Custos dos Caças Modernos

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Thor
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#31 Mensagem por Thor » Dom Nov 25, 2007 11:40 pm

rcolistete escreveu:Olá pessoal,

Logo abaixo eu citei "com custo de operação estimado em Euro 50 mi por ano para 18 aviões", ou seja, EUR 2,78 mi por Eurofighter/ano.

Em outras matérias : US$ 1,5 mi por Gripen/ano, US$2,2 mi por F-16 Block 52/ano.

Os australianos divulgaram também o custo operacional por ano previsto dos F/A-18F, mas agora não encontro...

Multipliquem esses valores anuais por 30 anos de operação de vida útil total (no Brasil a gente bate recorde, normalmente seriam 25 anos...).

Eurofighter : EUR 83,3 mi;
Gripen : US$45 mi;
F-16 Block 52 : US$66 mi.

Esse custo, como podem ver, é parecido com o custo de aquisição de um caça "pelado", logo também deve ser levado em consideração. O difícil é ter valores em mãos que sejam confiáveis e aplicáveis para cada caso (o custo operacional na Suécia pode ser diferente no Brasil, etc).

Mais interessante ainda para nós (FAB) : qual seria o custo operacional por ano de F-5E, F-EM, AMX, AMX-M (estimado), A-29, Mirage 2000C/B, etc ?

Por exemplo, se um caça antigo tiver custo operacional por ano alto (dificuldade de encontrar sobressalentes, etc), de X, e com desempenho Y (como se fosse possível atribuir um número para o desempenho...). Ao invés de operá-lo por mais 10 anos, não seria interessante substituir por um caça novo com custo X/2 e desempenho 3X, podendo substituir o mais antigo por uma quantidade inferior ? Pode-se gastar muito a curto prazo, mas a médio e longo prazo seria menor gasto.

[]s, Roberto


Equalizando assim, até os alunos do Ensino Fundamental também concordam que seria óbvio e simples. Mas quando se trata de logística, investimento em cursos, infraestrutura de esquadrões, contrato de manutenção e principalmente de aquisição.
Volta a dar um exemplo simplório, não seria mais fácil eu trocar o meu carro veinho por um zero e melhor, pois a manutenção vai compensar?? claro!!! mas desde que eu consiga levantar os R$ 60.000 que eu preciso.
Nesse exemplo simplório só vou precisar ensinar a minha esposa a dar partida e o lugar das novas marchas, além de cuidar na hora de lavar, pois não vai ser mais no lavajato da esquina, além de serviços somente na autorizada, ainda que pague bem mais caro, pois não quero perder a garantia...
Abraços




Brasil acima de tudo!!!
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#32 Mensagem por orestespf » Dom Nov 25, 2007 11:54 pm

Thor escreveu:
rcolistete escreveu:Olá pessoal,

Logo abaixo eu citei "com custo de operação estimado em Euro 50 mi por ano para 18 aviões", ou seja, EUR 2,78 mi por Eurofighter/ano.

Em outras matérias : US$ 1,5 mi por Gripen/ano, US$2,2 mi por F-16 Block 52/ano.

Os australianos divulgaram também o custo operacional por ano previsto dos F/A-18F, mas agora não encontro...

Multipliquem esses valores anuais por 30 anos de operação de vida útil total (no Brasil a gente bate recorde, normalmente seriam 25 anos...).

Eurofighter : EUR 83,3 mi;
Gripen : US$45 mi;
F-16 Block 52 : US$66 mi.

Esse custo, como podem ver, é parecido com o custo de aquisição de um caça "pelado", logo também deve ser levado em consideração. O difícil é ter valores em mãos que sejam confiáveis e aplicáveis para cada caso (o custo operacional na Suécia pode ser diferente no Brasil, etc).

Mais interessante ainda para nós (FAB) : qual seria o custo operacional por ano de F-5E, F-EM, AMX, AMX-M (estimado), A-29, Mirage 2000C/B, etc ?

Por exemplo, se um caça antigo tiver custo operacional por ano alto (dificuldade de encontrar sobressalentes, etc), de X, e com desempenho Y (como se fosse possível atribuir um número para o desempenho...). Ao invés de operá-lo por mais 10 anos, não seria interessante substituir por um caça novo com custo X/2 e desempenho 3X, podendo substituir o mais antigo por uma quantidade inferior ? Pode-se gastar muito a curto prazo, mas a médio e longo prazo seria menor gasto.

