A Marinha do Brasil gastou, de 1997 a 2006, US$ 420 milhões (cerca de US$ 70 milhões por navio) para modernizar as 6 fragatas classe “Niterói” (Vosper Mk.10), num programa conhecido como ModFrag. O armamento antigo e sensores obsoletos (canhões de 40mm/L70, mísseis Seacat e radar AWS-2) foram substituídos por equipamentos adequados às ameaças aéreas atuais, como o CIWS Trinity de 40mm e o sistema de mísseis antiaéreos Aspide, versão italiana do Sea Sparrow americano. O antigo sistema digital de comando e controle CAAIS, baseado em mainframes, foi substituído pelo SICONTA (Sistema de Controle Tático) Mk.2 de computação distribuída, desenvolvido pela Marinha do Brasil.
Porém, alguns problemas não foram resolvidos na modernização, dentre eles o do sistema de propulsão, que já não produzia mais os 29/30 nós contínuos do projeto original. Esse parece ter sido o motivo principal do envio de uma fragata Type 22 aos EUA.
Outro problema, segundo algumas fontes, é o do sonar do navios, que teve seu desempenho degradado após a modernização, principalmente com a eliminação dos sonares de profundidade variável (VDS) nas F40 e F41 (que ficavam na abertura deixada na popa, na foto acima).
Hoje dependendo só dos sonares de casco, nossas fragatas não conseguem detectar submarinos que estejam operando abaixo das camadas termais (isotérmicas), que desviam os feixes dos sonares para cima.
E para piorar, nossos helicópteros Super Lynx não dispõem, como seus similares em outras marinhas, de sonar de mergulho, algo que poderia resolver parcialmente a questão.
Este texto está no Blog do Poder Naval.
Vamos debatê-lo.
Porém, alguns problemas não foram resolvidos na modernização, dentre eles o do sistema de propulsão, que já não produzia mais os 29/30 nós contínuos do projeto original. Esse parece ter sido o motivo principal do envio de uma fragata Type 22 aos EUA.
Falso.
O sistema de propulsão foi modernizado, com a instalação (ainda em andamento em alguns navios) do Sistema de Controle de Máquinas Auxiliares e Principais, nacional, desenvolvido em São Paulo no CTMSP.
Quanto as turbinas, que permitem ao navio desenvolver altas velocidades, o que ocorreu foi o seguinte: a revisão das mesmas deveria se dar durante a modernização das fragatas, mas o contrato de modernização previa uma série de testes no mar, de aceitação dos sistemas, os quais, se não cumpridos, acarretariam pesadas multas para a MB. As turbinas estão em revisão após a modernização, mas isto não atinge todos os navios. Podemos ver que uma Niteroi foi para Portugal operar com a OTAN, que outras 2 (se não me equivoco) foram para a África do Sul, operar com este país e a Índia.
Por qual motivo um navio em fase-III, como a Greenhalgh, seria impedido de ir ao exterior, participar de uma comissão como esta? Somente pq não é uma Niteroi? Somente as Niteroi podem ir para o exterior? Como ficaria o moral das tripulações dos outros navios? Quem iria querer servir nas outras classes?
Outro problema, segundo algumas fontes, é o do sonar do navios, que teve seu desempenho degradado após a modernização, principalmente com a eliminação dos sonares de profundidade variável (VDS) nas F40 e F41 (que ficavam na abertura deixada na popa, na foto acima).
Desempenho degradado após a modernização? Alguém acredita nisto? Esta mesma classe de sonar, um batch acima (questão de tempo), foi escolhida pela Inglaterra para as T-45.
Os VDS já não operavam há muito, por falhas no sistema de içamento inglês. Também foi verificado que sua operação limitava tremendamente o navio, que não podia manobrar com agressividade, não podia desenvolver altas velocidades, etc.
Projeto dos anos 60/70.
Hoje dependendo só dos sonares de casco, nossas fragatas não conseguem detectar submarinos que estejam operando abaixo das camadas termais (isotérmicas), que desviam os feixes dos sonares para cima.
Vejam os projetos modernos de navios e digam qual foi projetado com VDS?
Esta tarefa é para os helis (SH-70) e sonobóias.
E para piorar, nossos helicópteros Super Lynx não dispõem, como seus similares em outras marinhas, de sonar de mergulho, algo que poderia resolver parcialmente a questão
A MB optou por ter o Lynx como aeronave de ataque. Ponto.
Os SH-3 e em breve os SH-70 é que fazem/farão ASW.