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Enviado: Qua Fev 20, 2008 12:06 pm
por Luís Henrique
orestespf escreveu:cb_lima escreveu:orestespf escreveu:cb_lima escreveu:Nós do Brasil somos muito bons mesmo:
Estamos querendo fabricar um Heli que estava sainda de produção e comprar um caça que ninguém compra para dar uma força aos franceses e agora estamos querendo 'dar uma força' para a industria aeronáutica argentina.
Quanta bondade...
É isso aí... tem que ser bom... porque assim quando precisar Jesus te ajuda

.
(estou brincando!!!)
[]s
CB_Lima
Compreendi o sarcasmo e a brincadeira, Lima, porém existe algo que pouco se fala aqui no DB: o Brasil não quer bancar a conta sozinho destas compras e "transferências", é necessário colocar mais gente no bolo e dividir indiretamente os custos. Uma saída natural é fabricar equipamentos militares no Brasil e vender para a Argentina e outros países da AS e AC. O problema é que para vender é necessário comprar, e os argentinos não vão dar mole (o que é muito natural).
Abs,
Orestes
Exatamente Mestre Orestes... como debatemos algum tempo atrás... a jogada está bem 'telegrafada'...
Essa questão abordada por você é honestamente um dos pontos que mais me preocupa com 'quaisquer' escolhas...
Todo mundo vem, sob no palanque e promete tudo... mas é com a grana de quem? Quais os benefícios? (é claro que não sei dessas respostas e acho que somente quem está diretamente ligado ao processo está, mas seria muito interessante saber)
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.
Nesse ponto ao que parece pelo menos os Russos foram mais sinceros e disseram que não tinham interesse em passar nada (pelo menos esse foi o boato que saiu nos jornais e o pessoal colocou no fórum).
Não me chateia tanto, pois pelo menos você entra no 'relacionamento' sabendo o que a moça tem a oferecer (ou não)
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.
E a cortina de fumaça está em plena operação...
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[]s
CB_Lima
No post anterior, Lima, apenas coloquei o dedo em uma das feridas, agora vou colocar o dedo em mais uma. Se o Brasil precisa "dividir" custos, vendendo equipamentos para terceiros, mas os mesmos que vai adquirir, então pergunto: a escolha dos mesmos depende apenas de nós???
Do que adianta comprarmos um equipamento, que nos agrade e nos atenda, mas que "não serve" (preço alto?) aos potenciais compradores?
Daí vem neguinhos e branquinhos dizer que o Rafale emplaca facilmente, ou que já emplacou, que é questão de dias... Pergunto: o Rafale serve para os argentinos, por exemplo? Como caça, sim, sem dúvida, mas eles têm grana pra isso? Quantos comprariam?
Observe que não estou sugerindo nada russo, pelo contrário. Pode até ser mais barato, mas e o custo político? Os argies topam isso? Ou prefeririam equipamento americanos por exemplo? O fato de usar equipamentos francês não diz muita coisa, até diz, mas... rsrsrs
Bem, prefiro não detalhar o assunto, apenas cutucar (sem trocadilhos). hehehehe
Abração,
Orestes
Exatamente por isso que eu acho que o J-10 BR, ou seja, o J-10 OCIDENTAL, cairia como uma luva.
Barato, CAPAZ e serviria para toda a AL.
Poderiamos produzir uma grande quantidade.
Ou se não fosse isso, um caça leve como o Mako também cairia como uma luva. Mas creio que neste caso muita gente pediria um mix com um caça mais forte.
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Enviado: Qua Fev 20, 2008 5:21 pm
por Carcará
cicloneprojekt escreveu:Carcará escreveu:Eu quero pensar um pouco mais alto.
C-390AR
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Tirou a palavra da minha boca.
![[009]](./images/smilies/009.gif)
A Embraer utiliza a capacidade ociosa da fabrica argentina para fabricar alguns componentes, tipo...os bancos

