
Alternativas para fim do FX2
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Re: Alternativas para fim do FX2
Com relação a F-16 Desert os americanos estão doando células, mais a modernizaçao tem que ser feita nos states 

- gabriel219
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Re: Alternativas para fim do FX2
Mas nem creio isso.
Tem mesmo que que fazer um serviço completo, tanto na recuperação/revitalização, quanto na modernização.
Na minha opinião, se for continuar com o F-X2 e realmente chegar ano que vem e participar do PAK FA, gostaria que o Gripen NG fosse o vencedor.
Trocaria o motor F414 pelo EJ200 ou a versão mais potente EJ2x0. Isso abriria espaço para o EJ200 sem PC para nossos AMX A-1M.
Junto com radar da AESA da Elbit, display de tela única nacional, da AEL (nem tanto nacional assim
rsrs).
Junto com o Leasing de Gripens C/D e de Su-35S, para cobrir as baixas dos F-5EM e dos Mirage 2000C/D
Falando do AMX A-1M, vi um estudo (não lembro da Universidade) sobre o aumento da fuselagem do AMX A-1M, para comportar maior quantidade de combustível, aviônica e uma asa maior. Isso tudo junto com um motor mais potente.
Ai deveríamos ter:
60-72 PAK FA-BR+ 120 Gripen BR.
Caso feche o F-X2, prefiro 84 Su-35BR + 60-72 PAK-FA-BR.
Tem mesmo que que fazer um serviço completo, tanto na recuperação/revitalização, quanto na modernização.
Na minha opinião, se for continuar com o F-X2 e realmente chegar ano que vem e participar do PAK FA, gostaria que o Gripen NG fosse o vencedor.
Trocaria o motor F414 pelo EJ200 ou a versão mais potente EJ2x0. Isso abriria espaço para o EJ200 sem PC para nossos AMX A-1M.
Junto com radar da AESA da Elbit, display de tela única nacional, da AEL (nem tanto nacional assim

Junto com o Leasing de Gripens C/D e de Su-35S, para cobrir as baixas dos F-5EM e dos Mirage 2000C/D
Falando do AMX A-1M, vi um estudo (não lembro da Universidade) sobre o aumento da fuselagem do AMX A-1M, para comportar maior quantidade de combustível, aviônica e uma asa maior. Isso tudo junto com um motor mais potente.
Ai deveríamos ter:
60-72 PAK FA-BR+ 120 Gripen BR.
Caso feche o F-X2, prefiro 84 Su-35BR + 60-72 PAK-FA-BR.
- joao fernando
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Re: Alternativas para fim do FX2
Esquece trocar motor de caça, e esticar AMX. O Doidolo ia adorar debater com vc...
Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
- Penguin
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Re: Alternativas para fim do FX2
Para que trocar o radar AESA da italiana Selex?gabriel219 escreveu:Mas nem creio isso.
Tem mesmo que que fazer um serviço completo, tanto na recuperação/revitalização, quanto na modernização.
Na minha opinião, se for continuar com o F-X2 e realmente chegar ano que vem e participar do PAK FA, gostaria que o Gripen NG fosse o vencedor.
Trocaria o motor F414 pelo EJ200 ou a versão mais potente EJ2x0. Isso abriria espaço para o EJ200 sem PC para nossos AMX A-1M.
Junto com radar da AESA da Elbit, display de tela única nacional, da AEL (nem tanto nacional assimrsrs).
Junto com o Leasing de Gripens C/D e de Su-35S, para cobrir as baixas dos F-5EM e dos Mirage 2000C/D
Falando do AMX A-1M, vi um estudo (não lembro da Universidade) sobre o aumento da fuselagem do AMX A-1M, para comportar maior quantidade de combustível, aviônica e uma asa maior. Isso tudo junto com um motor mais potente.
Ai deveríamos ter:
60-72 PAK FA-BR+ 120 Gripen BR.
Caso feche o F-X2, prefiro 84 Su-35BR + 60-72 PAK-FA-BR.
Quem pagaria a conta do desenvolvimento de uma nova versão da turbina EJ? E da integração desta turbina e do radar israelense?
Não me parece uma ideia racional, pois não trás ganho nenhum, apenas custos extra.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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- Olinda
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Re: Alternativas para fim do FX2
Em minha opinião Dilma deveria ter cancelado o FX-2 no inicio do mandato.
Alternativa para o fim do FX-2:
Compra direta do SU-35 (para o GDA), com aviônica ocidental. Projeto junto a EMBRAER de um caça monomotor.
