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Enviado: Sex Dez 14, 2007 8:19 am
por orestespf
Immortal Horgh escreveu:
orestespf escreveu:
Paisano escreveu:[009]


Valeu, Paisano!

Vamos "Botá Fogo" no povo de BSB!!!


Grande abraço,

Orestes


:shock: :shock: :shock: :shock:

Caramba, Professor!!

Se já não bastasse o Prick hoje de tarde querendo "limar" o Saito, agora você quer acabar com as "cabeças pensantes" todas :lol: 8-]
Grande artigo!!


[ ]s


Obrigado, Immortal Horgh.


Não tive a intenção de acabar com as cabeças pensantes, mas colocá-las efetivamente para começar a pensar, até agora estas (ou estes?) tais "cabeças" tem se prestado apenas para carregar chapéus.

Existem duas possibilidades que poderiam explicar as desastrosas entrevistas do MD/MG: ou ignorância sobre o tema, ou os dois estão sendo influenciados maquiavelicamente por terceiros.

Rigorosamente falando, a segunda opção só existe, porque a primeira é verdadeira, ou seja, alguém só se deixar influenciar se desconhece um assunto. Portanto acredito que as duas coisas estão ocorrendo.

Não podemos nos esquecer que este papo de transformar a MB em guarda costeira não é de hoje e nem surgiu neste governo. Igualmente não podemos nos esquecer que até hoje existem grupos contrários a avião de asas fixas para a MB, ou seja, não deveria ter e se tem, melhor acabar.

Esta idéia de Forças Armadas profissionais e enxutas é mais antiga que imaginamos e continua mais viva do que nunca. Esta idéia ganhou muita força no governo FHC, e parece que os "pensadores" (não vou citar os nomes) estão influenciando o MD e o MG, que gostam do modelo suéco, mas se esquecem o tamanho e realidade do Brasil.

Não adianta copiar ou até mesmo adaptar um modelo bem sucedido de FFAA de um dado país ao Brasil, precisamos criar o nosso próprio modelo, adequado às nossas realidades e necessidades. Se não houver tal visão desde o início, fica mais do que claro que o Plano Estratégico Nacional de Defesa já começa errado, pois não cumpre o papel primordial de ser "estratégico".


Abraços,

Orestes

Enviado: Sex Dez 14, 2007 11:29 am
por b.verde
Amigo Oreste, boa, como dizem os amigos marinheros aqui do DB, bravo-Zulu...

Deus te abençoe... :wink:


"Creio em Jesus Cristo".

Enviado: Sex Dez 14, 2007 4:11 pm
por juarez castro
Caro Orestes!

Parabéns pelo texto que traz uma opinião bem clara e objetiva sobre o tema.
Se tu permitires, gostaria de questionar 2 pensamentos contidos no texto, o que relata a questão dos UAVs, onde, eu respeitosamente discordo de sua opinião, pois os desenvolvimentos recentes já permitem que um UAV seja reabastecido em vôo por outro UAV, se caminha para homologação de um modelo AWACS, capaz de operar de pequenos convôos.
A outra questão está na seguinte afirmativa:

" Uma força naval que possua um porta-aviões possuirá as características de mobilidade, flexibilidade, versatilidade e capacidade de permanência. que permitirá cumprir um espectro de missões........"

Desde que o mesmo possa ser defendido consistentemente das ameaças submarina, e aquelas representadas por misseis ar/mar, mar/mar e principalmente sub/mar, o que seguramente não ocorre com o SP na MB.

No mais o amigo foi perfeito.

Enviado: Sex Dez 14, 2007 4:47 pm
por Marino
Juarez, vou ousar tentar responder pelo Orestes.
O problema do UAV não é só permanência, que vc diz estar sendo resolvida, mas que ainda não está comprovado. Quando vc usa um UAV, não pode fazer uma inspeção, p.ex, para comprovar a ocorrência de um ilícito, o que só pode ser feito por pessoal embarcado.
Também em situação de crise não pode regular o emprego de força, pois os UAV carregam mísseis ou bombas.
Um UAV é controlado remotamente e este controle pode ser jameado.
Os UAV são um instrumento utilíssimo? Claro que sim, a MB já os usa, como pode ser visto na seção de notícias do Poder Naval, mas são o que o Orestes escreveu, um meio subsidiário, complementar.
Quanto ao PA, vc particularizou uma situação, que não é a ideal, mas não desconstruiu a argumentação do Orestes, que é perfeita.
Se o PRM for aprovado teremos escoltas de 6000 ton, submarinos nucleares, etc, além dos meios aéreos do próprio navio. Crê que com estes meios se consegue defender o PA?
Mas acha que se consegue tudo ao mesmo tempo, agora?
Já existe o PA, o elo mais difícil de ser adquirido.
O resto, se Deus quiser e a CPMF não atrapalhar, começa a ser montado em 2008, dentro de um planejamento consistente, explicável, defensável, e que trará benefícios múltiplos ao país.
Um abraço

