Marinha do Brasil em 2025
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Marinha do Brasil em 2025
Prezados Senhores
Não acredito na opção por NAe de origem norte-americana por alguns motivos que coloco em discursão:
- Tripulação
- Custo de operação
- Dique para manutenção
- Idade dos cascos (apesar de acreditar que são navios para até 70 anos de serviço)
Eu vejo o futuro NAe semelhante em dimensões ao A12, equipado com modernos sensores e catapultas de no minímo 75 metros. Quanto ao custo de construção, que será no Brasil, acredito ser equacionado a médio prazo.
Não acredito na opção por NAe de origem norte-americana por alguns motivos que coloco em discursão:
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Eu vejo o futuro NAe semelhante em dimensões ao A12, equipado com modernos sensores e catapultas de no minímo 75 metros. Quanto ao custo de construção, que será no Brasil, acredito ser equacionado a médio prazo.
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Re: Marinha do Brasil em 2025
PRMaia escreveu:Prezados Senhores
Não acredito na opção por NAe de origem norte-americana por alguns motivos que coloco em discursão:
- Tripulação
- Custo de operação
- Dique para manutenção
- Idade dos cascos (apesar de acreditar que são navios para até 70 anos de serviço)
Eu vejo o futuro NAe semelhante em dimensões ao A12, equipado com modernos sensores e catapultas de no minímo 75 metros. Quanto ao custo de construção, que será no Brasil, acredito ser equacionado a médio prazo.
Eu vislumbro que esse futuro NAe terá uma feição bastante francesa, uma vez que uma consultoria externa em condições de ajudar a MB neste processo é de fato a DCN.
sds
Walter
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
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Re: Marinha do Brasil em 2025
cicloneprojekt escreveu:PRMaia escreveu:Prezados Senhores
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- Tripulação
- Custo de operação
- Dique para manutenção
- Idade dos cascos (apesar de acreditar que são navios para até 70 anos de serviço)
Eu vejo o futuro NAe semelhante em dimensões ao A12, equipado com modernos sensores e catapultas de no minímo 75 metros. Quanto ao custo de construção, que será no Brasil, acredito ser equacionado a médio prazo.
Eu vislumbro que esse futuro NAe terá uma feição bastante francesa, uma vez que uma consultoria externa em condições de ajudar a MB neste processo é de fato a DCN.
sds
Walter
Prezado amigo
Acredito que o caminho e este mesmo. Quando o Foch foi adquirido fez parte do pacote os desenhos. A construção de um navio como o A12 com o projeto sofrendo atualizações e perfeitamente viavel no Brasil, na realidade e muito aço, tubulação, valvulas, motores, cabos elétricos..etc. O que e mais sofisticado realmente são os sensores, computadores...etc.
As catapultas devem ter pelo menos 75 metros ( O Charles de Gaulle mede 263 metros o A12 265 metros) o que seria compativel com o novo projeto. Acredito que o convôo poderia ser um pouco estendido na proa e na poupa , bem como na pista lateral (esta até uns 15 metros). Estas extensões não impediriam a docagem no dique Almte Regis, no AMRJ.
Uma outra questão a ser levantada seria a construção de um NAe maior, semelhante ao PA2 da França. Neste caso o dique da Base Naval de Aratu deveria ser então ampliado para atender o PMG do novo navio. Parece simples quando pensamos em um novo NAe, entretanto não podemos esquecer de suas manutenções.
Um abraço
Maia
- saullo
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Caro Maia
O que dá tristeza é saber que dá para fazer tudo isso, mas falta visão aos governantes, pois só imaginam o dinheiro a ser gasto, ser avaliar o know-how a ser ganho, a revitalização da indústria naval e os empregos com alto valor agregado que são criado num programa de construção naval que incluísse PA, PH, FT, SSN, NPO, NPC e NDD, a maioria feitos aqui, além dos outros tipo menores.
Abraços
O que dá tristeza é saber que dá para fazer tudo isso, mas falta visão aos governantes, pois só imaginam o dinheiro a ser gasto, ser avaliar o know-how a ser ganho, a revitalização da indústria naval e os empregos com alto valor agregado que são criado num programa de construção naval que incluísse PA, PH, FT, SSN, NPO, NPC e NDD, a maioria feitos aqui, além dos outros tipo menores.