Alternativa para o fim do FX-2:
Compra direta do SU-35 (para o GDA), com aviônica ocidental. Projeto junto a EMBRAER de um caça monomotor.
- LeandroGCard
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Re: Alternativas para fim do FX2
Já canto esta mesma pedra há anos nesta questão do FX-"Y", acho que seria a solução ideal.Olinda escreveu:Compra direta do SU-35 (para o GDA), com aviônica ocidental. Projeto junto a EMBRAER de um caça monomotor.
Só não acredito que aconteça

Leandro G. Card
- Olinda
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Re: Alternativas para fim do FX2
LeandroGCard escreveu:Já canto esta mesma pedra há anos nesta questão do FX-"Y", acho que seria a solução ideal.Olinda escreveu:Compra direta do SU-35 (para o GDA), com aviônica ocidental. Projeto junto a EMBRAER de um caça monomotor.
Só não acredito que aconteça.
Leandro G. Card
Leandro,
Considero esta alternativa mais viável partido do presuposto que que o Brasil (GF/ FAB) pretende desenvolver um caça nacional, seria menos complicado começar o desenvolvimento de um caça monomotor e menor, para depois ser adquirido em grande quantidade, com a evolução, seria desenvolvido um caça pesado para o GDA em substituição aos SU-35, depois uma versão naval.
Um país do tamanho do Brasil não pode ter um tipo de caça para todas as funções.
- Bourne
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Re: Alternativas para fim do FX2
O Brasil tem planos para construir um caça da mesma forma que espera ter seu próprio programa espacial. Só fala com declarações oficiais. Na prática não faz nada. Se tiver 70 caças tops do FX ou outro programa será muito. Os caças não são prioridades para o Brasil. Não sei deveriam ser.
- LeandroGCard
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Re: Alternativas para fim do FX2
Exatamente o que acho.Bourne escreveu:O Brasil tem planos para construir um caça da mesma forma que espera ter seu próprio programa espacial. Só fala com declarações oficiais. Na prática não faz nada. Se tiver 70 caças tops do FX ou outro programa será muito. Os caças não são prioridades para o Brasil. Não sei deveriam ser.
Na verdade, a menos que apareça de fato algum inimigo no horizonte, o que hoje é dificilmente concebível, caças para a FAB não são mesmo uma prioridade nacional. Mas, já que vamos ter que comprar alguns mesmo pelo menos para manter a segurança do espaço aéreo em tempo de paz e para desfiles e eventos, não seria nenhum absurdo aproveitar o ensejo e desenvolver logo um produto que a Embraer pudesse depois oferecer no mercado internacional. Se fosse para partir do zero ficaria mesmo inviável, mas em um programa bem elaborado que aproveitasse as sinergias possíveis com os aparelhos do FX-"Y" talvez fosse possível. E neste sentido uma parceria de médio/longo prazo com os russos no programa de um eventual LOW para o PAK-FA me parece a melhor opção, tanto técnica como politicamente.
Mas estes são sonhos meus, não tenho a menor esperança de ver ainda no meu tempo de vida um Brasil maduro o suficiente para sequer considerar este tipo de coisa

Leandro G. Card
- Justin Case
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Re: Alternativas para fim do FX2
Amigos, boa noite.LeandroGCard escreveu:Exatamente o que acho.Bourne escreveu:O Brasil tem planos para construir um caça da mesma forma que espera ter seu próprio programa espacial. Só fala com declarações oficiais. Na prática não faz nada. Se tiver 70 caças tops do FX ou outro programa será muito. Os caças não são prioridades para o Brasil. Não sei deveriam ser.
Na verdade, a menos que apareça de fato algum inimigo no horizonte, o que hoje é dificilmente concebível, caças para a FAB não são mesmo uma prioridade nacional. Mas, já que vamos ter que comprar alguns mesmo pelo menos para manter a segurança do espaço aéreo em tempo de paz e para desfiles e eventos, não seria nenhum absurdo aproveitar o ensejo e desenvolver logo um produto que a Embraer pudesse depois oferecer no mercado internacional. Se fosse para partir do zero ficaria mesmo inviável, mas em um programa bem elaborado que aproveitasse as sinergias possíveis com os aparelhos do FX-"Y" talvez fosse possível. E neste sentido uma parceria de médio/longo prazo com os russos no programa de um eventual LOW para o PAK-FA me parece a melhor opção, tanto técnica como politicamente.
