Koslova escreveu:Na pratica quando o Mirage-III precisou decolar de Anapolis para interceptar um avião cubano em 1982, não foi muito alem de 400Km da base, não entrou em combate, usou pós combustor moderadamente para se aproximar do alvo, que sempre se manteve a 33.000 pés e quando pousou estava com o combustivel "na tampa".
Os Mirage-III argentinos iam a 700Km de base, sempre a mach 0.9 a 33.000 pés, com todos os tanques externos possiveis, tinham poucos minutos de permanencia na area, se entra-se em combate evitavam descer muito, voltavam a base com combustivel na tampa.
Ou seja, estas analises demonstram uma situação idealizada, porque quando a missão é pra valer, e existem N complicadores e limitadores, o ráio de ação de um caça não é nada disto.
Perfeito, mestra Koslova...
Só acrescentando no seu raciocínio:
Mesmo o F16, quando em configuração de ataque, todo carregado de bombas, gera tanto arrasto que fica limitado no tocante ao limite G. E aí precisa de escolta. Vide os americanos no Iraque e os israelenses en Osirak.
O F18 tem problema parecido, e ainda herdou de seu "pai", o F17, o tamanho dos tanques internos, que não fornecem uma quantidade que seria a ideal p/a F404 e o resultado é a sua autonomia pequena, em relação a outros bimotores.
Mesmo no Vietnã, que não era um exemplo de país grande, os pilotos, sob a ameaça dos SAM, não ficavam no regime economico pregado, voando o tempo todo "Full power" e aí...haja revo!
abs!