Blackwater adquire um EMB-314 Super Tucano
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Re: Blackwater adquire um EMB-314 Super Tucano
Não falta muito, pois a ONU já está lançando mão de seguranças particulares para a proteção aproximada de grandes autoridades em áreas de Operação. Cito como exemplo o Haiti, onde presenciei o emprego de tais seguranças. Abs
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Re: Blackwater adquire um EMB-314 Super Tucano
Esses aviões e helis que são DELES eles vão usar somente nos EUA e em mais outro lugar nenhum. Eles não são uma Força Armada, não podem. Porém, como vão estar treinados, poderão voar os Super Tucanos com a insignia iraquiana, é suposição, mas um exemplo do esquema. Foi assim em Serra Leoa em 1999, o governo do país comprou os Hind e uma BW da vida (sul africana e inglesa) vendeu os pilotos. Em pouco tempo os mercenários e o exercito nacional libertaram Freetown e os Hind pilotados por mercenários tiveram papel fundamental. Assiste o filme "Diamante de Sangue", tem bem superficialmente o que falei. Aviões do país em conflito, pilotos estrangeiros. É assim que funciona o negócio. Por isso acho ALTAMENTE provável o Iraque vir a comprar Super Tucanos, essa compra pela BW já é um indicio. E por mim, dane-se o que eles são, quero que a Embraer venda cada vez mais.Túlio escreveu:Estranha essa charla de 'helicópteros de ataque da BW', como emitir um Certificado de Usuário Final - documento 'sine qua non' para vendas legais de equipamentos militares - se o dito usuário é uma empresa privada e não uma Força Armada de um País?
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Re: Blackwater adquire um EMB-314 Super Tucano
Essa PMC que atuou em Serra Leoa (em 1994, se não me engano) era a Executive Outcomes, fundada por um Tenente Coronel ex-FE's das Forças de Defesa Sul-Africanas. A empresa foi dissolvida quando a Africa do Sul, país onde a empresa era localizada, proibiu essas atividades com o Regulation of Foreign Military Assistance Act. Os caras tinham Mi-24 Hind, Mi-8 Hip, BMP-2 e até um Boeing 707 pra medevac.
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Re: Blackwater adquire um EMB-314 Super Tucano
Assisti o filme, não estou me queixando nem 'secando' a EMBRAER, apenas questionando o aspecto legal da kôza toda. Que eu me alembre, mercenários são ilegais e seu uso foi proscrito mundialmente...Bolovo escreveu:Esses aviões e helis que são DELES eles vão usar somente nos EUA e em mais outro lugar nenhum. Eles não são uma Força Armada, não podem. Porém, como vão estar treinados, poderão voar os Super Tucanos com a insignia iraquiana, é suposição, mas um exemplo do esquema. Foi assim em Serra Leoa em 1999, o governo do país comprou os Hind e uma BW da vida (sul africana e inglesa) vendeu os pilotos. Em pouco tempo os mercenários e o exercito nacional libertaram Freetown e os Hind pilotados por mercenários tiveram papel fundamental. Assiste o filme "Diamante de Sangue", tem bem superficialmente o que falei. Aviões do país em conflito, pilotos estrangeiros. É assim que funciona o negócio. Por isso acho ALTAMENTE provável o Iraque vir a comprar Super Tucanos, essa compra pela BW já é um indicio. E por mim, dane-se o que eles são, quero que a Embraer venda cada vez mais.Túlio escreveu:Estranha essa charla de 'helicópteros de ataque da BW', como emitir um Certificado de Usuário Final - documento 'sine qua non' para vendas legais de equipamentos militares - se o dito usuário é uma empresa privada e não uma Força Armada de um País?
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Re: Blackwater adquire um EMB-314 Super Tucano
Caramba,Cabral escreveu:Essa PMC que atuou em Serra Leoa (em 1994, se não me engano) era a Executive Outcomes, fundada por um Tenente Coronel ex-FE's das Forças de Defesa Sul-Africanas. A empresa foi dissolvida quando a Africa do Sul, país onde a empresa era localizada, proibiu essas atividades com o Regulation of Foreign Military Assistance Act. Os caras tinham Mi-24 Hind, Mi-8 Hip, BMP-2 e até um Boeing 707 pra medevac.
os cara tavam bem equipados (pelo menos para a época) !!!!
