Fórum Defesa Brasil

Vinicius Pimenta escreveu:Por que será que eu não li aqui: "nossa que burros, com tanta licença de fabricação de fuzil moderno baratinha aí pelo mundo eles querem se meter a projetar um fuzil nacional"? Só porque esse aí é bullpup? Aí eles são ousados e nós ultrapassados?

Acho que ninguém escreveu porque tanto faz. Na verdade, ninguém aqui está preocupado com isso. Já que são FAs Peruanas, qualquer coisa que saia errado o azar será deles.

Outra peculiaridade: há quanto tempo eles estão desenvolvendo esse Fuzil? Nunca é demais lembrar que a Imbel tenta desenvolver um Fuzil 5.56 básico desde o início da década de 80, daqui a alguns anos essa tentativa vai celebrar 30 anos! e o pior, sem nada a contento.

Independente da modularidade e da ergonomia (que podem sofrer modificações) se os Peruanos conseguiram desenvolver um fuzil, no mínimo, confiável (coisa que o MD-97 não é) e, principalmente, se eles não demoraram quase três décadas para fazê-lo, creio que a opção ainda tenha sido errada, mas que no final acabou dando certo... uma jogada de risco, mas que não deve ser levada a cabo por outros países. É aquela velha história: "Faça o que falo, mas não faça o que eu faço."

Isso sem falar no preço por unidade, é claro...

[]s

Esta espingarda-automática só pode ser um prótotipo inacabado...

Vinicius Pimenta escreveu:Por que será que eu não li aqui: "nossa que burros, com tanta licença de fabricação de fuzil moderno baratinha aí pelo mundo eles querem se meter a projetar um fuzil nacional"? Só porque esse aí é bullpup? Aí eles são ousados e nós ultrapassados?

Tem fotos de desfile das tropas peruanas onde aparece uns dez tipo de fuzil. Será que nenhum fabricante desses ofereceu uma licença?

ZeRo4 escreveu: Acho que ninguém escreveu porque tanto faz. Na verdade, ninguém aqui está preocupado com isso. Já que são FAs Peruanas, qualquer coisa que saia errado o azar será deles.

[]s

Não é questão de estar preocupado. Teve muita gente com opinião de especilista que afirmou que fabricar um fuzil sob licença é muito mais facil que fabricar um. O Peru não problema algum para comprar material fora. É só olhar a foto do desfiles deles.

Fica as perguntas:

Porque o Peru optou por fabricar um fuzil nacional?
Porque a Venezuela, montada em petrodolares, esta demorando tanto montar uma fabrica que só precisa de um torno?
Quanto vai custar o Tavor? Ele vai custar 100 dolares, ou 10000 dolares?

Outra peculiaridade: há quanto tempo eles estão desenvolvendo esse Fuzil? Nunca é demais lembrar que a Imbel tenta desenvolver um Fuzil 5.56 básico desde o início da década de 80, daqui a alguns anos essa tentativa vai celebrar 30 anos! e o pior, sem nada a contento.

Todos os projetos do anos 90 demoraram. Será porque?

É aquela velha história: "Faça o que falo, mas não faça o que eu faço."

Mas toda argumentação aqui, foi baseada em experiencias de outros paises. Ninguém levou em consideração a realidade que o Brasil viveu nos anos 90.
A IMBEL errou? Errou. E errou porque o EB tinha um projeto para os anos 90 que não decolou. Os motivos todos estão cansados de saber.
Estamos vivendo uma nova realidade. Esta na hora de pararem de supervalorizar esse erro.

Eu que postei estas fotos Guerra....tinha muitos FN2000

Impressão minha, ou só podia mexer no FN2000 de luva?

Acho que é impressão Glauber, não vejo motivo pra isso.

Cara...esse fuzil é um must!
Ah...se eu fosse peruano esquecia esse FAD e ficava com o FN2000...


Um abraço de um apaixonado pelo FN2000

Ah, e eu tambem terminei de ver o vídeo que postei na página anterior com a nítida impressão de que nem eles sabem como empunhar aquilo direito. E muita coisa me fez coçar a cabeça alí....o carregador é inclinado? É duro pra travar e pra tirar ele?....sei lá.

Skyway escreveu:Ah, e eu tambem terminei de ver o vídeo que postei na página anterior com a nítida impressão de que nem eles sabem como empunhar aquilo direito. E muita coisa me fez coçar a cabeça alí....o carregador é inclinado? É duro pra travar e pra tirar ele?....sei lá.

Eu fiquei pensando nesse carregador inclinado... deve ser muito incomodo em algumas posições...

Guerra, antes de começar, gostaria de dizer que concordo em partes com você. Afinal de contas, aqui na comunidade nós jogamos um "super trunfo" melhorado.

Pois bem, Eu continuo achando que o fato de procurar um fabricante que vendas os direitos e os maquinários para fabricar um fuzil já pronto ainda é mais fácil do que desenvolver um fuzil do nada, mas sai temos algumas varíaveis, alguns acertos de contrato, o país que o contratado pertence e etc.

Quanto as perguntas que fizeste, infelizmente, creio que só mesmo Peru, Venezuela e a Taurus possam responder. Eu posso pensar em algumas alternativas. No caso do Peru há muitas varíaveis, pouco se conhece sobre o próprio Fuzil, pouco ou nada se conhece dos motivos que levaram eles a desenvolverem, será que foi iniciativa das FAs? será que foi uma iniciativa privada? até agora acho que não sabemos.

