AVIBRAS

[FCarvalho]

Sinceramente. Quem colocou a Avibras nessa situação fomos nós mesmos.

Uma EED que depende quase que exclusivamente de encomendas do Estado para sobreviver e mesmo assim é tratada como se fosse problema alheio.

Aí, volta e meia ela quebra, e se vê esse alvoroço pseudo nacionalista querendo "salvar" a empresa, só para daqui há alguns anos repetir tudo de novo.

Em quantos programas estratégicos a empresa marca presença nas ffaa's efetivamente?

Até onde eu sei a Avibras não vive apenas de vender Astros, apesar de ser seu carro chefe. Ela é bem maior que seu produto mais destacado. Mas alguém deu bola para isso? Não. Aí está o resultado mais uma vez.

A empresa não precisa de soluções tipo quebra galho. Precisa é de regularidade, constância e previsibilidade financeira, investimento e retorno a si de seus produtos. Qualquer outra coisa fora disso, daqui um tempo vamos estar falando exatamente a mesma coisa aqui.

Como se já não tivéssemos falado sobre o mesmo assunto no DB bem mais de uma vez.

[Viktor Reznov]

A função do Caiafa lá no InfoDefensa é de praticamente um tradutor de tablóides Brasileiros. Tudo o que aparece na mídia, sendo verossímil ou não, ele traduz pro Espanhol.

[angelogalvao]

Cara, sendo verdade, é uma vergonha. A empresa é estratégica, deveria ser tratada como tal. O GF deveria comprar ações da Avibras e ter golden share para impedir isto. Já basta darmos diversas empresas pros israelense, é o que me faltava entregar esta joia para os alemães.

[FCarvalho]

Se nem orçamento para pagar a Avibras o governo dá, imagina comprar a empresa.

[gabriel219]

@angelogalvao esse pra mim é o modelo ideal de qualquer empresa estratégica Brasileira, ser privada porém o GF possuindo Golden Share para vetar assédios de fora.

Isso é muito melhor do que defender a estatização da Avibrás.

A verba para recuperação total da Avibrás deveria ser condicionada a aquisição de mais um GMF e desenvolvimento por ela de drones loitering, uma família completa, para que ela possa ter melhores receitas com vendas externas. Como eu disse antes, a Stella por ter um drone CAT 3 já pronto, me parece a parceira ideal pra tal negócio.

[RobsonBCruz]

Cara, sendo verdade, é uma vergonha. A empresa é estratégica, deveria ser tratada como tal. O GF deveria comprar ações da Avibras e ter golden share para impedir isto. Já basta darmos diversas empresas pros israelense, é o que me faltava entregar esta joia para os alemães.

Descordo que o GF tenha que ser acionista de empresas. Mas no caso das EED, o que cabe ao GF é bancar a P&D de tecnologias estratégicas e do desenvolvimento inicial de produtos estratégicos de defesa (como fez com o Guarani e com o KC-390), e depois fazer as compras de forma estável, por longo tempo, garantindo a essas empresas previsibilidade de demanda e de caixa.

[FCarvalho]

Cara, sendo verdade, é uma vergonha. A empresa é estratégica, deveria ser tratada como tal. O GF deveria comprar ações da Avibras e ter golden share para impedir isto. Já basta darmos diversas empresas pros israelense, é o que me faltava entregar esta joia para os alemães.

Descordo que o GF tenha que ser acionista de empresas. Mas no caso das EED, o que cabe ao GF é bancar a P&D de tecnologias estratégicas e do desenvolvimento inicial de produtos estratégicos de defesa (como fez com o Guarani e com o KC-390), e depois fazer as compras de forma estável, por longo tempo, garantindo a essas empresas previsibilidade de demanda e de caixa.

