Bolovo escreveu:Alias, eu não gosto do atual projeto do MAN baseado no Exocet block 2... sinceramente não me desce. Não adianta argumentar. Para mim é se prender ao passado. A célula antiga do AV-TM 300 tem muito mais potencial, até por ser desenhado desde o início com um motor. Será que não dá pra colocar os sistemas do nariz do MAN nesse míssil? Seria um produto genuinamente nacional, não tenho dúvidas que com capacidade de concorrer com os outros lá fora.
É claro que daria.
Mas este seria um desenvolvimento lógico que resultaria em um produto com boa competitividade. E lógica e competitividade são coisas proibidas no Brasil .
Leandro G. Card
Falta uma instância que coordene esses desenvolvimentos e busque-se maximizar os esforços. O MD não tem feito esse papel.
Mas há uma possibilidade. Hoje tanto o MAN quanto o AV estão sob o guarda-chuva de uma única empresa, a Avibrás.
Exportar o MAN atual será muito difícil, pois ninguém compra mais MM40 Block 2 mar-mar. Creio que nem seja mais fabricado e por tabela não comprará tb o MAN, sua versão nacional.
Se a Avibrás quiser exportar mísseis mar-mar e não ficar dependente apenas das aquisições da MB, terá que oferecer algo com melhor desempenho no mercado internacional.
Re: Mssilhouse do Brasil
Enviado: Dom Nov 20, 2016 6:06 pm
por Bolovo
Penguin escreveu:
LeandroGCard escreveu:É claro que daria.
Mas este seria um desenvolvimento lógico que resultaria em um produto com boa competitividade. E lógica e competitividade são coisas proibidas no Brasil .
Leandro G. Card
Falta uma instância que coordene esses desenvolvimentos e busque-se maximizar os esforços. O MD não tem feito esse papel.
Mas há uma possibilidade. Hoje tanto o MAN quanto o AV estão sob o guarda-chuva de uma única empresa, a Avibrás.
Exportar o MAN atual será muito difícil, pois ninguém compra mais MM40 Block 2 mar-mar. Creio que nem seja mais fabricado e por tabela não comprará tb o MAN, sua versão nacional.
Se a Avibrás quiser exportar mísseis mar-mar e não ficar dependente apenas das aquisições da MB, terá que oferecer algo com melhor desempenho no mercado internacional.
Falta um análogo brazuca ao FMV sueco, ao DGA francês. Enquanto ficarmos nessa de cada força desenvolver um produto que atenda as suas especificações, mas que tenha chance nenhuma lá fora, ficaremos nessa para sempre. O Astros II foi desenvolvido para a exportação, não somente para ao Exército Brasileiro. Por isso mesmo deu certo. Tem que ter uma agência que coordene o desenvolvimento de material bélico por cima disso tudo. O MD está pecando em muito, se bem que assuntos como defesa e indústria no Brasil nunca foram levados a sério.
Re: Mssilhouse do Brasil
Enviado: Dom Nov 20, 2016 7:56 pm
por Carlos Lima
Bolovo escreveu:
Penguin escreveu:
Falta uma instância que coordene esses desenvolvimentos e busque-se maximizar os esforços. O MD não tem feito esse papel.
Mas há uma possibilidade. Hoje tanto o MAN quanto o AV estão sob o guarda-chuva de uma única empresa, a Avibrás.
Exportar o MAN atual será muito difícil, pois ninguém compra mais MM40 Block 2 mar-mar. Creio que nem seja mais fabricado e por tabela não comprará tb o MAN, sua versão nacional.
Se a Avibrás quiser exportar mísseis mar-mar e não ficar dependente apenas das aquisições da MB, terá que oferecer algo com melhor desempenho no mercado internacional.
Falta um análogo brazuca ao FMV sueco, ao DGA francês. Enquanto ficarmos nessa de cada força desenvolver um produto que atenda as suas especificações, mas que tenha chance nenhuma lá fora, ficaremos nessa para sempre. O Astros II foi desenvolvido para a exportação, não somente para ao Exército Brasileiro. Por isso mesmo deu certo. Tem que ter uma agência que coordene o desenvolvimento de material bélico por cima disso tudo. O MD está pecando em muito, se bem que assuntos como defesa e indústria no Brasil nunca foram levados a sério.
Bem por aí mesmo.
[]s
CB
Re: Mssilhouse do Brasil
Enviado: Ter Nov 22, 2016 7:26 pm
por Ilya Ehrenburg
henriquejr escreveu:Sinceramente não consigo entender como o Derby pode ser um míssil tão ruim, como alguns falam, se é a principal peça de um dos sistemas de AAe mais eficientes do mundo....
1) O Spyder, na versão Short-Range, falhou miseravelmente na Geórgia em 2008.
2) Apresentado ao Governo do Perú, então interessado no sistema, mostrou-se aquém da expectativa peruana.
3) Jamais foi empregado em combate (Derby), aliás, não é adotado pela IDF.
4) A IDF utiliza o míssil TAMIR no Iron Dome, e este está sendo colocado em questão pela mídia de Israel, dado que a sua eficiência alegada e propagandeada não foi assim constatada pela mídia local.
Entendeu agora, ou quer dormir abraçadinho com a propaganda do fabricante (grande anunciante)?
Re: Mssilhouse do Brasil
Enviado: Ter Nov 22, 2016 7:32 pm
por Ilya Ehrenburg
Penguin escreveu:
henriquejr escreveu:Sinceramente não consigo entender como o Derby pode ser um míssil tão ruim, como alguns falam, se é a principal peça de um dos sistemas de AAe mais eficientes do mundo....
Ruim segundo quem?! "Avaliadores" de fórum de debate na Internet?
As vezes é bom recordar um pouco da história e suas múltiplas facetas para entender a razão de certas coisas...
O Rafael Alto (nome de exportação=Derby) foi desenvolvido nos anos 80 em conjunto com o radar Elta EL-2032 para equipar o caça Lavi. Foi um míssil planejado para uso por Israel. Com o cancelamento do Lavi e a recusa dos EUA em liberar inicialmente o AIM120 e depois as ECCM desse míssil, Israel decidiu estrategicamente continuar com o desenvolvimento dos dois: míssil e radar. E por razões obvias, dado a demanda e possibilidades financeiras limitadas internamente (frente a muitas outras prioridades*), liberou esse míssil e radar para exportação. Já que Israel não fabrica caças, o mercado principal seria o de upgrades, como tem sido: Sea Harrier, F-5 e Kfir. Mas tb foi selecionado para integração em outros radares, como o Tejas e o F-5BR (radar da Selex).
Quando os EUA liberaram o AIM120 que poderiam ser adquiridos com recursos do Foreign Military Financing, fizeram tb pressão para Israel não equipar seus F-16 com o radar EL-2032.
Israel utiliza o Alto nos F-16, mas em menor escala que os Python 4 e 5.
