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Re: RÚSSIA
Enviado: Qui Jul 31, 2014 12:23 am
por hades767676
"Putin foi praticamente colocado contra a parede e este homem não faz concessões sob pressão"
Talvez agora as coisas comecem a esquentar pra valer no leste ucraniano.
Re: RÚSSIA
Enviado: Qui Jul 31, 2014 2:36 am
por chris
Convocado o mais famoso General Russo de todos os tempos
Encurralada com as sanções, a Rússia convocou o seu mais famoso General, que tantas guerras célebres já venceu e que tantas vezes salvou a Rússia.
O problema é que este general, está hoje na reserva e exilado em local ainda bem distante da Rússia. A viagem de retorno à Rússia ainda levará cerca de quatro, cinco meses.
Estou falando, claro, do famigerado "General Inverno". Quando ele chegar, o balanço de forças estratégicas penderá, inevitavelmente, a favor da Rússia.
Embora a chegado desse famoso combatente russo ainda esteja distante, o "Capitão Outono" já está mais próximo e sua chegada já causará impactos.
Abracos,
Chris
Re: RÚSSIA
Enviado: Qui Jul 31, 2014 3:34 am
por akivrx78
Está em movimento a engrenagem da tensão
Jorge Almeida Fernandes
30/07/2014 - 00:17
Vladimir Putin está a cometer demasiados erros de avaliação, o que é perigoso. A tragédia do avião da Malásia mostrou os riscos da sua política ucraniana e da perda de controlo sobre os bandos "separatistas". A seguir, perdeu a oportunidade de contribuir para uma desescalada sem perder a face. Está agora confrontado com a perspectiva de sanções mais duras, que poderão constituir uma séria ameaça para economia russa.
Na sua lógica, não recuará — isto é, calcula que não pode recuar por razões de prestígio e de poder doméstico — e ampliará consequentemente a dimensão da crise.
O analista russo Aleksander Morozov explicou à Reuters
que o Presidente teria podido atenuar a reacção ocidental e reduzir o nível das sanções de uma forma simples: demarcando-se dos separatistas. Terá calculado que isso não lhe traria dividendos políticos. Agora é tarde:
"Ele falhou a oportunidade." E lançou-se em diatribes anti-ocidentais.
Outro analista, Nikolai Svanidze, disse a uma rádio de Moscovo: "Penso que a nossa liderança é experiente mas creio que não avalia devidamente a mentalidade do Ocidente." Os mortos do "voo 17" endureceram a atitude ocidental, atenuaram as divergências entre a UE e Washington sobre as sanções e "reduziram a resistência do poderoso lobby económico alemão".
"O avião mudou tudo", diz ao Washington Post Sophia Pugsley, especialista nas relações UE-Rússia no European Council on Foreign Relations.
"E o que fundamentalmente mudou foi a atitude alemã." Berlim será quem mais perde, já que largos sectores da sua economia estão ligados à Rússia. "Não sabemos se a Rússia quer ser nosso parceiro ou nosso adversário", declarou à Spiegel o MNE alemão, Frank-Walter Steinmeier. A Alemanha — explica — está a meio caminho entre os países do Leste europeu, vizinhos da Rússia, e os da costa atlântica que têm uma visão diferente do peso de Moscovo.
Os governos ocidentais são forçados a agir e podem acreditar que as sanções levarão Putin a repensar a sua estratégia, evitando que esta crise o encoste à parede.
Mas o que se passará será previsivelmente o inverso. Moscovo endurecerá a sua postura. "Putin já investiu demasiado, seja de um ponto de vista geopolítico seja em termos do seu estatuto [político] doméstico para ser convencido por sanções", afirma Nicholas Spiro, director de uma agência britânica de riscos estratégicos. "[O avião] está a forçá-lo a endurecer a postura anti-ocidental muito mais cedo do que desejaria. Putin não quer queimar as pontes com as grande economias europeias, mas agora pode ser forçado a fazê-lo."
Um preço elevado
Putin está de certo modo prisioneiro da sua retórica nacionalista e "imperial". Uma sondagem do independente Levada Center indica que 61% dos russos dizem não temer as sanções, enquanto 64 culpam o Ocidente pela crise ucraniana.
