Acordo Ortográfico

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Re: Acordo Ortográfico

#31 Mensagem por Guerra » Seg Jul 28, 2008 9:19 pm

Wolfgang escreveu:Pára, Bolovo, você nem sabe escrever.







:mrgreen:
:lol: :lol: Joga Nada e quer chuteiras novas!! :lol: :lol:




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Re: Acordo Ortográfico

#32 Mensagem por Guerra » Seg Jul 28, 2008 9:26 pm

P44 escreveu:eu pessoalmente estou contra o acordo, assinei inclusivé a petição on-line mencionada acima

se vc ler o que Vasco Graça Moura escreveu acima, a minha opinião é identica.

Tenciono continuar a escrever como até hoje, isso é um FACTO! [000]
Esta certo. No Brasil não existe cuidado com a lingua. Se o cara entende que "ASS" é olho, ele já sai dizendo "quando eu dou risada eu fecho o ASS!!!"




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Re: Acordo Ortográfico

#33 Mensagem por Edu Lopes » Sex Nov 14, 2008 8:22 am

Ministro da Cultura quer português como língua oficial da ONU

Após ratificação do acordo ortográfico, língua estará 'capacitada politicamente' para fazer a solicitação, disse

Efe


LISBOA - O ministro de Cultura Juca Ferreira expressou hoje sua esperança de que os oito países lusófonos ratifiquem o acordo ortográfico de unificação da língua para solicitar que o português seja idioma oficial da ONU.

Segundo o ministro brasileiro, quando acontecer a ratificação, que ainda precisa de apoio da metade das nações lusófonas, a comunidade estará "capacitada politicamente" para solicitar que a língua portuguesa se some às seis que já são oficiais nas Nações Unidas - inglês, francês, chinês, russo, espanhol e árabe.

Segundo Ferreira disse em coletiva de imprensa em Lisboa, o acordo ortográfico, já ratificado por Brasil, Portugal, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe, precisa ainda de apoio de Moçambique, Guiné-Bissau, Angola e Timor Leste, embora essas duas últimas nações já estejam em processo de referendá-lo.

Ferreira, e o ministro da Cultura luso, José Antonio Pinto Ribeiro, anunciaram que proporão a elaboração de um estudo para determinar o valor econômico da língua portuguesa.

O brasileiro foi a Lisboa para se reunir com ministros de Educação e Cultura da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) com o objetivo de reforçar o papel de seu idioma no mundo, falado por cerca de 240 milhões de pessoas.

Na coletiva, Ferreira disse esperar que o Brasil consolide em no "máximo" quatro anos o acordo da língua.

"A afirmação do acordo ortográfico demandará um trabalho técnico dos países lusófonos e, caso não se firme o tratado, ficará apenas como uma declaração de boas intenções", ressaltou o ministro brasileiro.


Fonte: http://www.estadao.com.br/vidae/not_vid277418,0.htm




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Re: Acordo Ortográfico

#34 Mensagem por Guerra » Sex Nov 14, 2008 8:36 am

MCD-SM escreveu:Minha opnião é que deveriam simplificar a nossa lingua. Pra que serve tanto s, ss, z, ç, ch, x, etc? Deveria ser assim, o que se pronuncia /z/ se lê z, ex. CASA deveria ser CAZA. PÊSSEGO deveria ser PÊSEGO, CHAVE deveria ser XAVE e assim por diante. É muita frescura pows!
Desse jeito a Xuxa ganha uma cadeira na academia brasileira de letras... :lol: :lol:




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Re: Acordo Ortográfico

#35 Mensagem por Rui Elias Maltez » Sex Nov 14, 2008 8:56 am

Devemos ver que as línguas são dinâmicas ou ainda hoje escreveriamos e falariamos em latim.

Ainda há décadas em vez de "assuntos gerais", se escrevia "assumptos geraes", ou "farmácia" escrevia-se "pharmácia", e outros que "taes".

Por isso acho que a ortografia deve deve adaptar-se à lingua falada o mais possível.
Neste acordo, e do que conheço, há a tendência para acabar com as consoantes mudas, e "Facto" e "Fato" são um exemplo.