*: A ajuda militar dos EUA chega a USD3bi/ano e o orçamento militar doméstico é de USD16bi/ano.
O problema é que é o orçamento doméstico israelense vive sob pressão frente ao constante estado de conflito e aos muitos programas militares complexos desenvolvidos pelos israelenses: satélites militares de reconhecimento, programa nuclear militar com mísseis balísticos nucleares dentre muitos outros. No caso dos mísseis ar-ar, a prioridade de Israel foi o desenvolvimento de mísseis IR all aspect que pudessem fazer frente aos R73 russos que equipavam os caças de seus inimigos. Dessa forma, a prioridade foi concentrar os recursos no Python IV e HMD e não na aquisição de grandes quantidades de Alto/Derby. Nessa época o AIM-9X ainda estava em desenvolvimento.
Dane-se a história do míssil "meia-boca"[1].
Fato é que ele não é adotado pela IDF-AF.
Fato é que ele é um míssil de embargo.
Fato é que ele jamais foi testado em termos reais pela FAB.
Fato é que ele apresentou problemas de vibração no Tejas.
Ponto.
[1]: esta designação não é minha, mas adotada de outro membro deste fórum.
Re: Mssilhouse do Brasil
Enviado: Ter Nov 22, 2016 9:38 pm
por Penguin
O sucessor do Derby => I-Derby-ER
An F-16 model at Rafael’s display at the Paris Air Show 2015 showing a full loadout supporting stand-off attack at ranges of 100+ km. This loadout comprises a Litening 5 long-range targeting pod and eight Spice 250, each capable of hitting pinpoint target at long ranges. The configuration also includes two Spice 1000 EO precision guided weapons, two I-Derby ER missiles on the wing-tips provide an air/air range of +100 km and two Python 5 air/air missiles carried on outer under-wing stations 2 and 9. The aircraft is also networked with other airborne or surface based elements through the broadband, multi-channel BNET communications system. Photo: Tamir Eshel, Defense-Update.
Waiting so long for Rafael to respond to a new fashion in missile technology seemed surprising only because the state-owned Israeli weapons and sensor house is most often the industry’s leading trendsetter.
But Rafael has been curiously slow to respond to a clear trend within the air-to-air missile community. In the past decade, the most anticipated new missiles – the Chinese PL-12, MBDA Meteor, Raytheon AIM-120D and Vympel RVV-AE-PD – have all shared a similar trait. As advanced sensors push the detection range of missile firing platforms ever farther, missile manufacturers have responded with new weapons with ranges beyond 54nm (100km), or twice that of the Rafael medium-range, radar-guided Derby weapon.
Despite evidence of a development programme extending back to 2004, confirmation of a so-called “Python 6” programme with 54nm range emerged only recently and under a different name.
Rafael finally announced the existence of the I-Derby-ER missile at the Paris air show in June 2015, shortly after acknowledging that a new long-range missile was in the works at Aero India in February of the same year.
This improved and extended-range Derby missile represents a sharp philosophical split within Rafael from only six years ago, when executives openly discussed basing the long-range Python 6 on the Stunner, a surface-to-air missile now in development with Raytheon for Israel’s David’s Sling air defence system.
The Python 6 “was a concept. Right now, we’ve decided to go in different way with I-Derby-ER,” says Yossi Horowitz, Rafael marketing director and deputy general manager of the air superiority systems division.
To double the range of the baseline Derby missile, Rafael needed to make significant changes. The Derby itself was developed as a straightforward extension of the infrared-guided Python 4, originally equipped with a radar seeker developed jointly by Rafael and Israel Aerospace Industries. The I-Derby variant replaces the IAI travelling wave tube-based seeker with a Rafael-developed solid-state transmitter and receiver.
For the extended-range version, Rafael has also added a dual-pulse solid rocket motor. By firing a secondary pulse of energy as the missile nears the target, a dual-pulse motor can extend the flight time of a missile compared with that of a single-pulse motor, which must keep more solid propellant stored in reserve for the terminal sequence.
Room for the dual-pulse motor in the I-Derby-ER is created by the addition of another innovation. Instead of using a seeker and a separate fuse to arm the warhead, the new Israeli product combines the two components into an integrated sensor and fusing system.
Such a system has been pursued outside Israel for several years. In 2008, the US Air Force Research Laboratory commissioned contractors to develop such technology under the seeker integrated target endgame (SITES) programme. If the technology worked, it was intended to be integrated in the US Air Force’s now-cancelled next generation missile (NGM) programme, which was then seeking to replace the Raytheon AGM-120 AMRAAM and AGM-88 High-speed Anti-Radiation Missile (HARM) with a single weapon.
In both cases, the purpose of the integrated sensor and fusing system was the same. A derivative such as the I-Derby-ER needs to create space within the fixed volume of the missile’s airframe and combining two components into one is a perfect solution.
How the Israeli Air Force and Rafael’s export customers will use the missile is a different question. Though expected to be integrated on the IAF fighter fleet, the ultra-long-range I-Derby-ER seems an odd fit for a country the size of Israel. In that sense, Rafael’s apparent tardiness in creating a 54nm-range missile may be excused. Horowitz, for his part, acknowledges the contradiction of a small country developing an extended-range missile for air defence.
“Personally, I’m a bit confused about intercepting targets beyond 100km from the launch aircraft. What is 100km? In Israel, it means you are launching [a missile] against someone that is out of your country. Who knows what is going on in this area? Who can detect the target? Unless you know it’s a tanker or an [electronic warfare] aircraft, what is the mission?” Horowitz asks. “But it is a fashion. And you must know some of the [capabilities] of missiles is a fashion.”
Re: Mssilhouse do Brasil
Enviado: Qua Nov 23, 2016 12:30 am
por Penguin
Ilya Ehrenburg escreveu:
Penguin escreveu:
Ruim segundo quem?! "Avaliadores" de fórum de debate na Internet?
As vezes é bom recordar um pouco da história e suas múltiplas facetas para entender a razão de certas coisas...
O Rafael Alto (nome de exportação=Derby) foi desenvolvido nos anos 80 em conjunto com o radar Elta EL-2032 para equipar o caça Lavi. Foi um míssil planejado para uso por Israel. Com o cancelamento do Lavi e a recusa dos EUA em liberar inicialmente o AIM120 e depois as ECCM desse míssil, Israel decidiu estrategicamente continuar com o desenvolvimento dos dois: míssil e radar. E por razões obvias, dado a demanda e possibilidades financeiras limitadas internamente (frente a muitas outras prioridades*), liberou esse míssil e radar para exportação. Já que Israel não fabrica caças, o mercado principal seria o de upgrades, como tem sido: Sea Harrier, F-5 e Kfir. Mas tb foi selecionado para integração em outros radares, como o Tejas e o F-5BR (radar da Selex).
Quando os EUA liberaram o AIM120 que poderiam ser adquiridos com recursos do Foreign Military Financing, fizeram tb pressão para Israel não equipar seus F-16 com o radar EL-2032.