A economia russa está à beira da recessão e as sanções terão efeitos graves ao nível da transferência de tecnologias e do investimento. Alexei Kudrin, antigo ministro das Finanças de Putin, teme o isolamento. Diz à Reuters:
"Tenho sérias preocupações de que a escalada do conflito da Ucrânia leve à conclusão (...) de que não precisamos das melhores práticas do mundo. De facto, uma tal atitude prejudica seriamente a modernização da Rússia."
O desígnio que guia Putin desde a sua eleição em 2000 é devolver à Rússia o "estatuto a que tem direito" no mundo, isto é, o papel que a antiga União Soviética ocupou — falar de igual para igual com os EUA e reduzir a influência global ganha pelos EUA no pós-Guerra Fria.
"Mas para isto não pode estar isolada nem tornar-se, pelo seu comportamento ou pelo dos seus homens de mão, numa espécie de estado-pária", anota o analista francês Daniel Vernet.
Para lá da Ucrânia
O analista russo Dmitri Trenin, director do Carnegie Moscow Centre, traça um quadro sombrio. A Rússia vai transformar as sanções numa "confrontação política com os Estados Unidos". É uma luta sobre a nova ordem internacional. "Num futuro previsível, a Ucrânia permanecerá o principal campo de batalha desta luta. As tácticas de Moscovo podem variar mas não reside aqui o âmago dos seus interesses."
Prossegue: "Em termos globais, a competição não é tanto pela Ucrânia como pela Europa e pela sua direcção. (...) Idealmente, a Rússia quer ver a Europa tornar-se estrategicamente independente dos Estados Unidos." De resto, precisa de ter acesso à tecnologia e aos investimentos europeus. "Trabalhará duramente para proteger o mercado do abastecimento energético da Europa. Neste esforço, coloca a ênfase na Alemanha, Itália, França, Espanha e outros pequenos países com quem estabeleceu extensas relações comerciais." A longo prazo, tem a miragem de repartir a direcção da Europa com a Alemanha.
Conclui Trenin: a parada é muito alta. "Os Estados Unidos e a NATO voltam a ser prováveis adversários. (...) A competição, mesmo desigual e assimétrica, será provavelmente muito dura e longa. As sanções não farão recuar Putin."
Mas põem em causa as suas ambições geopolíticas. O Kremlin pode ter já passado o "ponto de não retorno" sobre a Ucrânia.
Resta saber se a sua aposta num confronto com o Ocidente, e com os EUA em particular, não constitui mais um erro de avaliação com efeitos dramáticos para o mundo e, sobretudo, para própria Rússia. De qualquer modo, parece já em movimento a engrenagem da tensão.
http://www.publico.pt/mundo/noticia/est ... 46?page=-1
Re: RÚSSIA
Enviado: Qui Jul 31, 2014 4:23 am
por akivrx78
chris escreveu:Convocado o mais famoso General Russo de todos os tempos
Encurralada com as sanções, a Rússia convocou o seu mais famoso General, que tantas guerras célebres já venceu e que tantas vezes salvou a Rússia.
O problema é que este general, está hoje na reserva e exilado em local ainda bem distante da Rússia. A viagem de retorno à Rússia ainda levará cerca de quatro, cinco meses.
Estou falando, claro, do famigerado "General Inverno". Quando ele chegar, o balanço de forças estratégicas penderá, inevitavelmente, a favor da Rússia.
Embora a chegado desse famoso combatente russo ainda esteja distante, o "Capitão Outono" já está mais próximo e sua chegada já causará impactos.
Abracos,
Chris
Vai fazer o que, o máximo seria invadir a Ucrânia anexar as partes interessantes a eles e devolver um pedaço a Kiev.
Isto a curto prazo pode não ter consequências graves, mas a longo prazo... eles vão se tornar totalmente dependentes dos chineses.
No final pode ser tudo o que o Eua deseja, uma Rússia isolada do Ocidente formando o futuro bloco eixo do mal "by US", (China,Coreia do Norte,Cuba,Rússia,Irão, Paquistão)
O Putin ainda tem 2 alternativas seguir por este caminho acima
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ou arriscar perder seu trono em prol do próprio futuro da Rússia.
