Página 3 de 15
Enviado: Seg Mar 03, 2008 9:13 am
por Túlio
Poti Camarão escreveu:Se Chavez atacar a Colombia, vocês acham que o Tio Sam cruza os braços? Em pouco tempo um porta-aviões americano encosta lá pelas águas caribenhas.
Cuméquié?
Os ianques vão abrir uma TERCEIRA frente, além das duas que já têm no OM? Será que ninguém disse a eles que essas kôzaz a gente sabe como começam mas não como terminam? Nao aprenderam isso no Iraque e Afeganistão, para não falar em Vietnã?
Se houver essa tale de guerra, vai ser NO CHÃO, vai ter soldado, terrorista, guerrilheiro, miliciano, campo minado, RPG e, principalmente, MUITA SELVA E MONTANHA. Só se os ianques forem autênticos kamikazes para entrarem nesta fria, daí acabam mesmo de quebrar sua economia, ou alguém aí acha que é só os supertroopers chegarem, ir dando uns pontapés na bunda de meia dúzia de esfarrapados e tá arresorvido? Vai é se arrastar como as outras duas frentes que eles já têm e não conseguem se safar com um mínimo de dignidade...
Seria tentador especular: os ianques depondo o Chávez -
TINHA que ser o Chávez
- a ferro e fogo e criando a mesma situação que criaram no Iraque, só que aqui, ao nosso lado...
A Amazônia nunca mais seria a mesma e, atrevo-me, começaria a contagem regressiva para também nunca mais ser NOSSA!!!
Enviado: Seg Mar 03, 2008 10:49 am
por Poti Camarão
Túlio,
Na certa o apoio seria aéreo. O conflito seria diferente do Afeganistão e Iraque. Certamente não haveria invasão de território alheio, o que nao impediria caças ianques abatendo os flankers e mandando o palácio Miraflores pro espaço
Enviado: Seg Mar 03, 2008 11:25 am
por Túlio
Pois é, creio que disso não passa, a não ser que estejam completamente doidos...
Enviado: Seg Mar 03, 2008 11:33 am
por Adriano
Túlio escreveu:Pois é, creio que disso não passa, a não ser que estejam completamente doidos...
Cristalino como água que Chávez usaria seus Flankers como fator de dissuasão no continente...
E agora? Ninguém manda não se preparar....(isso é válido pro Brasil também...).
Chávez ordena traslado de 10 batallones a la frontera con Colombia
El presidente Hugo Chávez ordenó el traslado de 10 batallones a la frontera con Colombia, en apoyo al Gobierno de Ecuador por lo que ha calificado como una "violación" de la soberanía de ese país, a saber, el operativo en que murió el guerrillero terrorista Raúl Reyes, número dos de las FARC.
El Presidente sorprendió con el anuncio durante su programas Aló Presidente Nº 306, en el que también giró instrucciones al canciller Nicolás Maduro para que cierre por completo la Embajada de Venezuela en Bogotá y retire a todos sus funcionarios.
Chávez se volvió a quejar por la muerte del líder guerrillero, y lamentó que hubiese muerto "mientras dormía". Asimismo, se hizo nuevamente eco de las denuncias de su homólogo ecuatoriano, Rafael Correa, quien afirma que Colombia invadió y bombardeó todo su territorio sur.
"Esto puede ser el comienzo de una guerra en Sudamérica, pero si a usted se le ocurre hacer esto en el Venezuela,
le mando unos Sukoi (aviones) porque no vamos a aceptar por nada del mundo que Colombia se convierta en el Israel de esta Tierra"
El mandatario rindió tributo a Reyes a quien calificó como un "buen revolucionario". Recordó que el primer encuentro que sostuvieron ambos fue en 1995 durante un foro en San Salvador, luego se reunió en dos oportunidades con él en Caracas cuando ya era Presidente .
En contraposición, Chávez destinó insultos para el presidente de Colombia, Álvaro Uribe, a quien acuso de dirigir un "narcogobierno", al tiempo que expresó que este país está dirigido por político subordinados a Estados Unidos: "Álvaro Uribe puede ser jefe de una mafia pero jamás de un país, menos de un país hermano. Es un criminal, él dirige un narcogobierno, es un subordinado de Bush. Es un criminal, dirige una banda de criminales en el palacio de Nariño".
http://www.defesanet.com.br/al1/ven_co_1.htm
Enviado: Seg Mar 03, 2008 12:08 pm
por Poti Camarão
Chavez chamar opresidente Uribe de marginal é piada, né não?