Israel utiliza o Alto nos F-16, mas em menor escala que os Python 4 e 5.
*: A ajuda militar dos EUA chega a USD3bi/ano e o orçamento militar doméstico é de USD16bi/ano.
O problema é que é o orçamento doméstico israelense vive sob pressão frente ao constante estado de conflito e aos muitos programas militares complexos desenvolvidos pelos israelenses: satélites militares de reconhecimento, programa nuclear militar com mísseis balísticos nucleares dentre muitos outros. No caso dos mísseis ar-ar, a prioridade de Israel foi o desenvolvimento de mísseis IR all aspect que pudessem fazer frente aos R73 russos que equipavam os caças de seus inimigos. Dessa forma, a prioridade foi concentrar os recursos no Python IV e HMD e não na aquisição de grandes quantidades de Alto/Derby. Nessa época o AIM-9X ainda estava em desenvolvimento.
Dane-se a história do míssil "meia-boca"[1].
Fato é que ele não é adotado pela IDF-AF. Isso é boato, não fato.
Fontes sérias dizem o contrário.
Fato é que ele é um míssil de embargo. Isso é boato, não fato.
Em 2004, foram considerados pelo Brasil para equipar o F-5BR o MICA, o Derby e o R-Darter.
A India poderia ter equipado seus Sea Harrier com o MICA ou o Tejas com o R77 ou MICA.
Fato é que ele jamais foi testado em termos reais pela FAB. Pode ser, pode não ser. O seu uso pode ser simulado eletronicamente como a FAB tem feito.
Fato é que ele apresentou problemas de vibração no Tejas. Apresentou vibração durante o processo de integração ao Tejas. O míssil foi integrado e a vibração resolvida. Qual a questão exatamente?!
Ponto.
[1]: esta designação não é minha, mas adotada de outro membro deste fórum.
Ou seja, muito boato e pouco fato.
Re: Mssilhouse do Brasil
Enviado: Qua Nov 23, 2016 2:22 am
por Ilya Ehrenburg
henriquejr escreveu:Sinceramente não consigo entender como o Derby pode ser um míssil tão ruim, como alguns falam, se é a principal peça de um dos sistemas de AAe mais eficientes do mundo....
Penguin escreveu:
Ruim segundo quem?! "Avaliadores" de fórum de debate na Internet?
As vezes é bom recordar um pouco da história e suas múltiplas facetas para entender a razão de certas coisas...
O Rafael Alto (nome de exportação=Derby) foi desenvolvido nos anos 80 em conjunto com o radar Elta EL-2032 para equipar o caça Lavi. Foi um míssil planejado para uso por Israel. Com o cancelamento do Lavi e a recusa dos EUA em liberar inicialmente o AIM120 e depois as ECCM desse míssil, Israel decidiu estrategicamente continuar com o desenvolvimento dos dois: míssil e radar. E por razões obvias, dado a demanda e possibilidades financeiras limitadas internamente (frente a muitas outras prioridades*), liberou esse míssil e radar para exportação. Já que Israel não fabrica caças, o mercado principal seria o de upgrades, como tem sido: Sea Harrier, F-5 e Kfir. Mas tb foi selecionado para integração em outros radares, como o Tejas e o F-5BR (radar da Selex).
Quando os EUA liberaram o AIM120 que poderiam ser adquiridos com recursos do Foreign Military Financing, fizeram tb pressão para Israel não equipar seus F-16 com o radar EL-2032.
Israel utiliza o Alto nos F-16, mas em menor escala que os Python 4 e 5.
*: A ajuda militar dos EUA chega a USD3bi/ano e o orçamento militar doméstico é de USD16bi/ano.
O problema é que é o orçamento doméstico israelense vive sob pressão frente ao constante estado de conflito e aos muitos programas militares complexos desenvolvidos pelos israelenses: satélites militares de reconhecimento, programa nuclear militar com mísseis balísticos nucleares dentre muitos outros. No caso dos mísseis ar-ar, a prioridade de Israel foi o desenvolvimento de mísseis IR all aspect que pudessem fazer frente aos R73 russos que equipavam os caças de seus inimigos. Dessa forma, a prioridade foi concentrar os recursos no Python IV e HMD e não na aquisição de grandes quantidades de Alto/Derby. Nessa época o AIM-9X ainda estava em desenvolvimento.
Ilya Ehrenburg escreveu:
Dane-se a história do míssil "meia-boca"[1].
Fato é que ele não é adotado pela IDF-AF.
Penguin escreveu:
Isso é boato, não fato.
Fontes sérias dizem o contrário.
Antes de te responder, quero colocar em itálico as suas palavras: "(...) O Rafael Alto (nome de exportação=Derby) foi desenvolvido nos anos 80 em conjunto com o radar Elta EL-2032 para equipar o caça Lavi". "(...) Quando os EUA liberaram o AIM120 que poderiam ser adquiridos com recursos do Foreign Military Financing, fizeram tb pressão para Israel não equipar seus F-16 com o radar EL-2032'.
Pois é... Israel usa o Derby... Como usa... Os arsenais cheios de um míssil concebido para ser integrado com um radar que não está presente nos F-16 da IDF-AF, segundo as suas próprias palavras!
Caríssimo, os F-16 da IDF-AF voam com AIM-120 nos pilones, não fazem uso do Derby.
Eu sei disso...
O fórum inteiro sabe disso.
Lamento se quebrei as suas ilusões.
Ilya Ehrenburg escreveu:
Fato é que ele é um míssil de embargo.
Penguin escreveu:
Isso é boato, não fato.
Em 2004, foram considerados pelo Brasil para equipar o F-5BR o MICA, o Derby e o R-Darter.
A India poderia ter equipado seus Sea Harrier com o MICA ou o Tejas com o R77 ou MICA.
Santiago, realmente você não presta atenção no que diz...
Então, uma arma cuja melhor característica é ser compatível com um caça de segunda linha, não mais produzido, não é ser um míssil de embargo?
É o que então?!
O seu exemplo responde aquilo que todos já sabem: que a escolha do Derby se impôs por exclusão. O mesmo de dado no caso do Sea Harrier, sem falar no Tejas que até a pouco ainda se encontrava no estágio de protótipo.
O mais engraçado e você fazer uso do termo "boato", com algo que todos já sabem.
Ilya Ehrenburg escreveu:
Fato é que ele jamais foi testado em termos reais pela FAB.
Penguin escreveu:
Pode ser, pode não ser. O seu uso pode ser simulado eletronicamente como a FAB tem feito.
Como é? "Pode ser, pode não ser"(...); esta é a sua argumentação?
Como você ousa contradizer alguém se não tem certeza do que diz?
Como ousa!
É um moleque, por acaso?
Eu digo que a FAB jamais realizou um disparo real do Derby. Se você quer contradizer-me, então diga data, hora, local e batismo do exercício d etiro real onde a FAB empregou o Derby, bem como o resultado obtido. Caso não tenha esta informação, cale-se!