, e em contra partida a FAA adiquire alguns C-390!!
Isso que é parceria
![Cool 8-]](./images/smilies/icon_cool.gif)
, vamos esquecer essa história de Pampa, Saveiro e Fiorino. O negócio é Carga Pesada!!!
Enviado: Qua Fev 20, 2008 6:20 pm
por Bourne
Luís Henrique escreveu:orestespf escreveu:cb_lima escreveu:orestespf escreveu:cb_lima escreveu:Nós do Brasil somos muito bons mesmo:
Estamos querendo fabricar um Heli que estava sainda de produção e comprar um caça que ninguém compra para dar uma força aos franceses e agora estamos querendo 'dar uma força' para a industria aeronáutica argentina.
Quanta bondade...
É isso aí... tem que ser bom... porque assim quando precisar Jesus te ajuda
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(estou brincando!!!)
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CB_Lima
Compreendi o sarcasmo e a brincadeira, Lima, porém existe algo que pouco se fala aqui no DB: o Brasil não quer bancar a conta sozinho destas compras e "transferências", é necessário colocar mais gente no bolo e dividir indiretamente os custos. Uma saída natural é fabricar equipamentos militares no Brasil e vender para a Argentina e outros países da AS e AC. O problema é que para vender é necessário comprar, e os argentinos não vão dar mole (o que é muito natural).
Abs,
Orestes
Exatamente Mestre Orestes... como debatemos algum tempo atrás... a jogada está bem 'telegrafada'...
Essa questão abordada por você é honestamente um dos pontos que mais me preocupa com 'quaisquer' escolhas...
Todo mundo vem, sob no palanque e promete tudo... mas é com a grana de quem? Quais os benefícios? (é claro que não sei dessas respostas e acho que somente quem está diretamente ligado ao processo está, mas seria muito interessante saber)

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Nesse ponto ao que parece pelo menos os Russos foram mais sinceros e disseram que não tinham interesse em passar nada (pelo menos esse foi o boato que saiu nos jornais e o pessoal colocou no fórum).
Não me chateia tanto, pois pelo menos você entra no 'relacionamento' sabendo o que a moça tem a oferecer (ou não)
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E a cortina de fumaça está em plena operação...
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CB_Lima
No post anterior, Lima, apenas coloquei o dedo em uma das feridas, agora vou colocar o dedo em mais uma. Se o Brasil precisa "dividir" custos, vendendo equipamentos para terceiros, mas os mesmos que vai adquirir, então pergunto: a escolha dos mesmos depende apenas de nós???
Do que adianta comprarmos um equipamento, que nos agrade e nos atenda, mas que "não serve" (preço alto?) aos potenciais compradores?
Daí vem neguinhos e branquinhos dizer que o Rafale emplaca facilmente, ou que já emplacou, que é questão de dias... Pergunto: o Rafale serve para os argentinos, por exemplo? Como caça, sim, sem dúvida, mas eles têm grana pra isso? Quantos comprariam?
Observe que não estou sugerindo nada russo, pelo contrário. Pode até ser mais barato, mas e o custo político? Os argies topam isso? Ou prefeririam equipamento americanos por exemplo? O fato de usar equipamentos francês não diz muita coisa, até diz, mas... rsrsrs
Bem, prefiro não detalhar o assunto, apenas cutucar (sem trocadilhos). hehehehe
Abração,
Orestes
Exatamente por isso que eu acho que o J-10 BR, ou seja, o J-10 OCIDENTAL, cairia como uma luva.
Barato, CAPAZ e serviria para toda a AL.
Poderiamos produzir uma grande quantidade.
Ou se não fosse isso, um caça leve como o Mako também cairia como uma luva. Mas creio que neste caso muita gente pediria um mix com um caça mais forte.
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O J-10 é um grande ponto de interrogação, me lembra muito o MP4 genérico que comprei a algumas semanas. Se é para escolher pelo preço, que seja algo mais paupável como o Golden Eagle sul-coreano.
Enviado: Qua Fev 20, 2008 7:31 pm
por Luís Henrique
born escreveu:Luís Henrique escreveu:orestespf escreveu:cb_lima escreveu:orestespf escreveu:cb_lima escreveu:Nós do Brasil somos muito bons mesmo:
Estamos querendo fabricar um Heli que estava sainda de produção e comprar um caça que ninguém compra para dar uma força aos franceses e agora estamos querendo 'dar uma força' para a industria aeronáutica argentina.
Quanta bondade...
É isso aí... tem que ser bom... porque assim quando precisar Jesus te ajuda