Agora em Portugal acho que niguém diz "fato" (terno, aí o brasil), quando quer dizer que "isto foi um facto"




Editado pela última vez por Rui Elias Maltez em Sex Nov 14, 2008 9:09 am, em um total de 1 vez.
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Re: Acordo Ortográfico

#36 Mensagem por P44 » Sex Nov 14, 2008 9:07 am





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Re: Acordo Ortográfico

#37 Mensagem por Wolfgang » Sex Nov 14, 2008 9:57 am

:mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:

Boa, Prepe.




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Re: Acordo Ortográfico

#38 Mensagem por Edu Lopes » Qui Jan 01, 2009 12:09 pm

Uma ortografia sem acentos e ç

Roberto Macedo

O Brasil poderá adotar desde hoje as regras do novo acordo ortográfico firmado com mais sete países onde o Português é língua oficial. Consultei-as para escrever este artigo e soube que seu objetivo é homogeneizar regras ortográficas entre esses países e facilitar o aprendizado do Português. É um caso de diplomacia ortográfica com pretensões linguísticas globalizantes.

O acordo é tímido no alcance e, até onde cheguei, criticável em pelo menos duas de suas regras, que mencionarei abaixo. Ao refletir sobre o assunto, tive essa ideia de uma ortografia sem acentos e ç. Não tenho a pretensão de ter uma proposta acabada, mas apenas o propósito de oferecê-la para discussão, até porque não sou um especialista no assunto nem gastei muito tempo com ele. Ela tem como base minha experiência de professor, de economista e do uso intensivo de máquinas de escrever quando existiam e, depois, dos teclados.

Escrevendo assim ou à mão, sempre achei um retrocesso a interrupção da escrita para acrescentar os acentos e a cedilha, que dão um toque "peruesco" à ortografia. Têm também um quê de ridículos. A cedilha lembra um chuca-chuca de cabeça para baixo; o til, uma sobrancelha bem marcada; e o chapéu é chinês, aqui mais parecendo um telhado. O grave e o agudo lembram palitos espetados aqui e ali.

Seriam quatro os objetivos: 1) Facilitar muito mais o aprendizado do Português, cuja complexidade para brasileiros e outros é agravada por adornos como esses; 2) tornar mais rápida a escrita, tanto à mão como em teclados, conforme explicarei mais adiante; 3) navegar sem problemas por teclados onde não há acentos nem ç, como os dos celulares e de parte dos computadores, bem como superar problemas na denominação de sites, como paodeacucar e itau, além de outros com cacofonia que prefiro não exemplificar; 4) tornar a ortografia o mais próxima possível da fonética que deve grafar.

Note-se que o último objetivo foi violado pelas regras do novo acordo ortográfico. Por exemplo, o som que se lê com a grafia consequencia é "consekência". Dado o mesmo objetivo, também não caberia a mesma grafia dada pelo acordo a "eia" em ideia e aldeia, pois os sons são diferentes em cada caso. A proposta também procura superar esses problemas, pois deixaria de lado essas novas regras.

Pensava que o segundo objetivo fosse original. Mas encontrei em Monteiro Lobato, conhecido adversário dos acentos, uma visão também próxima, quando disse que "o tempo que os franceses gastaram em acentuar as palavras foi tempo perdido - que o Inglês aproveitou para empolgar o mundo". Ele, contudo, vai mais longe. Depois de ressaltar que essa língua "não tem um só acento", prossegue afirmando que "isto teve sua parte na vitória dos povos de língua inglesa no mundo, do mesmo modo que a excessiva acentuação da língua francesa foi parte de vulto na decadência e queda final da França" (*).