A lógica é essa, e todo mundo ligado ao setor de defesa vive repetindo isso há anos. Melhor dizendo, há décadas.
Mas o que mudou de fato até hoje Eu digo: nada.
Por que ninguém quer, ou está interessado, que mude efetivamente.
Em que gaveta foi para aquela proposta do Jobim de 2% do PIB para investimento em defesa
Ninguém sabe, ninguém viu. E MD e ffaa's juram de pé junto que não sabem do que se trata quando perguntados.
Fato é que em matéria orçamentária no que diz respeito a custeio e investimento, quem de obrigação deve arrumar soluções efetivas e de longo prazo para o problema não está nem aí. O problema é salários, gorjetas e privilégios, de todos os tipos, para os estrelados poderem se sentir importantes. Enquanto isso, se uma guerra de verdade bater na nossa porta amanhã, é capaz do pessoal pedir para dizer " não tem ninguém em casa, volta na semana que vem "

[RobsonBCruz]

Descordo que o GF tenha que ser acionista de empresas. Mas no caso das EED, o que cabe ao GF é bancar a P&D de tecnologias estratégicas e do desenvolvimento inicial de produtos estratégicos de defesa (como fez com o Guarani e com o KC-390), e depois fazer as compras de forma estável, por longo tempo, garantindo a essas empresas previsibilidade de demanda e de caixa.

A lógica é essa, e todo mundo ligado ao setor de defesa vive repetindo isso há anos. Melhor dizendo, há décadas.
Mas o que mudou de fato até hoje Eu digo: nada.
Por que ninguém quer, ou está interessado, que mude efetivamente.
Em que gaveta foi para aquela proposta do Jobim de 2% do PIB para investimento em defesa
Ninguém sabe, ninguém viu. E MD e ffaa's juram de pé junto que não sabem do que se trata quando perguntados.
Fato é que em matéria orçamentária no que diz respeito a custeio e investimento, quem de obrigação deve arrumar soluções efetivas e de longo prazo para o problema não está nem aí. O problema é salários, gorjetas e privilégios, de todos os tipos, para os estrelados poderem se sentir importantes. Enquanto isso, se uma guerra de verdade bater na nossa porta amanhã, é capaz do pessoal pedir para dizer " não tem ninguém em casa, volta na semana que vem "

Esquece 2% do PIB para gastos com defesa. Não seria razoável para um País com tantas demandas sociais e de infraestrutura. Temos que nos ajustar a no máximo 1,5% do PIB. Ser mais eficiente com isso.

[FCarvalho]

Projetos Estratégicos em que a Avibras está ou esteve envolvida, direta e indiretamente, em rápida pesquisa na internet.

1. MAA-1A\B
2. MAA A-Darter
3. MAR-1
4. MICLA
5. MANSUP
6. MANAER
7. AV-MTC
8. SS-40G
9. SS-150
10. FOG-MPM
11. GUARA 4WS
12. AV-REC - veículo recuperação
13. AV-UAS - veículo apoio míssil
14. AV-RSS - veículo ressuprimento
15. AV-MMA - veículo AAe
16. VANT FALÇÃO
17. Umkhonto - a empresa chegou a ser procurada pela Denel para o co-desenvolvimento desta família de mísseis para as ffaa's brasileiras. O Marlin também foi oferecido, a fim de compor diferentes soluções para AAe e ar-ar. Foram também oferecida produção de diversos mísseis e bombas da empresa sul africana, além de vetores UAV e sistemas ISR terrestres em parceria, assim como artilharia de campanha, munições, etc. Mas tudo ficou no campo das conversas. E empresa já estava mal das pernas financeiramente à época destas conversas, e que ocorreram em diversos momentos ao longo das últimas décadas.

A Avibras não costuma dar publicidade a seus negócios, mas é sabido que ela possui setores de engenharia para lá de competentes envolvidos em diversas áreas de conhecimento, e que não se limitam apenas ao desenvolvimento e comercialização dos Astros 2020, como se pode ver com o VANT Falcão, e outras iniciativas com empresas no Brasil.

Enfim, há bem mais de 16 projetos que a empresa participa ou participou do desenvolvimento e concepção, até produção. Não é admissível que a Avibras esteja, novamente, na situação em que está.