Mas estes são sonhos meus, não tenho a menor esperança de ver ainda no meu tempo de vida um Brasil maduro o suficiente para sequer considerar este tipo de coisa.
Leandro G. Card
Para mim, priorizar não é atribuir ZERO ou CEM.
O Governo tem obrigação de atender às várias necessidades da Sociedade.
Saúde, Educação, Infraestrutura, Segurança Pública, entre outras, são bem reconhecidas, pois sua deficiência afeta direta e imediatamente a vida dos cidadãos.
Mas os governantes e os políticos não estão lá para cuidar apenas das necessidades mais imediatas. Estadistas têm que considerar tudo e, principalmente, as ações de prazo mais longo e estratégicas.
A priorização pode ditar se vamos comprar 36, 80 ou 120 caças. Se vamos desenvolver o caça de próxima geração sozinhos ou em parceria, em um projeto mais ou menos ambicioso.
Jogar no lixo e deixar desatendida a necessidade de Defesa Externa é governar mal, é pensar apenas em ações populistas.
Abraços,
Justin
- andrelemos
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Re: Alternativas para fim do FX2
Concordo, Justin.Justin Case escreveu:Amigos, boa noite.LeandroGCard escreveu:Exatamente o que acho.
Na verdade, a menos que apareça de fato algum inimigo no horizonte, o que hoje é dificilmente concebível, caças para a FAB não são mesmo uma prioridade nacional. Mas, já que vamos ter que comprar alguns mesmo pelo menos para manter a segurança do espaço aéreo em tempo de paz e para desfiles e eventos, não seria nenhum absurdo aproveitar o ensejo e desenvolver logo um produto que a Embraer pudesse depois oferecer no mercado internacional. Se fosse para partir do zero ficaria mesmo inviável, mas em um programa bem elaborado que aproveitasse as sinergias possíveis com os aparelhos do FX-"Y" talvez fosse possível. E neste sentido uma parceria de médio/longo prazo com os russos no programa de um eventual LOW para o PAK-FA me parece a melhor opção, tanto técnica como politicamente.
Mas estes são sonhos meus, não tenho a menor esperança de ver ainda no meu tempo de vida um Brasil maduro o suficiente para sequer considerar este tipo de coisa.
Leandro G. Card
Para mim, priorizar não é atribuir ZERO ou CEM.
O Governo tem obrigação de atender às várias necessidades da Sociedade.
Saúde, Educação, Infraestrutura, Segurança Pública, entre outras, são bem reconhecidas, pois sua deficiência afeta direta e imediatamente a vida dos cidadãos.
Mas os governantes e os políticos não estão lá para cuidar apenas das necessidades mais imediatas. Estadistas têm que considerar tudo e, principalmente, as ações de prazo mais longo e estratégicas.
A priorização pode ditar se vamos comprar 36, 80 ou 120 caças. Se vamos desenvolver o caça de próxima geração sozinhos ou em parceria, em um projeto mais ou menos ambicioso.
Jogar no lixo e deixar desatendida a necessidade de Defesa Externa é governar mal, é pensar apenas em ações populistas.
Abraços,
Justin
Creio que o F-X 2 sai, mesmo que seja somente em 2015. A necessidade da FAB é real e inegável, e mesmo um país "sem ameaças" precisa ter alguma capacidade defensiva que não esteja completamente obsoleta. Vejo o governo muito mais preocupado em manter o crescimento da economia e a inflação baixa, além de tentar atender os desejos da população expressos nos protestos que temos visto. Mas o F-X 2 é importante para a FAB, e principalmente para o futuro da Embraer, que também tem muito a ganhar com o programa.
Creio que este papo de caça de 5a geração será deixado para depois, minha esperança é de futuramente termos uma FAB equipada com caças de 4a geração principalmente (provavelmente SH, anunciado quando a poeira baixar mais um pouco). Pro cenário Sul-Americano, Rafale, SH ou Gripen NG estão ótimos por pelo menos mais 20-30 anos. Só vejo este panorama mudando caso o Chile adquira o F-35 (daqui uns bons anos quando estiver maduro), o que fará os nossos vizinhos começarem a se mexer também. Mas deve demorar pelo menos uns 10 anos...
