Fórum Defesa Brasil

Se a Rússia não conseguir da OTAN e dos EUA concessões que deem segurança a ela relacionadas à Ucrânia, ela mesma irá implementar naquele país algo que de fato a dê. Não me refiro a ações apenas no Donbass. Ali é insuficiente, mesmo que impeça de entrar naquela Aliança. O Putin disse no final do ano passado numa entrevista coletiva (eu havia colocado aqui inclusive) que a Ucrânia não estava na OTAN mas a OTAN estava lá.

É importante ressaltar que o Gov. Putin considerou insatisfatórias as respostas da Aliança e dos EUA às demandas da Rússia. E de fato lendo as 2 cartas-resposta que foram publicadas pelo El País e que eu coloquei no tópico ao ne colocarmos na posição da Rússia de fato é insatisfatória. Em vista disso a Rússia não aliviaria a pressão militar.

US intel indicates Russian officers have had doubts about full scale Ukraine invasion
By Natasha Bertrand, Jim Sciutto and Katie Bo Lillis, CNN

Updated 1400 GMT (2200 HKT) February 7, 2022


(CNN)Intercepted communications obtained by the US have revealed that some Russian officials have worried that a large-scale invasion of Ukraine would be costlier and more difficult than Russian President Vladimir Putin and other Kremlin leaders realize, according to four people familiar with the intelligence.

Three of the sources said those officials include intelligence and military operatives.

The officials have also grumbled about their plans being discovered and exposed publicly by western nations, two of the sources said, citing the intercepted communications.
There is no evidence that these officials are opposed to the overall plan, or would revolt against Putin's orders, two of the sources said. Another source familiar with the US intelligence noted that Russia has a professional military that would be expected to effectively carry out Putin's orders.
Still, Russian defense personnel believe it will be difficult, a senior European official said. "In the assessments we see it is clear some people on the [Russian] defense side are not really understanding what the game plan is," the official said. The official added that the assessments suggest the defense personnel think "it's a very difficult game plan to stand up."
Another of the sources familiar with the intelligence said that the way the Russian planning has evolved and expanded over the last two months suggests that the concerns have been heard by senior Russian officials.


Officials told CNN on Saturday that Putin has now assembled 70% of the military personnel and weapons on Ukraine's borders that he would need for a full-scale invasion of the country. Some assessments indicate that he may be planning to try to take Ukraine's capital, Kyiv, they said, and the city could fall within 48 hours of a large-scale land and air invasion.

Another possibility, the officials said, is that Putin decides upon a multi-pronged operation, sending in forces from several directions across Ukraine to quickly fracture the Ukrainian military's ability to fight as a cohesive force -- a classic Russian military strategy.
"We've long said that Putin continues to add to his options and capabilities, and we've been equally transparent about some of the moves we believe he intends to make to justify some sort of military action," Pentagon press secretary John Kirby told CNN Monday. "We're also going to continue to help Ukraine better defend itself with both lethal and non-lethal assistance."
US officials publicly and privately say they still don't know whether Putin has decided to attack, and what form it would take if he did. That is largely because the US' visibility into Putin and his inner circle is still extremely limited, the sources told CNN.
The US has fairly solid insights into the Russian military and foreign ministry, the sources familiar with the intelligence told CNN. Many of those personnel have been involved in the current buildup near Ukraine, which has afforded the US better-than-usual visibility into Russian planning. But the US intelligence community is still largely cut off from Putin and the most senior Russian officials, who are themselves typically isolated from the lower-level operatives carrying out Kremlin orders.
Even so, many of the preparations have been overt and easier to spot. Russia has continued to build up its forces near Ukraine's borders, including more advanced deployments in Belarus and Crimea, according to satellite images taken by Maxar Technologies and provided to CNN. New housing and personnel camps have sprung up in the last two weeks, the images show. And the US has seen indications that Russia had begun erecting supply lines such as medical units and fuel that could sustain a drawn-out conflict should Moscow choose to invade, officials have previously told CNN.
"Given the type of forces that are arrayed ... if that was unleashed on Ukraine, it would be significant, very significant, and it would result in a significant amount of casualties," Chairman of the Joint Chiefs of Staff Mark Milley told reporters last week. "You can imagine what that might look like in dense urban areas, along roads, and so on and so forth. It would be horrific. It would be terrible. And it's not necessary. And we think a diplomatic outcome is the way to go here."
Another US official assessed that the diplomatic path is narrower than ever, however. "We are in Hail Mary territory," he said.
CNN's Alex Marquart and Barbara Starr contributed to this report.