Mais, dentro da lógica que o @RobsonBCruz colocou acima, é possível verificar a participação natural, e impositiva, da empresa em projetos do EB como:

1. VBCOAP SR
2. AAe Média Altura\Alcance
3. Artilharia de Costa
4. Artilharia de Campanha

Não é necessário o governo comprar ações ou participar da empresa. O que é preciso, e obrigatório, é o governo, qualquer um, dispor à empresa dos recursos necessários para manter os projetos de que participa com regularidade, longevidade e previsibilidade orçamentária e de investimento. Fora isso, não vai dar certo, e é tapar o sol com a peneira.

[FIGHTERCOM]

Mais projetos do que clientes! Realmente a conta não bate.

Abraços,

Wesley

[FCarvalho]

Esquece 2% do PIB para gastos com defesa. Não seria razoável para um País com tantas demandas sociais e de infraestrutura. Temos que nos ajustar a no máximo 1,5% do PIB. Ser mais eficiente com isso.

Demandas sociais são uma falácia e uma desculpa tosca e ruim para um país com um PIB de mais US$ 1,6 trilhões de dólares.

Estou na Educação há mais de 20 anos e não vi até hoje qualquer coisa mudar efetivamente nela, mesmo com os arroubos dos 10% do PIB que o PNE obriga o país a manter. Aliás, desde 2002, na primeira edição. E nunca chegamos neste percentual menos por falta de intenção do que de de má gestão econômica do país, e das reformas estruturais de verdade que nunca são feitas. Por que se fossem, a mamata acabava para um monte de gente em Brasília e nas capitais estaduais e municipais.

Então, dinheiro para a Defesa existe, sempre existiu. O que não existe é gestão, fiscalização e publicidade com o que se faz com ele. Se o MD se prestar a que, teoricamente, deve servir, então a coisa anda. Agora, se for para continuar deixando nas mão dos militares fazer o que bem entendem com os recursos que solicitam nos planejamentos da vida, mas sem se preocupar em responder a quem de ofício tem a obrigação de gestar os mesmos, então tá difícil.

+70% do orçamento gastos em salários, pensões e aposentadorias, além de outros perdulicários, é completamente inviável para qualquer solução de investimento a longo prazo. Ou isso muda, ou nada muda na Defesa. Depois não adianta reclamar.

[FCarvalho]

[Destacar][/Destacar]

Mais projetos do que clientes! Realmente a conta não bate.
Abraços,
Wesley

1. MAA-1A\B > FAB
2. MAA A-Darter > FAB
3. MAR-1 > FAB
4. MICLA > FAB

5. MANSUP > MB
6. MANAER > MB

7. AV-MTC > EB
8. SS-40G > EB
9. SS-150 > EB

10. FOG-MPM

11. GUARA 4WS

12. AV-REC - veículo recuperação > EB, a ser adquirido\sem prazo;
13. AV-UAS - veículo apoio míssil > EB, a ser adquirido\introdução operacional AV-MTC;
14. AV-RSS - veículo ressuprimento > EB, a ser adquirido\sem prazo;

15. AV-MMA - veículo AAe > o EB não fez parte desta iniciativa, mas aquiesceu a empresa a investir no mesmo, dando a entender que tinha interesse em adquirir o mesmo.

16. VANT FALÇÃO > projeto de iniciativa privada conjunta para a Bia Observação e Busca de Alvos, sob requisito do EB.

Esqueci do AV-VOA, quer era oferecido na plataforma AV-VBL, e agora a Avibras dispõe do GUARA 4WS, na função. Para as Bia de Observação e Busca de Alvos dos GAC\GMF do EB.

Com relação aos projetos abaixo, é apenas questão de discernimento. A Avibras é a única empresa no país com expertise na área de artilharia que pode participar de todos os programas\projetos das ffaa's nesta área. Sua participação, neste aspecto, deve ser condição sine qua non para qualquer empresa estrangeira oferecer soluções ao exército, e demais forças.

1. VBCOAP SR - veículos, sistemas C2\ISR e logística de apoio baseado nas soluções e organização do ASTROS 2020;

2. AAe Média Altura\Alcance - sistema AV-MMA. Como já disse antes, precisamos dos mísseis. O resto do sistema temos aqui 95% de partes e peças necessárias à plena operação do modelo proposto pela empresa. Quem quiser oferecer suas soluções, tem que falar com a Avibras. Parece que o GT AAe do exército já entendeu isso, com as últimas consultas sobre a capacidade da BID de gerar e propor soluções no assunto.