Enviado: Sex Dez 14, 2007 5:01 pm
por Immortal Horgh
orestespf escreveu:
Immortal Horgh escreveu:
orestespf escreveu:
Paisano escreveu:[009]


Valeu, Paisano!

Vamos "Botá Fogo" no povo de BSB!!!


Grande abraço,

Orestes


:shock: :shock: :shock: :shock:

Caramba, Professor!!

Se já não bastasse o Prick hoje de tarde querendo "limar" o Saito, agora você quer acabar com as "cabeças pensantes" todas :lol: 8-]
Grande artigo!!


[ ]s


Obrigado, Immortal Horgh.


Não tive a intenção de acabar com as cabeças pensantes, mas colocá-las efetivamente para começar a pensar, até agora estas (ou estes?) tais "cabeças" tem se prestado apenas para carregar chapéus.

Existem duas possibilidades que poderiam explicar as desastrosas entrevistas do MD/MG: ou ignorância sobre o tema, ou os dois estão sendo influenciados maquiavelicamente por terceiros.

Rigorosamente falando, a segunda opção só existe, porque a primeira é verdadeira, ou seja, alguém só se deixar influenciar se desconhece um assunto. Portanto acredito que as duas coisas estão ocorrendo.

Não podemos nos esquecer que este papo de transformar a MB em guarda costeira não é de hoje e nem surgiu neste governo. Igualmente não podemos nos esquecer que até hoje existem grupos contrários a avião de asas fixas para a MB, ou seja, não deveria ter e se tem, melhor acabar.

Esta idéia de Forças Armadas profissionais e enxutas é mais antiga que imaginamos e continua mais viva do que nunca. Esta idéia ganhou muita força no governo FHC, e parece que os "pensadores" (não vou citar os nomes) estão influenciando o MD e o MG, que gostam do modelo suéco, mas se esquecem o tamanho e realidade do Brasil.

Não adianta copiar ou até mesmo adaptar um modelo bem sucedido de FFAA de um dado país ao Brasil, precisamos criar o nosso próprio modelo, adequado às nossas realidades e necessidades. Se não houver tal visão desde o início, fica mais do que claro que o Plano Estratégico Nacional de Defesa já começa errado, pois não cumpre o papel primordial de ser "estratégico".


Abraços,

Orestes


Concordo, Professor, mas será que nossos comandantes militares não terão nem um pouco de influência? Não sei, realmente é um assunto "intrigante".

[ ]s

Enviado: Sex Dez 14, 2007 5:12 pm
por juarez castro
Marino escreveu:Juarez, vou ousar tentar responder pelo Orestes.
O problema do UAV não é só permanência, que vc diz estar sendo resolvida, mas que ainda não está comprovado. Quando vc usa um UAV, não pode fazer uma inspeção, p.ex, para comprovar a ocorrência de um ilícito, o que só pode ser feito por pessoal embarcado.
Também em situação de crise não pode regular o emprego de força, pois os UAV carregam mísseis ou bombas.
Um UAV é controlado remotamente e este controle pode ser jameado.
Os UAV são um instrumento utilíssimo? Claro que sim, a MB já os usa, como pode ser visto na seção de notícias do Poder Naval, mas são o que o Orestes escreveu, um meio subsidiário, complementar.
Quanto ao PA, vc particularizou uma situação, que não é a ideal, mas não desconstruiu a argumentação do Orestes, que é perfeita.
Se o PRM for aprovado teremos escoltas de 6000 ton, submarinos nucleares, etc, além dos meios aéreos do próprio navio. Crê que com estes meios se consegue defender o PA?
Mas acha que se consegue tudo ao mesmo tempo, agora?
Já existe o PA, o elo mais difícil de ser adquirido.
O resto, se Deus quiser e a CPMF não atrapalhar, começa a ser montado em 2008, dentro de um planejamento consistente, explicável, defensável, e que trará benefícios múltiplos ao país.
Um abraço


