Enviado: Ter Ago 07, 2007 7:27 pm
Brekut:
O HMS Dreadnought apareceu em 1905, mas antes do Dreadnought já havia couraçados.
Na realidade o inventor do conceito de Dreadnought e tamnbém do conceito de cruzador de batalha, nem sequer foi inglês, foi um italiano chamado Vittorio Cunimberti (estou a falar de memória se calhar não se escreve assim).
Curiosamente o primeiro navio couraçado do tipo Dreadnought a seguir ao próprio Dreadnought foi a classe de dois navios brasileiros conhecida como "Minas geraes".
O Dreadnought caracterizou-se principalmente pela sua blindagem, naturalmente, mas acima de tudo por causa de um conceito conhecido como "all big guns" ou só canhões grandes.
Com os seus canhões de 305mm o Dreadnought poderia atacar qualquer outro navio e defrontar qualquer navio que existisse no momento. A sua velocidade era também considerada elevada para 1905, pois ele utilizava turbinas a vapor em vez de máquinas a vapor (normalmente de expansão tripla).
O conceito de Cunimberti não foi aceito pelos próprios italianos, mas os britânicos acharam a ideia boa e decidiram construir vários.
O Cruzador de Batalha tinha canhões de couraçado mas uma blindagem muito inferior.
Notar que nessa altura, havia navios classificados como cruzadores, que se caracterizavam por velocidade maior, que poderia permitir a esses navios procurar os navios inimigos, e desaparecer rapidamente para dar indicação aos couraçados sobre onde estava a frota inimiga.
Um cruzador teria dimensões muito diferentes entre as 4.000 e as 10.000 toneladas, velocidade superior a 22/23 nós.
Também existiu no inicio do século um tipo de cruzador chamado "protected cruiser" (aí a coisa começa a ficar complicada).
Na generalidade, os alemães não foram nada inovadores quando se fala de grandes navios. Eles inovaram nos submarinos, especialmente na II Guerra Mundial, mas de resto eles limitaram-se a seguir os passos dos ingleses e a responder às novas construções inglesas com modelos alemães.
O problema alemão, é que sendo uma potência continental, eles nunca conseguiram atingir a enorme capacidade de produção naval dos inumeros estaleiros da Grã Bretanha.
Os couraçados pós I Guerra, eram versões maiores dos couraçados anteriores, mais rápidos porque transportavam motores muito mais potentes. Na realidade, um couraçado não é exactamente um navio hidrodinâmico.
O Bismark, estava armado com canhões de 380mm, quando os britânicos já tinham nos anos 20 equipado os dois couraçados da classe Nelson com nove canhões de 405mm. Portanto os alemães também não tinham assim tanta superioridade.
Aliás é um tiro de 405mm do Rodney que atinge primeiro o Bismarck na manhã do dia em que o navio foi afundado.
O fim dos super couraçados japoneses, o fim do Bismark e a facilidade com que foram afundados alguns couraçados britânicos, o ataque à esquadra italiana em Taranto e o ataque a Pearl Harbour demonstraram ao longo da guerra que a era dos super navios tinha acabado.
E não é possível criar um navio suficientemente couraçado para sobreviver a uma bomba atómica táctica debaixo do casco.
O HMS Dreadnought apareceu em 1905, mas antes do Dreadnought já havia couraçados.
Na realidade o inventor do conceito de Dreadnought e tamnbém do conceito de cruzador de batalha, nem sequer foi inglês, foi um italiano chamado Vittorio Cunimberti (estou a falar de memória se calhar não se escreve assim).
Curiosamente o primeiro navio couraçado do tipo Dreadnought a seguir ao próprio Dreadnought foi a classe de dois navios brasileiros conhecida como "Minas geraes".
O Dreadnought caracterizou-se principalmente pela sua blindagem, naturalmente, mas acima de tudo por causa de um conceito conhecido como "all big guns" ou só canhões grandes.
Com os seus canhões de 305mm o Dreadnought poderia atacar qualquer outro navio e defrontar qualquer navio que existisse no momento. A sua velocidade era também considerada elevada para 1905, pois ele utilizava turbinas a vapor em vez de máquinas a vapor (normalmente de expansão tripla).
O conceito de Cunimberti não foi aceito pelos próprios italianos, mas os britânicos acharam a ideia boa e decidiram construir vários.
O Cruzador de Batalha tinha canhões de couraçado mas uma blindagem muito inferior.
Notar que nessa altura, havia navios classificados como cruzadores, que se caracterizavam por velocidade maior, que poderia permitir a esses navios procurar os navios inimigos, e desaparecer rapidamente para dar indicação aos couraçados sobre onde estava a frota inimiga.
Um cruzador teria dimensões muito diferentes entre as 4.000 e as 10.000 toneladas, velocidade superior a 22/23 nós.
Também existiu no inicio do século um tipo de cruzador chamado "protected cruiser" (aí a coisa começa a ficar complicada).
Na generalidade, os alemães não foram nada inovadores quando se fala de grandes navios. Eles inovaram nos submarinos, especialmente na II Guerra Mundial, mas de resto eles limitaram-se a seguir os passos dos ingleses e a responder às novas construções inglesas com modelos alemães.
O problema alemão, é que sendo uma potência continental, eles nunca conseguiram atingir a enorme capacidade de produção naval dos inumeros estaleiros da Grã Bretanha.
Os couraçados pós I Guerra, eram versões maiores dos couraçados anteriores, mais rápidos porque transportavam motores muito mais potentes. Na realidade, um couraçado não é exactamente um navio hidrodinâmico.
O Bismark, estava armado com canhões de 380mm, quando os britânicos já tinham nos anos 20 equipado os dois couraçados da classe Nelson com nove canhões de 405mm. Portanto os alemães também não tinham assim tanta superioridade.
Aliás é um tiro de 405mm do Rodney que atinge primeiro o Bismarck na manhã do dia em que o navio foi afundado.
O fim dos super couraçados japoneses, o fim do Bismark e a facilidade com que foram afundados alguns couraçados britânicos, o ataque à esquadra italiana em Taranto e o ataque a Pearl Harbour demonstraram ao longo da guerra que a era dos super navios tinha acabado.
E não é possível criar um navio suficientemente couraçado para sobreviver a uma bomba atómica táctica debaixo do casco.