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Re: Blackwater adquire um EMB-314 Super Tucano
Fico imaginando(sonhando) se eu tivesse ganho aqueles 50 milhões que o coitado do rapaz que foi morto pela tilanga daquela loira ai no RJ, eu poderia comprar um só pra dar uma voltas, qual seria o preço de uma versão civil, apenas com aparelhos que pudessem simular ataques e depois colocar no computador e ver como se vc realmente tivesse atacado algum alvo, uns 10 milhões ou mais? Outra pergunta a Republica Dominicana comprou alguns mesmo, foi ou não foi? Quantos? Ja foram entregues?
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Re: Blackwater adquire um EMB-314 Super Tucano
Não é problema qual o equipamento eles estão usando. É até propaganda, mercenário usar um equipamento seu, pois eles escolhem, não é algo tão imposto como num exército regular. Mas claro, que existe o tal do bom senso, que fica de lado quando a venda é boa.Túlio escreveu:
Assisti o filme, não estou me queixando nem 'secando' a EMBRAER, apenas questionando o aspecto legal da kôza toda. Que eu me alembre, mercenários são ilegais e seu uso foi proscrito mundialmente...
E esse lance de ser proscrito e tal, é que comer a prima distante... em condições normais, na frente de todo mundo, você é contra, mas na hora, você usa e abusa.
http://www.tireoide.org.br/tireoidite-de-hashimoto/
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Re: Blackwater adquire um EMB-314 Super Tucano
A intensão inicial era de 10 unidades. Mas parece que ficaram em 8 mesmo.dbotura escreveu:Fico imaginando(sonhando) se eu tivesse ganho aqueles 50 milhões que o coitado do rapaz que foi morto pela tilanga daquela loira ai no RJ, eu poderia comprar um só pra dar uma voltas, qual seria o preço de uma versão civil, apenas com aparelhos que pudessem simular ataques e depois colocar no computador e ver como se vc realmente tivesse atacado algum alvo, uns 10 milhões ou mais? Outra pergunta a Republica Dominicana comprou alguns mesmo, foi ou não foi? Quantos? Ja foram entregues?
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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- Edu Lopes
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Re: Blackwater adquire um EMB-314 Super Tucano
Empresa de mercenários compra Super Tucano
Roberto Godoy
O avião que não deveria existir tem matrícula, 31400082, e endereço - 1.650 Tyson Boulevard -, na cidade de McLean, no Estado americano de Virgínia. O avião que não deveria existir é um Emb-314B1 Super Tucano, vendido em dezembro de 2006 para a Blackwater Worldwide - a maior empresa do mundo de serviços de defesa independentes, ou seja, de soldados mercenários. A aeronave, pintada de cinza e preto, foi entregue sob sigilo pela Embraer há pouco mais de três meses. Era 25 de fevereiro e chovia forte no aeroporto de São José dos Campos. Com registro N314TG da Federal Aviation Agency (FAA), o avião que não deveria existir voou direto para Elizabeth City, em Virgínia, uma espécie de base aérea corporativa. O valor do contrato é de aproximadamente US$ 4,5 milhões. Durante oito meses, a existência do único Super Tucano particular foi sistematicamente negada.
A companhia compradora é a EP Aviation, uma subsidiária da Blackwater. A transação teve de ser autorizada pela Presidência da República e negociada diretamente com o governo dos Estados Unidos. A legislação do Brasil proíbe o fornecimento de equipamentos militares para companhias e para uso em conflitos já existentes no momento da transação. O princípio é adotado desde os anos 80. Uma das destinações prováveis do turboélice Emb-314 é o preparo de pilotos em missões de ataque contra posições de insurgentes no Iraque.
Essa venda do Super Tucano é assunto sensível para todos os envolvidos. Nos Ministérios da Defesa e das Relações Exteriores, setores pelos quais o processo circulou, trata-se de tema a ser discutido ao abrigo da proteção das fontes. No Itamaraty, um veterano diplomata ouvido pelo Estado, pondera que a administração do presidente Lula está admitindo, na carteira de clientes do País, uma empresa sob investigação do Congresso dos EUA. Além disso, salienta o embaixador, a Blackwater é malvista entre nações do Oriente Médio que interessam à política externa brasileira. Na área da Defesa, mais cuidados: todas as etapas da operação são consideradas sigilosas e reservadas.