Caro Capitão,É óbvio que a função do UAV embarcado estaria intimamente ligada as missões de AWACS, Reconhecimento, ELINT, poupando meios e recuros que iriam para outras áreas. E penso que ele deveria lelencar com uma das prioridades da Brasil navy, mas eu só posso sugerir, infelizmente... :(
Mais uma vez! Eu não sou contra a Brasilnavy ter um PA, sou contra este que está aí, e respeitosamente divirjo do Sr, sobre a dificuldade de se obter um PA. Acho que depende de vontade, planejamento, definição da missão da força e óbvio din din..

Grande abraço

Enviado: Sex Dez 14, 2007 5:20 pm
por Marino
juarez castro escreveu:
Marino escreveu:Juarez, vou ousar tentar responder pelo Orestes.
O problema do UAV não é só permanência, que vc diz estar sendo resolvida, mas que ainda não está comprovado. Quando vc usa um UAV, não pode fazer uma inspeção, p.ex, para comprovar a ocorrência de um ilícito, o que só pode ser feito por pessoal embarcado.
Também em situação de crise não pode regular o emprego de força, pois os UAV carregam mísseis ou bombas.
Um UAV é controlado remotamente e este controle pode ser jameado.
Os UAV são um instrumento utilíssimo? Claro que sim, a MB já os usa, como pode ser visto na seção de notícias do Poder Naval, mas são o que o Orestes escreveu, um meio subsidiário, complementar.
Quanto ao PA, vc particularizou uma situação, que não é a ideal, mas não desconstruiu a argumentação do Orestes, que é perfeita.
Se o PRM for aprovado teremos escoltas de 6000 ton, submarinos nucleares, etc, além dos meios aéreos do próprio navio. Crê que com estes meios se consegue defender o PA?
Mas acha que se consegue tudo ao mesmo tempo, agora?
Já existe o PA, o elo mais difícil de ser adquirido.
O resto, se Deus quiser e a CPMF não atrapalhar, começa a ser montado em 2008, dentro de um planejamento consistente, explicável, defensável, e que trará benefícios múltiplos ao país.
Um abraço


Caro Capitão,É óbvio que a função do UAV embarcado estaria intimamente ligada as missões de AWACS, Reconhecimento, ELINT, poupando meios e recuros que iriam para outras áreas. E penso que ele deveria lelencar com uma das prioridades da Brasil navy, mas eu só posso sugerir, infelizmente... :(
Mais uma vez! Eu não sou contra a Brasilnavy ter um PA, sou contra este que está aí, e respeitosamente divirjo do Sr, sobre a dificuldade de se obter um PA. Acho que depende de vontade, planejamento, definição da missão da força e óbvio din din..

Grande abraço

Complementando os meios navais em elint e reconhecimento.
Mesmo em reconhecimento, no mar vc não vai achar tropas entocadas em trincheiras, ou encontra uma FT ou navios mercantes, pesqueiros, etc, que podem ou não estar sendo usados por um inimigo e vc só vai descobrir se inspecionar com pessoal de bordo.
É a mesma equivalência de aviões de uma Força Aérea qualquer, que não conquistam terreno, necessitando da infantaria para isso.
Não creio que já esteja disponível nenhum com AEW e se estiver, duvido que seja vendido ao Brasil.
Este PA que está aí, está em sua melhor forma desde que foi lançado. Aguarde e verá.
Quanto a outro PA, o planejamento já existe.

Enviado: Sex Dez 14, 2007 5:24 pm
por juarez castro
Marino escreveu:
juarez castro escreveu:
Marino escreveu:Juarez, vou ousar tentar responder pelo Orestes.
O problema do UAV não é só permanência, que vc diz estar sendo resolvida, mas que ainda não está comprovado. Quando vc usa um UAV, não pode fazer uma inspeção, p.ex, para comprovar a ocorrência de um ilícito, o que só pode ser feito por pessoal embarcado.
Também em situação de crise não pode regular o emprego de força, pois os UAV carregam mísseis ou bombas.
Um UAV é controlado remotamente e este controle pode ser jameado.
Os UAV são um instrumento utilíssimo? Claro que sim, a MB já os usa, como pode ser visto na seção de notícias do Poder Naval, mas são o que o Orestes escreveu, um meio subsidiário, complementar.
Quanto ao PA, vc particularizou uma situação, que não é a ideal, mas não desconstruiu a argumentação do Orestes, que é perfeita.
Se o PRM for aprovado teremos escoltas de 6000 ton, submarinos nucleares, etc, além dos meios aéreos do próprio navio. Crê que com estes meios se consegue defender o PA?
Mas acha que se consegue tudo ao mesmo tempo, agora?
Já existe o PA, o elo mais difícil de ser adquirido.
O resto, se Deus quiser e a CPMF não atrapalhar, começa a ser montado em 2008, dentro de um planejamento consistente, explicável, defensável, e que trará benefícios múltiplos ao país.
Um abraço