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(estou brincando!!!)
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CB_Lima
Compreendi o sarcasmo e a brincadeira, Lima, porém existe algo que pouco se fala aqui no DB: o Brasil não quer bancar a conta sozinho destas compras e "transferências", é necessário colocar mais gente no bolo e dividir indiretamente os custos. Uma saída natural é fabricar equipamentos militares no Brasil e vender para a Argentina e outros países da AS e AC. O problema é que para vender é necessário comprar, e os argentinos não vão dar mole (o que é muito natural).
Abs,
Orestes
Exatamente Mestre Orestes... como debatemos algum tempo atrás... a jogada está bem 'telegrafada'...
Essa questão abordada por você é honestamente um dos pontos que mais me preocupa com 'quaisquer' escolhas...
Todo mundo vem, sob no palanque e promete tudo... mas é com a grana de quem? Quais os benefícios? (é claro que não sei dessas respostas e acho que somente quem está diretamente ligado ao processo está, mas seria muito interessante saber)

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Nesse ponto ao que parece pelo menos os Russos foram mais sinceros e disseram que não tinham interesse em passar nada (pelo menos esse foi o boato que saiu nos jornais e o pessoal colocou no fórum).
Não me chateia tanto, pois pelo menos você entra no 'relacionamento' sabendo o que a moça tem a oferecer (ou não)
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E a cortina de fumaça está em plena operação...
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CB_Lima
No post anterior, Lima, apenas coloquei o dedo em uma das feridas, agora vou colocar o dedo em mais uma. Se o Brasil precisa "dividir" custos, vendendo equipamentos para terceiros, mas os mesmos que vai adquirir, então pergunto: a escolha dos mesmos depende apenas de nós???
Do que adianta comprarmos um equipamento, que nos agrade e nos atenda, mas que "não serve" (preço alto?) aos potenciais compradores?
Daí vem neguinhos e branquinhos dizer que o Rafale emplaca facilmente, ou que já emplacou, que é questão de dias... Pergunto: o Rafale serve para os argentinos, por exemplo? Como caça, sim, sem dúvida, mas eles têm grana pra isso? Quantos comprariam?
Observe que não estou sugerindo nada russo, pelo contrário. Pode até ser mais barato, mas e o custo político? Os argies topam isso? Ou prefeririam equipamento americanos por exemplo? O fato de usar equipamentos francês não diz muita coisa, até diz, mas... rsrsrs
Bem, prefiro não detalhar o assunto, apenas cutucar (sem trocadilhos). hehehehe
Abração,
Orestes
Exatamente por isso que eu acho que o J-10 BR, ou seja, o J-10 OCIDENTAL, cairia como uma luva.
Barato, CAPAZ e serviria para toda a AL.
Poderiamos produzir uma grande quantidade.
Ou se não fosse isso, um caça leve como o Mako também cairia como uma luva. Mas creio que neste caso muita gente pediria um mix com um caça mais forte.
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O J-10 é um grande ponto de interrogação, me lembra muito o MP4 genérico que comprei a algumas semanas. Se é para escolher pelo preço, que seja algo mais paupável como o Golden Eagle sul-coreano.
Acontece que como caca o Golden Eagle sul coreano eh muito menos palpavel que o J-10.
O T-50 eh um treinador (projeto primario). E o A-50 eh um aviao de ataque baseado no T-50.
O aviao de caca seria o F-50 que ainda
nao existe.
Sem falar que mesmo existindo eh um
treinador otimizado para caca leve.
Se for para isso eu prefiro o Mako que eh um caca leve (projeto original, funcao primaria) e pode ser downgradeado para treinador (secundario).
Mas o J-10 eh bem mais capaz. Em dogfight abateu os Flankers de todas as versoes operados pela China. Analistas dizem que esta acima do F-16C e pouco abaixo do Eurofighter e Rafale.
Atinge Mach 2 leva a mesma quantidade de combustivel interno que o Rafale (4,7T), nao tera um pequeno radar pulso doppler e sim um AESA de medio porte; e tem 14.500 kgF de empuxo... com a WS-10 parece que vai chegar em 15.000 ou mais.