Na sede da Blackwater, o presidente Gary Jackson limitou-se a confirmar, por meio de um porta-voz, a compra da aeronave e a anunciar que ela será empregada em um novo programa de treinamento. O analista Cláudio Lucchesi, diretor da revista especializada Asas, acredita no benefício de mercado "a partir da escolha, por um cliente não sujeito a lobbies ou pressão política, que fez sua seleção com base na qualidade do produto". A Embraer apenas reconhece ter feito a exportação.
A versão do Super Tucano vendida para a EP Aviation/Blackwater é a mesma utilizada pela aviação brasileira. O sistema de armas foi inibido. As duas metralhadoras .50, internas, montadas nas asas, foram removidas. O conjunto eletrônico não sofreu alterações - o que permite realizar ataques simulados de alta precisão.
A Blackwater Worldwide foi fundada em 1997 por Erik Prince e Al Clark. Prince tem sólida formação empresarial e treinamento militar de ponta: foi integrante da Força Seal, considerado o mais avançado time americano de operações especiais. Aos 39 anos, Erik é um republicano convicto. Católico recém-convertido, pai de 6 filhos, divorciado e novamente casado, ele responde por 987 contratos oficiais no valor de US$ 1,2 bilhão.
Em 16 de setembro de 2007, um grupo de agentes da companhia atirou e matou 17 civis iraquianos em Nasur. Segundo a investigação conduzida posteriormente pelo FBI, 14 vítimas "foram atingidas sem motivo". Ainda assim, não houve acusações formais.
Erik Prince não gosta que "os rapazes da firma" sejam chamados de mercenários. "Mercenários são combatentes profissionais que trabalham para quem oferece o melhor salário; nós somos americanos garantindo a segurança de americanos em zonas de risco", declarou em entrevista coletiva. Na ocasião apresentou números: em 18 mil missões realizadas não perdeu nenhum cliente.
Um deles é o presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, alvo de cinco atentados conhecidos. A contabilidade das ações registra cerca de 200 tiroteios só em território iraquiano. Em 173 casos o fogo foi iniciado pelos homens da Blackwater.
Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 2048,0.php
Roberto Godoy
O avião que não deveria existir tem matrícula, 31400082, e endereço - 1.650 Tyson Boulevard -, na cidade de McLean, no Estado americano de Virgínia. O avião que não deveria existir é um Emb-314B1 Super Tucano, vendido em dezembro de 2006 para a Blackwater Worldwide - a maior empresa do mundo de serviços de defesa independentes, ou seja, de soldados mercenários. A aeronave, pintada de cinza e preto, foi entregue sob sigilo pela Embraer há pouco mais de três meses. Era 25 de fevereiro e chovia forte no aeroporto de São José dos Campos. Com registro N314TG da Federal Aviation Agency (FAA), o avião que não deveria existir voou direto para Elizabeth City, em Virgínia, uma espécie de base aérea corporativa. O valor do contrato é de aproximadamente US$ 4,5 milhões. Durante oito meses, a existência do único Super Tucano particular foi sistematicamente negada.
A companhia compradora é a EP Aviation, uma subsidiária da Blackwater. A transação teve de ser autorizada pela Presidência da República e negociada diretamente com o governo dos Estados Unidos. A legislação do Brasil proíbe o fornecimento de equipamentos militares para companhias e para uso em conflitos já existentes no momento da transação. O princípio é adotado desde os anos 80. Uma das destinações prováveis do turboélice Emb-314 é o preparo de pilotos em missões de ataque contra posições de insurgentes no Iraque.
Essa venda do Super Tucano é assunto sensível para todos os envolvidos. Nos Ministérios da Defesa e das Relações Exteriores, setores pelos quais o processo circulou, trata-se de tema a ser discutido ao abrigo da proteção das fontes. No Itamaraty, um veterano diplomata ouvido pelo Estado, pondera que a administração do presidente Lula está admitindo, na carteira de clientes do País, uma empresa sob investigação do Congresso dos EUA. Além disso, salienta o embaixador, a Blackwater é malvista entre nações do Oriente Médio que interessam à política externa brasileira. Na área da Defesa, mais cuidados: todas as etapas da operação são consideradas sigilosas e reservadas.
Na sede da Blackwater, o presidente Gary Jackson limitou-se a confirmar, por meio de um porta-voz, a compra da aeronave e a anunciar que ela será empregada em um novo programa de treinamento. O analista Cláudio Lucchesi, diretor da revista especializada Asas, acredita no benefício de mercado "a partir da escolha, por um cliente não sujeito a lobbies ou pressão política, que fez sua seleção com base na qualidade do produto". A Embraer apenas reconhece ter feito a exportação.