Projetos também demoram Guerra, mas eu to pra ver outro projeto de Fuzil que demore 03 décadas, tem algum outro exemplo pra citar pelo mundo?

Guerra ninguém está valorizando demais nenhum erro. O EB e a Imbel erram e acertam como qualquer FA ou Empresa do mundo, só que a diferença que eu vejo nesse caso... é que enquanto outros se tocam que o produto final não vai ser tão bom, param no meio do caminho e escolhem outras opções, o EB e a Imbel continuam batendo na mesma tecla.

[]s

Ou é ótimo pra empunhar,ou péssimo.

Bem estranho.

ZeRo4 escreveu: Pois bem, Eu continuo achando que o fato de procurar um fabricante que vendas os direitos e os maquinários para fabricar um fuzil já pronto ainda é mais fácil do que desenvolver um fuzil do nada, mas sai temos algumas varíaveis, alguns acertos de contrato, o país que o contratado pertence e etc.
[]s

Eu também penso assim. Mas o que levou a IMBEL a empurrar o projeto? Porque o pessoal não sabe que existe fuzil melhor?
As respostas aqui ainda não são satisfatórias, porque simplesmente vem de dados imprecisos e comentários que ninguém sabe se é sério ou se é uma piada.

ZeRo4 escreveu: Quanto as perguntas que fizeste, infelizmente, creio que só mesmo Peru, Venezuela e a Taurus possam responder. Eu posso pensar em algumas alternativas. No caso do Peru há muitas varíaveis, pouco se conhece sobre o próprio Fuzil, pouco ou nada se conhece dos motivos que levaram eles a desenvolverem, será que foi iniciativa das FAs? será que foi uma iniciativa privada? até agora acho que não sabemos.

È isso que eu digo faz tempo. A maioria das analises aqui sobre o caso do MD 97, vem da imagem que temos da IMBEL, e da idéia que o EB gasta mal. Porque na verdade só a IMBEL e o EB pode responder porque optaram por um fuzil nacional.

ZeRo4 escreveu: Projetos também demoram Guerra, mas eu to pra ver outro projeto de Fuzil que demore 03 décadas, tem algum outro exemplo pra citar pelo mundo?

No mundo não. Eu tenho outro exemplo para citar aqui no Brasil (que no final das contas é o que vale). O ALAC. O AT 4 rola pelas OM a muitas décadas. A versão nacional só embalou porque começou a aparecer dinheiro.
Um projeto tem que ter data para começar e acabar, assim como a fonte dos recursos. Quando não tem recursos, o que acontece com a data?

ZeRo4 escreveu: Guerra ninguém está valorizando demais nenhum erro. O EB e a Imbel erram e acertam como qualquer FA ou Empresa do mundo, só que a diferença que eu vejo nesse caso... é que enquanto outros se tocam que o produto final não vai ser tão bom, param no meio do caminho e escolhem outras opções, o EB e a Imbel continuam batendo na mesma tecla.

Você esta enganado. Porque houve resistência do EB em adotar o MD-2 e esta tendo no MD97. Só se você não esta acompanhando para dizer que o EB esta insistindo no erro. O problema é que como todo projeto, tem ir até o fim. Se não alcançarem os objetivos que o EB quer, ou vão fazer de novo, ou vão pedir arrego e desistir.

E o fuzil 5,56 da Argentina? O que dizem dele?

Specifications

Cartridge: 5.56 × 45 mm M193 or SS109
Operation: gas, selective-fire
Locking: rotating bolt
Feed: detachable box mag
Mag capacity: 30 rds
Weight: 3.95 kg
Length:
butt folded: 745 mm
butt extended: 1 m
barrel: 452 mm
Rifling: 6 grooves, rh, 1 turn in 229 mm
Sights: see text
Muzzle velocity: 965-1,005 m/s, depending on ammo
Rate of fire: cyclic, 750-800 rds/min


Manufacturer

Fabrica Militar Fray Luis Beltran


Ruta 11 Km 323, 2156, Fray Luis Beltran, Argentina.


Status

Production complete.

Service

Argentine forces

Vejam o que esta escrito no JANES

Emissão do Fara 83 espingarda começou em 1984, mas foram interrompidas precocemente, depois de cerca de 1000 espingardas foram feitas, como resultado das restrições orçamentais. Pequenos números têm sido feitos desde aquela época, mas agora tem produção cessou.

Não é por nada, mas o Peru é mais um exemplo a não seguir em relação a suas forças armadas.

A falta de padronização é padrão nas 3 forças

Conseguiram até perder uma guerra com equipamento superior ao Equador.

E sua mania de maquetes tira todo o crédito do Peru.

Sobre o fuzil parece que foi uma criação de um oficial da marinha de guerra do Peru, e depois resolveram dar um pouco de dinheiro para ver no que dá.

Sobre o fara o que os argentinos falam é que não houve interesse pela arma, além dos argies não produzirem munição 5,56, até municação para a FAL que segundo eles é a melhor FAL do mundo (comentário tipico dos argies) estava sendo comprando do Brasil, o que deixava eles p da vida