- Bourne
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Re: Alternativas para fim do FX2
Não é pelo inimigo. Na defesa nacional e nos cenários possíveis o essencial seriam defesa anti-aérea. O FX seria muito mais para ataque do que defesa. Com algumas dúzias de caças pouco se pode fazer com atacantes que tem tantas opções com a infraestrutura e pontos importantes espalhados pelo país. Comprar algumas centenas está fora de cogitação para um inimigo sem rosto. Ainda se o Brasil tivesse a extensão e os inimigos que Israel e Coreia tem, seria bem diferente e essencial saturar o céu de caças para neutralizar qualquer atacante, mas não é o caso.LeandroGCard escreveu:Exatamente o que acho.
Na verdade, a menos que apareça de fato algum inimigo no horizonte, o que hoje é dificilmente concebível, caças para a FAB não são mesmo uma prioridade nacional. Mas, já que vamos ter que comprar alguns mesmo pelo menos para manter a segurança do espaço aéreo em tempo de paz e para desfiles e eventos, não seria nenhum absurdo aproveitar o ensejo e desenvolver logo um produto que a Embraer pudesse depois oferecer no mercado internacional. Se fosse para partir do zero ficaria mesmo inviável, mas em um programa bem elaborado que aproveitasse as sinergias possíveis com os aparelhos do FX-"Y" talvez fosse possível. E neste sentido uma parceria de médio/longo prazo com os russos no programa de um eventual LOW para o PAK-FA me parece a melhor opção, tanto técnica como politicamente.
Mas estes são sonhos meus, não tenho a menor esperança de ver ainda no meu tempo de vida um Brasil maduro o suficiente para sequer considerar este tipo de coisa.
Leandro G. Card
Pelo menos, uma anti-aérea efetiva poderia fazer uma guerrilha aérea mais efetiva, forçando o atacante a utilizar medidas preventivas ou repensar a opção militar. Assim é mais interessante investir em misseis e bombas inteligente do que no caça em si. O caça pode ser algumas dúzias de importados customizados com armamentos nacionais (ou nacionalizados).
- FCarvalho
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Re: Alternativas para fim do FX2
Por favor, alguém me convença da lógica que há em um governo de um país como o Brasil, que não dá a mínima para a sua defesa, enquanto assunto de Estado, em compor dois programas de caça ao mesmo tempo? Um de 4a e outro de 5a geração?
Permitam-me lembrar que não temos, e nunca tivemos, qualquer condição de levar adiante sequer um único projeto de avião de caça, no caso o AMX, que mal e porcamente chegou ao seu final, e ainda assim com muito mais limitações do que proveito à FAB, em todos os sentidos, imagine-se então investir no FX-2 e num programa de caça "stealth" - ainda que a posteriori - que por qui só existe nas telas de computador de adolescentes e aficionados por games?
Sejamos práticos senhores. O Brasil não vai fabricar nenhum caça, seja de 4a, 5a e de nenhuma geração a mais ou a menos. Simplesmente não temos e nunca teremos culhões para isso, e ponto final.
Seria muito mais fácil e prático se a FAB ainda nos anos 90 tivesse simplesmente comprado um caça que lhe aprouvesse no orçamento - e f...-se essa hipocrisia de escolha política e decisão presidencial, que nunca foram necessárias para compra de material militar - mesmo que a conta gotas, teríamos hoje ao menos uma frota mais capaz do que não temos. Simples assim.
Mas não, alguém na FAB tinha que dar uma de politicamente correto e levar uma decisão que era só sua para alguém que nunca quis decidir absolutamente nada para e pela FAB. Até hoje.
Então, sinceramente... ahhhh já chega disso. Estou de saco cheio de tanta lambança e hipocrisia.
abs.
Permitam-me lembrar que não temos, e nunca tivemos, qualquer condição de levar adiante sequer um único projeto de avião de caça, no caso o AMX, que mal e porcamente chegou ao seu final, e ainda assim com muito mais limitações do que proveito à FAB, em todos os sentidos, imagine-se então investir no FX-2 e num programa de caça "stealth" - ainda que a posteriori - que por qui só existe nas telas de computador de adolescentes e aficionados por games?
Sejamos práticos senhores. O Brasil não vai fabricar nenhum caça, seja de 4a, 5a e de nenhuma geração a mais ou a menos. Simplesmente não temos e nunca teremos culhões para isso, e ponto final.
Seria muito mais fácil e prático se a FAB ainda nos anos 90 tivesse simplesmente comprado um caça que lhe aprouvesse no orçamento - e f...-se essa hipocrisia de escolha política e decisão presidencial, que nunca foram necessárias para compra de material militar - mesmo que a conta gotas, teríamos hoje ao menos uma frota mais capaz do que não temos. Simples assim.
