Enviado: Seg Jun 25, 2007 10:00 pm
realmente, com um Siconta, um Defensor, um RAM substituindo os boffors e duas metralhadoras de 20mm para dar um apoio ficariam bastante interessantes e creio que não custaria muito.
Marino escreveu:Está prevista, no momento, atualização de sistemas, com o Siconta principalmente e instalação do Defensor nos outros navios da classe, além da jaceguai que já o possui. Não tenho certeza, mas o CCM (Centro de Controle das Máquinas), nacional, também poderia ser instalado.
Tudo depende da aprovação do PRM, que iria liberar recursos para estes projetos.
Pedro Gilberto escreveu:Aproveitando o tópico, no ModFrag foram criados alguns sistemas e subsistemas nacionais pela MB mas que não foram introduzidos em todos os navios conforme info da S&D:o ET/SLQ-1A, como já vimos, está sendo aplicado somente à Liberal e à Defensora, enquanto o SCMPA está sendo instalado somente na Independência e o SCAV na Defensora. A falta de recursos impediu que esses sistemas fossem instalados em todos os navios. Vale mencionar que a única alteração prevista e em andamento para o sistema de propulsão dos navios é a instalação do Sistema de Controle e Monitoração da Propulsão e Auxiliares na Independência. A previsão de comissionamento é para o segundo semestre de 2004.
http://www.segurancaedefesa.com/ModFrag_update.htm
Alguem sabe dizer se já houve essa alteração prevista? Ou se há algum planejamento pra estender esses sistemas a todas as classes (ET/SLQ-1A, SCMPA, SCAV)?
Marino escreveu:Olá Pedro.
sim, há previsão de instalação dos sistemas nacionais em todas as fragatas, aproveitando quando elas pararem nos seus períodos de matutenção.
Não foram instalados de uma vez por 2 razões:
1- os sistemas precisavam ser testados em pelo menos um navio, as deficiências que porventura fossem detectadas seriam sanadas; e
2- falta de recursos .
Mas as coisas estão andando.
um abraço
PRMaia escreveu:Marino escreveu:Olá Pedro.
sim, há previsão de instalação dos sistemas nacionais em todas as fragatas, aproveitando quando elas pararem nos seus períodos de matutenção.
Não foram instalados de uma vez por 2 razões:
1- os sistemas precisavam ser testados em pelo menos um navio, as deficiências que porventura fossem detectadas seriam sanadas; e
2- falta de recursos .
Mas as coisas estão andando.
um abraço
Prezado Amigo
O Sr. poderia realizar uma descrição sucinta dos sistemas nacionais que poderão ser instalados nas Inhaúma.
Existe a possibilidade de uma extensão no convoo como a realizada na Barroso, melhorando as condições de segurança para as operações aéreas ?
Grato pela atenção
Maia
Marino escreveu:A Jaceguai já opera o Defensor;
Nenhuma está equipada com o Siconta, o que seria uma modernização válida, pois substituimos eqpto inglês (CAAIS 450) por um nacional;
O trinity poderia sim ser instalado;
Concordo com o Beraldi quanto ao MM-40B3 e RAM.
O previsto no momento, caso haja dinheiro (PRM), é a instalação do Siconta. Se a MB adquirir outro míssil sup/sup, é claro que entram no lugar do Exocet atual.
Alexandre Beraldi escreveu:Um RAM usa um "tiro direto", sem esta possibilidade.
Um RAM sobre um hangar cobriria cerca de 330º... o resto é por conta do leme e do motor... No mais, quando sofrendo ataque de míssil, a primeira medida é manobrar para oferecer a popa ou a proa para o alvo, para oferecer um alvo menor, enquanto chaffs, flares e jammers trabalham...
No caso, se temos um RAM sobre o hangar e dois Trinity nas laterais, o melhor é virar a popa para o alvo e lançar uma chuva de RAM e projéteis 40mm no míssil, se o despistamento não funcionar...
Mapinguari escreveu:Marino escreveu:A Jaceguai já opera o Defensor;
Nenhuma está equipada com o Siconta, o que seria uma modernização válida, pois substituimos eqpto inglês (CAAIS 450) por um nacional;
O trinity poderia sim ser instalado;
Concordo com o Beraldi quanto ao MM-40B3 e RAM.
O previsto no momento, caso haja dinheiro (PRM), é a instalação do Siconta. Se a MB adquirir outro míssil sup/sup, é claro que entram no lugar do Exocet atual.
Também concordo com essas medidas, lembrando que a substituição dos L70 pelo Mk3 Trinity (soube que o pessoal das Niterói odeia essa denominação, referindo-se às armas simplesmente como Bofors Mk3) é relativamente simples, uma vez que não há penetração no casco abaixo do convés onde ele é instalado. Sua integração com o software de controle do SICONTA 2 também já é dominada pela MB. O MAGE Defensor e os despistadores nacionais seriam ótimos adendos, também.
Mapinguari escreveu:Alexandre Beraldi escreveu:Um RAM usa um "tiro direto", sem esta possibilidade.