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Re: Marinha do Brasil em 2025
PRMaia escreveu:cicloneprojekt escreveu:PRMaia escreveu:Prezados Senhores
Não acredito na opção por NAe de origem norte-americana por alguns motivos que coloco em discursão:
- Tripulação
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Eu vejo o futuro NAe semelhante em dimensões ao A12, equipado com modernos sensores e catapultas de no minímo 75 metros. Quanto ao custo de construção, que será no Brasil, acredito ser equacionado a médio prazo.
Eu vislumbro que esse futuro NAe terá uma feição bastante francesa, uma vez que uma consultoria externa em condições de ajudar a MB neste processo é de fato a DCN.
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Prezado amigo
Acredito que o caminho e este mesmo. Quando o Foch foi adquirido fez parte do pacote os desenhos. A construção de um navio como o A12 com o projeto sofrendo atualizações e perfeitamente viavel no Brasil, na realidade e muito aço, tubulação, valvulas, motores, cabos elétricos..etc. O que e mais sofisticado realmente são os sensores, computadores...etc.
As catapultas devem ter pelo menos 75 metros ( O Charles de Gaulle mede 263 metros o A12 265 metros) o que seria compativel com o novo projeto. Acredito que o convôo poderia ser um pouco estendido na proa e na poupa , bem como na pista lateral (esta até uns 15 metros). Estas extensões não impediriam a docagem no dique Almte Regis, no AMRJ.
Uma outra questão a ser levantada seria a construção de um NAe maior, semelhante ao PA2 da França. Neste caso o dique da Base Naval de Aratu deveria ser então ampliado para atender o PMG do novo navio. Parece simples quando pensamos em um novo NAe, entretanto não podemos esquecer de suas manutenções.
Um abraço
Maia
Exato. Uma outra alternativa(ainda que bem mais complicada) seria a construção de seções do casco separadamente que depois poderiam ser unidas posteriormente(como fez a Itália com o NUM), até mesmo em um dique flutuante, embora diques flutuantes com mais de 250m de comprimento( O A-12 mede cerca de 237m de comprimento na linha d'água) sejam apenas 8 em todo o mundo...
fatalmente o dique usado para construi-lo será tb o usado para reparos.
Lembraste bem o Dique da base de Aratu, mas ele teria que ser muito ampliado de 20 a 25% para receber uma embarcação do porte de um porta-aviões de 35/40 000t
sds
Walter
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Prezados Amigos
Quando citei o dique da Base Naval de Aratu pensei realmente em ampliar suas dimensões para receber o novo NAe. Acredito que esta seria a melhor solução uma vez que o dique Almte Régis no AMRJ e muito utilizado e as áreas ao seu redor não iriiam permitir a execução desta ampliação, o que já não ocorre em Aratu.
Quando citei o dique da Base Naval de Aratu pensei realmente em ampliar suas dimensões para receber o novo NAe. Acredito que esta seria a melhor solução uma vez que o dique Almte Régis no AMRJ e muito utilizado e as áreas ao seu redor não iriiam permitir a execução desta ampliação, o que já não ocorre em Aratu.
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Re: Marinha do Brasil em 2025
PRMaia escreveu:Prezados Amigos
Quando citei o dique da Base Naval de Aratu pensei realmente em ampliar suas dimensões para receber o novo NAe. Acredito que esta seria a melhor solução uma vez que o dique Almte Régis no AMRJ e muito utilizado e as áreas ao seu redor não iriiam permitir a execução desta ampliação, o que já não ocorre em Aratu.
Perfeito. Inclusive Aratu possui área disponível até para a construção de um Novo Dique.
sds
Walter[/b]
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- talharim
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Apesar de achar que a MB possui capacidade de planejamento e construção de um P.A nacional vislumbro isso apenas em médio ou longo prazo.
