornecedor ofereceu a fabricação local sob-licença, com transferência de tecnologia. Isso está claro nas notícias a respeito, ao contrário do que o editorial fala.
Oras é certo que existe concorrência, no entanto, existem produtos mais antigos que continuam vendendo bem, e ainda são exaltados pelos aficcionados, como é o caso do BH(década de 1970) e do Mi-17(década de 1960).
O EC-725 foi desenvolvido no final da década de 1990, entrou em produção no século XXI, e foi entregue as FA´s da França há poucos anos. Todos os equipamentos em produção estão ficando obsolescentes.
Quanto ao valor total do contraro, ainda não está definido, vai depender das versões que serão produzidas, e uma versão C-SAR completa de um BH, não sai por menos de 55 milhões de dólares a unidade, um NH-90 básico está por 50 milhões. Portanto, os preços estão condizentes com o mercado, porém, com uma grande vantagem, pelo menos 50% do valor do contrato, deverá ser gasto no Brasil, porque os preços que falei são para compras de pratileira, importação direta.
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