Todavia, o pior, é você complementar com estas palavras: "(...)O seu uso pode ser simulado eletronicamente como a FAB tem feito".
Você, simplesmente, acaba por assumir como verdadeiro o fato de que a FAB não fez disparo real algum com o Derby, fiando-se em simulações eletrônicas.
Disparo real, caríssimo, serve para validar as informações obtidas do fabricante, bem como de observar os fatores incidentes, como clima do TO, integração com o vetor, características da arma frente as doutrinas de operação. O exemplo cabal da não aplicação da prática de disparos reais com armas é o caso da arma submarina da Flota de Mar com os torpedos alemães SST... E o resultado é bem conhecido.
Ilya Ehrenburg escreveu:
Fato é que ele apresentou problemas de vibração no Tejas.
Penguin escreveu:
Apresentou vibração durante o processo de integração ao Tejas. O míssil foi integrado e a vibração resolvida. Qual a questão exatamente?!
Eu afirmei que houve problemas de vibração. Minha afirmação é falsa?
Não, ela é verdadeira. Se verdadeira é um fato.
Portanto, caríssimo, o problema está em você!
Para completar adianto-lhe o que eu sei, o fórum inteiro sabe e o mundo também: a IAF planeja integrar o Astra nos seus Tejas assim que este for declarado como operacional.
Lamento, novamente, se quebro-lhe as ilusões.
Ilya Ehrenburg escreveu:
Ponto.
[1]: esta designação não é minha, mas adotada de outro membro deste fórum.
Penguin escreveu:
Ou seja, muito boato e pouco fato.
Não, caríssimo.
Nada de boato, apena suas palavras que desmentem-se por si.
Sua argumentação é contraditória, para variar.
E a pergunta que se impõe é: quanto você ganha para ter este comportamento em fóruns?
Re: Mssilhouse do Brasil
Enviado: Qua Nov 23, 2016 9:49 am
por Penguin
Ilya Ehrenburg escreveu:
henriquejr escreveu:Sinceramente não consigo entender como o Derby pode ser um míssil tão ruim, como alguns falam, se é a principal peça de um dos sistemas de AAe mais eficientes do mundo....
Penguin escreveu:
Ruim segundo quem?! "Avaliadores" de fórum de debate na Internet?
As vezes é bom recordar um pouco da história e suas múltiplas facetas para entender a razão de certas coisas...
O Rafael Alto (nome de exportação=Derby) foi desenvolvido nos anos 80 em conjunto com o radar Elta EL-2032 para equipar o caça Lavi. Foi um míssil planejado para uso por Israel. Com o cancelamento do Lavi e a recusa dos EUA em liberar inicialmente o AIM120 e depois as ECCM desse míssil, Israel decidiu estrategicamente continuar com o desenvolvimento dos dois: míssil e radar. E por razões obvias, dado a demanda e possibilidades financeiras limitadas internamente (frente a muitas outras prioridades*), liberou esse míssil e radar para exportação. Já que Israel não fabrica caças, o mercado principal seria o de upgrades, como tem sido: Sea Harrier, F-5 e Kfir. Mas tb foi selecionado para integração em outros radares, como o Tejas e o F-5BR (radar da Selex).
Quando os EUA liberaram o AIM120 que poderiam ser adquiridos com recursos do Foreign Military Financing, fizeram tb pressão para Israel não equipar seus F-16 com o radar EL-2032.
Israel utiliza o Alto nos F-16, mas em menor escala que os Python 4 e 5.
*: A ajuda militar dos EUA chega a USD3bi/ano e o orçamento militar doméstico é de USD16bi/ano.
O problema é que é o orçamento doméstico israelense vive sob pressão frente ao constante estado de conflito e aos muitos programas militares complexos desenvolvidos pelos israelenses: satélites militares de reconhecimento, programa nuclear militar com mísseis balísticos nucleares dentre muitos outros. No caso dos mísseis ar-ar, a prioridade de Israel foi o desenvolvimento de mísseis IR all aspect que pudessem fazer frente aos R73 russos que equipavam os caças de seus inimigos. Dessa forma, a prioridade foi concentrar os recursos no Python IV e HMD e não na aquisição de grandes quantidades de Alto/Derby. Nessa época o AIM-9X ainda estava em desenvolvimento.
Ilya Ehrenburg escreveu:
Dane-se a história do míssil "meia-boca"[1].
Fato é que ele não é adotado pela IDF-AF.
Penguin escreveu:
Isso é boato, não fato.
Fontes sérias dizem o contrário.
Antes de te responder, quero colocar em itálico as suas palavras: "(...) O Rafael Alto (nome de exportação=Derby) foi desenvolvido nos anos 80 em conjunto com o radar Elta EL-2032 para equipar o caça Lavi". "(...) Quando os EUA liberaram o AIM120 que poderiam ser adquiridos com recursos do Foreign Military Financing, fizeram tb pressão para Israel não equipar seus F-16 com o radar EL-2032'.
Pois é... Israel usa o Derby... Como usa... Os arsenais cheios de um míssil concebido para ser integrado com um radar que não está presente nos F-16 da IDF-AF, segundo as suas próprias palavras!
Caríssimo, os F-16 da IDF-AF voam com AIM-120 nos pilones, não fazem uso do Derby.
Eu sei disso...
O fórum inteiro sabe disso.
Lamento se quebrei as suas ilusões.
Ilya Ehrenburg escreveu:
Fato é que ele é um míssil de embargo.
Penguin escreveu:
Isso é boato, não fato.
Em 2004, foram considerados pelo Brasil para equipar o F-5BR o MICA, o Derby e o R-Darter.
A India poderia ter equipado seus Sea Harrier com o MICA ou o Tejas com o R77 ou MICA.
Santiago, realmente você não presta atenção no que diz...
Então, uma arma cuja melhor característica é ser compatível com um caça de segunda linha, não mais produzido, não é ser um míssil de embargo?
É o que então?!
O seu exemplo responde aquilo que todos já sabem: que a escolha do Derby se impôs por exclusão. O mesmo de dado no caso do Sea Harrier, sem falar no Tejas que até a pouco ainda se encontrava no estágio de protótipo.
O mais engraçado e você fazer uso do termo "boato", com algo que todos já sabem.
Ilya Ehrenburg escreveu:
Fato é que ele jamais foi testado em termos reais pela FAB.
Penguin escreveu:
Pode ser, pode não ser. O seu uso pode ser simulado eletronicamente como a FAB tem feito.
Como é? "Pode ser, pode não ser"(...); esta é a sua argumentação?
Como você ousa contradizer alguém se não tem certeza do que diz?
Como ousa!
É um moleque, por acaso?
Eu digo que a FAB jamais realizou um disparo real do Derby. Se você quer contradizer-me, então diga data, hora, local e batismo do exercício d etiro real onde a FAB empregou o Derby, bem como o resultado obtido. Caso não tenha esta informação, cale-se!