Enviado: Seg Mar 03, 2008 12:43 pm
por Junker
Até o governo do Equador se metendo com as FARC?
Minha conversa com Raúl Reyes
Jacques Gomes Filho
"Camarada, este é o Henrique". Assim fui apresentado a Raúl Reyes, dois dias antes de ele dar a última entrevista para uma rede de televisão - o SBT. Conheci o número dois das Farc em novembro de 2007. Ele me cumprimentou à frente da cabana em que vivia, num acampamento bem próximo à região fronteiriça ao Equador, na qual foi morto na madrugada de sábado. Meu nome não é Henrique - o disfarce foi exigência da guerrilha. O dele, tampouco era Raúl Reyes. O homem morto chamava-se Luis Edgar Devia, tinha 59 anos e três filhos que não viviam ali. Para os membros da organização era apenas o "camarada" Raúl. "Traga um tito para o jornalista", ordenou a uma jovem, enquanto me convidava a entrar.
Sentamos à mesa cheia de livros e um computador portátil - além do inseparável fuzil M16. Uma cama grande - a única com colchão no acampamento - dominava mais da metade do espaço coberto pela lona. O porta-voz das Farc tinha privilégios naquela sociedade dita "igualitária". Comia sozinho, por medo de envenenamento. Os acampamentos, explicou ele, são uma espécie de laboratório do que será o país quando a guerrilha tomar o poder. O "tito", um café aguado e doce, chegou quente, servido com uma porção de "patacones" - feitos de banana amassada e frita. Uma especialidade colombiana que encantava o comandante.
Toda a atenção com que me recebeu em sua "caleta", por vezes, me fez esquecer que estava na selva, em plena área de conflito armado. Quatro meses mais tarde, a notícia de sua morte num bombardeio aéreo iria relativizar toda aquela segurança que senti. Mas naquele momento - e ao lado de Raúl Reyes - custava a crer que algo ruim poderia me acontecer. Ele também parecia muito seguro na selva. Talvez por ter passado ali mais da metade de sua vida. Foram 30 anos de militância nas Farc. Era considerado um líder moderado dentro e fora da organização. E agia como tal. De fala tranqüila e sempre preciso nas palavras, não levantou o tom da voz sequer uma vez durante minha estadia de quatro dias no acampamento.
Raúl Reyes parecia haver entendido as distensões do tempo naquele lugar. Durante o primeiro encontro, queria falar de amenidades, não de política nem de guerra: o clima em Buenos Aires (cidade onde vivo), a viagem até ali, os mosquitos, o gosto rico dos "patacones". Na entrevista prometida para o dia seguinte falaria de tudo, mas não naquela hora. Ele organizava a agenda pela manhã e passava quase que todo o tempo lendo e escrevendo em seu computador. Esse computador agora é peça central na crise, pois está revelando conversas de Reyes com membros do alto-comando do governo equatoriano, entre eles o ministro da Segurança Interna e Externa, Gustavo Larrea.
Reyes postergou a entrevista enquanto não chegassem os uniformes dos combatentes. Fui proibido de filmar os guerrilheiros e o acampamento antes disso. Reyes também gostava de mostrar-se sempre impecável em sua farda militar, ciente das repercussões que a imagem do grupo tinha mundo afora.
A angústia de não poder gravar o que via aumentava com o tempo. Na tarde do segundo dia, arrisquei fazer algumas imagens de Raúl Reyes em seu despacho, enquanto trabalhava algum texto - o que até então não me havia sido proibido. A permissão para filmá-lo veio na forma de um sorriso tímido, que logo deu espaço à concentração. Depois, finalmente me autorizou gravar o acampamento. Mas com dedo em riste, o comandante me advertiu: "Não faça armadilhas. Não gosto de ser enganado".
Durante a entrevista, Raúl Reyes não se negou a responder nenhuma pergunta. Nem mesmo àquelas mais comprometedoras em relação à ligação das Farc com o narcotráfico - todas negadas com veemência. O comandante do Bloco Sul da organização morreu, pelo que se relata, na fronteira do Equador. Mas não assumiu que os guerrilheiros fizessem ações fora da fronteira da Colômbia. "É diferente de cruzarem a fronteira por emergência para chegar mais fácil a outro lugar". Reyes tinha esperança de conseguir um acordo político e humanitário com o governo. Mas não estava certo de que isso iria acontecer. "Uribe é obcecado pela guerra", repetiu ele algumas vezes.