Eu acho melhor ter uma dependência balanceada mesmo que tenha de baixar a cabeça para o Eua e UE do que futuramente depender da boa vontade dos chineses, se eu conheço bem os chineses eles vão fazer o russos passarem pelas mesmas dificuldades que eles enfrentaram no passado, quando os russos chamavam os chineses de macacos.
Re: RÚSSIA
Enviado: Qui Jul 31, 2014 4:38 am
por akivrx78
30/07 às 18h42 - Atualizada em 30/07 às 18h50
Tribunal de Haia condena Rússia a pagar US$ 50 bilhões a acionistas da Yukos
Jornal do Brasil
A Rússia foi condenada a pagar US$ 50 bilhões aos antigos acionistas da petroleira Yukos, devido à desapropriação e desmantelamento da companhia, pertencente na época ao crítico do Kremlin Mikhail Khodorkovsky.
O Tribunal Permanente de Arbitragem de Haia julgou que Moscou forçou a falência da gigante do petróleo por motivos meramente políticos. O veredicto foi dado em 18 de julho.
O processo contra a Rússia foi movido por duas filiais da GML – antiga acionista majoritária da Yukos – e por um fundo de pensões de funcionários da petroleira. Eles reivindicaram uma compensação total de 100 bilhões de dólares.
O advogado Emmanuel Gaillard, da GML, se disse satisfeito, apesar da quantia mais baixa do que a exigida. Segundo ele, a sentença responsabiliza a Rússia por "sua violação do direito internacional".
Logo depois do anúncio da sentença, o chanceler russo, Serguei Lavrov, comunicou que seu país "usará todas as opções jurídicas para defender sua posição neste caso". Já a companhia de energia Rosneft, que incorporou grande parte da Yukos, afirmou que o processo de leilão foi "completamente compatível com a lei."
Há dez anos, após a prisão do então presidente da Yukos, Mikhail Khodorkovsky, a petrolífera foi desmantelada e vendida, em um controverso processo de leilão. Os compradores foram empresas estatais, sob a liderança da Rosneft. O magnata e seus sócios foram acusados por diversos delitos econômicos, e Khodorkovsky foi condenado à prisão.
"É fantástico que os acionistas tenham a possibilidade de cobrar um ressarcimento", disse o ex-magnata. "Mas é triste que a indenização saia do caixa do Estado e não dos bolsos dos mafiosos vinculados ao poder e dos oligarcas de Vladimir Putin", acrescentou Khodorkovsky, que vive na Suíça desde que foi libertado da prisão, em dezembro de 2013, devido a um indulto concedido pelo próprio Putin.
A Yukos era uma das maiores companhias de petróleo russas. Após a prisão do fundador da empresa, Mikhail Khodorkovsky, em 2003, a Yukos foi declarada falida em 2006 por um tribunal de Moscou. Khodorkovsky foi condenado a uma longa pena de prisão por crimes financeiros, como fraude, evasão fiscal e sonegação de impostos. Uma grande parte da Yukos foi incorporada pela petrolífera estatal Rosneft, dirigida por Igor Sechin, um ex-assessor de Putin.
Julgamento político
Khodorkovsky havia ousado desafiar Putin politicamente e denunciar a corrupção dentro do governo russo. Seu julgamento foi repetidamente criticado como tendo motivação política. A ação contra Khodorkovsky foi considerada um sinal de alerta a outros oligarcas para que não interfiram na política. Após sua libertação, Khodorkovsky afirmou não querer reivindicar seus antigos ativos judicialmente.
Fundado na década de 1990, o Group Menatep Limited (GML), sediado em Gibraltar, detinha 60% das ações da Yukos. Após sua prisão, Khodorkovsky transferira sua participação na GML a seu parceiro Leonid Nevzlin, que se refugiara em Israel.
Caso a Rússia tenha mesmo que pagar a compensação de 50 bilhões de dólares, isso será um duro golpe para a economia do país, já atormentada pela recessão.
O montante corresponde a mais de 10% das reservas de divisas russas.