[]s, Roberto


Equalizando assim, até os alunos do Ensino Fundamental também concordam que seria óbvio e simples. Mas quando se trata de logística, investimento em cursos, infraestrutura de esquadrões, contrato de manutenção e principalmente de aquisição.
Volta a dar um exemplo simplório, não seria mais fácil eu trocar o meu carro veinho por um zero e melhor, pois a manutenção vai compensar?? claro!!! mas desde que eu consiga levantar os R$ 60.000 que eu preciso.
Nesse exemplo simplório só vou precisar ensinar a minha esposa a dar partida e o lugar das novas marchas, além de cuidar na hora de lavar, pois não vai ser mais no lavajato da esquina, além de serviços somente na autorizada, ainda que pague bem mais caro, pois não quero perder a garantia...
Abraços


Digamos que o Roberto tenha feito apenas uma conta "linear", Thor. Ele não entrou nos méritos "políticos" e operacionais dos fatos, até porque não tem como mensurar estas coisas.

Abs,

Orestes




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Dieneces
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#33 Mensagem por Dieneces » Dom Nov 25, 2007 11:57 pm

jacquessantiago escreveu:
rcolistete escreveu:Olá pessoal,

Logo abaixo eu citei "com custo de operação estimado em Euro 50 mi por ano para 18 aviões", ou seja, EUR 2,78 mi por Eurofighter/ano.

Em outras matérias : US$ 1,5 mi por Gripen/ano, US$2,2 mi por F-16 Block 52/ano.

Os australianos divulgaram também o custo operacional por ano previsto dos F/A-18F, mas agora não encontro...

Multipliquem esses valores anuais por 30 anos de operação de vida útil total (no Brasil a gente bate recorde, normalmente seriam 25 anos...).

Eurofighter : EUR 83,3 mi;
Gripen : US$45 mi;
F-16 Block 52 : US$66 mi.

Esse custo, como podem ver, é parecido com o custo de aquisição de um caça "pelado", logo também deve ser levado em consideração. O difícil é ter valores em mãos que sejam confiáveis e aplicáveis para cada caso (o custo operacional na Suécia pode ser diferente no Brasil, etc).

Mais interessante ainda para nós (FAB) : qual seria o custo operacional por ano de F-5E, F-EM, AMX, AMX-M (estimado), A-29, Mirage 2000C/B, etc ?

Por exemplo, se um caça antigo tiver custo operacional por ano alto (dificuldade de encontrar sobressalentes, etc), de X, e com desempenho Y (como se fosse possível atribuir um número para o desempenho...). Ao invés de operá-lo por mais 10 anos, não seria interessante substituir por um caça novo com custo X/2 e desempenho 3X, podendo substituir o mais antigo por uma quantidade inferior ? Pode-se gastar muito a curto prazo, mas a médio e longo prazo seria menor gasto.

[]s, Roberto


Muito bom seus posts Roberto.
Acho que dependendo do financiamento, não se gasta muito a curto prazo.

[]´s

Jacques
Exatamente , são compras que se amortizam em muitos anos , por vezes em mais de uma década.




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Thor
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#34 Mensagem por Thor » Dom Nov 25, 2007 11:59 pm

Desculpe-me se não fui claro com o post do Roberto, não foi só para ele, mas sim para nós evoluirmos um pouco mais o pensamento, e não só achar coisas que a primeira vista parecem óbvias fáceis de se solucionar.
Alguém dabe quanto tempo eu formo um Esquadrão, com todos os níveis de manutenção e operacionalidade, além da infraestrutura necessária???
Dos que eu já vi, o Mirage2000 bateu o recorde...
Abraços




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#35 Mensagem por rcolistete » Seg Nov 26, 2007 12:12 am

Thor escreveu:Equalizando assim, até os alunos do Ensino Fundamental também concordam que seria óbvio e simples. Mas quando se trata de logística, investimento em cursos, infraestrutura de esquadrões, contrato de manutenção e principalmente de aquisição.
Volta a dar um exemplo simplório, não seria mais fácil eu trocar o meu carro veinho por um zero e melhor, pois a manutenção vai compensar?? claro!!! mas desde que eu consiga levantar os R$ 60.000 que eu preciso.
Nesse exemplo simplório só vou precisar ensinar a minha esposa a dar partida e o lugar das novas marchas, além de cuidar na hora de lavar, pois não vai ser mais no lavajato da esquina, além de serviços somente na autorizada, ainda que pague bem mais caro, pois não quero perder a garantia...
Abraços


Caro "Thor",

Precisaríamos saber dos custos envolvidos em aquisição, operação, etc, para vários caças e casos.