Caro Capitão,É óbvio que a função do UAV embarcado estaria intimamente ligada as missões de AWACS, Reconhecimento, ELINT, poupando meios e recuros que iriam para outras áreas. E penso que ele deveria lelencar com uma das prioridades da Brasil navy, mas eu só posso sugerir, infelizmente... :(
Mais uma vez! Eu não sou contra a Brasilnavy ter um PA, sou contra este que está aí, e respeitosamente divirjo do Sr, sobre a dificuldade de se obter um PA. Acho que depende de vontade, planejamento, definição da missão da força e óbvio din din..

Grande abraço

Complementando os meios navais em elint e reconhecimento.
Mesmo em reconhecimento, no mar vc não vai achar tropas entocadas em trincheiras, ou encontra uma FT ou navios mercantes, pesqueiros, etc, que podem ou não estar sendo usados por um inimigo e vc só vai descobrir se inspecionar com pessoal de bordo.
É a mesma equivalência de aviões de uma Força Aérea qualquer, que não conquistam terreno, necessitando da infantaria para isso.
Não creio que já esteja disponível nenhum com AEW e se estiver, duvido que seja vendido ao Brasil.
Este PA que está aí, está em sua melhor forma desde que foi lançado. Aguarde e verá.
Quanto a outro PA, o planejamento já existe.


Estarão operacionais 2 este ano, e com certeza, um deles vai estar disponível, desde que paguemos direitinho.

Grande abraço

PS Só lembrando , um UAV da familia Hermes já rez o primeiro REVo de outro da mesma família.

É só olhar para frente Capitaõ, para frente.

Grande abraço

Enviado: Sex Dez 14, 2007 5:26 pm
por Marino
juarez castro escreveu:
Marino escreveu:
juarez castro escreveu:
Marino escreveu:Juarez, vou ousar tentar responder pelo Orestes.
O problema do UAV não é só permanência, que vc diz estar sendo resolvida, mas que ainda não está comprovado. Quando vc usa um UAV, não pode fazer uma inspeção, p.ex, para comprovar a ocorrência de um ilícito, o que só pode ser feito por pessoal embarcado.
Também em situação de crise não pode regular o emprego de força, pois os UAV carregam mísseis ou bombas.
Um UAV é controlado remotamente e este controle pode ser jameado.
Os UAV são um instrumento utilíssimo? Claro que sim, a MB já os usa, como pode ser visto na seção de notícias do Poder Naval, mas são o que o Orestes escreveu, um meio subsidiário, complementar.
Quanto ao PA, vc particularizou uma situação, que não é a ideal, mas não desconstruiu a argumentação do Orestes, que é perfeita.
Se o PRM for aprovado teremos escoltas de 6000 ton, submarinos nucleares, etc, além dos meios aéreos do próprio navio. Crê que com estes meios se consegue defender o PA?
Mas acha que se consegue tudo ao mesmo tempo, agora?
Já existe o PA, o elo mais difícil de ser adquirido.
O resto, se Deus quiser e a CPMF não atrapalhar, começa a ser montado em 2008, dentro de um planejamento consistente, explicável, defensável, e que trará benefícios múltiplos ao país.
Um abraço


Caro Capitão,É óbvio que a função do UAV embarcado estaria intimamente ligada as missões de AWACS, Reconhecimento, ELINT, poupando meios e recuros que iriam para outras áreas. E penso que ele deveria lelencar com uma das prioridades da Brasil navy, mas eu só posso sugerir, infelizmente... :(
Mais uma vez! Eu não sou contra a Brasilnavy ter um PA, sou contra este que está aí, e respeitosamente divirjo do Sr, sobre a dificuldade de se obter um PA. Acho que depende de vontade, planejamento, definição da missão da força e óbvio din din..