Um RAM sobre um hangar cobriria cerca de 330º... o resto é por conta do leme e do motor... No mais, quando sofrendo ataque de míssil, a primeira medida é manobrar para oferecer a popa ou a proa para o alvo, para oferecer um alvo menor, enquanto chaffs, flares e jammers trabalham...
No caso, se temos um RAM sobre o hangar e dois Trinity nas laterais, o melhor é virar a popa para o alvo e lançar uma chuva de RAM e projéteis 40mm no míssil, se o despistamento não funcionar...
Concordo. A melhor instalação do RAM seria sobre o Hangar. Somado à instalação de dois Mk3 nas laterais, haveria uma proteção AAé considerável para o navio, em termos de auto-proteção.
PRMaia escreveu:Mapinguari escreveu:Alexandre Beraldi escreveu:Um RAM usa um "tiro direto", sem esta possibilidade.
Um RAM sobre um hangar cobriria cerca de 330º... o resto é por conta do leme e do motor... No mais, quando sofrendo ataque de míssil, a primeira medida é manobrar para oferecer a popa ou a proa para o alvo, para oferecer um alvo menor, enquanto chaffs, flares e jammers trabalham...
No caso, se temos um RAM sobre o hangar e dois Trinity nas laterais, o melhor é virar a popa para o alvo e lançar uma chuva de RAM e projéteis 40mm no míssil, se o despistamento não funcionar...
Concordo. A melhor instalação do RAM seria sobre o Hangar. Somado à instalação de dois Mk3 nas laterais, haveria uma proteção AAé considerável para o navio, em termos de auto-proteção.
Prezado Amigo
Caso sejam recebidos lançadores de RAM ( pacote norte-americano) acredito,salvo melhor juizo, que haveria dificuldade de instalar os MK.3 devido aos custos de aquisição dos mesmos. Em função deste fato e que foi sugerida a instalação no lugar dos 40/70 de canhões mais leves ( o lançador de RAM aumentaria o peso sobre o hangar) MGL de 27 mm .
Sds
Maia
2) Os Bofors Mk3 são também armas de multi-emprego, com capacidade de bombardeio naval e terrestre com 10km de alcance, pois utilizam munição explosiva/fragmentação;
Alexandre Beraldi escreveu:PRMaia escreveu:Mapinguari escreveu:Alexandre Beraldi escreveu:Um RAM usa um "tiro direto", sem esta possibilidade.
Um RAM sobre um hangar cobriria cerca de 330º... o resto é por conta do leme e do motor... No mais, quando sofrendo ataque de míssil, a primeira medida é manobrar para oferecer a popa ou a proa para o alvo, para oferecer um alvo menor, enquanto chaffs, flares e jammers trabalham...
No caso, se temos um RAM sobre o hangar e dois Trinity nas laterais, o melhor é virar a popa para o alvo e lançar uma chuva de RAM e projéteis 40mm no míssil, se o despistamento não funcionar...
Concordo. A melhor instalação do RAM seria sobre o Hangar. Somado à instalação de dois Mk3 nas laterais, haveria uma proteção AAé considerável para o navio, em termos de auto-proteção.
Prezado Amigo
Caso sejam recebidos lançadores de RAM ( pacote norte-americano) acredito,salvo melhor juizo, que haveria dificuldade de instalar os MK.3 devido aos custos de aquisição dos mesmos. Em função deste fato e que foi sugerida a instalação no lugar dos 40/70 de canhões mais leves ( o lançador de RAM aumentaria o peso sobre o hangar) MGL de 27 mm .
Sds
Maia
Maia,
Só uns apontamentos:
- Cada uma das torres Bofors L/70 das Inhaúma pesa 5,5 ton.
- Cada uma das torres Bofors Mk3 das Niterói pesa 3,5 ton.
- Um RAM Mod 1 carregado com 21 mísseis pesa 5,8 ton.
Ou seja, se substituírmos os Bofors L/70 pelos Mk3, economizamos 4 ton de peso. Aí, se adicionarmos um RAM Mod 1, teremos um acréscimo de peso no navio de apenas 1,8 ton, que é cerca da milésima parte de seu deslocamento, ou seja, nada significativo numa embarcação deste porte.
Sem considerar que:
1) Os Bofors Mk3 são de fato armas com capacidade anti-míssil e AAé, com alcance contra aeronaves de asa fixa e helos de 6 km, ou seja, o dobro dos 3 km de alcance do MGL 27;
2) Os Bofors Mk3 são também armas de multi-emprego, com capacidade de bombardeio naval e terrestre com 10km de alcance, pois utilizam munição explosiva/fragmentação;
3) O uso de munição 40mm 3P não representa necessidade de fabrico de nova munição, que seria o caso da 27mm.
Complementando:
O que acha da conversão dos Phalanx 1 dos Austin a serem recebidos para o padrão Sea RAM, ou seja, retira-se o canhão rotativo de 20mm e coloca-se em seu lugar um lançador de RAM de 11 células?
Só lembrando que o Sea RAM é o CIWS dos novos NAE norte-americanos....