lobo_guara escreveu:Falar em diminuir o efetivo das FFAA no Brasil só pode ser burrice ou má intenção, uma das únicas vantagens de termos um contigente populacional do tamanho do nosso é o fato de não haver necessidade de economizarmos mão-de-obra, seja para qual for a tarefa inclusive a defesa. Além do mais o território brasileiro é enorme e as FFAA desempenham papel importante na integração desse território, não podemos esquecer que as FFAA não vivem apenas das operação militares, são inúmeras as atividades realizadas que vão desde a abertura de estradas até ao atendimento médico da população, etc. Nossas FFAA são menores do que todos os demais países com dimensões seelhantes as do Brasil com exceção do caso do Canadá, pois este país enfrenta problemas em função da dimensão de sua população, diferente de nós que temos gente de sobra. Precisamos é ampliar, qualificar e profissionalizar (ao menos em parte) as nossas FFAA!
Redução de efetivo
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- lobo_guara
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Deve, pois, um príncipe não ter outro objetivo nem outro pensamento, nem tomar qualquer outra coisa por fazer, senão a guerra e a sua organização e disciplina, pois que é essa a única arte que compete a quem comanda. (Machiavelli)
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juarez castro escreveu:Boa noite a todos!
Eu penso que em primeiro lugar, antes de qualquer coisa, deveríamos sentar a mesa, militares, politicos, representantes da sociedade(aqueles que pagam a conta), e juntos determinarmos o que queremos de nossas FAs, qual a sua missão real. Apartir daí, determinar o tamanho físico que a força deve ter. Não adquirir neste meio tempo nenhum equipamento novo, concentrar os recursos , otimizar e operacionalizar aquilo que é possível, para adiante começar a adiquirir equipamento de forma padronizada, planejada, dentro do possível, em consonância com as outras duas forças.
Eu acredito que a cobertura efetiva das fronteira, principalmente no TO Amazônico passa pela inteligência, uso intensivo de sençoriamento remoto, seja via satélite, ou plataforma, e principalmente a utilização maciça de UAVS . e SE UTILIZANDO DE EFETIVOS ENXUTOS, BEM TREINADOS, BEM EQUIPADOS, MOTIVADOS E BEM PAGOS, porque, aumentar efetivo, profissionalizar 125.000 homesn é inviável para o tamanho de nossa econômia e para os risco externos que se apresentam hoje.De nada adinata jogar 25.000 homens no meio do nada sem ter condições mínimas de ressuprir, transportar, armar e mante=los devidamente treinados, sem contar que isto custa um monte.
Grande abraço
Só uma coisa, Juarez: satélite não fura camada grossa de nuvens, ship vive falhando em alta umidade e uav não vai captar pequena fração de tropa debaixo de cerejeira com tamanho de sala de ap.de capital. isso tudo no terreno com maior indice pluviometrico do mundo e do tamanho da Europa.
Amazonia é ainda muito agreste para a nossa tecnologia atual. Ainda não tem substituto p/tropa ao vivo.
O min. Jobim andou falando nesse sentido e voltou atras.
Note que não estou desqualificando esses meios, só que eles ajudam, não substituem.
abs!
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Juarez,
Uma coisa é o emprego de novas tecnologias, não sei se tu sabes mas o Brasil tem notoriedade no uso de Sensoriamento Remoto, não somos apenas usuários mas desenvolvemos e óperamos sensores sofisticados, como o programa CEBERS em conjunto com a China. Aliás nesse campo temos o que oferecer até para os EUA, portanto já empregamos de forma intensiva Sensores Remotos para o monitoramento da Amazônia tanto através de agencias civis como INPE, IBAMA, EMBRAPA, DPF, etc. como pelos militares através do SIVAM operado pela FAB, do CIGEx do EB ou pela divisão de Sensoriamento Remoto do CHM da MB. Mas isso de forma alguma pode substituir o trabalho realizado pelas tropas presentes no terreno, aliás normalmente (a técnica recomenda) as informações levantadas através de sensores orbitais devem ser confirmadas em campo. Com os UAVs é a mesma coisa, a capacidade para desenvolver um sistema desse tipo é totalmente dominada por firmas brasileiras, falta apenas a decisão ou a disponibilidade de recursos para que as FFAA implementem um projeto próprio ou adquiram um sistema já existente (projeto). Entretanto isso também não pode ser pensado como um substituto para as tropas,
ainda mais servir de pretexto para defender a redução do efetivo. Quanto a custos, como o próprio presidente falou a pouco, não podemos pensar pequeno no Brasil, estamos falando da 10ª economia do planeta deum PIB de 1 trilhão de dólares ou muito próximo disso, se o Brasil não pode ter FFAA decentemente equipadas e compatíveis com a sua dimensão territorial, quem pode ter?
A Argélia, O Sudão ou talvez a Indonésia? Pois todos esses países provavelmente gastem muito mais em defesa proporcionalmente ao tamanho de suas economias do que o Brasil. Francamente...!



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