Porém sobre o seu exemplo de carro. Caso o mesmo seja ultrapassado, muito usado todo mês e tenha alto custo de manutenção, não seria melhor vender e comprar (com financiamento de juros de 1o mundo...) um novo, com menor custo de operação, mais econômico, etc ? As empresas aéreas (civis) usam essa lógica, qualquer melhoria de 2% no custo de operação de um avião padrão da empresa pode resultar em prejuízo ou lucro ao final do ano.

Uma motivação para a transição F-14 Tomcat -> F-18 Super Hornet foi essa. Os custos de operação do F-14 estavam exorbitantes, os do SH são bem menores.

Imagino quanto custavam os Mirage IIIEBR/DBR por ano. Se tivéssemos dado baixa neles 5 anos antes, não teria sido melhor em relação custo-benefício ? Aliás, encontrei algo sobre isso : em matéria do Defesanet de 03 de Agosto 2005, o ex-comandante do GDA afirma que os custos de operação do Mirage 2000C/B são 50% dos custos dos Mirage IIIEBR/DBR até então na FAB.

Chutando o Mirage 2000C/B com custo pouco maior do que de F-16 Block 52 (US$ 2,2 mi/ano), aprox. US$ 2,5 mi/ano por caça. O Mirage IIIEBR/DBR custaria o dobro, US$5 mi/ano por caça.

Nessa conjectura, 16 Mirage IIIEBR/DBR teriam custado então US$80 mi/ano. Ao invés de terem parado em 31/12/2005, se fosse 5 anos antes, então deixariam de ser gastos US$400 mi ! Se a FAB tivessem comprado 12 Mirage 2000C/B há cinco anos, poderia ter gasto EUR80 mi (US$118,5 mi) em aquisição e US$200 mi em operação por 5 anos, total de US$318,5 mi < US$ 400 mi, sendo a efetividade em combate do Mirage 2000C/B bem maior que os Mirage IIIEBR/DBR.

Obviamente os valores reais de custos operacionais não são esses exatamente, mas não diferem em ordens de grandeza (x 10 ou /10).

O impedimento dessa lógica de optimização funcionar :

- inércia política para comprar novos vetores;
- rubricas diferentes para manutenção e aquisição;
- falta de cultura na sociedade civil e militar pela busca de optimização dos recursos gastos x efetividade dos mesmos;
- etc.

Abraços,

Roberto

Obs.: fora que a substituição por vetores de nova geração não é 1 para 1. Na França, quase 700 caças de 7 tipos foram, estão e serão substituídos por 294 Rafales previstos. Por exemplo, um Rafale M F2 dá um "show" no Super Étendard Modernizé em termos de carga externa x alcance, capacidade ar-ar, etc. Idem, em menor escala com o Mirage 2000, pois o Rafale tem 9,5 ton. de capacidade de carga externa...




Editado pela última vez por rcolistete em Seg Nov 26, 2007 12:19 am, em um total de 2 vezes.
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#36 Mensagem por Penguin » Seg Nov 26, 2007 12:16 am

rcolistete escreveu:
Thor escreveu:Equalizando assim, até os alunos do Ensino Fundamental também concordam que seria óbvio e simples. Mas quando se trata de logística, investimento em cursos, infraestrutura de esquadrões, contrato de manutenção e principalmente de aquisição.
Volta a dar um exemplo simplório, não seria mais fácil eu trocar o meu carro veinho por um zero e melhor, pois a manutenção vai compensar?? claro!!! mas desde que eu consiga levantar os R$ 60.000 que eu preciso.
Nesse exemplo simplório só vou precisar ensinar a minha esposa a dar partida e o lugar das novas marchas, além de cuidar na hora de lavar, pois não vai ser mais no lavajato da esquina, além de serviços somente na autorizada, ainda que pague bem mais caro, pois não quero perder a garantia...
Abraços




Caro "Thor",

Precisaríamos saber dos custos envolvidos em aquisição, operação, etc, para vários caças e casos.

Porém sobre o seu exemplo de carro. Caso o mesmo seja ultrapassado, muito usado todo mês e tenha alto custo de manutenção, não seria melhor vender e comprar (com financiamento de juros de 1o mundo...) um novo, com menor custo de operação, mais econômico, etc ? As empresas aéreas (civis) usam essa lógica, qualquer melhoria de 2% no custo de operação de um avião padrão da empresa pode resultar em prejuízo ou lucro ao final do ano.

Uma motivação para a transição F-14 Tomcat -> F-18 Super Hornet foi essa. Os custos de operação do F-14 estavam exorbitantes, os do SH são bem menores.