Ou a MB toca primeiro o projeto de seus subs nucleares ou dá uma prioridade que teria que ser imediata para um hipotético P.A nacional visto que a substiuição do São Paulo está prevista para 2017-2020.
Continuo acreditando numa outra solução "tapa buracos" para o São Paulo assim como foi o São Paulo para o Minas Gerais.
E essa solução será certamente a compra de um P.A americano.Entendo a idade avançada destes navios e também seu custo de manutenção elevado mas daqui a 10-15 anos entendo que a situação do país estará muito melhor concomitantemente o orçamento da nossa MB será maior a ponto de permitir a operação de um navio desse porte.
P.A nacional não credito antes de 2035.
Ou a MB toca primeiro o projeto de seus subs nucleares ou dá uma prioridade que teria que ser imediata para um hipotético P.A nacional visto que a substiuição do São Paulo está prevista para 2017-2020.
Continuo acreditando numa outra solução "tapa buracos" para o São Paulo assim como foi o São Paulo para o Minas Gerais.
E essa solução será certamente a compra de um P.A americano.Entendo a idade avançada destes navios e também seu custo de manutenção elevado mas daqui a 10-15 anos entendo que a situação do país estará muito melhor concomitantemente o orçamento da nossa MB será maior a ponto de permitir a operação de um navio desse porte.
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"I would rather have a German division in front of me than a French
one behind me."
General George S. Patton.
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- Moccelin
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LeandroGCard escreveu:vilmarmoccelin escreveu:Fiquei com uma dúvida... Para um sub o rator seria de 48MW (REMAP 50), segundo o Ciclone... Para movimentar um sub nuclear (?) do porte do São Paulo seria necessário quantos MW??? A MB não dá conta de construir um NAé nuclear caso já tenha construído o SNA, caso os recursos venham a contento???
Imaginando que você quis dizer PA nuclear no lugar de sub nuclear;
O reator Renap 50 em projeto para o SNA teria 48 MW de potência. Segundo o Military Power Review, As turbinas do São Paulo produzem 126.000 hp. Assim, considerando 1 hp = 0,735 KW, temos que o Renap 50 produz algo em torno de 65.000 hp, e dois deles (gerando 130.000 hp) já seriam mais do que suficientes para a propulsão de um PA como o São Paulo.
É interessante notar também que a mesma fonte cita a potência do PA Charles de Gaulle, sucessor do São Paulo (ex-Foch) na marinha francesa, como sendo apenas 75.600 hp, bem menos que a de seu antecessor, para um deslocamento maior (38.000 contra 33.500 ton). Dá para imaginar então PA's menores, na faixa das 25.000 ton e capacidade de 24-30 aeronaves (contra as 40 do São Paulo) utilizando um único reator Renap 50.
Seriam projetos interessantes, mas segundo todos os comentários que vejo, o custo da propulsão nuclear é muito alto comparado como o do óleo para a mesma potência.
Leandro G. Card
Sim... Quis dizer NAé nuclear mesmo... Desculpem a confusão.
Já editei!
The cake is a lie...
vilmarmoccelin escreveu:LeandroGCard escreveu:vilmarmoccelin escreveu:Fiquei com uma dúvida... Para um sub o rator seria de 48MW (REMAP 50), segundo o Ciclone... Para movimentar um sub nuclear (?) do porte do São Paulo seria necessário quantos MW??? A MB não dá conta de construir um NAé nuclear caso já tenha construído o SNA, caso os recursos venham a contento???
Imaginando que você quis dizer PA nuclear no lugar de sub nuclear;
O reator Renap 50 em projeto para o SNA teria 48 MW de potência. Segundo o Military Power Review, As turbinas do São Paulo produzem 126.000 hp. Assim, considerando 1 hp = 0,735 KW, temos que o Renap 50 produz algo em torno de 65.000 hp, e dois deles (gerando 130.000 hp) já seriam mais do que suficientes para a propulsão de um PA como o São Paulo.