Grande abraço

Complementando os meios navais em elint e reconhecimento.
Mesmo em reconhecimento, no mar vc não vai achar tropas entocadas em trincheiras, ou encontra uma FT ou navios mercantes, pesqueiros, etc, que podem ou não estar sendo usados por um inimigo e vc só vai descobrir se inspecionar com pessoal de bordo.
É a mesma equivalência de aviões de uma Força Aérea qualquer, que não conquistam terreno, necessitando da infantaria para isso.
Não creio que já esteja disponível nenhum com AEW e se estiver, duvido que seja vendido ao Brasil.
Este PA que está aí, está em sua melhor forma desde que foi lançado. Aguarde e verá.
Quanto a outro PA, o planejamento já existe.


Estarão operacionais 2 este ano, e com certeza, um deles vai estar disponível, desde que paguemos direitinho.

Grande abraço

PS Só lembrando , um UAV da familia Hermes já rez o primeiro REVo de outro da mesma família.

É só olhar para frente Capitaõ, para frente.

Grande abraço

Sem dúvida, olhar para a frente, onde os UAV não substituirão os meios atuais, complementarão os mesmos grandemente.
Forte abraço

Enviado: Sex Dez 14, 2007 7:41 pm
por orestespf
juarez castro escreveu:Caro Orestes!

Parabéns pelo texto que traz uma opinião bem clara e objetiva sobre o tema.
Se tu permitires, gostaria de questionar 2 pensamentos contidos no texto, o que relata a questão dos UAVs, onde, eu respeitosamente discordo de sua opinião, pois os desenvolvimentos recentes já permitem que um UAV seja reabastecido em vôo por outro UAV, se caminha para homologação de um modelo AWACS, capaz de operar de pequenos convôos.
A outra questão está na seguinte afirmativa:

" Uma força naval que possua um porta-aviões possuirá as características de mobilidade, flexibilidade, versatilidade e capacidade de permanência. que permitirá cumprir um espectro de missões........"

Desde que o mesmo possa ser defendido consistentemente das ameaças submarina, e aquelas representadas por misseis ar/mar, mar/mar e principalmente sub/mar, o que seguramente não ocorre com o SP na MB.

No mais o amigo foi perfeito.


Olá amigo Juarez,

obrigado pelas palavras e carinho pessoal. Minha intenção com o trabalho era de divulgar a importância dos fundamentos e conceitos, não apenas na MB, mas em todas as três Forças. Comecei pela MB, com o tempo vou avançando se o caminho trilhado estiver correto.

O Marino já respondeu os pontos levantados por você, e de maneira correta, da forma que eu entendo as coisas. Mas vamos ao meu ponto de vista.

1) Sobre os UAV´s: lembro-me de quanto o mesmo se tornou "moda", todos diziam que substituiria os caças tripulados. Isso morreu, nem os americanos acreditam mais nisso (palavras deles).

Ainda falta muito para os UAV´s fazerem a diferença. Claro que são importantes, mesmo com o que existe hoje, mas ainda falta muito, principalmente para uso naval.

Como eu disse no artigo, os UAV´s apresentam a característica de baixa permanência nas operações e não são muito versáteis. O fato de que alguns já podem ser reabastecidos não muda o quadro, pois ainda apresentam problemas em áreas muito distantes e de grandes dimensões. Quanto a versatilidade, nem se fala, deixa muito a desejar.

Mas observe que o cenário analisado no texto para uso dos UAV´s é o naval, e isto faz grande diferença. Para cenários terrestres, tudo bem. Neste ambiente (naval) ainda falta muito para me convencer que um UAV é efetivo, mas deixo claro (como no artigo) que a MB não pode ignorar a existência deste meio, tem que investir, mas o mesmo não substitui (hoje e nem no futuro de médio prazo) outros meios navais.


2) Quanto a frase: "Uma força naval que possua um porta-aviões possuirá as características de mobilidade, flexibilidade, versatilidade e capacidade de permanência. que permitirá cumprir um espectro de missões..." A mesma está corretíssima, não pensei no Nae São Paulo, mas em um PA que a MB deveria ter.

Se o SP não cumpre todo o esperado, não acredito que seja por incompetência da MB, mas dos Governo que estiveram no poder nos últimos anos. Sem dinheiro não se mantém uma máquina de guerra.