3. Artilharia de Costa - a versão anti navio do AV-MTC está a caminho. Deixar mais esta função nas costas de apenas 2 GMF é no mínimo burrice, e um tiro no pé. A reorganização dos GACst é necessária. Ou no mínimo que se criem mais GMF em outras regiões do país com a capacidade de operar tal versão do míssil da Avibras.

4. Artilharia de Campanha - a empresa dispõe de várias soluções em artilharia de campanha para todas as vertentes desta arma no EB. Só não usa porque não quer, ou não pode ($$$).

A empresa via de regra geral tem participado de quase todos os projetos de alta tecnologia propostos nos últimos 20\30 anos promovidos pelas ffaa's. Quase nada foi iniciativa própria. E mesmo o que foi, tem plenas condições de ser absorvido por nossas forças, dentro de suas necessidades e demandas, sem deixar hiatos de qualidade no atendimento dos padrões exigidos. Mas até nisso a falta de responsabilidade política neste país com o setor, e com a empresa, ajudou a colocá-la, novamente, na situação em que está. Do contrário, a realidade seria bem outra.

[Lucubus]

NOTA OFICIAL: Contra venda da AVIBRAS, Sindicato dos Metalúrgicos defende estatização



https://www.defesanet.com.br/astros/not ... tatizacao/

AVIBRAS – Alemã Rheinmetall negocia compra da Avibras



https://www.defesanet.com.br/astros/not ... a-avibras/

[FCarvalho]

Pode apostar que aos 48 min do segundo tempo dessa história, quando ninguém estiver olhando, e tudo estiver dado como certo para vender a empresa, o governo entra de "salvador da pátria", intervém no negócio, e anuncia a compra de mais um GMF completo para o EB, define a Avibras como "vencedora" da VBCOAP SR, mesmo sem nenhuma concorrência aberta, com base e um negócio governo a governo com uma país 'companheiro', elege a empresa como matriz base do projeto Artilharia Antiaérea Média Comum, recria a artilharia de costa com base nos MTC anti navio, determina a aquisição do Guará 4WS por todas as ffaa's e de segurança do Brasil, e ainda dispõe dele como veiculo blindado padrão para a 'nova guarda nacional', e faz contratos milionários para a aquisição de peças, partes e insumos, além de munições em tamanhas quantidades que o EB jamais viu nos últimos 40 anos para os Astros 2020, e nem verá de novo.

Pronto. Tem mais algum "probrema" aí para resolver?

[EduClau]

Venda da Avibras a grupo dos Emirados Árabes colocaria em risco a indústria nacional de Defesa
...
GOVERNO PODE SOLUCIONAR CRISE

“Este ano, já cobramos do presidente Lula soluções concretas para que os trabalhadores da Avibras recebam seus salários e tenham seus empregos preservados. Em greve desde setembro, os metalúrgicos da Avibras representam hoje aquilo que os metalúrgicos da Ericsson representaram em 1956: o poder da organização de classe”, afirma Weller Gonçalves, presidente Sindicatos dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região.

O sindicato propõe como solução para o enfrentamento da crise na Avibras, a estatização da Avibras. A campanha foi lançada durante a greve iniciada em 2022. “Uma empresa como a Avibras, que é estratégica para o país, não pode ficar nas mãos do capital privado”, defende a entidade.

Apesar da redução das compras estatais, um estudo do Ilaese (Instituto Latino-americano de Estudos Socioeconômicos) mostrou que a fabricante de tecnologias de defesa teve patrimônio líquido de mais de R$ 2 bilhões em 2021, o que representa 69% de seu patrimônio total e não justificaria o pedido de falência.

“No Brasil, quase metade das empresas em recuperação judicial têm patrimônio líquido negativo. A própria Avibras reconheceu que até este ano de 2023 haverá uma alta na comercialização de seus produtos, com possibilidade de contratações”, diz o SindmetalSJC.

https://horadopovo.com.br/venda-da-avib ... de-defesa/

sds