É interessante notar também que a mesma fonte cita a potência do PA Charles de Gaulle, sucessor do São Paulo (ex-Foch) na marinha francesa, como sendo apenas 75.600 hp, bem menos que a de seu antecessor, para um deslocamento maior (38.000 contra 33.500 ton). Dá para imaginar então PA's menores, na faixa das 25.000 ton e capacidade de 24-30 aeronaves (contra as 40 do São Paulo) utilizando um único reator Renap 50.
Seriam projetos interessantes, mas segundo todos os comentários que vejo, o custo da propulsão nuclear é muito alto comparado como o do óleo para a mesma potência.
Leandro G. Card
Sim... Quis dizer NAé nuclear mesmo... Desculpem a confusão.
Já editei!
Prezado Amigo
Não acredito que um futuro NAe construído ou adquirido por oportunidade tenha propulsão nuclear. Atualmente e no futuro proxímo somente a US Navy tera condições de operar NAe desta categoria. Veja o exemplo da França em que o seu segundo NAe será de propulsão convencional e o da Inglaterra em que a propulsão dos novos NAe também e convencional.
- LeandroGCard
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PRMaia escreveu:
Prezado Amigo
Não acredito que um futuro NAe construído ou adquirido por oportunidade tenha propulsão nuclear. Atualmente e no futuro proxímo somente a US Navy tera condições de operar NAe desta categoria. Veja o exemplo da França em que o seu segundo NAe será de propulsão convencional e o da Inglaterra em que a propulsão dos novos NAe também e convencional.
Na verdade não acredito que a MB venha a substituir o A12 tão cedo (antes de 2035), pois não vejo nenhuma possibilidade de se aprovarem verbas para tanto (principalmente para um número razoável de aeronaves, que em um navio do porte do A12 deveriam ser umas 35-40). Acho mais provável que seja feita uma ampla reforma no São Paulo, extendendo sua vida e permitindo que ele venha a operar um pequeno número de aeronaves um pouco menos canhestras que os A-4 (digamos uma dúzia de F-18A/B usados, ou com sorte de Rafales caso a Força Aérea escolha este vetor), mais alguns helis pesados na função anti-sub. Não seria uma embarcação plenamente operacional, faria apenas algumas poucas viagens curtas por ano a fim de manter a doutrina, para um dia longínquo quando nosso país teria condições de realmente manter uma força aeronaval digna do nome. Este foi exatamente o papel do A11 durante décadas, e está sendo também o do A12 já há vários anos.
Mas, do ponto de vista puramente técnico, no caso da marinha realmente concluir o desenvolvimento do projeto do reator nuclear Renap-50 o Brasil ficaria em uma situação sui-generis: Se quisésemos construir um PA nuclear teríamos a planta propulsiva disponível no país, com tecnologia nacional e pronta para emprego. Já se a escolha fosse por um convencional teríamos que adquirir a planta propulsiva no exterior, com os altos custos e as dificuldades de manutensão associados. Mesmo considerando os alegados custos mais elevados da propulsão nuclear, em uma situação assim a escolha não me parece muito óbvia.
Inglaterra e França tinham disponíveis ambas as formas de propulsão, podendo optar pela que daria maiores vantagens (ou menores desvantagens) no longo prazo. O caso do Brasil seria diferente, a escolha poderia ficar entre um sistema totalmente feito no país, talvez mais caro mas também com vantagens evidentes de autonomia, independência na manutensão e incentivo ao desenvolvimento tecnológico nacional, ou um sistema importado, único no país (não vejo muitas chances de comunalidade entre o sistema propulsivo de um PA e os de outros navios da frota) e com maiores limitações operacionais.
Realmente eu não saberia dizer qual a melhor opção. Alguém arrisca um palpite?
Leandro G. Card
LeandroGCard escreveu:PRMaia escreveu:
Prezado Amigo
Não acredito que um futuro NAe construído ou adquirido por oportunidade tenha propulsão nuclear. Atualmente e no futuro proxímo somente a US Navy tera condições de operar NAe desta categoria. Veja o exemplo da França em que o seu segundo NAe será de propulsão convencional e o da Inglaterra em que a propulsão dos novos NAe também e convencional.