Enviado: Qua Fev 20, 2008 7:35 pm
por wuriburu
Será el renacimiento del proyecto Osorio...??
Enviado: Qua Fev 20, 2008 9:04 pm
por FIGHTERCOM
wuriburu escreveu:Será el renacimiento del proyecto Osorio...??
Ainda não dominamos a técnica de ressuscitamento. Esse projeto agora faz parte da nossa história, os tempos agora são outros e com ele outras necessidades.
Abraços,
Wesley
Enviado: Qua Fev 20, 2008 9:21 pm
por Túlio
FIGHTERCOM escreveu:wuriburu escreveu:Será el renacimiento del proyecto Osorio...??
Ainda não dominamos a técnica de ressuscitamento. Esse projeto agora faz parte da nossa história, os tempos agora são outros e com ele outras necessidades.
Abraços,
Wesley
Como assim? CLARO que sabemos TUDO de ressurreição, o SNA estava morto e enterrado, daí bastou o Presidente dizer 'eu quero o SNA!!!' e não se fala em outra kôza, inté pacote Francês apareceu...
SE o Presidente disser 'eu quero o Osório 3!!!', Wesley véio...

Enviado: Qua Fev 20, 2008 9:22 pm
por Immortal Horgh
Túlio escreveu:FIGHTERCOM escreveu:wuriburu escreveu:Será el renacimiento del proyecto Osorio...??
Ainda não dominamos a técnica de ressuscitamento. Esse projeto agora faz parte da nossa história, os tempos agora são outros e com ele outras necessidades.
Abraços,
Wesley
Como assim? CLARO que sabemos TUDO de ressurreição, o SNA estava morto e enterrado, daí bastou o Presidente dizer 'eu quero o SNA!!!' e não se fala em outra kôza, inté pacote Francês apareceu...
SE o Presidente disser 'eu quero o Osório 3!!!', Wesley véio...

Só fazermos um abaixo-assinado e mandar pra ele
[ ]s
Enviado: Qua Fev 20, 2008 9:35 pm
por FIGHTERCOM
Túlio escreveu:FIGHTERCOM escreveu:wuriburu escreveu:Será el renacimiento del proyecto Osorio...??
Ainda não dominamos a técnica de ressuscitamento. Esse projeto agora faz parte da nossa história, os tempos agora são outros e com ele outras necessidades.
Abraços,
Wesley
Como assim? CLARO que sabemos TUDO de ressurreição, o SNA estava morto e enterrado, daí bastou o Presidente dizer 'eu quero o SNA!!!' e não se fala em outra kôza, inté pacote Francês apareceu...
SE o Presidente disser 'eu quero o Osório 3!!!', Wesley véio...