Imagino quanto custavam os Mirage IIIEBR/DBR por ano. Se tivéssemos dado baixa neles 5 anos antes, não teria sido melhor em relação custo-benefício ? Aliás, encontrei algo sobre isso : em matéria do Defesanet de 03 de Agosto 2005, o ex-comandante do GDA afirma que os custos de operação do Mirage 2000C/B são 50% dos custos dos Mirage IIIEBR/DBR até então na FAB.

Chutando o Mirage 2000C/B com custo pouco maior do que de F-16 Block 52 (US$ 2,2 mi/ano), aprox. US$ 2,5 mi/ano por caça. O Mirage IIIEBR/DBR custaria o dobro, US$5 mi/ano por caça.

Nessa conjectura, 16 Mirage IIIEBR/DBR teriam custado então US$80 mi/ano. Ao invés de terem parado em 31/12/2005, se fosse 5 anos antes, então deixariam de ser gastos US$400 mi ! Se a FAB tivessem comprado 12 Mirage 2000C/B há cinco anos, poderia ter gasto EUR80 mi (US$118,5 mi) em aquisição e US$200 mi em operação por 5 anos, total de US$318,5 mi < US$ 400 mi, sendo a efetividade em combate do Mirage 2000C/B bem maior que os Mirage IIIEBR/DBR.

Obviamente os valores reais de custos operacionais não são esses exatamente, mas não diferem em ordens de grandeza (x 10 ou /10).

O impedimento dessa lógica de optimização funcionar :

- inércia política para comprar novos vetores;
- rubricas diferentes para manutenção e aquisição;
- falta de cultura na sociedade civil e militar pela busca de optimização dos recursos gastos x efetividade dos mesmos;
- etc.

Abraços,

Roberto


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#37 Mensagem por rcolistete » Seg Nov 26, 2007 12:31 am

Thor escreveu:Desculpe-me se não fui claro com o post do Roberto, não foi só para ele, mas sim para nós evoluirmos um pouco mais o pensamento, e não só achar coisas que a primeira vista parecem óbvias fáceis de se solucionar.
Alguém dabe quanto tempo eu formo um Esquadrão, com todos os níveis de manutenção e operacionalidade, além da infraestrutura necessária???
Dos que eu já vi, o Mirage2000 bateu o recorde...
Abraços


Caro "Thor",

O CONFIREM do Mirage 2000C/B da FAB está de parabéns pela transparência, cumprimento dos prazos previstos, qualificação dos pilotos e técnicos (pilotos brasileiros fazendo a travessia do Atlântico), etc.

Não estou pregando substituir caças usados a cada 10 anos. Todo mundo tem usado por 20-30 anos : EUA, Rússia, Japão, etc. Mas calcular a relação custo x benefício de manter caças usados x caças novos, de quando fazer modernizações (que diminuem o custo de operação), etc.

Enfim, estou o falando o óbvio. Só quero atacar o papo que rola aqui de vez em quando de "esperarmos mais 10 anos para aparecer uma geração melhor de caças para comprarmos como FX-2". Isso pode ser totalmente contra-producente em termos de custos totais (aquisição + operação + etc) e de valor efetivo de combate do caça.

O que se faz para manter aceitáveis os custos de operação e manter razoavelmente o valor efetivo de combate do caça usado ? Modernizações não só de meia-vida (Mid-Life Update), mas contínuas, a cada 5-10 anos : novos sensores, novos armamentos, modernização do cockpit, datalink, etc. Nessa hora é importante ter auto-capacidade de fazer tais melhorias, modernizações, etc, tal como no F-5EM/FM, AMX-M, etc.

[]s, Roberto




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#38 Mensagem por Bolovo » Seg Nov 26, 2007 1:05 am

O Roberto está matando a pau com esses posts! [009]




"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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#39 Mensagem por Thor » Seg Nov 26, 2007 7:56 am

Bolovo escreveu:O Roberto está matando a pau com esses posts! [009]

Tava inspirado...
É por aí mesmo, pena que o exemplo que deu foi de USA e França, que têm uma coisa que nós não temos: $.
Se fosse simples reconstruir e formar todo o suporte logístico para algum projeto, Espanha não teria F-18A, Inglaterra ficou anos com Bucaner, Argentina com seus A-4, Bolívia com T-33, Venezuela com M-50, França com E-3F, Itália com AMX, etc...
Será que estão todos enganados, pois são aeronaves caras de se manter e existem várias outras melhores no mercado??
Realmente, o custo do M-3 era um dos mais caros para a FAB, algo em torno de USD 10000/h.
Abraços




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#40 Mensagem por Sintra » Seg Nov 26, 2007 9:26 am

rcolistete escreveu:Olá Sintra,

Tenho essa curiosidade. Na sua opinião pessoal, qual seria o caminho que a FAB devia tomar no FX-2 (até 2010) e FX-3 (substituição de F-5EM/FM e AMX-M depois de 2020) ? Um só caça ou dois ? Quais ? Eurofighter, Gripen, Rafale, Su-35, F-18 E/F, Pak-FA, F-35, etc ?