A versão do Super Tucano vendida para a EP Aviation/Blackwater é a mesma utilizada pela aviação brasileira. O sistema de armas foi inibido. As duas metralhadoras .50, internas, montadas nas asas, foram removidas. O conjunto eletrônico não sofreu alterações - o que permite realizar ataques simulados de alta precisão.
A Blackwater Worldwide foi fundada em 1997 por Erik Prince e Al Clark. Prince tem sólida formação empresarial e treinamento militar de ponta: foi integrante da Força Seal, considerado o mais avançado time americano de operações especiais. Aos 39 anos, Erik é um republicano convicto. Católico recém-convertido, pai de 6 filhos, divorciado e novamente casado, ele responde por 987 contratos oficiais no valor de US$ 1,2 bilhão.
Em 16 de setembro de 2007, um grupo de agentes da companhia atirou e matou 17 civis iraquianos em Nasur. Segundo a investigação conduzida posteriormente pelo FBI, 14 vítimas "foram atingidas sem motivo". Ainda assim, não houve acusações formais.
Erik Prince não gosta que "os rapazes da firma" sejam chamados de mercenários. "Mercenários são combatentes profissionais que trabalham para quem oferece o melhor salário; nós somos americanos garantindo a segurança de americanos em zonas de risco", declarou em entrevista coletiva. Na ocasião apresentou números: em 18 mil missões realizadas não perdeu nenhum cliente.
Um deles é o presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, alvo de cinco atentados conhecidos. A contabilidade das ações registra cerca de 200 tiroteios só em território iraquiano. Em 173 casos o fogo foi iniciado pelos homens da Blackwater.
Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 2048,0.php
- soultrain
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Re: Blackwater adquire um EMB-314 Super Tucano
Boas,
O engraçado é o facto dos EUA terem começado a guerra da independência, motivados por uma empresa parecida com essa e a Haliburton.
A Honorable East India Company, era uma empresa privada que detinha o monopólio do comercio Britânico nas colónias. Mantinha um exercito privado enorme, com armas "regulamentares " próprias, a companhia chegou a ter mais poder que a coroa.
A opressão e ganância desta companhia, que fazia o seu papel em visar somente o lucro, provocaram inumeras revoltas, a mais célebre a Boston Tea Party, que levaria à Revolução Americana.
Engraçado que não se aprenda com os erros da história...
[[]]'s
O engraçado é o facto dos EUA terem começado a guerra da independência, motivados por uma empresa parecida com essa e a Haliburton.
A Honorable East India Company, era uma empresa privada que detinha o monopólio do comercio Britânico nas colónias. Mantinha um exercito privado enorme, com armas "regulamentares " próprias, a companhia chegou a ter mais poder que a coroa.
A opressão e ganância desta companhia, que fazia o seu papel em visar somente o lucro, provocaram inumeras revoltas, a mais célebre a Boston Tea Party, que levaria à Revolução Americana.
Engraçado que não se aprenda com os erros da história...
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"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"
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- Edu Lopes
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Re: Blackwater adquire um EMB-314 Super Tucano
Embraer confirma venda de Super Tucano para empresa dos EUA
REUTERS
PARIS - A Embraer confirmou nesta sexta-feira que vendeu um caça turboélice para uma unidade da Blackwater Worldwide, maior empresa de serviços de defesa do mundo, e afirmou que o aparelho não será usado em operações no Iraque.
A venda do Super Tucano, primeiramente informada no domingo, foi liberada pelos governos do Brasil e dos Estados Unidos, segundo Fernando Ikedo, vice-presidente de inteligência de mercado para mercados de defesa e governo, durante coletiva de imprensa em Paris.
"Vendemos um Super Tucano para a (subsidiária da Blackwater) EP Aviation, mas somente para uso de treinamentos nos Estados Unidos", disse o executivo. "Não há ligação com o Iraque", acrescentou.
A Blackwater, formada em 1997 pelos ex-fuzileiros Erik Prince e Al Clark, cuida da segurança de pessoal do governo norte-americano no Iraque, Afeganistão e em outros países. A empresa está sob investigação do FBI por causa de suspeita de matar diversos civis iraquianos em Bagdá em setembro de 2007.