Além disso, o país se encontra sob pressão financeira, devido às sanções da UE e dos EUA, por causa do conflito na Ucrânia. A quantia também corresponde aproximadamente ao que a Rússia gastou nos Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi.
http://www.jb.com.br/economia/noticias/ ... -da-yukos/
Re: RÚSSIA
Enviado: Qui Jul 31, 2014 6:51 am
por urss
e 65 milhoes de despesas juridicas, depois de o processo se arrastar cerca de uma decada pelo Tribunal ate que a sentenca saiu em Boa altura, eu nao acredito muito em coincidencias
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Re: RÚSSIA
Enviado: Qui Jul 31, 2014 10:30 am
por pt
Quando a Markel disse que Putin estava a viver no mundo da lua, ela referia-se a isto.
O Putin, aparentemente não entendeu que não pode entrar na Organização Mundial do Comércio, não pode interagir com o mundo do século XXI, continuando com uma mentalidade do século XIX e com a mania russa de invadir tudo quanto é vizinho, que o maluco de turno no Kremlin acha que deve ser protegido.
O trágico de tudo isto, é que parece cada vez mais óbvio que Putin está cada vez mais encurralado. Ele não pode voltar atrás, e o tempo joga contra a Rússia.
Os russos podem realizar ações rápidas para mostrar poder, determinação, e bater no peito como um gorila, mas são fogachos.
O sistema de pressão das democracias, é como um rolo compressor lento e funciona de uma forma muito diferente. O que parece começar a acontecer, é que o urso berrou, rasgou, empurrou, rosnou, mordeu, comeu um bocado da presa, mas não entendeu que atrás, estava o rolo compressor que começa por prender a pele do urso, sem que ele sinta a dor de imediato.
O problema de Putin, é que o urso não percebeu que parte da pele dele já estava debaixo do rolo compressor. A Merkel quando disse que ele vivia noutro mundo, estava na realidade a dizer que o Putin não percebia que já estava dentro do sistema e que por isso estava condicionado por ele.
As decisões de Putin, a fantochada do referendo da Crimeia, o apoio descarado ao terrorismo na Ucrânia e o discurso de «Macho Fortão» são fáceis, rápidos e rapidamente dão pesquisas de opinião favoráveis.
O problema, é o longo prazo.
Uma vez estabelecidas sanções, é muito mais dificil levanta-las que aplica-las.
Putin não pode continuar. Enquanto Putin estiver no poder, a Crimeia continuará ocupada. É uma questão de honra.
Futurologia
De qualquer forma, acredito que a Crimeia voltará à Ucrânia. É a única forma de a Russia voltar ao mundo civilizado. Ainda que, eu acredite que em contrapartida, os ucrânianos vão dentro de anos aceitar que o distrito militar de Sebastopol fique definitivamente nas mãos dos russos.
Isto é futurologia, claro, mas a longo prazo parece ser a única hipótese que tem probabilidade de ser aceitável.
A Russia devolve a Crimeia, mas fica com o Distrito Militar de Sebastopol, que não nos podemos esquecer, desde que a URSS implodiu, sempre foi a exigência dos russos.
Se isso tivesse sido feito em 1992, tinha-se evitado toda esta trapalhada.
O Kruchev transferiu a Crimeia para a UCrânia, mas o Distrito Militar de Sebastopol era independente do resto da peninsula.
Um futuro líder russo, poderá ver-se perante esta possibilidade.
Re: RÚSSIA
Enviado: Qui Jul 31, 2014 10:40 am
por EDSON
O poderoso exército Ucraniano esta levando coro de um punhado de milicianos com AK.
Quase todas as unidades ucranianas estão dispostas na tentativa de esmagar a rebelião que certamente não vai aguentar muito tempo. Agora imagine se os russos fossem uns cara maus e decidissem atacar. Pegariam todas as unidades da Ucrânia no Sul e envolveriam usando os separatistas como bigorna não se salvaria ninguém para defender Kiev.
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Re: RÚSSIA
Enviado: Qui Jul 31, 2014 11:15 am
por urss
pt escreveu:
Futurologia
De qualquer forma, acredito que a Crimeia voltará à Ucrânia. É a única forma de a Russia voltar ao mundo civilizado. Ainda que, eu acredite que em contrapartida, os ucrânianos vão dentro de anos aceitar que o distrito militar de Sebastopol fique definitivamente nas mãos dos russos.
Isto é futurologia, claro, mas a longo prazo parece ser a única hipótese que tem probabilidade de ser aceitável.