E Portugal ? Pós F-16 MLU, pensa em quê ? É especulação ou já há alguma previsão oficial quanto a isso ?

A Embraer junto com a OGMA em Portugal poderia credenciar uma maior colaboração entre Portugal e Brasil na operação e aquisição futura de aeronaves ? C-390, por exemplo ?

Abraços, Roberto


Roberto

Uiiii, em que "saco de gatos" tu queres que eu me meta :shock: 8-] :wink:

Correndo o risco de ser "apedrejado" (tenho evitado dar "bitaites" em relação à vossa Força Aérea porque eu sou do outro lado do "lago") cá vai:

1- A primeira coisa a fazer é uma reestruturação de "alto a baixo" da FAB.
Alguma coisa está muito mal quando um serviço com quase 74000 mil "homens" não consegue alinhar um par de esquadrões de aviões de combate modernos (o seu "core business", FORÇA aérea, não é a mesma coisa que POLICIA aérea ou TRANSPORTES aéreos) e que permite que os seus equipamentos sejam uma "torre de babel" de proveniências, o que vai criar problemas logisticos completamente desnecessários.
Como comparação a "RAF" é composta por 46000 elementos, o "l'armée de l'air " é composto por 65000 elementos, o "Ejercito del Aire" é composto por cerca de 28000 elementos, a Royal Australian Air Force por cerca de 16000 elementos, etc, etc...
Primeiro passo, standardizar equipamentos, cortar no nº de elementos (principalmente os de topo), eliminar a redundância de pistas, LARGAR de vez serviços que devem ser feitos por civis (controlo do espaço aéreo por exemplo), acaba-se com os deperdicios e redundâncias em termos de investigação (alguém me explica porque é que o Brasil está a gastar dinheiro em dois AAM´s IR ao mesmo tempo?! :shock: ), etc, etc, etc
"Leaner and meaner"

Agora vamos ver a parte do equipamento e da estrutura.

Num mundo ideal é facil, agarra-se no projecto FX-1, actualiza-se o concurso com as versões mais recentes dos aparelhos (e já que estamos num mundo ideal, a concurso entram apenas bimotores), escolhe-se aquele que a FAB quer, compram-se 150 deles, com os primeiros 24 a serem entregues imediatamente e os proximos a serem "montados" na Embraer. De seguida retira-se o "Museu Aéreo" pela seguinte ordem Matusa, AMX e F5E, espalha-se 6 "esquadras" de 12 aviões cada, pelo país e utiliza-se as "airframes" restantes como "back-up". Em termos de transporte fica-se apenas com dois tipos de aviões, o "Casa" e o C-390, a frota de AEW, Patrulha Maritima, Guerra Electrônica, Transporte VIP, etc standardiza num unico modelo, o EMB-145 (ok, deixamos o Lula ficar com um avião um "bocadinho" maior), em termos de helicopteros, dois modelos também, um pequeno multifunções e outro médio/pesado (estes dois modelos seriam também "standard" para a MB e o EB).
Agora é ABSOLUTAMENTE ESSENCIAL que seja garantido que a metade dos elementos que ia restar tivesse ordenados DIGNOS, tivesse treino, condições logisticas, etc, etc, estou a falar em colocar esta força a um nivel "Médio" NATO (pelo menos).
No final de uma década vocês iam ter UMA FORÇA aérea muitissimo mais capaz e com metade do pessoal.
Agora para se fazer isto é necessário DEZ coisas, vontade politica, dinheiro, vontade politica, vontade politica, vontade politica, dinheiro, vontade politica, vontade politica, dinheiro e vontade politica...

Agora estou a ouvir uma vozinha a dizer "Earth calling Rui Oliveira"...
No mundo "Real", a primeira coisa é... fazer à FAB precisamente o que eu já descrevi acima...