Na manhã em que nos despedimos, Raúl Reyes me convidou mais uma vez para o café - o que entendi como uma aprovação de meu comportamento. Ele me perguntou se estava satisfeito com a entrevista e a experiência no acampamento. Se despediu com um aperto de mão. Um a um, os quase 50 guerrilheiros com quem compartilhei aqueles dias foram se aproximando. Lembro do rosto e do "nome de guerra" de parte deles. Todos que viviam naquele acampamento faziam parte da guarda pessoal de Raúl Reyes e foram alvos da mesma emboscada que deixou 18 mortos no total. É estranho imaginar que o ataque fatal pode ter acontecido naquele mesmo lugar do qual me despedia há quatro meses. O que me faz pensar que a guerra é uma realidade bem mais próxima do que se imagina.
Terra Magazine
http://terramagazine.terra.com.br/inter ... 80,00.html#
Enviado: Seg Mar 03, 2008 1:20 pm
por Plinio Jr
Creio que se houver intervenção americana, seria através de ataques aéreos e aniquilação da FAV como força de combate.
No chão, os colombianos podem lidar s/ problemas, sozinhos, contra os venezuelanos, e acredito que os equatorianos nao nao entrem no conflito...
Enviado: Seg Mar 03, 2008 1:30 pm
por Túlio
Plinio Jr escreveu:Creio que se houver intervenção americana, seria através de ataques aéreos e aniquilação da FAV como força de combate.
No chão, os colombianos podem lidar s/ problemas, sozinhos, contra os venezuelanos, e acredito que os equatorianos nao nao entrem no conflito...
Concordo mas, SE entrarem, vai ser feio, lutam e muito bem na selva, que o digam os Peruanos...
Enviado: Seg Mar 03, 2008 8:04 pm
por Marino
Globo:
Aviões brasileiros na operação
BOGOTÁ. O avião brasileiro Supertucano foi peça-chave na missão lançada no sábado contra os guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), segundo informações divulgadas ontem pelo Exército colombiano. As aeronaves, fabricadas pela Embraer e usadas na Operação Fênix, foram adquiridas pela Força Aérea Colombiana (FAC) em 2005 por US$234 milhões.
Os aviões carregaram e lançaram as bombas de fragmentação que foram usadas para atacar os rebeldes nas selvas da fronteira sul com o Equador, desencadeando dois bombardeios: um em território colombiano e outro no país vizinho, de acordo com o Ministério da Defesa colombiano.
O Supertucano é um turboélice de combate tático de última geração. A aeronave pode aterrissar em pistas de até 500 metros, alcançar uma altura de 35 mil pés (cerca de 10.670 metros) e voar a 550 km/h. Sua capacidade de carga é de 1.500 quilos de armamentos, e ele usa armamentos assistidos por computadores e sensores.
Além de poder carregar e lançar bombas e mísseis ar-ar e ar-superfície com precisão, o Supertucano está equipado com duas metralhadoras .50 (cada uma com 200 tiros) nas asas e pode ser configurado com armamentos adicionais, como canhões de 20 milímetros. Segundo descrição da aeronave no site da Embraer, o Supertucano "pode operar em ambientes hostis a partir de pistas em condições precárias, tanto de dia como de noite".
Em 2005, a Força Aérea da Colômbia negociou com a Embraer um total de 25 aviões, os primeiros dos quais começaram a ser entregues no ano passado. A aeronave é utilizada pelo Brasil e opera no Serviço de Vigilância da Amazônia (Sivam). Em 2006, os Estados Unidos vetaram a venda de aviões Supertucano da Embraer para a Venezuela, sob a alegação de que o modelo contém tecnologia desenvolvida nos EUA.
Enviado: Seg Mar 03, 2008 8:08 pm
por Marino
ESP:
Avião feito pela Embraer participou da operação
Roberto Godoy
A Operação Fénix, que resultou na morte de Raúl Reyes, marca o batismo de fogo do turboélice brasileiro de ataque Super Tucano, rebatizado A-29B na força aérea da Colômbia (FAC). O governo de Álvaro Uribe comprou 25 aviões da Embraer por US$ 234 milhões, em 2005.
