Avião de Ataque Leve
Lembrando-se de que o papel do Super Tucano não se limitará ao treinamento de pilotos, a Embraer equipou o A-29 (a versão do Super Tucano para a Força Aérea Brasileira, com 99 pedidos em carteira) com sistemas projetados não apenas para atender aos requisitos básicos de treinamento, mas também cinco pontos sob a asa e fuselagem que permitem carregar até 1.500 kg de uma extensa gama de armamentos (convencionais e inteligentes) para acompanhar as contínuas mudanças que ocorrem nos potenciais ambientes de operação da aeronave.
Juntamente ao sistema de missão do A-29 estão presentes seus dois displays de processamento - MDPs (Mission & Display Processors) - que recebem e processam informações dos sensores, variáveis de navegação e ataque, e gerenciam uma série de outras tarefas, como por exemplo, operações HOTAS, além de geração de simbologia e apresentação dos dados nas telas HUD – Head Up Display e CMFDs - Color Multi-Function Displays.
Os sistemas e equipamentos foram inteiramente integrados à aeronave:
A sobrevivência da tripulação é assegurada por meio de blindagem e provisões de tecnologia de ponta como MAWS (Missile Approach Warning System) [Sistema de Alerta de Aproximação de Míssil] e RWR (Radar Warning Receiver) [Receptor de Alerta de Radar], além de dispensadores de chaff e flares.
• O sistema de comunicação e navegação é similar àquele das aplicações de treinamento, mas possui características como o PR (Positioning Reporting), Informação de Posição e ALE (Automatic Link Establishment), Estabelecimentos Automáticos de Link, que permitem a transmissão automática de dados de posição e vôo da aeronave a estações terrestres. A aeronave também está equipada com EGIR (Embedded GPS/INS & Radar Altímetro) [GNS/INS & Radar Altímetro Integrados]
• Um piloto automático militar de dois eixos reduz a carga de trabalho do piloto nas missões de longa duração.
• As comunicações táticas ocorrem por meio de um rádio V/UHF digital anti-interceptação e interferência, o qual, mediante um modem de data-link, é capaz de transmitir imagens de posições congeladas de visão infra-vermelho - FLIR (Forward-Looking Infrared), ou posições fixas para outras aeronaves. No modo de receptor silencioso, o sistema pode capturar dados de estações em terra ou aeronaves AEW&C sem revelar a sua posição.
• HUD (Head Up Display), apresentação de dados visível à altura dos olhos do piloto, com UFCP (Up Front Control Panel) painel central e
• FLIR (Forward Looking Infrared), sistema de visão Infra-Vermelho, que fornece imagens térmicas em dois modos de apresentação que podem ser selecionados pelos tripulantes, inteiramente compatíveis com NVG (óculos de visão noturna) de terceira geração ou superiores.
Fonte: Embraer
Esse avião pra mim foi um dos únicos acertos que a FAB fez nessa década. A denominação dele no site da Embraer é Avião de Ataque Leve, mas todo mundo sabe que ele é pau pra toda obra, muito versátil e de extrema importância para a defesa da Amazônia.
Não adianta querer menosprezar o avião porque ele é o melhor do mundo na categoria dele, não têm concorrentes.
Vlwww