Em termos de equipamentos, teria de ser algo bastante mais "prosaico", eventualmente um HI-LO, em que o LO fosse um monomotor com as caracteristicas minimas (tipo Mach1,8, BVR "fire and Forget shooter", 9 g´s, etc), eventualmente em segunda mão, com a condição de ser relativamente barato de operar, teriam de ser adquiridos bastantes dezenas de aparelhos de forma a substituir todos os AMX e F5 da FAB. Só consigo ver dois aviões nesta classe, o Gripen e o "Viper", as outras três alternativas, duas, o LCA Indiano e o J-10 Chinês, são demasiado "foclóricas" para serem levadas a sério (alguém "mete as mãos no fogo" pelo apoio logistico por parte dos Chineses ou Indianos? Parece-me bem que não) e o Mirage 2000 não apresenta condições para ocupar o lugar devido ao elevado nº de horas que os actuais "airframes" já voaram e pela inexistência de quantidades suficientes destes aviões disponiveis no mercado.
O HI seria um Bimotor e seria adquirido novo em pequenos nºs, limitar-se-ia a substituir os Mirage2000, eventualmente estamos a falar de 24 unidades. Este aparelho deveria "Top of top´s, best of the best" e em termos de estrutura logistica e armamento ter o máximo de "Standardização" com o LO. Vejo três aviões que responderiam (mais coisa menos coisa) a estes critérios, o "Super Hornet", o "Streak Eagle" e o "Typhoon".

Em termos de Portugal, uma parte do que eu escrevi para a FAB também se aplica na FAP, a unica diferença é o tamanho e ainda juntaria "UM TREMENDO PONTAPÉ" nas OGMA...
Quanto a plataformas pós F-16, ainda não existe nada "oficial", mas a FAP já fez saber através de declarações públicas de va´rios oficiais generais que quer o F35A (em 2019, dizem eles, mas cá para mim estão com um ataque de optimismo), e eu concordo, é o substituo natural do "Viper". Isto claro desde que a factura não seja horrorosamente salgada (ou seja desde que se mantenha por valores próximos dos Eurocanards/Superbug).

Abraços :wink:

(Sintra prestes a ser apedrejado 8-] )




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#41 Mensagem por A-29 » Seg Nov 26, 2007 10:44 am

Excelente este post do Sintra. Desde muito tempo advogo que a solução para a caça da FAB passaria por um Hi-Low composto de Eurofighter e Gripen, e se este fôsse motorizado com a EJ-200, melhor ainda.

O fato é que mesmo o dinheiro não é problema dos maiores. Se considerarmos o que se gastou nos últimos tempo ou se vai gastar no campo da caça (M-2000, F-5BR e AMX-M), já daria para ter equipado a FAB com algumas dezenas de caças de segunda mão mais novos e capazes que os nossos. Na verdade, se pelo custo do FX-1 e do programa F-5BR se optasse por um F-16 MLU da vida, estaríamos já com três esquadrões muito bem equipados e operacionais.

Na verdade, dinheiro me parece ser um problema menor. Difícil mesmo é gastar bem o que se tem.




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#42 Mensagem por rcolistete » Seg Nov 26, 2007 11:04 am

Sintra escreveu: Roberto

Uiiii, em que "saco de gatos" tu queres que eu me meta :shock: 8-] :wink:

Correndo o risco de ser "apedrejado" (tenho evitado dar "bitaites" em relação à vossa Força Aérea porque eu sou do outro lado do "lago") cá vai:

1- A primeira coisa a fazer é uma reestruturação de "alto a baixo" da FAB.
Alguma coisa está muito mal quando um serviço com quase 74000 mil "homens" não consegue alinhar um par de esquadrões de aviões de combate modernos (o seu "core business", FORÇA aérea, não é a mesma coisa que POLICIA aérea ou TRANSPORTES aéreos) e que permite que os seus equipamentos sejam uma "torre de babel" de proveniências, o que vai criar problemas logisticos completamente desnecessários.
Como comparação a "RAF" é composta por 46000 elementos, o "l'armée de l'air " é composto por 65000 elementos, o "Ejercito del Aire" é composto por cerca de 28000 elementos, a Royal Australian Air Force por cerca de 16000 elementos, etc, etc...
Primeiro passo, standardizar equipamentos, cortar no nº de elementos (principalmente os de topo), eliminar a redundância de pistas, LARGAR de vez serviços que devem ser feitos por civis (controlo do espaço aéreo por exemplo), acaba-se com os deperdicios e redundâncias em termos de investigação (alguém me explica porque é que o Brasil está a gastar dinheiro em dois AAM´s IR ao mesmo tempo?! :shock: ), etc, etc, etc
"Leaner and meaner"


Olá Sintra,

Caiu na armadilha, eheheh !