Segundo o Ministério da Defesa colombiano, foram mobilizados vários aviões destinados, inicialmente, a dar cobertura à força Especial Fénix, formada por 3.000 homens do 2º Batalhão de Deslocamento Rápido e do grupo tático da Polícia Nacional, incumbidos de cercar e atacar a Frente 48 das Farc, na vila de Santa Rosa, ao sul do Rio Putumayo, onde, segundo agentes de campo, estava Raúl Reyes.
A aproximação da tropa e de helicópteros obrigou os guerrilheiros a cruzar a fronteira do Equador e avançar dois quilômetros, até o distrito de Granada.
A aviação da Colômbia decidiu bombardear o local com armas inteligentes, guiadas por sinais laser e lançadas pelo Super Tucano a partir dos limites colombianos, como explicou o capitão A. Mendez, do Comando Aéreo de Combate-Cacom 3. O ataque pode ter sido feito com bombas brasileiras do tipo cluster: elas se abrem no ar e fazem chover 2.200 flechas metálicas de 1,3 gramas sobre o alvo. A FAC usa também a mesma classe de armas com até 60 pequenas granadas de fragmentação de fabricação americana e francesa. Ambas são orientadas em vôo planado de longa distância pelo sistema ótico Brite Star, escolhido para equipar o Super Tucano. O índice de letalidade é superior a 90%.
O A-29B leva 1,5 tonelada de cargas de ataque, mais duas metralhadoras .50. A tripulação de dois pilotos (arranjo escolhido pela FAC) tem ao seu redor o mesmo pacote de recursos eletrônicos encontrado a bordo de caças da última geração - inclusive sistemas de visão noturna. Mede 11,14 metros, voa a 550 km/hora e pode permanecer até 7 horas em patrulha armada.
O homem da face mais conhecida das Farc, Raúl Reyes, temia a morte que teve: localizado por um sinal de telefone, rastreado por satélites e aviões eletrônicos de inteligência. O Estado falou com Reyes várias vezes, sempre por meio de um aparelho telefônico de longo alcance. O chamado era interrompido por ele a intervalos entre 30 e 90 segundos para impedir a definição das coordenadas. A FAC tem duas aeronaves com essa capacidade, o AC-47T Fantasma e o pequeno S-A37. Além, claro, das informações fornecidas pelos imensos Awacs americanos da base de Manta, no Equador.
Enviado: Seg Mar 03, 2008 8:59 pm
por Vinicius Pimenta
Do jeito que a imprensa está falando do ST, não me admira que apareça quem culpe o Brasil por vender "armamentos poderosos" para os "lacaios do império".
É só o que está faltando pra completar essa babaquice pró-FARC.
Enviado: Seg Mar 03, 2008 9:00 pm
por LEO
Vinicius Pimenta escreveu:Do jeito que a imprensa está falando do ST, não me admira que apareça quem culpe o Brasil por vender "armamentos poderosos" para os "lacaios do império".
É só o que está faltando pra completar essa babaquice pró-FARC.
Pensei essa mesmíssima coisa.
Enviado: Seg Mar 03, 2008 9:27 pm
por Poti Camarão
Realmente, como previa o bandido do Reyes, em entrevista sobre a venda dos Supertucanos... o pau começou a cantar nas costas deles... hehehehe Acredito que a bandidagem travestida de guerrilheiros esteja tremendo agora ao ouvir o roncado de qualquer avião
Enviado: Seg Mar 03, 2008 9:33 pm
por WalterGaudério
Poti Camarão escreveu:Realmente, como previa o bandido do Reyes, em entrevista sobre a venda dos Supertucanos... o pau começou a cantar nas costas deles... hehehehe Acredito que a bandidagem travestida de guerrilheiros esteja tremendo agora ao ouvir o roncado de qualquer avião
Já pensaram como seria um Bônus se uns R=99 estivesse a serviço da FAC?. E depois, até mesmo aquela versão artilhada do C-390 proposta no site
Sistema de Armas?
Enviado: Seg Mar 03, 2008 9:42 pm
por Ed SP
Uma pergunta. Se ficar comprovado, conforme li no site da CNN, que o Chavez financiou as FARC com US$ 300 milhões e sendo as FARC um grupo terrorista, assim denominado pelos EUA, isso seria um pretexto para um ataque preventivo?
Na minha opinião um Grupo de Batalha na USN faz o serviço. Os navios de suporte ao porta aviões atacam as principais bases venezuelanas com mísseis e os aviões da AMV que levantarem vôo teriam que enfrentar os Hornets e Super Hornets. E cada porta-aviões leva 48 Hornets e Super Hornets (12 do E, 12 do F e 24 do C).