O objetivo do artigo é mostrar a importância de se ter um PA efetivo na MB, a necessidade deste meio naval para o Brasil e o que ele significa do ponto de vista político e estratégico. Não é porque existem deficiências que deve-se jogar fora o que foi conquistado, pelo contrário, deve-se investir e muito para se ter algo verdadeiramente operacional.

Hoje e nos próximos anos o que a MB pode ter em termos de PA é mesmo o SP. Então que o deixemos operacional e combativo. Não vale argumentos do tipo: se é pra ter isso, que não tenha. Argumento ingênuo (não é o seu caso). Vamos investir pesadamente no PA, em suas escoltas e criar condições para defesa do mesmo em todos os sentidos, para que ele possa realizar suas missões.

O que não aceito é que leigo que fazem parte do poder queiram transformar a MB em uma guarda costeira, e a FAB em uma forma de transportes aéreos. Aí definitivamente não.

Porque o amigo com certeza já sabe que aqueles que querem destruir a MB, são os mesmo que querem destruir a FAB, mas para a segunda a bomba ainda não foi anunciada para o grande público, nem nas entrelinhas. Vou cutucar, a patota que está por trás de meia dúzia de dois ou três do MD é a mesma patota revolucionária do governo FHC. Lembra-se do estrago? É disso que falo!


Forte abraço,

Oreestes

Enviado: Sex Dez 14, 2007 7:49 pm
por orestespf
Immortal Horgh escreveu:
orestespf escreveu:
Immortal Horgh escreveu:
orestespf escreveu:
Paisano escreveu:[009]


Valeu, Paisano!

Vamos "Botá Fogo" no povo de BSB!!!


Grande abraço,

Orestes


:shock: :shock: :shock: :shock:

Caramba, Professor!!

Se já não bastasse o Prick hoje de tarde querendo "limar" o Saito, agora você quer acabar com as "cabeças pensantes" todas :lol: 8-]
Grande artigo!!


[ ]s


Obrigado, Immortal Horgh.


Não tive a intenção de acabar com as cabeças pensantes, mas colocá-las efetivamente para começar a pensar, até agora estas (ou estes?) tais "cabeças" tem se prestado apenas para carregar chapéus.

Existem duas possibilidades que poderiam explicar as desastrosas entrevistas do MD/MG: ou ignorância sobre o tema, ou os dois estão sendo influenciados maquiavelicamente por terceiros.

Rigorosamente falando, a segunda opção só existe, porque a primeira é verdadeira, ou seja, alguém só se deixar influenciar se desconhece um assunto. Portanto acredito que as duas coisas estão ocorrendo.

Não podemos nos esquecer que este papo de transformar a MB em guarda costeira não é de hoje e nem surgiu neste governo. Igualmente não podemos nos esquecer que até hoje existem grupos contrários a avião de asas fixas para a MB, ou seja, não deveria ter e se tem, melhor acabar.

Esta idéia de Forças Armadas profissionais e enxutas é mais antiga que imaginamos e continua mais viva do que nunca. Esta idéia ganhou muita força no governo FHC, e parece que os "pensadores" (não vou citar os nomes) estão influenciando o MD e o MG, que gostam do modelo suéco, mas se esquecem o tamanho e realidade do Brasil.

Não adianta copiar ou até mesmo adaptar um modelo bem sucedido de FFAA de um dado país ao Brasil, precisamos criar o nosso próprio modelo, adequado às nossas realidades e necessidades. Se não houver tal visão desde o início, fica mais do que claro que o Plano Estratégico Nacional de Defesa já começa errado, pois não cumpre o papel primordial de ser "estratégico".


Abraços,

Orestes


Concordo, Professor, mas será que nossos comandantes militares não terão nem um pouco de influência? Não sei, realmente é um assunto "intrigante".

[ ]s


Olá Immortal,

toco neste assunto lá no artigo, mas é algo muito delicado para falar abertamente, no fundo falei mais do que devia, pisei em calos.

O que existe (e sempre existiu) é um jogo de poder. Fizeram de tudo para tirar o poder (ou acesso ao) dos militares no governo FHC (não estou fazendo política, apenas constatando). Os "civis" que hoje detém o poder sentem prazer em poder olhar os militares de cima pra baixo, é o jogo.