Mas não, alguém na FAB tinha que dar uma de politicamente correto e levar uma decisão que era só sua para alguém que nunca quis decidir absolutamente nada para e pela FAB. Até hoje.
Então, sinceramente... ahhhh já chega disso. Estou de saco cheio de tanta lambança e hipocrisia.
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- LeandroGCard
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Re: Alternativas para fim do FX2
Novamente concordo, e digo mais.Bourne escreveu:Não é pelo inimigo. Na defesa nacional e nos cenários possíveis o essencial seriam defesa anti-aérea. O FX seria muito mais para ataque do que defesa. Com algumas dúzias de caças pouco se pode fazer com atacantes que tem tantas opções com a infraestrutura e pontos importantes espalhados pelo país. Comprar algumas centenas está fora de cogitação para um inimigo sem rosto. Ainda se o Brasil tivesse a extensão e os inimigos que Israel e Coreia tem, seria bem diferente e essencial saturar o céu de caças para neutralizar qualquer atacante, mas não é o caso.
Pelo menos, uma anti-aérea efetiva poderia fazer uma guerrilha aérea mais efetiva, forçando o atacante a utilizar medidas preventivas ou repensar a opção militar. Assim é mais interessante investir em misseis e bombas inteligente do que no caça em si. O caça pode ser algumas dúzias de importados customizados com armamentos nacionais (ou nacionalizados).
Um sistema antiaéreo completo, moderno e eficiente poderia ser desenvolvido completamente no Brasil, por uma fração do custo de desenvolvimento de um caça. E nos daria ainda uma maior projeção política internacional, pois em um mundo onde as potências centrais se dão a liberdade de bombardear quem quiserem sem dar satisfações a ninguém, sistemas de defesa AAe passaram a ser uma moeda de troca valiosa.
Mas novamente, isso é apenas um sonho. Somos o Brasil, e não vamos fazer nada além de trocar meia dúzia de unidades de algum sistema estrangeiro pela carne de nossas vaquinhas...

Leandro G. Card
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Re: Alternativas para fim do FX2
Concordo em grande parte com o que disse. Entretanto, acho que a FAB não consegue absorver um programa de compras como o F-X, sem aporte financeiro do GF. O que sobra do orçamento da FAB para investimento é muito pouco. Acredito que se a FAB assumisse a compra e manutenção de um projeto dessa envergadura, sem a promessa de que terá dinheiro em seu orçamento para isso, o que poderia acontecer é a falência ou inadimplência junto a empresa contratada.FCarvalho escreveu:Por favor, alguém me convença da lógica que há em um governo de um país como o Brasil, que não dá a mínima para a sua defesa, enquanto assunto de Estado, em compor dois programas de caça ao mesmo tempo? Um de 4a e outro de 5a geração?
Permitam-me lembrar que não temos, e nunca tivemos, qualquer condição de levar adiante sequer um único projeto de avião de caça, no caso o AMX, que mal e porcamente chegou ao seu final, e ainda assim com muito mais limitações do que proveito à FAB, em todos os sentidos, imagine-se então investir no FX-2 e num programa de caça "stealth" - ainda que a posteriori - que por qui só existe nas telas de computador de adolescentes e aficionados por games?
Sejamos práticos senhores. O Brasil não vai fabricar nenhum caça, seja de 4a, 5a e de nenhuma geração a mais ou a menos. Simplesmente não temos e nunca teremos culhões para isso, e ponto final.
Seria muito mais fácil e prático se a FAB ainda nos anos 90 tivesse simplesmente comprado um caça que lhe aprouvesse no orçamento - e f...-se essa hipocrisia de escolha política e decisão presidencial, que nunca foram necessárias para compra de material militar - mesmo que a conta gotas, teríamos hoje ao menos uma frota mais capaz do que não temos. Simples assim.
Mas não, alguém na FAB tinha que dar uma de politicamente correto e levar uma decisão que era só sua para alguém que nunca quis decidir absolutamente nada para e pela FAB. Até hoje.
Então, sinceramente... ahhhh já chega disso. Estou de saco cheio de tanta lambança e hipocrisia.![]()
abs.
Acho que o que a FAB queria é simplesmente alocação de recursos para que ela assinasse o melhor contrato negociado durante esses anos todos. Infelizmente, quem aprova essa liberação de recursos quer fazer também suas "análises" para saber para quem vai o dinheiro.
Abraços
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