Todavia, o pior, é você complementar com estas palavras: "(...)O seu uso pode ser simulado eletronicamente como a FAB tem feito".
Você, simplesmente, acaba por assumir como verdadeiro o fato de que a FAB não fez disparo real algum com o Derby, fiando-se em simulações eletrônicas.
Disparo real, caríssimo, serve para validar as informações obtidas do fabricante, bem como de observar os fatores incidentes, como clima do TO, integração com o vetor, características da arma frente as doutrinas de operação. O exemplo cabal da não aplicação da prática de disparos reais com armas é o caso da arma submarina da Flota de Mar com os torpedos alemães SST... E o resultado é bem conhecido.
Ilya Ehrenburg escreveu:
Fato é que ele apresentou problemas de vibração no Tejas.
Penguin escreveu:
Apresentou vibração durante o processo de integração ao Tejas. O míssil foi integrado e a vibração resolvida. Qual a questão exatamente?!
Eu afirmei que houve problemas de vibração. Minha afirmação é falsa?
Não, ela é verdadeira. Se verdadeira é um fato.
Portanto, caríssimo, o problema está em você!
Para completar adianto-lhe o que eu sei, o fórum inteiro sabe e o mundo também: a IAF planeja integrar o Astra nos seus Tejas assim que este for declarado como operacional.
Lamento, novamente, se quebro-lhe as ilusões.
Ilya Ehrenburg escreveu:
Ponto.
[1]: esta designação não é minha, mas adotada de outro membro deste fórum.
Penguin escreveu:
Ou seja, muito boato e pouco fato.
Não, caríssimo.
Nada de boato, apena suas palavras que desmentem-se por si.
Sua argumentação é contraditória, para variar.
E a pergunta que se impõe é:quanto você ganha para ter este comportamento em fóruns?
Vc pode ter a opinião que quiser. É um direito seu.
No momento em que vc atua de forma desrespeitosa ou leviana o debate fica complicado.
Esse comportamento psicopático geralmente esconde argumentos débeis.
Re: Mssilhouse do Brasil
Enviado: Qua Nov 23, 2016 4:58 pm
por Ilya Ehrenburg
Penguin escreveu:
Vc pode ter a opinião que quiser. É um direito seu.
No momento em que vc atua de forma desrespeitosa ou leviana o debate fica complicado.
Esse comportamento psicopático geralmente esconde argumentos débeis.
Preste atenção nas suas palavras, pois nelas estão presentes a maneira insidiosa de se comportar, bem como a leviandade, presente nos termos escolhidos.
Você não sabe o que diz, redige com desleixo, ou o faz uso de má fé, pois eu lhe fiz uma contra argumentação baseada nas suas palavras. O que você chama de minha opinião é antes a sua, desconstruída. Daí, que a debilidade argumentativa é sua, não minha.
O seu comportamento neste fórum é o que segue: sempre que alguém contradiz a propaganda daqueles fabricantes que se apresentam como grandes anunciantes dos veículos de mídia especializados em Indústria bélica, você realiza apartes sem fim, de maneira obsessiva, jogando releases das empresas a ponto de repeti-los. Não se comporta com o interesse clássico de um membro de fórum que é o de construir um conhecimento coletivo, mas de advogar em favor de grandes anunciantes. Daí a resposta que procuro: quanto você ganha para ter este tipo de comportamento aqui?
Re: Mssilhouse do Brasil
Enviado: Qua Nov 23, 2016 11:36 pm
por Penguin
O Derby foi o míssil BVR adequado para o F-5BR, pois é o mais leve do mercado junto com o MICA.
A história dele na FAB está atrelado ao binômio F-5BR+R-99.
O provável futuro míssil BVR da FAB será o METEOR e o Derby será história.
Ilya Ehrenburg escreveu:
henriquejr escreveu:Sinceramente não consigo entender como o Derby pode ser um míssil tão ruim, como alguns falam, se é a principal peça de um dos sistemas de AAe mais eficientes do mundo....
Penguin escreveu:
Ruim segundo quem?! "Avaliadores" de fórum de debate na Internet?
As vezes é bom recordar um pouco da história e suas múltiplas facetas para entender a razão de certas coisas...
O Rafael Alto (nome de exportação=Derby) foi desenvolvido nos anos 80 em conjunto com o radar Elta EL-2032 para equipar o caça Lavi. Foi um míssil planejado para uso por Israel. Com o cancelamento do Lavi e a recusa dos EUA em liberar inicialmente o AIM120 e depois as ECCM desse míssil, Israel decidiu estrategicamente continuar com o desenvolvimento dos dois: míssil e radar. E por razões obvias, dado a demanda e possibilidades financeiras limitadas internamente (frente a muitas outras prioridades*), liberou esse míssil e radar para exportação. Já que Israel não fabrica caças, o mercado principal seria o de upgrades, como tem sido: Sea Harrier, F-5 e Kfir. Mas tb foi selecionado para integração em outros radares, como o Tejas e o F-5BR (radar da Selex).
Quando os EUA liberaram o AIM120 que poderiam ser adquiridos com recursos do Foreign Military Financing, fizeram tb pressão para Israel não equipar seus F-16 com o radar EL-2032.
Israel utiliza o Alto nos F-16, mas em menor escala que os Python 4 e 5.
*: A ajuda militar dos EUA chega a USD3bi/ano e o orçamento militar doméstico é de USD16bi/ano.
O problema é que é o orçamento doméstico israelense vive sob pressão frente ao constante estado de conflito e aos muitos programas militares complexos desenvolvidos pelos israelenses: satélites militares de reconhecimento, programa nuclear militar com mísseis balísticos nucleares dentre muitos outros. No caso dos mísseis ar-ar, a prioridade de Israel foi o desenvolvimento de mísseis IR all aspect que pudessem fazer frente aos R73 russos que equipavam os caças de seus inimigos. Dessa forma, a prioridade foi concentrar os recursos no Python IV e HMD e não na aquisição de grandes quantidades de Alto/Derby. Nessa época o AIM-9X ainda estava em desenvolvimento.
Ilya Ehrenburg escreveu:
Dane-se a história do míssil "meia-boca"[1].
Claro! A história não sustenta a suas teses, logo dane-se a história!
Fato é que ele não é adotado pela IDF-AF.
Penguin escreveu:
Isso é boato, não fato.
Fontes sérias dizem o contrário.
Antes de te responder, quero colocar em itálico as suas palavras: "(...) O Rafael Alto (nome de exportação=Derby) foi desenvolvido nos anos 80 em conjunto com o radar Elta EL-2032 para equipar o caça Lavi". "(...) Quando os EUA liberaram o AIM120 que poderiam ser adquiridos com recursos do Foreign Military Financing, fizeram tb pressão para Israel não equipar seus F-16 com o radar EL-2032'.
Pois é... Israel usa o Derby... Como usa... Os arsenais cheios de um míssil concebido para ser integrado com um radar que não está presente nos F-16 da IDF-AF, segundo as suas próprias palavras!