O conjunto das regras seria o seguinte, sendo que duas delas têm como traço comum a repetição de vogais e de consoantes: 1) ss substituiria o ç, como em tassa; 2) o acento agudo seria trocado por um h após a vogal a que se aplica, como em serah, coisa que aprendi quando redigia telegramas e mensagens de telex; 3) o circunflexo, pela repetição das vogais a que se refere (e, o), como em vocee e vovoo; 4) para não interferir com outros casos em que tais vogais são repetidas, neles seria adotada a hifenização, como em co-optar e re-escrever; 5) ü seria trocado por w, que passou a fazer parte do alfabeto, como em quinqwenio; 6) imitando Caminha, a crase seria escrita na forma de aa; 7) ão passaria a ser grafado como aum (auns no plural), ãe como aen (aens no plural), e õe como oen (oens no plural, se substantivo; oem se verbo); ã passaria a an (ans, no plural). Exemplos: paum, paens, maen, maens, poen, assoens, poem, massan, massans.

Daqui em diante, inclusive nesta frase, passo a escrever com a ortografia proposta para exemplificar um pouco mais como seria utilizada. Note-se que na frase anterior, nesta e noutras das seguintes a ortografia atual se manteria. Nas demais, verifica-se que as alterassoens propostas estaum longe de radicais.

Passando aa economia de tempo, na escrita manual as regras ortograhficas em vigor interrompem o movimento contihnuo da maum para os ornamentos envolvidos nos acentos e no c cedilhado, levando a uma perda de tempo ao escrever. Com as regras propostas, toda palavra seria escrita de forma contihnua. Nos teclados adaptados ao Portuguees, a ineficieencia se manifesta pelo recurso a duas teclas a mais no caso do trema, do acento grave e do circunflexo (a de maiuhsculas e a do acento) para obter o resultado que pela proposta seria alcançado com recurso apenas a mais uma tecla. No caso do til e do acento agudo, há um empate, pois na forma atual e na proposta seriam usadas duas teclas. Em qualquer caso, a forma proposta evita o deslocamento da mão para as laterais dos teclados onde estaum os acentos e o c cedilhado, tambehm poupando tempo.

Ora, o tempo eh recurso sabidamente escasso. Eh dinheiro, disse Benjamin Franklin. A economia de tempo compensaria em muito o pequeno gasto adicional de papel que a ortografia proposta exigiria. Entre poupar tempo e papel, prefiro a primeira alternativa. Que me perdoem os ambientalistas mais radicais.

Acredito que a proposta se sustenta na sua lohgica, mas fico aa disposissaum para ser argwido quanto aos seus mehritos e dificuldades. Lamento que o ano comece com uma limitada passagem ortograhfica, mas desejo a todos que ele seja feliz sob outros aspectos, em particular os econoomicos.

(*) http://www.ige.unicamp.br/~lrdg/explora ... rafica.htm

Roberto Macedo, economista (USP), com doutorado pela
Universidade Harvard (EUA), pesquisador da Fipe-USP e
professor associado à Faap, foi secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda



Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 1198,0.php




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Re: Acordo Ortográfico

#39 Mensagem por Al Zarqawi » Qui Jan 01, 2009 1:54 pm

Sendo curto e grosso.Quem quer ditar regras deve abrir os cordões à bolsa.E,pelo que me consta e não é pouco,por estas paragens pouco ou nada se faz em termos de preservação da língua portuguesa,pelo mundo.Infelizmente só vejo instituições portuguesas a o fazer,escrevo isto com bastante lamento,mas é a mais pura verdade.Eviedentemente que o Brasil tem muitos luso falantes,mas não é por isso que tenho de engolir goela abaixo,uma tremenda piada.Se o português é universal e o é,certamente é por Portugal.Aí vem um cidadão da ABL,dar uma entrevista no jornal o Globo,que se fosse para levar a sério seria para rir.Quem quiser criar uma lingua à parte,que a crie,não copie de ninguém e venha dar opiniões que os outros é que são retrogrados.A lingua portuguesa,tem vários séculos de existência e já existia em antes do Pedro Álvares Cabral ter chegado por aqui.
Considero esse acordo,um novo tipo de neo-colonismo como no passado,com receitas copiadas não acrescentando nada de novo.
Pelo lado que me toca,sou português e continuarei a escrever o português como sempre escrevi e ninguém tem nada a ver com isso.
Pelos vistos todos nós nos entedemos,com ou sem acordo.
Patético e ridiculo.Haja saco.