Falando sério, também acho que esse é o caminho, ao longo de poucas décadas chegar a um efetivo condizente com a Espanha ou no máximo a RAF. Isso com uso de aeronaves com menor custo operacional, menor número de homens-hora-de-manutenção/hora-de-vôo, etc.

Sobre o MAA-1B Piranha (Bravo) x A-Darter. O MAA-1B está bem adiantado (testes em vôo em 2008, segundo a Mectron) e é uma evolução do MAA-1A, sendo algo intermediário entre o MAA-1A e o A-Darter em termos de capacidade, tempo para ficar disponível para a FAB, custo, etc.

Sintra escreveu:...
O HI seria um Bimotor e seria adquirido novo em pequenos nºs, limitar-se-ia a substituir os Mirage2000, eventualmente estamos a falar de 24 unidades. Este aparelho deveria "Top of top´s, best of the best" e em termos de estrutura logistica e armamento ter o máximo de "Standardização" com o LO. Vejo três aviões que responderiam (mais coisa menos coisa) a estes critérios, o "Super Hornet", o "Streak Eagle" e o "Typhoon".


Para mim vale à pena um FX-2 agora e depois um FX-3, pois lá para 2020-2030 (quando os F-5EM/FM e AMX-M estarão se aposentando) muita coisa poderá ter ocorrido em termos de opções de caças novos, preços diferentes, uso de UCAV's, etc. Talvez o escolhido no FX-2 seja o mesmo que no FX-3, mas somente se fosse competitivo.

Eu colocaria Rafale (pois substitui 7 tipos de caças de combate na França, é muito versátil e equilibrado) como meu predileto, podendo ser o FX-2 e com chances para ser FX-3. Isso se o orçamento fosse ideal.

Se o FX-1 tivesse sido decidido antes, seria interessante o Gripen C/D ter ganho e cancelaríamos as modernizações de F-5E/F e compraríamos Gripen usados da Suécia, que estão parados há pouco tempo. Teríamos somente Gripen, AMX-M e A-29. Seria a melhor relação custo x benefício para um orçamento mediano para manter os custos operacionais.

Abraços,

Roberto




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Bolovo
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#43 Mensagem por Bolovo » Seg Nov 26, 2007 5:27 pm

Sintra escreveu:
rcolistete escreveu:Olá Sintra,

Tenho essa curiosidade. Na sua opinião pessoal, qual seria o caminho que a FAB devia tomar no FX-2 (até 2010) e FX-3 (substituição de F-5EM/FM e AMX-M depois de 2020) ? Um só caça ou dois ? Quais ? Eurofighter, Gripen, Rafale, Su-35, F-18 E/F, Pak-FA, F-35, etc ?

E Portugal ? Pós F-16 MLU, pensa em quê ? É especulação ou já há alguma previsão oficial quanto a isso ?

A Embraer junto com a OGMA em Portugal poderia credenciar uma maior colaboração entre Portugal e Brasil na operação e aquisição futura de aeronaves ? C-390, por exemplo ?

Abraços, Roberto


Roberto

Uiiii, em que "saco de gatos" tu queres que eu me meta :shock: 8-] :wink:

Correndo o risco de ser "apedrejado" (tenho evitado dar "bitaites" em relação à vossa Força Aérea porque eu sou do outro lado do "lago") cá vai:

1- A primeira coisa a fazer é uma reestruturação de "alto a baixo" da FAB.
Alguma coisa está muito mal quando um serviço com quase 74000 mil "homens" não consegue alinhar um par de esquadrões de aviões de combate modernos (o seu "core business", FORÇA aérea, não é a mesma coisa que POLICIA aérea ou TRANSPORTES aéreos) e que permite que os seus equipamentos sejam uma "torre de babel" de proveniências, o que vai criar problemas logisticos completamente desnecessários.
Como comparação a "RAF" é composta por 46000 elementos, o "l'armée de l'air " é composto por 65000 elementos, o "Ejercito del Aire" é composto por cerca de 28000 elementos, a Royal Australian Air Force por cerca de 16000 elementos, etc, etc...
Primeiro passo, standardizar equipamentos, cortar no nº de elementos (principalmente os de topo), eliminar a redundância de pistas, LARGAR de vez serviços que devem ser feitos por civis (controlo do espaço aéreo por exemplo), acaba-se com os deperdicios e redundâncias em termos de investigação (alguém me explica porque é que o Brasil está a gastar dinheiro em dois AAM´s IR ao mesmo tempo?! :shock: ), etc, etc, etc
"Leaner and meaner"

Agora vamos ver a parte do equipamento e da estrutura.