Caríssimo, os F-16 da IDF-AF voam com AIM-120 nos pilones, não fazem uso do Derby.
Eu sei disso...
O fórum inteiro sabe disso.
Lamento se quebrei as suas ilusões.
O Derby foi desenvolvido para a IAF, para equipar o Lavi de acordo com requisitos da IAF.
Como explicado, ele entrou inicialmente em serviço na IAF e isso está bem documentado em fontes sérias. Ele foi adquirido em pequenas quantidades. Do orçamento militar de Israel, a maior parte é gasto com pessoal e operações. Sobra pouco para investimentos que é direcionado aos projetos estratégicos e prioritários para eles. Já a ajuda militar americana é para investimentos. Em equipamentos americanos (com poucas exceções como o Arrow). O AIM120 se encaixa nesse contexto, além de ser provavelmente o melhor míssil BVR ativo em uso e naturalmente integrado no F-15 e F-16 em uso por Israel.
É impressionante os argumentos vazios que vc consegue escrever. Tem sido incapaz de citar alguma que fonte que afirme que a IAF não opera o Derby.
Ilya Ehrenburg escreveu:
Fato é que ele é um míssil de embargo.
Penguin escreveu:
Isso é boato, não fato.
Em 2004, foram considerados pelo Brasil para equipar o F-5BR o MICA, o Derby e o R-Darter.
A India poderia ter equipado seus Sea Harrier com o MICA ou o Tejas com o R77 ou MICA.
Santiago, realmente você não presta atenção no que diz...
Então, uma arma cuja melhor característica é ser compatível com um caça de segunda linha, não mais produzido, não é ser um míssil de embargo?
É o que então?!
O seu exemplo responde aquilo que todos já sabem: que a escolha do Derby se impôs por exclusão. O mesmo de dado no caso do Sea Harrier, sem falar no Tejas que até a pouco ainda se encontrava no estágio de protótipo.
O mais engraçado e você fazer uso do termo "boato", com algo que todos já sabem.
Que porra é míssil de embargo?!
Tanto Índia como Brasil tinham opções para equipar seus caças nos casos acima. Se havia opções, não era situação de embargo. E ambos optaram pelo Derby
Ilya Ehrenburg escreveu:
Fato é que ele jamais foi testado em termos reais pela FAB.
Penguin escreveu:
Pode ser, pode não ser. O seu uso pode ser simulado eletronicamente como a FAB tem feito.
Como é? "Pode ser, pode não ser"(...); esta é a sua argumentação?
Como você ousa contradizer alguém se não tem certeza do que diz?
Como ousa!
É um moleque, por acaso?
Eu digo que a FAB jamais realizou um disparo real do Derby. Se você quer contradizer-me, então diga data, hora, local e batismo do exercício d etiro real onde a FAB empregou o Derby, bem como o resultado obtido. Caso não tenha esta informação, cale-se!
Isso significa que eu não tenho certeza. Não contradisse ninguém.
A questão é que o míssil está integrado ao F-5 e o seu uso pode ser simulado eletronicamente. E a FAB o tem usado dessa forma em diversos exercícios com resultados positivos, especialmente combinado com o R-99 e datalink.
Com relação à integração ao F-5BR (com radar Selex Grifo), ela ocorreu em 2005 e em abril daquele ano foi demostrada para a FAB. Nessa demonstração à FAB pode ter ocorrido tiro real ou não.
Rafael’s Derby demo boosts offer to arm Brazilian air force F-5BRs
Israel's Rafael has completed the first integration of its Derby beyond visual range air-to-air missile on a Northrop F-5, staging in April a demonstration for the Brazilian air force.
(...) Rafael initiated the Derby integration with the help of Israel's Elbit Systems, a key subcontractor to Embraer on the F-5 modernisation programme, according to a Rafael source. Elbit is installing and managing the integration of new mission computers, three multifunction displays, a head-up display and helmet-mounted display for the F-5BR, part of an effort to extend the life of the 46-aircraft fleet by 15 years.
[/img]
Todavia, o pior, é você complementar com estas palavras: "(...)O seu uso pode ser simulado eletronicamente como a FAB tem feito".
Você, simplesmente, acaba por assumir como verdadeiro o fato de que a FAB não fez disparo real algum com o Derby, fiando-se em simulações eletrônicas.
Disparo real, caríssimo, serve para validar as informações obtidas do fabricante, bem como de observar os fatores incidentes, como clima do TO, integração com o vetor, características da arma frente as doutrinas de operação. O exemplo cabal da não aplicação da prática de disparos reais com armas é o caso da arma submarina da Flota de Mar com os torpedos alemães SST... E o resultado é bem conhecido.
Entre 1980 e 1982 foram feitos 8 lançamentos do SST4 pela ARA e mesmo assim falharam miseravelmente durante a guerra.
Esse torpedos estavam no limite ou já haviam ultrapassado o limite de sua vida útil e tinham um histórico de problemas e falta de confiabilidade.
Ilya Ehrenburg escreveu:
Fato é que ele apresentou problemas de vibração no Tejas.
Penguin escreveu:
Apresentou vibração durante o processo de integração ao Tejas. O míssil foi integrado e a vibração resolvida. Qual a questão exatamente?!
Eu afirmei que houve problemas de vibração. Minha afirmação é falsa?
Não, ela é verdadeira. Se verdadeira é um fato.
Portanto, caríssimo, o problema está em você!
O fato relevante é que o Derby foi o míssil BVR selecionado para equipar o HAL Tejas e a integração foi realizada. Citar problemas ocorridos e resolvidos no processo de integração significa o que exatamente? Que a HAL e a Rafael têm capacidade de resolver problemas? Sinceramente não entendo onde vc quer chegar. Me parece tentativa de criar factoide, na falta de fatos relevantes.
Para completar adianto-lhe o que eu sei, o fórum inteiro sabe e o mundo também: a IAF planeja integrar o Astra nos seus Tejas assim que este for declarado como operacional.
Lamento, novamente, se quebro-lhe as ilusões.
Mas isso é obvio! Os indianos estão desenvolvendo o Astra há 10 anos. Qd ele estiver pronto, deverá ser incorporado a todas as plataformas
Enquanto isso, o HAL Tejas MK1 vai de Derby e Python V e é equipado com o radar Elta L/M-2032.
Ilya Ehrenburg escreveu:
Ponto.
[1]: esta designação não é minha, mas adotada de outro membro deste fórum.
Penguin escreveu:
Ou seja, muito boato e pouco fato.
Não, caríssimo.
Nada de boato, apena suas palavras que desmentem-se por si.
Sua argumentação é contraditória, para variar.
E a pergunta que se impõe é:quanto você ganha para ter este comportamento em fóruns?
Vc pode ter a opinião que quiser. É um direito seu.
No momento em que vc atua de forma desrespeitosa ou leviana o debate fica complicado.
