Re: Alternativas para fim do FX2
Enviado: Sex Out 18, 2013 2:10 pm
Com relação a F-16 Desert os americanos estão doando células, mais a modernizaçao tem que ser feita nos states 

Para que trocar o radar AESA da italiana Selex?gabriel219 escreveu:Mas nem creio isso.
Tem mesmo que que fazer um serviço completo, tanto na recuperação/revitalização, quanto na modernização.
Na minha opinião, se for continuar com o F-X2 e realmente chegar ano que vem e participar do PAK FA, gostaria que o Gripen NG fosse o vencedor.
Trocaria o motor F414 pelo EJ200 ou a versão mais potente EJ2x0. Isso abriria espaço para o EJ200 sem PC para nossos AMX A-1M.
Junto com radar da AESA da Elbit, display de tela única nacional, da AEL (nem tanto nacional assimrsrs).
Junto com o Leasing de Gripens C/D e de Su-35S, para cobrir as baixas dos F-5EM e dos Mirage 2000C/D
Falando do AMX A-1M, vi um estudo (não lembro da Universidade) sobre o aumento da fuselagem do AMX A-1M, para comportar maior quantidade de combustível, aviônica e uma asa maior. Isso tudo junto com um motor mais potente.
Ai deveríamos ter:
60-72 PAK FA-BR+ 120 Gripen BR.
Caso feche o F-X2, prefiro 84 Su-35BR + 60-72 PAK-FA-BR.
Já canto esta mesma pedra há anos nesta questão do FX-"Y", acho que seria a solução ideal.Olinda escreveu:Compra direta do SU-35 (para o GDA), com aviônica ocidental. Projeto junto a EMBRAER de um caça monomotor.
LeandroGCard escreveu:Já canto esta mesma pedra há anos nesta questão do FX-"Y", acho que seria a solução ideal.Olinda escreveu:Compra direta do SU-35 (para o GDA), com aviônica ocidental. Projeto junto a EMBRAER de um caça monomotor.
Só não acredito que aconteça.
Leandro G. Card
Exatamente o que acho.Bourne escreveu:O Brasil tem planos para construir um caça da mesma forma que espera ter seu próprio programa espacial. Só fala com declarações oficiais. Na prática não faz nada. Se tiver 70 caças tops do FX ou outro programa será muito. Os caças não são prioridades para o Brasil. Não sei deveriam ser.
Amigos, boa noite.LeandroGCard escreveu:Exatamente o que acho.Bourne escreveu:O Brasil tem planos para construir um caça da mesma forma que espera ter seu próprio programa espacial. Só fala com declarações oficiais. Na prática não faz nada. Se tiver 70 caças tops do FX ou outro programa será muito. Os caças não são prioridades para o Brasil. Não sei deveriam ser.
Na verdade, a menos que apareça de fato algum inimigo no horizonte, o que hoje é dificilmente concebível, caças para a FAB não são mesmo uma prioridade nacional. Mas, já que vamos ter que comprar alguns mesmo pelo menos para manter a segurança do espaço aéreo em tempo de paz e para desfiles e eventos, não seria nenhum absurdo aproveitar o ensejo e desenvolver logo um produto que a Embraer pudesse depois oferecer no mercado internacional. Se fosse para partir do zero ficaria mesmo inviável, mas em um programa bem elaborado que aproveitasse as sinergias possíveis com os aparelhos do FX-"Y" talvez fosse possível. E neste sentido uma parceria de médio/longo prazo com os russos no programa de um eventual LOW para o PAK-FA me parece a melhor opção, tanto técnica como politicamente.
Mas estes são sonhos meus, não tenho a menor esperança de ver ainda no meu tempo de vida um Brasil maduro o suficiente para sequer considerar este tipo de coisa.
Leandro G. Card
Concordo, Justin.Justin Case escreveu:Amigos, boa noite.LeandroGCard escreveu:Exatamente o que acho.
Na verdade, a menos que apareça de fato algum inimigo no horizonte, o que hoje é dificilmente concebível, caças para a FAB não são mesmo uma prioridade nacional. Mas, já que vamos ter que comprar alguns mesmo pelo menos para manter a segurança do espaço aéreo em tempo de paz e para desfiles e eventos, não seria nenhum absurdo aproveitar o ensejo e desenvolver logo um produto que a Embraer pudesse depois oferecer no mercado internacional. Se fosse para partir do zero ficaria mesmo inviável, mas em um programa bem elaborado que aproveitasse as sinergias possíveis com os aparelhos do FX-"Y" talvez fosse possível. E neste sentido uma parceria de médio/longo prazo com os russos no programa de um eventual LOW para o PAK-FA me parece a melhor opção, tanto técnica como politicamente.
Mas estes são sonhos meus, não tenho a menor esperança de ver ainda no meu tempo de vida um Brasil maduro o suficiente para sequer considerar este tipo de coisa.
Leandro G. Card
Para mim, priorizar não é atribuir ZERO ou CEM.
O Governo tem obrigação de atender às várias necessidades da Sociedade.
Saúde, Educação, Infraestrutura, Segurança Pública, entre outras, são bem reconhecidas, pois sua deficiência afeta direta e imediatamente a vida dos cidadãos.