Assim, os militares são ouvidos, mas apenas ouvidos. Sacou? A cada dia se percebe que não têm nenhum poder de decisão. O que espero é que tenham poder de influência, o que já melhora e muito as coisas, pois tempos atrás, nem isso.

Basta observar como eram indicados os comandantes do governo FHC pra cá. A coisa só mudou recentemente com a última indicação dos três comandante, excelentes nomes.

Mas prefiro parar para não entrar em uma seara que não é minha. Quem está lá, sabe o que fazer. Continuo aqui pisando em terra firme, já que não tenho condições de escalar a montanha (ou pedreira??) que avisto adiante.


Abraços,

Orestes

Enviado: Sex Dez 14, 2007 7:55 pm
por Immortal Horgh
orestespf escreveu:
Immortal Horgh escreveu:
orestespf escreveu:
Immortal Horgh escreveu:
orestespf escreveu:
Paisano escreveu:[009]


Valeu, Paisano!

Vamos "Botá Fogo" no povo de BSB!!!


Grande abraço,

Orestes


:shock: :shock: :shock: :shock:

Caramba, Professor!!

Se já não bastasse o Prick hoje de tarde querendo "limar" o Saito, agora você quer acabar com as "cabeças pensantes" todas :lol: 8-]
Grande artigo!!


[ ]s


Obrigado, Immortal Horgh.


Não tive a intenção de acabar com as cabeças pensantes, mas colocá-las efetivamente para começar a pensar, até agora estas (ou estes?) tais "cabeças" tem se prestado apenas para carregar chapéus.

Existem duas possibilidades que poderiam explicar as desastrosas entrevistas do MD/MG: ou ignorância sobre o tema, ou os dois estão sendo influenciados maquiavelicamente por terceiros.

Rigorosamente falando, a segunda opção só existe, porque a primeira é verdadeira, ou seja, alguém só se deixar influenciar se desconhece um assunto. Portanto acredito que as duas coisas estão ocorrendo.

Não podemos nos esquecer que este papo de transformar a MB em guarda costeira não é de hoje e nem surgiu neste governo. Igualmente não podemos nos esquecer que até hoje existem grupos contrários a avião de asas fixas para a MB, ou seja, não deveria ter e se tem, melhor acabar.

Esta idéia de Forças Armadas profissionais e enxutas é mais antiga que imaginamos e continua mais viva do que nunca. Esta idéia ganhou muita força no governo FHC, e parece que os "pensadores" (não vou citar os nomes) estão influenciando o MD e o MG, que gostam do modelo suéco, mas se esquecem o tamanho e realidade do Brasil.

Não adianta copiar ou até mesmo adaptar um modelo bem sucedido de FFAA de um dado país ao Brasil, precisamos criar o nosso próprio modelo, adequado às nossas realidades e necessidades. Se não houver tal visão desde o início, fica mais do que claro que o Plano Estratégico Nacional de Defesa já começa errado, pois não cumpre o papel primordial de ser "estratégico".


Abraços,

Orestes


Concordo, Professor, mas será que nossos comandantes militares não terão nem um pouco de influência? Não sei, realmente é um assunto "intrigante".

[ ]s


Olá Immortal,

toco neste assunto lá no artigo, mas é algo muito delicado para falar abertamente, no fundo falei mais do que devia, pisei em calos.

O que existe (e sempre existiu) é um jogo de poder. Fizeram de tudo para tirar o poder (ou acesso ao) dos militares no governo FHC (não estou fazendo política, apenas constatando). Os "civis" que hoje detém o poder sentem prazer em poder olhar os militares de cima pra baixo, é o jogo.

Assim, os militares são ouvidos, mas apenas ouvidos. Sacou? A cada dia se percebe que não têm nenhum poder de decisão. O que espero é que tenham poder de influência, o que já melhora e muito as coisas, pois tempos atrás, nem isso.

Basta observar como eram indicados os comandantes do governo FHC pra cá. A coisa só mudou recentemente com a última indicação dos três comandante, excelentes nomes.

Mas prefiro parar para não entrar em uma seara que não é minha. Quem está lá, sabe o que fazer. Continuo aqui pisando em terra firme, já que não tenho condições de escalar a montanha (ou pedreira??) que avisto adiante.


Abraços,

Orestes



Professor, vamos sentar e esperar pra ver no que vai dar e como diz o velho ditado "em boca fechada não entra mosquito".