Esse comportamento psicopático geralmente esconde argumentos débeis.
Re: Mssilhouse do Brasil
Enviado: Qui Nov 24, 2016 12:00 am
por Penguin
Ilya Ehrenburg escreveu:
Penguin escreveu:
Vc pode ter a opinião que quiser. É um direito seu.
No momento em que vc atua de forma desrespeitosa ou leviana o debate fica complicado.
Esse comportamento psicopático geralmente esconde argumentos débeis.
Preste atenção nas suas palavras, pois nelas estão presentes a maneira insidiosa de se comportar, bem como a leviandade, presente nos termos escolhidos.
Você não sabe o que diz, redige com desleixo, ou o faz uso de má fé, pois eu lhe fiz uma contra argumentação baseada nas suas palavras. O que você chama de minha opinião é antes a sua, desconstruída. Daí, que a debilidade argumentativa é sua, não minha.
O seu comportamento neste fórum é o que segue: sempre que alguém contradiz a propaganda daqueles fabricantes que se apresentam como grandes anunciantes dos veículos de mídia especializados em Indústria bélica, você realiza apartes sem fim, de maneira obsessiva, jogando releases das empresas a ponto de repeti-los. Não se comporta com o interesse clássico de um membro de fórum que é o de construir um conhecimento coletivo, mas de advogar em favor de grandes anunciantes. Daí a resposta que procuro: quanto você ganha para ter este tipo de comportamento aqui?
Claramente vc não gosta de debater temas militares. O que faz em fóruns de debate?
Se algo te contradiz ou não suporta suas ideais, vc invariavelmente perde o controle, dá faniquito, esperneia, aumenta o tamanho da letra, usa adjetivos desnecessários, agride o interlocutor e depois vai a outro fórum se vangloriar do que está fazendo e pede socorro. Isso é papel ridículo.
Foi assim quando escreveu aquele artigo totalmente amalucado contra a escolha do Gripen no Blog de Nassif e tomou um cacete horrível nos comentários. Tem tido esse mesmo comportamento no Fórum do Prick. E tentou repetir esse comportamento doentio aqui no naval - Um pedido aos amigos.... - viewtopic.php?f=2&t=18775
Ou vc se comporta educadamente, deixa de agir como se fosse o dono da verdade ou vai continuar tomando cacete em todos os ambiente de debate. De repente vc gosta...
Re: Mssilhouse do Brasil
Enviado: Qui Nov 24, 2016 9:14 pm
por Ilya Ehrenburg
...
Re: Mssilhouse do Brasil
Enviado: Qui Nov 24, 2016 9:15 pm
por Ilya Ehrenburg
Penguin escreveu:
Ilya Ehrenburg escreveu:
Preste atenção nas suas palavras, pois nelas estão presentes a maneira insidiosa de se comportar, bem como a leviandade, presente nos termos escolhidos.
Você não sabe o que diz, redige com desleixo, ou o faz uso de má fé, pois eu lhe fiz uma contra argumentação baseada nas suas palavras. O que você chama de minha opinião é antes a sua, desconstruída. Daí, que a debilidade argumentativa é sua, não minha.
O seu comportamento neste fórum é o que segue: sempre que alguém contradiz a propaganda daqueles fabricantes que se apresentam como grandes anunciantes dos veículos de mídia especializados em Indústria bélica, você realiza apartes sem fim, de maneira obsessiva, jogando releases das empresas a ponto de repeti-los. Não se comporta com o interesse clássico de um membro de fórum que é o de construir um conhecimento coletivo, mas de advogar em favor de grandes anunciantes. Daí a resposta que procuro: quanto você ganha para ter este tipo de comportamento aqui?
Claramente vc não gosta de debater temas militares. O que faz em fóruns de debate?
Se algo te contradiz ou não suporta suas ideais, vc invariavelmente perde o controle, dá faniquito, esperneia, aumenta o tamanho da letra, usa adjetivos desnecessários, agride o interlocutor e depois vai a outro fórum se vangloriar do que está fazendo e pede socorro. Isso é papel ridículo.
Foi assim quando escreveu aquele artigo totalmente amalucado contra a escolha do Gripen no Blog de Nassif e tomou um cacete horrível nos comentários. Tem tido esse mesmo comportamento no Fórum do Prick. E tentou repetir esse comportamento doentio aqui no naval - Um pedido aos amigos.... - viewtopic.php?f=2&t=18775
Ou vc se comporta educadamente, deixa de agir como se fosse o dono da verdade ou vai continuar tomando cacete em todos os ambiente de debate. De repente vc gosta...
Sobre você:
Mais uma vez, você apresenta o comportamento insidioso.
Fala de educação, mas... Onde está a sua?
Eu não lhe adjetivei, mas em relação a minha pessoa o faz, e com regularidade. Aliás, se admoestação alguma você recebe isto se dá devido a leniência da presente moderação com a sua pessoa. Parabéns.
Do seu comportamento:
Diz você que não gosto de debater assuntos militares?
Ora, ora... Como debater com alguém que tangencia o assunto jogando releases de fabricantes? Propaganda todos tem, caríssimo.
A sua postura é obsessiva e doentia, tanto que você chega a repetir os releases de propaganda jogados no fórum.
Por isso fica a pergunta, a qual vou repetir: quanto lhe pagam para você ter este tipo de atitude neste fórum?
A sua argumentação:
A sua argumentação é falha, pois não é construída. Sabes apenas repetir a propaganda do anunciante ad nauseam
Neste mesmo debate acabei por lhe desconstruir totalmente, pois você não tem o que dizer, tanto que me aparece sem certeza alguma do que diz ("pode ser, pode não ser"). Isto se dá por vários fatores, que vão da falta de atenção, até a pressa em contradizer aquele que criticou o anunciante da sua preferência.
Lamento muito se o expus de tão humilhante maneira neste tópico, mas o resultado disso provém do seu comportamento, caríssimo.
Do blog Luis Nassif
Agradeço muito que você tenha trazido à baila o comentário que foi alçado em posição de destaque no blog do referido jornalista. Digo isso devido ao fato, agora admitido pela SAAB, de haver atraso no cronograma do desenvolvimento do Gripen E. Disse naquele comentário que o programa do Gripen NG ensejava riscos e demoras.
Pois... Em vista do anuncio recente da SAAB, estarei eu... Equivocado?
Não, caríssimo, mais uma vez o desenrolar dos fatos dão-me razão. Talvez venha daí o motivo de você alcunhar-me de "dono da verdade", algo que refuto, dado que sou dono da minha perspectiva, tão somente. O "dono da verdade" é aquele que fica a jogar propaganda de anunciante em todos, sem ter capacidade alguma de construir uma argumentação a partir de uma estrutura lógica.