Mas os governantes e os políticos não estão lá para cuidar apenas das necessidades mais imediatas. Estadistas têm que considerar tudo e, principalmente, as ações de prazo mais longo e estratégicas.
A priorização pode ditar se vamos comprar 36, 80 ou 120 caças. Se vamos desenvolver o caça de próxima geração sozinhos ou em parceria, em um projeto mais ou menos ambicioso.
Jogar no lixo e deixar desatendida a necessidade de Defesa Externa é governar mal, é pensar apenas em ações populistas.
Abraços,
Justin
Não é pelo inimigo. Na defesa nacional e nos cenários possíveis o essencial seriam defesa anti-aérea. O FX seria muito mais para ataque do que defesa. Com algumas dúzias de caças pouco se pode fazer com atacantes que tem tantas opções com a infraestrutura e pontos importantes espalhados pelo país. Comprar algumas centenas está fora de cogitação para um inimigo sem rosto. Ainda se o Brasil tivesse a extensão e os inimigos que Israel e Coreia tem, seria bem diferente e essencial saturar o céu de caças para neutralizar qualquer atacante, mas não é o caso.LeandroGCard escreveu:Exatamente o que acho.
Na verdade, a menos que apareça de fato algum inimigo no horizonte, o que hoje é dificilmente concebível, caças para a FAB não são mesmo uma prioridade nacional. Mas, já que vamos ter que comprar alguns mesmo pelo menos para manter a segurança do espaço aéreo em tempo de paz e para desfiles e eventos, não seria nenhum absurdo aproveitar o ensejo e desenvolver logo um produto que a Embraer pudesse depois oferecer no mercado internacional. Se fosse para partir do zero ficaria mesmo inviável, mas em um programa bem elaborado que aproveitasse as sinergias possíveis com os aparelhos do FX-"Y" talvez fosse possível. E neste sentido uma parceria de médio/longo prazo com os russos no programa de um eventual LOW para o PAK-FA me parece a melhor opção, tanto técnica como politicamente.
Mas estes são sonhos meus, não tenho a menor esperança de ver ainda no meu tempo de vida um Brasil maduro o suficiente para sequer considerar este tipo de coisa.
Leandro G. Card
Novamente concordo, e digo mais.Bourne escreveu:Não é pelo inimigo. Na defesa nacional e nos cenários possíveis o essencial seriam defesa anti-aérea. O FX seria muito mais para ataque do que defesa. Com algumas dúzias de caças pouco se pode fazer com atacantes que tem tantas opções com a infraestrutura e pontos importantes espalhados pelo país. Comprar algumas centenas está fora de cogitação para um inimigo sem rosto. Ainda se o Brasil tivesse a extensão e os inimigos que Israel e Coreia tem, seria bem diferente e essencial saturar o céu de caças para neutralizar qualquer atacante, mas não é o caso.
Pelo menos, uma anti-aérea efetiva poderia fazer uma guerrilha aérea mais efetiva, forçando o atacante a utilizar medidas preventivas ou repensar a opção militar. Assim é mais interessante investir em misseis e bombas inteligente do que no caça em si. O caça pode ser algumas dúzias de importados customizados com armamentos nacionais (ou nacionalizados).
Concordo em grande parte com o que disse. Entretanto, acho que a FAB não consegue absorver um programa de compras como o F-X, sem aporte financeiro do GF. O que sobra do orçamento da FAB para investimento é muito pouco. Acredito que se a FAB assumisse a compra e manutenção de um projeto dessa envergadura, sem a promessa de que terá dinheiro em seu orçamento para isso, o que poderia acontecer é a falência ou inadimplência junto a empresa contratada.FCarvalho escreveu:Por favor, alguém me convença da lógica que há em um governo de um país como o Brasil, que não dá a mínima para a sua defesa, enquanto assunto de Estado, em compor dois programas de caça ao mesmo tempo? Um de 4a e outro de 5a geração?
Permitam-me lembrar que não temos, e nunca tivemos, qualquer condição de levar adiante sequer um único projeto de avião de caça, no caso o AMX, que mal e porcamente chegou ao seu final, e ainda assim com muito mais limitações do que proveito à FAB, em todos os sentidos, imagine-se então investir no FX-2 e num programa de caça "stealth" - ainda que a posteriori - que por qui só existe nas telas de computador de adolescentes e aficionados por games?
Sejamos práticos senhores. O Brasil não vai fabricar nenhum caça, seja de 4a, 5a e de nenhuma geração a mais ou a menos. Simplesmente não temos e nunca teremos culhões para isso, e ponto final.
Seria muito mais fácil e prático se a FAB ainda nos anos 90 tivesse simplesmente comprado um caça que lhe aprouvesse no orçamento - e f...-se essa hipocrisia de escolha política e decisão presidencial, que nunca foram necessárias para compra de material militar - mesmo que a conta gotas, teríamos hoje ao menos uma frota mais capaz do que não temos. Simples assim.
Mas não, alguém na FAB tinha que dar uma de politicamente correto e levar uma decisão que era só sua para alguém que nunca quis decidir absolutamente nada para e pela FAB. Até hoje.
Então, sinceramente... ahhhh já chega disso. Estou de saco cheio de tanta lambança e hipocrisia.![]()
abs.