A Russia devolve a Crimeia, mas fica com o Distrito Militar de Sebastopol, que não nos podemos esquecer, desde que a URSS implodiu, sempre foi a exigência dos russos.
Se isso tivesse sido feito em 1992, tinha-se evitado toda esta trapalhada.
O Kruchev transferiu a Crimeia para a UCrânia, mas o Distrito Militar de Sebastopol era independente do resto da peninsula.
Um futuro líder russo, poderá ver-se perante esta possibilidade.
pt, eu acho extremamente dificil devolverem a crimeia porque a maioria la considera-se russo e nao ucraniano
tambem nao estou a ver o Putin a voltar atras, alias esta tudo a ir no sentido contrario, vai sser muito dificil a ucrania recuperar a crimeia.
na minha opiniao o que vai acontecer é que kiev vai ter que fazer pequenas concessoes aos rebeldes para que o conflito tenha um fim, ou na pior das hipoteses que Putin se sinta encurralado e num ato de loucura invada as regioes separatistas, ate Agora as sancoes nao sao nada de especial, acredito que a russia consiga superar isso com algum prejuizo mas supera.
o problema anda mais fundo, o governo na ucrania nao existe, o partido comunista foi proibido, mas que democracia é essa que proibe um partido com cerca de 10% dos votos?
eu sinceramente nao vejo nenhuma solucao Sem concessoes de parte a parte o que eu acho dificil de acontecer, pois o governo de kiev é tao ou mais teimoso que os rebeldes, na suica um país minusculo comparado com a ucrania tem 4 idiomas oficiais e eles lá nao podem viver com 2, nem todo mundo esta preparado para viver em democracia real como no ocidente
culpar a russia pelo que la sucede é tao legitimo como culpar o ocidente, pois ambos apoiam um lado abertamente
coitada da ucrania em que o seu povo esta a servir de peoes num tabuleiro de xadrez
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Re: RÚSSIA
Enviado: Qui Jul 31, 2014 11:25 am
por urss
Krieg kostet täglich 4,5 Mio. Euro
Das ukrainische Militär bekommt neue Mittel im Kampf gegen die Separatisten: Die Abgeordneten in Kiew haben am Donnerstag neue Steuergesetze zur Finanzierung des Bürgerkriegs in der Ostukraine beschlossen. Teil dessen ist auch eine Kriegsabgabe von 1,5 Prozent, die bis zum 1. Jänner 2015 gelten soll. Betroffen sind alle steuerpflichtigen Einkommen.
a aperacao militar custa 4,5 milhoes por dia
Agora tem imposto de Guerra, 1,5% ate 1 de Janeiro de 2015

Re: RÚSSIA
Enviado: Qui Jul 31, 2014 12:30 pm
por hades767676
Putin fez o que devia, o certo. Tanto que até os russos que eram contrários a seu governo estão apoiando. Sanções sempre acabam por unir uma população, assim como guerras. Putin precisa apenas ir apertando a Europa aos poucos para que os grandes lobbys empresárias derrubem os políticos e cortem financiamentos. Esse é o segredo. Putin não voltará a trás, políticos fracos e covardes não tem vez na história russa.
Quanto a Crimeia já era, Ucrânia deve esquecer-se dela. E nem é por causa dela que o ocidente aplica sanções e sim por conta do apoio russo aos separatistas. Se Putin perceber que as relações com o ocidente não tem volta, quem de fato estará perdida é a Ucrânia.
A Rússia também sabe muito bem aonde doí na Europa e EUA. Rússia percebeu que no momento não é necessário usar contramedidas rápidas com a Europa, basta começar com as frutas e passar pelo gás, em 2 tempos as grandes empresas pressionam os políticos e tudo volta como estava.
Re: RÚSSIA
Enviado: Qui Jul 31, 2014 12:32 pm
por Sterrius
Ucrania não tem como sustentar uma despesa de 135m/mes com combates aos rebeldes. O Que a Ucrania usa ainda é resquicio de seus estoques, mas logo, igual a Siria, passará a virar combates mais simetricos, homem a homem pois o que vai restar são o equipamento e veiculos +leves.
Tanques ja tem problemas de falta de gasolina e aviões abatidos não tem como ser repostos (E os que tem mal voam).