Na verdade não acredito que a MB venha a substituir o A12 tão cedo (antes de 2035), pois não vejo nenhuma possibilidade de se aprovarem verbas para tanto (principalmente para um número razoável de aeronaves, que em um navio do porte do A12 deveriam ser umas 35-40). Acho mais provável que seja feita uma ampla reforma no São Paulo, extendendo sua vida e permitindo que ele venha a operar um pequeno número de aeronaves um pouco menos canhestras que os A-4 (digamos uma dúzia de F-18A/B usados, ou com sorte de Rafales caso a Força Aérea escolha este vetor), mais alguns helis pesados na função anti-sub. Não seria uma embarcação plenamente operacional, faria apenas algumas poucas viagens curtas por ano a fim de manter a doutrina, para um dia longínquo quando nosso país teria condições de realmente manter uma força aeronaval digna do nome. Este foi exatamente o papel do A11 durante décadas, e está sendo também o do A12 já há vários anos.
Mas, do ponto de vista puramente técnico, no caso da marinha realmente concluir o desenvolvimento do projeto do reator nuclear Renap-50 o Brasil ficaria em uma situação sui-generis: Se quisésemos construir um PA nuclear teríamos a planta propulsiva disponível no país, com tecnologia nacional e pronta para emprego. Já se a escolha fosse por um convencional teríamos que adquirir a planta propulsiva no exterior, com os altos custos e as dificuldades de manutensão associados. Mesmo considerando os alegados custos mais elevados da propulsão nuclear, em uma situação assim a escolha não me parece muito óbvia.
Inglaterra e França tinham disponíveis ambas as formas de propulsão, podendo optar pela que daria maiores vantagens (ou menores desvantagens) no longo prazo. O caso do Brasil seria diferente, a escolha poderia ficar entre um sistema totalmente feito no país, talvez mais caro mas também com vantagens evidentes de autonomia, independência na manutensão e incentivo ao desenvolvimento tecnológico nacional, ou um sistema importado, único no país (não vejo muitas chances de comunalidade entre o sistema propulsivo de um PA e os de outros navios da frota) e com maiores limitações operacionais.
Realmente eu não saberia dizer qual a melhor opção. Alguém arrisca um palpite?
Leandro G. Card
Prezado Amigo
No planejamento da MB esta prevista a substituição do São Paulo por volta de 2020. Acredito que este fato realmente vai acontecer. O São Paulo entrou em operação em 1963, ou seja esta com 44 anos. Mais uns 15/18 anos de operação e possível. Entretanto operar até 2035 começa a ficar longe da realidade...o navio teria então 72 anos. Vamos acreditar no planejamento da Marinha.
Um abraço
Maia
vilmarmoccelin escreveu:Quem sabe teremos um sub nuclear pelo simples fato de que, num futuro não muito distante, dominaríamos TODO o processo, pra ser mais específico a MARINHA dominará todo o processo... Da purificação do 'combustível' até a construção do reator...
Prezado Amigo
Acredito em função das noticias de hoje que em 2025 teremos um SNA em operação (Humaita) e um segundo em construção (Riachuelo) de um total de até três.
Abraços
Maia
- Moccelin
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PRMaia escreveu:vilmarmoccelin escreveu:Quem sabe teremos um sub nuclear pelo simples fato de que, num futuro não muito distante, dominaríamos TODO o processo, pra ser mais específico a MARINHA dominará todo o processo... Da purificação do 'combustível' até a construção do reator...
Prezado Amigo
Acredito em função das noticias de hoje que em 2025 teremos um SNA em operação (Humaita) e um segundo em construção (Riachuelo) de um total de até três.
Abraços
Maia
Eita... Errei denovo... Sub não, NAé Nuclear... O sub eu acredito plenamente que lá pra 2025 teremos... Já o NAé substituto do SP eu "desconfio" que será nuclear pelo simples fato que teremos tecnologia própria pra coloca-lo em movimento... Já sistemas convencionais não, segundo informações adiquiridas aqui no DB mesmo, não confirmadas...
Mas sobre as notícias... Se o "PSDB" entrar no governo e simplesmente cortar os recursos (PSDB ou qualquer partido), aí o SNA 'afunda' hehehehe...
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