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Re: Acordo Ortográfico

#40 Mensagem por Bourne » Qui Jan 01, 2009 3:36 pm

Estou pedido com esse acordo. Mas, se a ideia era deixar o português mais facil, deveriam matar todos os acentos e hifens.




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Re: Acordo Ortográfico

#41 Mensagem por LEO » Qui Jan 01, 2009 4:25 pm

Bourne escreveu:Mas, se a ideia era deixar o português mais facil, deveriam matar todos os acentos e hifens.
Aí já é avacalhar a coisa.




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Re: Acordo Ortográfico

#42 Mensagem por Al Zarqawi » Qui Jan 01, 2009 5:10 pm

Acordo ortográfico entra em vigor no Brasil
00h00m
ISABEL PEIXOTO *
O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa entra esta quinta-feira em vigor no Brasil, com um prazo de adequação até 2012, mas pode falhar na prática. O alerta é dado pelo presidente do Instituto Internacional da Língua Portuguesa.

Assinado em 1990, o acordo pode falhar caso não seja elaborado um vocabulário ortográfico comum entre Portugal e o Brasil, que é o primeiro signatário a adoptar oficialmente as novas regras. Em Portugal, ainda não há uma data para a aplicação, sabendo-se apenas que o período de transição será de seis anos. Godofredo de Oliveira Neto, que preside ao Instituto Internacional da Língua Portuguesa (IILP), afirmou que, se a convenção internacional não for adoptada igualmente por todos os países, "o acordo fica desacordado".

"A construção de um vocabulário ortográfico comum é um dos artigos mais importantes exposto no acordo. Se não tiver regras, não tem acordo", disse o escritor, ao frisar que os linguistas portugueses e brasileiros têm de estar em sintonia "sobre a interpretação deste acordo ortográfico". No seu entender, "o que falta é uma união dos especialistas e não dos políticos, e isso pode prejudicar a implantação do acordo na sua plenitude".

Para o presidente do IILP, organismo ligado à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), é indispensável o entendimento entre a Academia Brasileira de Letras (ABL) e a Academia das Ciências de Lisboa, instituições responsáveis pela elaboração do vocabulário ortográfico para servir como referência para os dicionários. "O acordo deixou algumas coisas em branco como, por exemplo, o uso de hífen, que dá margem a interpretações diversas", exemplificou, referindo que a ABL defende que o hífen seja abolido e que a Academia das Ciências de Lisboa discorda.

Oliveira Neto adianta que a união ortográfica faz parte do projecto de consolidação do Português como língua internacional e a falta de consenso entre os linguistas dificulta esta integração. "A união da ortografia contribuirá para facilitar a circulação de obras nos países lusófonos, além do uso comum da língua na Internet e no audiovisual, que também saem fortalecidos", sublinhou ainda.

No âmbito da CPLP, será organizada no primeiro semestre deste ano uma reunião com especialistas da ABL e da Academia das Ciências de Lisboa, juntamente com os representantes dos ministérios da Educação dos países da CPLP.

O acordo não podia entrar em vigor sem ser ratificado por, pelo menos, três parlamentos de países de língua portuguesa. Portugal, Brasil, São Tomé e Príncipe e Cabo Verde já o fizeram, faltando Angola, Moçambique, Guiné-Bissau e Timor-Leste. Numa recente reunião da CPLP, o ministro português da Cultura, Pinto Ribeiro, disse estar "firmemente convencido" de que a entrada em vigor do acordo vai ocorrer ainda durante a presidência portuguesa da organização lusófona, que termina em meados de 2010.

* com LUSA




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Re: Acordo Ortográfico

#43 Mensagem por Flávio Rocha Vieira » Qui Jan 01, 2009 6:38 pm

Confira as principais regras do novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa

Morillo Carvalho
Repórter da Agência Brasil


Brasília - Pelo novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa essas são as novas formas de se escrever. O documento unifica o idioma em todos os países que o adota e começa a valer hoje (1º) no Brasil. Até dezembro de 2012, a forma atual também é aceita. O resumo tem como colaboradora a professora Stella Bortoni, linguista da Universidade de Brasília (UnB). Confira:

ALFABETO
Hoje tem 23 letras, agora passa a ter 26. O k, w e y voltam ao alfabeto oficial, porque o acordo entende que é um contra-senso haver nomes próprios e abreviaturas com letras que não estavam no alfabeto oficial (caso de kg e km). Além disso, são letras usadas pelo português para nomes indígenas (as línguas indígenas são ágrafas, mas os linguistas estudiosos desses idiomas assim convencionaram). Na prática: nenhuma palavra passa a ser escrita com essas letras - "quilo" não passa a ser "kilo" - por serem "pouco produtivas" ao português, na opinião da linguista.