Quanto ao que Putin fará. COm 64% de apoio popular é suicidio não so pra si como pro seu partido recuar. Ele responderá na medida do possivel pois não quer perder o jogo. Uma "retaliação" provavelmente negociada a portas fechadas com os afetados.
Isso prejudica a economia desses paises mas garante que a porta de longo prazo não se feche. 3 MEses sem outro episodio como o do aviao e com panos quentes poderão dar a Alemanha e parceiros o tempo que ela quer para "reavaliar" as sanções.
Pq os rebeldes nao vão a lugar nenhum, conforme o inverno chega fica na verdade melhor pra eles. O Tempo esta contra a Ucrania aqui que está perdendo sua janela pra derrotar os rebeldes.
Re: RÚSSIA
Enviado: Qui Jul 31, 2014 12:46 pm
por Bolovo
Acho muito mais provável a Terra começar a girar para o lado oposto do que a Ucrânia retomar a Crimeia.
Re: RÚSSIA
Enviado: Qui Jul 31, 2014 1:00 pm
por akivrx78
Hoje, 16:16
EUA não esperam êxito na abertura da “frente asiática” contra a Rússia
Os países da Ásia viram-se novamente sob forte pressão dos Estados Unidos. Um emissário do Departamento de Estado dos EUA viaja pelos países da região, convencendo-os às sanções americanas e europeias contra a Rússia.
Ele esteve em Singapura, China, Coreia do Sul e, na sexta-feira, viajará para o Japão. Segundo ele, as possibilidades de êxito não são grandes. Ele reconheceu que dificilmente os países da Ásia aprovarão sanções contra a Rússia.
Desde o início a China se distanciou dos EUA nesta questão. Mais, durante a primeira onda de sanções contra a Rússia, assinou com ela um acordo de gás no valor de 400 bilhões de dólares. E, hoje, os produtores chineses de aparelhagem para o petróleo e o gás reforçam os seus negócios na Rússia.
Tendo isto como pano de fundo, a viagem do emissário americano a Pequim mostrou não passar de um simples passeio. A este propósito, os analistas políticos chamam a atenção para a falta de perspectiva de qualquer pressão dos EUA para anunciar sanções contra a Rússia sobre o Hong-Kong, centro financeiro da Ásia. Ele irá seguir a política de Pequim.
O fator chinês obriga Tóquio a juntar-se aos EUA na questão das sanções contra a Rússia. Os EUA prometeram ao Japão defesa em caso de hipotética agressão chinesa. Depois disso, Tóquio não pode desobedecer ao principal aliado e patrono na questão do anúncio de sanções contra a Rússia, considera Valeri Kistanov, dirigente do Centro de Estudos Nipônicos do Instituto do Extremo Oriente. Ao mesmo tempo, Tóquio não quer e não pode dar-se ao luxo de se zangar seriamente com Moscou:
“O primeiro-ministro Shinzo Abe não quer perder a direção russa e todos os ativos conquistados, que lhe traz pontos. Ele vacila, o Japão vacila. O país tenta tanto não ofender a Rússia, como responder aos americanos da forma que eles querem. Os EUA não estão contentes com isso. Eles exigem dos japoneses sanções mais sérias, e não as formais anunciadas pelo Japão. E este pode renunciar ao petróleo e gás russos? Isso é um perigo mortal para o Japão. Fechar as fábricas de montagem de automóveis na Rússia também é perigoso, trata-se de um golpe desferido na coluna vertebral de toda a economia japonesa. Por isso, agora acontece um leilão. O emissário americano volta novamente ao Japão na sexta-feira. Vamos ver como as coisas vão terminar”.
Os EUA não conseguem obrigar a Coreia do Sul a juntar-se ativamente às sanções dos EUA. Em Seul compreendem que as sanções contra a Rússia funcionarão como um bumerangue contra a economia sul-coreana. Mas, ao contrário da Europa, Seul rege-se não por considerações políticas, mas pragmáticas. Além disso, não é vantajoso para a Coreia do Sul juntar-se às sanções contra a Rússia devido ao fator chinês, considera o orientalista Alexander Vorontsov:
“Ao contrário do Japão, a Coreia do Sul tem uma situação significativamente mais calma na política externa. Ela e a China, pelo contrário, melhoram as relações. Ela tenta mesmo manobrar, tenta atraí-la contra a Coreia do Norte. Parece-lhe que conseguiu isso em certa medida. Por isso, ela deve ter de alguma forma em conta a posição da China face às sanções, a outros problemas regionais, incluindo a segurança. E o aumento das sanções contra a Rússia, tanto mais se elas se tornarem coletivas na região, provocarão o aumento da tensão e da instabilidade. A China não quer isso. A Coreia do Sul enveredou pela política de incentivo do construtivismo e de positivismo nas relações sino-sul-coreanas. Por isso, ela inclina-se mais para ter em atenção não as avaliações americanas, mas chinesas da situação regional”.