Queria ter esse otimismo, mas a realidade é bem diferente. Um "ressuscitamento" do projeto Osório não seria viável, isso já foi debatido aqui no fórum. Além do mais, a prioridade do EB no momento são os Urutus III. Parece que foi postado aqui no fórum uma notícia na qual a IVECO quer um comprometimento por parte do EB/Governo com o projeto e uma encomenda de 1000 unidades.
As prioridades de cada força já foram definidas: MB-Submarinos, EB-Urutu III, FAB-FX. A curto e médio prazo não há espaço para outras empreitadas.
Abraços,
Wesley
Enviado: Qua Fev 20, 2008 9:40 pm
por Glauber Prestes
Então ressucita o aumento dos soldos dos militares... Mas ressucita anabolizado, tipo Frankenstein, que era gigante!
Enviado: Qua Fev 20, 2008 9:47 pm
por Túlio
UHMMMMMMMMMMM.............oUTRO que gósta de côizas GRANDESSSSSSSSSSSS...............
LA LA LA LA
![[022]](./images/smilies/022.gif)
Enviado: Qua Fev 20, 2008 9:52 pm
por Glauber Prestes
Pô vô Túlio, nasci nos Paraná, não nos Pampas... Gosto é do capô de fuca!
![Cool 8-]](./images/smilies/icon_cool.gif)
Enviado: Qua Fev 20, 2008 9:59 pm
por Túlio
Enviado: Qua Fev 20, 2008 10:45 pm
por Glauber Prestes
Assim você acaba comigo...
![Cool 8-]](./images/smilies/icon_cool.gif)
Enviado: Qui Fev 21, 2008 3:43 pm
por Marino
Do defesanet:
Argentina
Comprarían a Brasil el avión presidencial
Proyecto oficial para cambiar el Tango 01
(Gas y defensa, en la agenda con Lula)
Por Daniel Gallo
De la Redacción de LA NACION
La compra del nuevo avión presidencial argentino se definiría durante la reunión de Cristina Fernández de Kirchner y Lula da Silva. El elegido para reemplazar al Tango 01 es el Lineage 1000, una aeronave configurada en forma ejecutiva para 19 pasajeros y fabricada por la empresa brasileña Embraer.
El propio vocero del presidente brasileño, Marcelo Baumbach, aseguró ayer en una conferencia de prensa que "existiría la posibilidad de venta de aviones de Embraer al mercado argentino y la posibilidad de desarrollo de proyectos aeronáuticos, de interés mutuo, para el Ministerio de Defensa argentino y Embraer". El aparato de Embraer que realmente interesa al Gobierno es el Lineage 1000 para uso presidencial. Fuentes oficiales bien informadas sobre las conversaciones con Embraer señalan que se está muy cerca de un acuerdo.
En una comunicación con LA NACION, representantes de la empresa brasileña no confirmaron ni negaron oficialmente el avance de las tratativas, pero sí expusieron que el costo del Lineage 1000 para un comprador estatal es de 42.900.000 dólares.
La cabina está dividida en cinco zonas, que en diferentes configuraciones pueden aportar hasta la comodidad de una cama. Se trata del modelo ejecutivo de lujo del Embraer 190, que en su versión comercial puede transportar un centenar de pasajeros. El alcance de 8000 kilómetros sin reabastecimiento no permitiría, al igual que en el caso del actual Tango 01, un salto sin escalas a Europa.
Los acuerdos que se firmarán en Buenos Aires entre la Argentina y Embraer representan uno de los puntos fuertes del viaje de Lula. Mientras el mandatario brasileño converse en la Casa Rosada con la presidenta argentina, una delegación de esa empresa aeronáutica y funcionarios del Ministerio de Defensa brasileño visitarán Córdoba, donde harán una recorrida por la ex Fábrica Militar de Aviones. Se anticipa que se concertará un intercambio de tecnología entre Embraer y el Ministerio de Defensa argentino.
Todavía no está en claro qué pasará con el convenio con la empresa norteamericana Lockheed Argentina, concesionaria de la ex Fábrica Militar de Aviones. En octubre último, la ministra Garré firmó contratos con representantes de esa compañía, pero se dejó establecido que cualquiera de las partes podía anular la relación antes de diciembre de 2008. En ese caso, el Estado recuperaría las instalaciones previo pago de la transferencia del paquete accionario. La intención es generar un divorcio sin provocar una ruptura de las relaciones con Lockheed.
Pero el Gobierno ya decidió tener como nuevo socio a Embraer, por lo que se utilizaría en breve esa cláusula especial.
Un empresa poderosa
Embraer es el cuatro fabricante mundial de aeronaves. En las últimas 48 horas anunció ventas a la compañía aerocomercial norteamericana Jetscape (1125 millones de dólares), a la australiana Virgin Blue (262 millones de dólares), a la francesa Regional (69 millones de dólares) y a Egyptair (189 millones de dólares). Una idea de la magnitud de esa empresa, que emplea a cerca de 23.000 brasileños, puede encontrarse en el volumen de las órdenes de compra recibidas el año último: 18.800 millones de dólares.
Sólo el 5% de la producción de Embraer se dedica a aviones militares. Pero la semana última Lula firmó un convenio con el presidente francés, Nicolas Sarkozy, para que Embraer fabrique el hipermoderno caza de combate Rafale.
Lula y Fernández de Kirchner proyectan también impulsar mañana el desarrollo del vehículo militar liviano Gaucho.
Para conversaciones más reservadas, que seguramente no tendrán difusión oficial, quedarán dos temas: la propuesta de Lula de formar una alianza militar sudamericana y las explicaciones que dará Brasil sobre las megacompras de armamento que fueron anunciadas en las últimas semanas.