Enviado: Qui Set 06, 2007 9:59 pm
Prezado Orestes
Vou tentar explicar meu ponto de vista.
Todos sabemos da existência da Política de Defesa Nacional. Ela pode ser encontrada no site do MD.
Esta PDN é um "Livro Branco" da Defesa, e como toda política, apresenta generalidades que deveriam ser "materializadas" depois, por meio de uma estratégia. Por isso a acusação de generalista, acadêmica, cheia de boas intenções, etc, da PDN.
Logo após a mesma, o MD deveria ter publicado uma Estratégia, que é o COMO materializar as generalidades da PDN, porém o Viegas decidiu que não iria fazer outra publicação. Isto virou uma lacuna.
Antes de seguir, volto a lembrar que a PDN é responsabilidade de todos, e não somente dos militares. Os militares são responsáveis pelo "vetor" armado da Defesa, mas existe o "vetor" político, o diplomático, o de ciência e tecnologia, o psico-social, etc. Isto envolve todos os Ministérios, todos os brasileiros, e não somente os militares.
Então, hoje temos uma PDN, que abrange a todos, mas não temos uma Estratégia de Defesa Nacional, que diria a TODOS, e não apenas aos militares, o que fazer em termos de Defesa do Brasil.
Veja que já existe a Estratégia MILITAR de Defesa, do MD, e que subordina as Estratégias MILITARES das Forças.
É esta lacuna que a Estratégia de Defesa NACIONAL vai suprir. Ela vai coordenar o que TODOS os ministérios devam fazer em termos de defesa.
Então, neste primeiro momento, não afeta os Planos de Reequipamento existentes, que foram submetidos ao Poder Político da Nação e aparentemente aprovados.
Por que escrevi que não afeta neste primeiro momento? Pq no futuro, quando for definido COMO as coisas serão conduzidas por TODOS, não tenho dúvidas que isto irá condicionar a aquisição de material, para que uma determinada Força cumpra com o que deve fazer e que estará determinado na Estratégia.
Em linguagem mais "pura": a EDN vai influir no Projeto de Força da MB, do EB e da FAB.
Caro irmão, não se se consegui ser mais claro. Se não, a falha é minha e volto a tentar outra vez.
Um forte abraço
Vou tentar explicar meu ponto de vista.
Todos sabemos da existência da Política de Defesa Nacional. Ela pode ser encontrada no site do MD.
Esta PDN é um "Livro Branco" da Defesa, e como toda política, apresenta generalidades que deveriam ser "materializadas" depois, por meio de uma estratégia. Por isso a acusação de generalista, acadêmica, cheia de boas intenções, etc, da PDN.
Logo após a mesma, o MD deveria ter publicado uma Estratégia, que é o COMO materializar as generalidades da PDN, porém o Viegas decidiu que não iria fazer outra publicação. Isto virou uma lacuna.
Antes de seguir, volto a lembrar que a PDN é responsabilidade de todos, e não somente dos militares. Os militares são responsáveis pelo "vetor" armado da Defesa, mas existe o "vetor" político, o diplomático, o de ciência e tecnologia, o psico-social, etc. Isto envolve todos os Ministérios, todos os brasileiros, e não somente os militares.
Então, hoje temos uma PDN, que abrange a todos, mas não temos uma Estratégia de Defesa Nacional, que diria a TODOS, e não apenas aos militares, o que fazer em termos de Defesa do Brasil.
Veja que já existe a Estratégia MILITAR de Defesa, do MD, e que subordina as Estratégias MILITARES das Forças.
É esta lacuna que a Estratégia de Defesa NACIONAL vai suprir. Ela vai coordenar o que TODOS os ministérios devam fazer em termos de defesa.
Então, neste primeiro momento, não afeta os Planos de Reequipamento existentes, que foram submetidos ao Poder Político da Nação e aparentemente aprovados.
Por que escrevi que não afeta neste primeiro momento? Pq no futuro, quando for definido COMO as coisas serão conduzidas por TODOS, não tenho dúvidas que isto irá condicionar a aquisição de material, para que uma determinada Força cumpra com o que deve fazer e que estará determinado na Estratégia.
Em linguagem mais "pura": a EDN vai influir no Projeto de Força da MB, do EB e da FAB.
Caro irmão, não se se consegui ser mais claro. Se não, a falha é minha e volto a tentar outra vez.
Um forte abraço