Fórum Defesa Brasil

lynx escreveu:Pão e circo? Com o pibinho vai ser só circo, porque o pão será cortado, por razões de economia. Mas o circo já está sendo montado, com a ajuda de ex-presidentes que não largam o osso. O espetáculo será em outubro de 2014. E o nosso papel exige o uso de nariz vermelho...

Agência Estado

Publicado em 02.03.2013, às 10h35

PIB tem pior resultado desde Collor


A presidente Dilma Rousseff encerrou os dois primeiros anos de seu mandato com crescimento médio anual do Produto Interno Bruto (PIB) de apenas 1,8%, desempenho que só não foi pior que o início do governo do presidente Fernando Collor de Mello. Nos dois primeiros anos do primeiro e do segundo mandatos de Luiz Inácio Lula da Silva, essa média foi de, respectivamente, 3,4% e 5,6%, e nos de Fernando Henrique Cardoso, de 3,2% e 2,3%. Já no de Collor, ficou em 0,25%.

Considerando uma expansão do PIB de 3% este ano (possibilidade colocada em dúvida por alguns economistas) e de 4% no próximo, o governo Dilma fecharia seu mandato em 2014 com crescimento médio anual de 2,6%. É quase a metade dos 4% a 5% pretendidos pela presidente. No front externo, a comparação também é desfavorável ao Brasil, pois, embora economistas ligados ao governo geralmente associem o baixo crescimento brasileiro à crise internacional, o crescimento de 0,9% do PIB do Brasil em 2012 foi o pior entre os países do Bric - que inclui também Rússia, Índia e China - e ficou acima apenas do resultado na Europa.

A China, por exemplo, avançou 7,8%, enquanto a economia mundial cresceu 3,2% no ano passado. No conjunto dos países da zona do euro, a economia encolheu 0,5%. “O mais importante é que a crise foi externa, não interna. Desta vez, a crise foi produzida lá fora e tivemos resposta muito boa à crise, mas é inevitável que a economia desacelere”, comentou em Brasília o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

Críticos da política econômica citam a comparação internacional para dizer que fatores internos pesam mais na desaceleração da economia brasileira do que a crise externa. Mesmo na América Latina o crescimento foi maior: o PIB do México avançou 3,9% ano passado. Segundo Felipe Queiroz, economista da agência de risco Austin Rating, a crise internacional e o baixo crescimento nos países desenvolvidos afetam sim os países emergentes como o Brasil. Nesse contexto, as economias emergentes se voltaram para seus mercados internos.

A diferença do Brasil para os demais Brics está na estrutura da economia e na condução da política econômica, diz Queiroz. “Aqui ainda temos uma baixa taxa de poupança, dependemos de recursos externos e ficamos vulneráveis a ânimos e expectativas de investidores internacionais de curto prazo.” Por sua vez, Índia e China crescem com pesados investimentos. Segundo ele, a taxa de investimento da Índia está em 34% do PIB. Na China é de 48%. No Brasil, ficou em apenas 18,1%. Assim, embora tenha um mercado interno grande e em expansão, o avanço do consumo no Brasil acaba sendo suprido por produtos de outros países, sobretudo na indústria.

Carlos Lima escreveu:

É bom lembrar que apesar de todos os méritos do S Tucano (ninguém nos EUA com o mínimo de bom senso gosta do T-6 para função de COIN). Existem alguns detalhes que é bom sempre ficar de olho...

Esses S Tucanos vão para o Afeganistão e serão Made in USA. Não ficarão nos EUA e não são americanos.

Os EUA estão colocando 5 contos no Jacaré e pulando fora de lá por volta de 2014.

Estamos tendo uma desaceleração gigante nos investimentos de defesa dos EUA e entre tirar $$ do F-35 ou do S Tucano...

Ninguém no Péntagono e no Congresso tem a menor vontade de começar a ouvir discurso de gente dizendo que o S Tucano é mais eficiente do que um F-16 ou um F-15 e que eles deveriam investir em turbo-hélices, por isso a USAF vai tentar cair fora dessa empreitada em um pulo.
Ver o exemplo dos C-27 que quando viram que ele poderia mudar o discurso da utilidade dos Hércules e C-17 da vida, foi o primeiro que 'rodou' e está sendo apressado para fora de serviço.

É aguardar os discursos aonde 'sem querer, querendo' o SHornet começa a ser 'visto' como moeda de barganha (no F-X) para os S Tucanos do Afeganistão...

(na verdade já tem gente que diz que é isso mesmo).

[]s
CB_Lima

Carlos Lima escreveu:

Só rindo mesmo!! E desde quando alguém está criticando a Embraer?

Carlos Lima escreveu: Esses aviões estão indo para a USAF? ... tá aí uma novidade...

Carlos Lima escreveu:É melhor segurar a onda com os rótulos porque além de não levar a nada antes de ser antiamericanos tem muita gente que critica porque é Pró-Brasil acima de tudo.

Carlos Lima escreveu: Eu só estou acompanhando o que tem acontecido ultimamento com a Defesa nos EUA e o que vem por aí... é só prestar atenção que dá para perceber que essa compra não é para a USAF e S Tucanos não são prioridade para a USAF... e sim para o Afeganistão que é só observar está deixando a passos largos de ser prioridade.

Ou existem indicadores apontando o contrário?


Mas como eu sempre digo, eu espero estar enganado, mas...

[]s
CB_Lima

Flash escreveu: I think one thing you all are forgetting about is the politically laden procurement aspect of this. I think the military is scared if they buy some of these there would have been/will be less justification to buy and/or keep F-16/AH-64/AH-1Z/AV-8/F-35's. I actually think they are justified to a degree in that fear since it would certainly be used by many to justify less of the more capable aircraft, the numbers would be the same but look at all the money we saved! After that it becomes a death spiral with people pointing to the fact we aren't using those nice F fighters like the F-22 so why not cut more? Soon enough we are left with a whole lot of turboprops that aren't much use outside the current war we are in right now and rapidly pulling out of.

It is the same reason that the Navy was so adamantly opposed to the 'Sea Control Ship' and probably why the USAF was so dead set against the C-27J. It is a niche aircraft that couldn't be used in any sort conflict with any credible threat. And before you say that we haven't faced that sort of thing too often recently may I point out that sort of environment is what we faced includes OAF, Desert Storm, Libya, the initial stages of OIF, ONW, OSW and possibly Syria soon. The Super T would not have been able to be used in any of them while all of our fighters, bombers and in many cases attack helos were.

J.Ricardo escreveu:Ué mas qual a novidade nisso? Foi uma concorrência da USAF para comprar aviões para serem doados a FA do Afeganistão, foi uma grande vitória da Embraer, e com certeza forneceu um gingantesco argumento para a equipe de vendas da Embraer!

FCarvalho escreveu:ST para o Líbano nem com reza brava...

abs.