Fonte: http://www.estadao.com.br/economia/not_eco184994,0.htm
REUTERS
PARIS - A Embraer confirmou nesta sexta-feira que vendeu um caça turboélice para uma unidade da Blackwater Worldwide, maior empresa de serviços de defesa do mundo, e afirmou que o aparelho não será usado em operações no Iraque.
A venda do Super Tucano, primeiramente informada no domingo, foi liberada pelos governos do Brasil e dos Estados Unidos, segundo Fernando Ikedo, vice-presidente de inteligência de mercado para mercados de defesa e governo, durante coletiva de imprensa em Paris.
"Vendemos um Super Tucano para a (subsidiária da Blackwater) EP Aviation, mas somente para uso de treinamentos nos Estados Unidos", disse o executivo. "Não há ligação com o Iraque", acrescentou.
A Blackwater, formada em 1997 pelos ex-fuzileiros Erik Prince e Al Clark, cuida da segurança de pessoal do governo norte-americano no Iraque, Afeganistão e em outros países. A empresa está sob investigação do FBI por causa de suspeita de matar diversos civis iraquianos em Bagdá em setembro de 2007.
Fonte: http://www.estadao.com.br/economia/not_eco184994,0.htm
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Re: Blackwater adquire um EMB-314 Super Tucano
Governo aprovou venda de avião da Embraer para Blackwater, diz Jobim
da BBC Brasil
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse que o governo aprovou a venda de um avião Supertucano da Embraer para a empresa americana Blackwater Worldwide, que presta serviços ao Exército dos EUA no Iraque, em 2006.
"Essa questão da venda da Embraer foi aprovada em 2006", afirmou o ministro, em resposta a uma pergunta da BBC Brasil sobre se negócios como o da Blackwater fariam parte da política de defesa que ele defende.
"A questão é o Brasil precisa de uma política industrial de defesa? Precisa. Então vamos fazer."
O Supertucano foi vendido por US$ 4,5 milhões em dezembro de 2006 e entregue há três meses, em 25 de fevereiro, segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo.
A transação foi cercada de muita polêmica porque a Blackwater é acusada de violações contra civis na guerra do Iraque, conflito em que Brasil sempre se mostrou desfavorável.
Críticos questionam se a venda não fere o princípio da não-intervenção historicamente defendido pela diplomacia brasileira.
Nenhum integrante do governo havia se pronunciado sobre o negócio. Até então, só a Embraer havia se manifestado.
De acordo com a assessoria de comunicação da empresa, o avião foi vendido à EP Aviation, subsidiária da Blackwater, para ser usado em treinamento nos Estados Unidos, não em combate no Iraque.
Jobim participou na quinta-feira do Congresso da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), onde assinou com o presidente da entidade, Paulo Skaf, um acordo para a criação do Fórum Nacional de Defesa, instância de discussões de incentivos a uma "política industrial de defesa".
da BBC Brasil
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse que o governo aprovou a venda de um avião Supertucano da Embraer para a empresa americana Blackwater Worldwide, que presta serviços ao Exército dos EUA no Iraque, em 2006.
"Essa questão da venda da Embraer foi aprovada em 2006", afirmou o ministro, em resposta a uma pergunta da BBC Brasil sobre se negócios como o da Blackwater fariam parte da política de defesa que ele defende.
"A questão é o Brasil precisa de uma política industrial de defesa? Precisa. Então vamos fazer."
O Supertucano foi vendido por US$ 4,5 milhões em dezembro de 2006 e entregue há três meses, em 25 de fevereiro, segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo.
A transação foi cercada de muita polêmica porque a Blackwater é acusada de violações contra civis na guerra do Iraque, conflito em que Brasil sempre se mostrou desfavorável.
Críticos questionam se a venda não fere o princípio da não-intervenção historicamente defendido pela diplomacia brasileira.
Nenhum integrante do governo havia se pronunciado sobre o negócio. Até então, só a Embraer havia se manifestado.
De acordo com a assessoria de comunicação da empresa, o avião foi vendido à EP Aviation, subsidiária da Blackwater, para ser usado em treinamento nos Estados Unidos, não em combate no Iraque.
Jobim participou na quinta-feira do Congresso da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), onde assinou com o presidente da entidade, Paulo Skaf, um acordo para a criação do Fórum Nacional de Defesa, instância de discussões de incentivos a uma "política industrial de defesa".
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