[ ]s

Enviado: Sex Dez 14, 2007 8:11 pm
por orestespf
Immortal Horgh escreveu:
orestespf escreveu:
Immortal Horgh escreveu:
orestespf escreveu:
Immortal Horgh escreveu:
orestespf escreveu:
Paisano escreveu:[009]


Valeu, Paisano!

Vamos "Botá Fogo" no povo de BSB!!!


Grande abraço,

Orestes


:shock: :shock: :shock: :shock:

Caramba, Professor!!

Se já não bastasse o Prick hoje de tarde querendo "limar" o Saito, agora você quer acabar com as "cabeças pensantes" todas :lol: 8-]
Grande artigo!!


[ ]s


Obrigado, Immortal Horgh.


Não tive a intenção de acabar com as cabeças pensantes, mas colocá-las efetivamente para começar a pensar, até agora estas (ou estes?) tais "cabeças" tem se prestado apenas para carregar chapéus.

Existem duas possibilidades que poderiam explicar as desastrosas entrevistas do MD/MG: ou ignorância sobre o tema, ou os dois estão sendo influenciados maquiavelicamente por terceiros.

Rigorosamente falando, a segunda opção só existe, porque a primeira é verdadeira, ou seja, alguém só se deixar influenciar se desconhece um assunto. Portanto acredito que as duas coisas estão ocorrendo.

Não podemos nos esquecer que este papo de transformar a MB em guarda costeira não é de hoje e nem surgiu neste governo. Igualmente não podemos nos esquecer que até hoje existem grupos contrários a avião de asas fixas para a MB, ou seja, não deveria ter e se tem, melhor acabar.

Esta idéia de Forças Armadas profissionais e enxutas é mais antiga que imaginamos e continua mais viva do que nunca. Esta idéia ganhou muita força no governo FHC, e parece que os "pensadores" (não vou citar os nomes) estão influenciando o MD e o MG, que gostam do modelo suéco, mas se esquecem o tamanho e realidade do Brasil.

Não adianta copiar ou até mesmo adaptar um modelo bem sucedido de FFAA de um dado país ao Brasil, precisamos criar o nosso próprio modelo, adequado às nossas realidades e necessidades. Se não houver tal visão desde o início, fica mais do que claro que o Plano Estratégico Nacional de Defesa já começa errado, pois não cumpre o papel primordial de ser "estratégico".


Abraços,

Orestes


Concordo, Professor, mas será que nossos comandantes militares não terão nem um pouco de influência? Não sei, realmente é um assunto "intrigante".

[ ]s


Olá Immortal,

toco neste assunto lá no artigo, mas é algo muito delicado para falar abertamente, no fundo falei mais do que devia, pisei em calos.

O que existe (e sempre existiu) é um jogo de poder. Fizeram de tudo para tirar o poder (ou acesso ao) dos militares no governo FHC (não estou fazendo política, apenas constatando). Os "civis" que hoje detém o poder sentem prazer em poder olhar os militares de cima pra baixo, é o jogo.

Assim, os militares são ouvidos, mas apenas ouvidos. Sacou? A cada dia se percebe que não têm nenhum poder de decisão. O que espero é que tenham poder de influência, o que já melhora e muito as coisas, pois tempos atrás, nem isso.

Basta observar como eram indicados os comandantes do governo FHC pra cá. A coisa só mudou recentemente com a última indicação dos três comandante, excelentes nomes.

Mas prefiro parar para não entrar em uma seara que não é minha. Quem está lá, sabe o que fazer. Continuo aqui pisando em terra firme, já que não tenho condições de escalar a montanha (ou pedreira??) que avisto adiante.


Abraços,

Orestes



Professor, vamos sentar e esperar pra ver no que vai dar e como diz o velho ditado "em boca fechada não entra mosquito".

[ ]s


Isso!!!!

[009]

Enviado: Sex Dez 14, 2007 9:06 pm
por Edu Lopes
Imagem
Já está devidamente salvo em Meus Documentos.

Abração.

Enviado: Sex Dez 14, 2007 9:09 pm
por orestespf
Edu Lopes escreveu:Imagem
Já está devidamente salvo em Meus Documentos.

Abração.


Valeu, Edu!

Vem coisa interessante por aí, espero que gostem. Mas vamos deixar passar Natal e talvez Ano Novo, ninguém iria parar pra ler mesmo. rsrsrs


Grande abraço,

Orestes