Hoje, em Nova Deli, John Kerry, o secretário de Estado dos EUA, tentará conseguir da Índia sanções contra a Rússia. Mas, depois de Narenda Modi, novo primeiro-ministro da Índia, ter demonstrado apoio político da Rússia no encontro com o presidente Vladimir Putin, não será fácil convencê-lo a mudar a posição declarada.
Coincidiu que, no dia da chegada de John Kerry na Nova Deli, foi anunciada a criação de um grupo de trabalho russo-indiano para elaborar um mecanismo de utilização das moedas nacionais nas contas bilaterais em vez do dólar americano.
http://portuguese.ruvr.ru/news/2014_07_ ... ssia-3157/
Sanções económicas vão estrangular a economia russa mas a UE também terá um preço a pagar
30/07 19:31 CET
Após muita hesitação, a União Europeia (UE) chegou finalmente a acordo para endurecer as sanções contra a Rússia, que agora entram na chamada “fase três”: sanções que atingem setores-chave da economia russa e que dão forma ao maior confronto entre o Ocidente e Moscovo desde os tempos da Guerra Fria.
Primeiros visados: Os bancos. As instituições financeiras detidas maioritariamente pelo Estado russo deixam de poder financiar-se na Europa. Os bancos europeus param de comprar obrigações russas criando uma enorme dificuldade a Moscovo para financiar a economia.
No setor da defesa, a UE impõe um embargo à venda de armas e de material que possa ter um uso duplo, militar e civil.
Na energia, os 28 colocam uma interdição à venda de tecnologias fundamentais para a perfuração e prospeção de petróleo, em particular a de exploração em águas profundas.
Por outro lado, as tecnologias ligadas ao gás – de que alguns países tanto necessitam – ficam, para já, fora do embargo.
A economia russa irá sentir o golpe, como afirma Henning Riecke, da Sociedade Alemã dos Negócios Estrangeiros:
“A Rússia tem necessidade das tecnologias ocidentais para se modernizar. É o que se passa com a indústria do armamento, mas também é um fator importante em todos os outros setores, em particular no da energia, nomeadamente com as tecnologias de prospeção em águas profundas, que também foram embargadas. Quando a cooperação parar, a Rússia irá sofrer um revés que não será fácil de compensar”.
A economia russa, que vale atualmente cerca de 1,5 biliões de euros, já está a estagnar. Segundo o FMI, o PIB só irá crescer 0,2% em 2014 e a fuga de capitais da Rússia este ano já vai em 52 mil milhões de euros.
Mas a Europa também terá um preço a pagar para defender os seus valores, um custo de 0,3% do PIB, este ano, e de 0,4% em 2015, segundo o EU Observer.
A economia alemã também já começou a sentir os efeitos das sanções contra Moscovo, afirma o deputado do SPD, Gernot Erler:
“Desde o início do ano, o volume de negócios com a Rússia sofreu um corte de 17%. Os analistas esperam perdas entre 4 e 6 mil milhões de euros no final do ano. São números impressionantes”.
Em 2013, a União Europeia exportou 207 mil milhões de euros para a Rússia e importou 120 mil milhões, segundo os dados da Comissão Europeia. Em 2014, estes valores vão seguramente cair.
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http://pt.euronews.com/2014/07/30/sanco ... -tera-um-/
Re: RÚSSIA
Enviado: Qui Jul 31, 2014 1:09 pm
por EDSON
Mesmo que a rebelião seja sufocada isto não vai parar até a Ucrânia virar 3 países ou mais. Os americanos puxaram demais a corda acho eu que as revoluções ucranianas só estão começando.