Enviado: Dom Jun 17, 2007 9:36 pm
Então, a furtividade, não tem essa validade tão comentada, seria isso.
Fernando Teles escreveu:Então, a furtividade, não tem essa validade tão comentada, seria isso.
morcego escreveu:MARINO, vc pensa ser melhor terminar os projetos de propulsão NUCLEAR ou esquecer e aplicar MEIOS AIP e abandonar os SNA?
Marino escreveu:morcego escreveu:MARINO, vc pensa ser melhor terminar os projetos de propulsão NUCLEAR ou esquecer e aplicar MEIOS AIP e abandonar os SNA?
O nuclear é o submarino puro. O AIP lhe dá somente mais tempo, a baixa velocidade, sem ter que vir a superfície e recarregar baterias.
O nuclear é o futuro da MB, é algo com que poderemos negar o uso do mar a qualquer potência. Já escrevi que um CMG, hoje na reserva, escreveu na Proceedings que os americanos não tinham preocupação com proliferação ou irresponsabilidade por parte da MB. Se preocupavam, sim, com a perda do controle do mar que um sub nuclear causaria no Atlântico. Ganhou um prêmio.
Saludos
Einsamkeit escreveu:Vai ser 50% maior que o Barracuda?
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Marino escreveu:Fernando Teles escreveu:Então, a furtividade, não tem essa validade tão comentada, seria isso.
Eu teria que falar um pouco de guerra eletrônica. Sem me aprofundar muito:
Normalmente quando você emite com um radar, o meio emissor é detectado cerca de 1,5 vezes a distância de detecção do radar. Isto pq se o alvo está a uma grande distância o eco radar não tem "força" suficiente para retornar.
Porém se você não está tão distante assim, com todos em silêncio radar, e alguem decide emitir, a furtividade tem valor sim. O emissor será detectado inevitavelmente pelo MAGE inimigo, mas o eco radar não conseguirá retornar, pois terá sido "divertido" pela estrutura em ângulo do meio furtivo.
Tudo tem vantagens e desvantagens. Nunca podemos descartar algo que possa lhe dar uma vantagem em alguma situação.
Mas uma coisa é certa: emitiu, se f....
alcmartin escreveu:Marino escreveu:Fernando Teles escreveu:Então, a furtividade, não tem essa validade tão comentada, seria isso.
Eu teria que falar um pouco de guerra eletrônica. Sem me aprofundar muito:
Normalmente quando você emite com um radar, o meio emissor é detectado cerca de 1,5 vezes a distância de detecção do radar. Isto pq se o alvo está a uma grande distância o eco radar não tem "força" suficiente para retornar.
Porém se você não está tão distante assim, com todos em silêncio radar, e alguem decide emitir, a furtividade tem valor sim. O emissor será detectado inevitavelmente pelo MAGE inimigo, mas o eco radar não conseguirá retornar, pois terá sido "divertido" pela estrutura em ângulo do meio furtivo.
Tudo tem vantagens e desvantagens. Nunca podemos descartar algo que possa lhe dar uma vantagem em alguma situação.
Mas uma coisa é certa: emitiu, se f....
Marino, se me permite me meter, mas só p/aumentar a visão do Fernando, uma comparacão que uma vez um instrutor me fez e que achei muito válida:
um radar é um emissor de energia eletromagnetica, tal como uma lanterna. Imagine, entao, uma sala escura c/dois oponentes. Um acende uma lanterna, procurando o oponente. Se der sorte e acertar de primeira, ótimo! Senão...o oponente certamente saberá que ele está ali!!!
Abs!
AIEA diz que vai monitorar novas centrífugas
Agência garante que atual cooperação do País no acesso a plantas está sendo “tranqüila”
Jamil Chade, GENEBRA
A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) avisa que qualquer modificação nas centrífugas utilizadas pelo Brasil em suas plantas nucleares terá de ser informada à entidade, com sede em Viena, na Aústria. A agência exigirá que seus inspetores tenham o mesmo acesso às novas tecnologias que hoje dispõem quando visitam as usinas brasileiras.
No domingo, o Estado revelou que o governo prepara uma nova geração de ultracentrifugas que tornarão a produção de energia mais eficiente. As ultracentrífugas são utilizadas para enriquever urânio e as novas versões possibilitarão uma eficiência maior em 40%. Outra série de ultracentrífugas estará pronta para ser utilizada em 2011, em uma terceira geração de máquinas.
“Vamos sempre monitorar todo tipo de modificações nas ultracentrífugas e qualquer novo plano terá de ser informado pelo governo brasileiro a nossos técnicos”, afirmou Marc Vidricaire, porta-voz da AIEA. Segundo ele, a agência e o Brasil contam hoje com um acordo sobre cada uma das usinas e como as inspeções são feitas.
Segundo a AIEA, o acordo existente teria de ser revisto se as novas ultracentrífugas exigirem modificações nas plantas das usinas e nas rotas dos tubos por onde passa o gás de urânio. “Se isso ocorrer, então uma nova negociação será necessária para avaliar se os inspetores terão acesso aos equipamentos.”
O porta-voz da AIEA garantiu ainda que a atual cooperação com o Brasil no acesso às suas plantas por parte dos inspetores está sendo “tranqüila” e o País vem prestando “todas as informações necessárias sobre seus futuros projetos”. Segundo o almirante Carlos Bezerril, diretor do Centro Tecnológico da Marinha (CTMSP), agência de pesquisa responsável pelo desenvolvimento dos equipamentos, os inspetores da AIEA não terão acesso às novas ultracentrífugas da mesma forma como não podem verificar o funcionamento das unidades originais. “O que interessa à AIEA é saber o quanto de gás de urânio entrou no sistema, o quanto saiu de urânio enriquecido”, disse.
alcmartin escreveu:Marino escreveu:Fernando Teles escreveu:Então, a furtividade, não tem essa validade tão comentada, seria isso.
Eu teria que falar um pouco de guerra eletrônica. Sem me aprofundar muito:
Normalmente quando você emite com um radar, o meio emissor é detectado cerca de 1,5 vezes a distância de detecção do radar. Isto pq se o alvo está a uma grande distância o eco radar não tem "força" suficiente para retornar.
Porém se você não está tão distante assim, com todos em silêncio radar, e alguem decide emitir, a furtividade tem valor sim. O emissor será detectado inevitavelmente pelo MAGE inimigo, mas o eco radar não conseguirá retornar, pois terá sido "divertido" pela estrutura em ângulo do meio furtivo.
Tudo tem vantagens e desvantagens. Nunca podemos descartar algo que possa lhe dar uma vantagem em alguma situação.
Mas uma coisa é certa: emitiu, se f....
Marino, se me permite me meter, mas só p/aumentar a visão do Fernando, uma comparacão que uma vez um instrutor me fez e que achei muito válida:
um radar é um emissor de energia eletromagnetica, tal como uma lanterna. Imagine, entao, uma sala escura c/dois oponentes. Um acende uma lanterna, procurando o oponente. Se der sorte e acertar de primeira, ótimo! Senão...o oponente certamente saberá que ele está ali!!!
Abs!