SOMEM DA ORTOGRAFIA
Trema: somem de toda a escrita os dois pontos usados sobre a vogal "u" em algumas palavras, mas apenas da escrita. Assim, em "linguiça", o "ui" continua a ser pronunciado. Exceção: nomes próprios, como Hübner.

Acento diferencial: também desaparecem da escrita. Portanto, pelo (por meio de, ou preposição + artigo), pêlo (de cachorro, ou substantivo) e pélo (flexão do verbo pelar) passam a ser escritos da mesma maneira. Exceções: para os verbos pôr e pode - do contrário, seria difícil identificar, pelo contexto, se a frase "o país pode alcançar um grande grau de progresso" está no presente ou no passado.

Acento circunflexo: Desaparece nas palavras terminadas em êem (terceira pessoa do plural do presente do indicativo ou do subjuntivo de crer, ver, dar...) e em oo (hiato). Caso de crêem, vêem, dêem e de enjôo e vôo.

Acento agudo:
1 - Nos ditongos abertos éi e ói, ele desaparece da ortografia. Desta forma, "assembléia" e "paranóia" passam a ser assembleia e paranoia. No caso de "apóio", o leitor deverá compreender o contexto em que se insere – em "Eu apoio o canditato Fulano", leia-se "eu apóio", enquanto "Tenho uma mesa de apoio em meu escritório" continua a ser escrito e lido da mesma forma.

2 - Desaparecem no i e no u, após ditongos (união de duas vogais) em palavras com a penúltima sílaba tônica (que é pronunciada com mais força, a paroxítona). Caso de feiúra.

USO DO HÍFEN
Deixa de existir na língua em apenas dois casos:

1 - Quando o segundo elemento começar com s ou r. Estas devem ser duplicadas. Assim, contra-regra passa a ser contrarregra, contra-senso passa a ser contrassenso. Mas há uma exceção: se o prefixo termina em r, tudo fica como está, ou seja, aquela cola super-resistente continua a resistir da mesma forma.

2 - Quando o primeiro elemento termina e o segundo começa com vogal. Ou seja, as rodovias deixam de ser auto-estradas para se tornarem autoestradas e aquela aula fora do ambiente da escola passa a ser uma atividade extraescolar e não mais extra-escolar.

EM PORTUGAL
Caem o "c" e o "p" mudos, como "óptimo" e "acto". Passam a ser grafadas como o Brasil já fazia. Palavras como "herva" e "húmido" também passam a ser escritas como aqui: erva e úmido.

Em: http://www.agenciabrasil.gov.br/noticia ... 20modified.




.'.
"... E, obviamente, esses meios de comunicação estão fazendo de fato a posição oposicionista deste país, já que a oposição está profundamente fragilizada. ... "

Maria Judith Brito, Presidente da ANJ (Associação Nacional de Jornais).
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Re: Acordo Ortográfico

#44 Mensagem por Bolovo » Sex Jan 02, 2009 6:28 am

Começou o imperialismo brasileiro hahaha [000]




"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
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Re: Acordo Ortográfico

#45 Mensagem por cabeça de martelo » Sex Jan 02, 2009 8:48 am

Bolovo escreveu:Começou o imperialismo brasileiro hahaha [000]

Porreiro, a primeira medida a ser tomada para combater o Imperialismo Brasileiro será nacionalizar todos os bens brasileiros em Portugal! :twisted:

Se a coisa correr bem até nacionalizamos os poços de petróleo...que estão no Brasil!!! :lol: :lol: :lol:

Viva a Revolução!!! Abaixo o Imperialismo Brasileiro! [003]




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

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