De mim:
Ao que parece você muito se importa comigo. Não deveria pois sou um membro simples deste fórum, como tantos. A sua obsessão para com a minha pessoa, com os grafismos que uso (tamanho de letra, cor e emoticons), revelam de maneira elucidativa que sua preocupação obsessiva deriva de uma aversão, resta saber se de motivação passional, ou mercenária. Fico com a segunda opção.
Fui bem claro?
Re: Mssilhouse do Brasil
Enviado: Qui Nov 24, 2016 9:19 pm
por Ilya Ehrenburg
Penguin escreveu:O Derby foi o míssil BVR adequado para o F-5BR, pois é o mais leve do mercado junto com o MICA.
A história dele na FAB está atrelado ao binômio F-5BR+R-99.
O provável futuro míssil BVR da FAB será o METEOR e o Derby será história.
Ilya Ehrenburg escreveu:
Antes de te responder, quero colocar em itálico as suas palavras: "(...) O Rafael Alto (nome de exportação=Derby) foi desenvolvido nos anos 80 em conjunto com o radar Elta EL-2032 para equipar o caça Lavi". "(...) Quando os EUA liberaram o AIM120 que poderiam ser adquiridos com recursos do Foreign Military Financing, fizeram tb pressão para Israel não equipar seus F-16 com o radar EL-2032'.
Pois é... Israel usa o Derby... Como usa... Os arsenais cheios de um míssil concebido para ser integrado com um radar que não está presente nos F-16 da IDF-AF, segundo as suas próprias palavras!
Caríssimo, os F-16 da IDF-AF voam com AIM-120 nos pilones, não fazem uso do Derby.
Eu sei disso...
O fórum inteiro sabe disso.
Lamento se quebrei as suas ilusões.
O Derby foi desenvolvido para a IAF, para equipar o Lavi de acordo com requisitos da IAF.
Como explicado, ele entrou inicialmente em serviço na IAF e isso está bem documentado em fontes sérias. Ele foi adquirido em pequenas quantidades. Do orçamento militar de Israel, a maior parte é gasto com pessoal e operações. Sobra pouco para investimentos que é direcionado aos projetos estratégicos e prioritários para eles. Já a ajuda militar americana é para investimentos. Em equipamentos americanos (com poucas exceções como o Arrow). O AIM120 se encaixa nesse contexto, além de ser provavelmente o melhor míssil BVR ativo em uso e naturalmente integrado no F-15 e F-16 em uso por Israel.
É impressionante os argumentos vazios que vc consegue escrever. Tem sido incapaz de citar alguma que fonte que afirme que a IAF não opera o Derby.
Santiago, realmente você não presta atenção no que diz...
Então, uma arma cuja melhor característica é ser compatível com um caça de segunda linha, não mais produzido, não é ser um míssil de embargo?
É o que então?!
O seu exemplo responde aquilo que todos já sabem: que a escolha do Derby se impôs por exclusão. O mesmo de dado no caso do Sea Harrier, sem falar no Tejas que até a pouco ainda se encontrava no estágio de protótipo.
O mais engraçado e você fazer uso do termo "boato", com algo que todos já sabem.
Que porra é míssil de embargo?!
Tanto Índia como Brasil tinham opções para equipar seus caças nos casos acima. Se havia opções, não era situação de embargo. E ambos optaram pelo Derby
Como é? "Pode ser, pode não ser"(...); esta é a sua argumentação?
Como você ousa contradizer alguém se não tem certeza do que diz?
Como ousa!
É um moleque, por acaso?
Eu digo que a FAB jamais realizou um disparo real do Derby. Se você quer contradizer-me, então diga data, hora, local e batismo do exercício d etiro real onde a FAB empregou o Derby, bem como o resultado obtido. Caso não tenha esta informação, cale-se!
Isso significa que eu não tenho certeza. Não contradisse ninguém.
A questão é que o míssil está integrado ao F-5 e o seu uso pode ser simulado eletronicamente. E a FAB o tem usado dessa forma em diversos exercícios com resultados positivos, especialmente combinado com o R-99 e datalink.
Com relação à integração ao F-5BR (com radar Selex Grifo), ela ocorreu em 2005 e em abril daquele ano foi demostrada para a FAB. Nessa demonstração à FAB pode ter ocorrido tiro real ou não.
[/img]
Todavia, o pior, é você complementar com estas palavras: "(...)O seu uso pode ser simulado eletronicamente como a FAB tem feito".
Você, simplesmente, acaba por assumir como verdadeiro o fato de que a FAB não fez disparo real algum com o Derby, fiando-se em simulações eletrônicas.
Disparo real, caríssimo, serve para validar as informações obtidas do fabricante, bem como de observar os fatores incidentes, como clima do TO, integração com o vetor, características da arma frente as doutrinas de operação. O exemplo cabal da não aplicação da prática de disparos reais com armas é o caso da arma submarina da Flota de Mar com os torpedos alemães SST... E o resultado é bem conhecido.
Entre 1980 e 1982 foram feitos 8 lançamentos do SST4 pela ARA e mesmo assim falharam miseravelmente durante a guerra.
Esse torpedos estavam no limite ou já haviam ultrapassado o limite de sua vida útil e tinham um histórico de problemas e falta de confiabilidade.
Eu afirmei que houve problemas de vibração. Minha afirmação é falsa?
Não, ela é verdadeira. Se verdadeira é um fato.
Portanto, caríssimo, o problema está em você!
O fato relevante é que o Derby foi o míssil BVR selecionado para equipar o HAL Tejas e a integração foi realizada. Citar problemas ocorridos e resolvidos no processo de integração significa o que exatamente? Que a HAL e a Rafael têm capacidade de resolver problemas? Sinceramente não entendo onde vc quer chegar. Me parece tentativa de criar factoide, na falta de fatos relevantes.
Para completar adianto-lhe o que eu sei, o fórum inteiro sabe e o mundo também: a IAF planeja integrar o Astra nos seus Tejas assim que este for declarado como operacional.
Lamento, novamente, se quebro-lhe as ilusões.
Mas isso é obvio! Os indianos estão desenvolvendo o Astra há 10 anos. Qd ele estiver pronto, deverá ser incorporado a todas as plataformas
Enquanto isso, o HAL Tejas MK1 vai de Derby e Python V e é equipado com o radar Elta L/M-2032.
Não, caríssimo.
Nada de boato, apena suas palavras que desmentem-se por si.
Sua argumentação é contraditória, para variar.
E a pergunta que se impõe é:quanto você ganha para ter este comportamento em fóruns?
Vc pode ter a opinião que quiser. É um direito seu.
No momento em que vc atua de forma desrespeitosa ou leviana o debate fica complicado.
Esse comportamento psicopático geralmente esconde argumentos débeis.
Mais uma vez, de maneira obsessiva você continua de maneira redundante a repetir releases de fabricantes em cima da resposta do outro membro do fórum.
É como se aquilo que foi dito pelo debatedor não existisse, você repete e repete até a exaustão.
Além disso fica a pergunta: é moderador agora?
Deram-lhe a função de moderador?
As letras, são verdes.