Num mundo ideal é facil, agarra-se no projecto FX-1, actualiza-se o concurso com as versões mais recentes dos aparelhos (e já que estamos num mundo ideal, a concurso entram apenas bimotores), escolhe-se aquele que a FAB quer, compram-se 150 deles, com os primeiros 24 a serem entregues imediatamente e os proximos a serem "montados" na Embraer. De seguida retira-se o "Museu Aéreo" pela seguinte ordem Matusa, AMX e F5E, espalha-se 6 "esquadras" de 12 aviões cada, pelo país e utiliza-se as "airframes" restantes como "back-up". Em termos de transporte fica-se apenas com dois tipos de aviões, o "Casa" e o C-390, a frota de AEW, Patrulha Maritima, Guerra Electrônica, Transporte VIP, etc standardiza num unico modelo, o EMB-145 (ok, deixamos o Lula ficar com um avião um "bocadinho" maior), em termos de helicopteros, dois modelos também, um pequeno multifunções e outro médio/pesado (estes dois modelos seriam também "standard" para a MB e o EB).
Agora é ABSOLUTAMENTE ESSENCIAL que seja garantido que a metade dos elementos que ia restar tivesse ordenados DIGNOS, tivesse treino, condições logisticas, etc, etc, estou a falar em colocar esta força a um nivel "Médio" NATO (pelo menos).
No final de uma década vocês iam ter UMA FORÇA aérea muitissimo mais capaz e com metade do pessoal.
Agora para se fazer isto é necessário DEZ coisas, vontade politica, dinheiro, vontade politica, vontade politica, vontade politica, dinheiro, vontade politica, vontade politica, dinheiro e vontade politica...

Agora estou a ouvir uma vozinha a dizer "Earth calling Rui Oliveira"...
No mundo "Real", a primeira coisa é... fazer à FAB precisamente o que eu já descrevi acima...

Em termos de equipamentos, teria de ser algo bastante mais "prosaico", eventualmente um HI-LO, em que o LO fosse um monomotor com as caracteristicas minimas (tipo Mach1,8, BVR "fire and Forget shooter", 9 g´s, etc), eventualmente em segunda mão, com a condição de ser relativamente barato de operar, teriam de ser adquiridos bastantes dezenas de aparelhos de forma a substituir todos os AMX e F5 da FAB. Só consigo ver dois aviões nesta classe, o Gripen e o "Viper", as outras três alternativas, duas, o LCA Indiano e o J-10 Chinês, são demasiado "foclóricas" para serem levadas a sério (alguém "mete as mãos no fogo" pelo apoio logistico por parte dos Chineses ou Indianos? Parece-me bem que não) e o Mirage 2000 não apresenta condições para ocupar o lugar devido ao elevado nº de horas que os actuais "airframes" já voaram e pela inexistência de quantidades suficientes destes aviões disponiveis no mercado.
O HI seria um Bimotor e seria adquirido novo em pequenos nºs, limitar-se-ia a substituir os Mirage2000, eventualmente estamos a falar de 24 unidades. Este aparelho deveria "Top of top´s, best of the best" e em termos de estrutura logistica e armamento ter o máximo de "Standardização" com o LO. Vejo três aviões que responderiam (mais coisa menos coisa) a estes critérios, o "Super Hornet", o "Streak Eagle" e o "Typhoon".

Em termos de Portugal, uma parte do que eu escrevi para a FAB também se aplica na FAP, a unica diferença é o tamanho e ainda juntaria "UM TREMENDO PONTAPÉ" nas OGMA...
Quanto a plataformas pós F-16, ainda não existe nada "oficial", mas a FAP já fez saber através de declarações públicas de va´rios oficiais generais que quer o F35A (em 2019, dizem eles, mas cá para mim estão com um ataque de optimismo), e eu concordo, é o substituo natural do "Viper". Isto claro desde que a factura não seja horrorosamente salgada (ou seja desde que se mantenha por valores próximos dos Eurocanards/Superbug).

Abraços :wink:

(Sintra prestes a ser apedrejado 8-] )

Boa Sintra. [009]




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#44 Mensagem por A-29 » Seg Nov 26, 2007 5:32 pm

Coitado do Sintra :mrgreen:

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#45 Mensagem por Wolfgang » Seg Nov 26, 2007 5:34 pm

Sintra, o novo santo Estevão. :twisted: :wink:




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