https://edition.cnn.com/2022/02/07/poli ... index.html

Ucrânia tem quase 3,5 milhões de pessoas precisando de ajuda humanitária
Redação Notícias
seg., 7 de fevereiro de 2022 7:23 PM


País vive tensão diplomática com a Rússia, e guerra pode eclodir;

Apesar da diminuição significativa comparada aos 5 milhões de necessitados de 2015, crise parece longe de acabar;

O presidente ucraniano Zalenskiy parece ansioso para minimizar os riscos de uma investida do país inimigo.

Desde que a Rússia anexou a Crimeia em seu território, em meados de 2014, estabeleceu-se uma tensão política entre Donetsk e Luhansh, repúblicas apoiadas pela ex-União Soviética, e a Ucrânia. O que fez com que o leste do país entrasse em crise.

Em um relatório publicado em fevereiro de 2021 pelo Escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários, publicou-se que cerca de 3,4 milhões de pessoas nas "áreas de conflito" precisam de assistência humanitária, cerca de 8% da população total da Ucrânia.

Apesar da diminuição significativa comparado aos 5 milhões de necessitados de 2015, a crise parece longe de acabar.

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Com a crescente tensão entre as nações, o risco de uma guerra eclodir nunca foi tão alto. Acredita-se ainda que a Rússia tem aumentado cada vez mais a presença militar na fronteira ucraniana. Cerca de 100.000 soldados estariam no local.

Ainda não se sabe ao certo se os países irão, de fato, atacar um ao outro, ou se uma solução diplomática vai aparecer. O presidente ucraniano Zalenskiy parece ansioso para minimizar os riscos de uma investida do país inimigo.

Ele afirmou durante uma coletiva de imprensa que a Ucrânia está ciente da situação, e que a ameaça é constante.

"Não podemos dizer se a guerra acontecerá amanhã, no fim de fevereiro, ou se ela não vai acontecer. Há o risco, infelizmente. Mas precisamos sentir o pulso do dia - a - dia", completou.

Vale ressaltar que a Rússia nega que esteja planejando uma ofensiva, mas não nega a oposição do Kremlin à expansão da OTAN para o leste.

Os esforços diplomáticos ainda não foram capazes de resolver a situação. Ao mesmo passo, os parceiros humanitários do OCHA querem ajudar cerca de 1,8 milhões de pessoas, a fim de salvar vidas e garantir o acesso a serviços básicos, e fortalecer a proteção das pessoas que estão passando por dificuldades neste período.

https://br.noticias.yahoo.com/ucrania-t ... 36387.html

Conferência de imprensa concedida há poucas horas:




Eu não tive paciência para assistir na íntegra (teve 1h), mas quem quiser, está aqui:

https://www.msn.com/pt-br/noticias/mund ... d=msedgntp

Biden diz que trava Nord Stream 2 se Rússia invadir Ucrânia
dw.com 12 horas atrás
1 Comentário
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Presidente americano promete que gasoduto que liga Rússia e Alemanha não entrará em funcionamento se Putin ordenar invasão da Ucrânia. Declaração foi dada após reunião com o chanceler federal alemão Olaf Scholz.

© Alex Brandon/AP Photo/picture alliance
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, prometeu nesta segunda-feira (07/02) que o gasoduto Nord Stream 2, que conecta a Rússia à Alemanha, não entrará em funcionamento caso Moscou promova uma invasão da Ucrânia.

Biden deu a declaração após se reunir em Washington com o chanceler federal alemão Olaf Scholz e discutir a tensa situação na fronteira da Ucrânia com a Rússia, onde cerca de 100 mil soldados russos estão mobilizados.

A construção do gasoduto para trazer mais gás natural russo diretamente para a Alemanha, contornando a Ucrânia, foi um grande ponto de discórdia entre Washington e Berlim nos últimos anos. O gasoduto já está pronto, mas ainda não obteve licença de funcionamento.

Respondendo a uma pergunta sobre o Nord Stream 2, Biden disse que não há nenhuma chance de o projeto ir adiante se tanques e tropas russas cruzarem a fronteira com a Ucrânia.

"Não haverá mais um Nord Stream 2. Daremos fim nele. Prometo que seremos capazes de fazer isso."

Scholz, em sua primeira visita à Casa Branca como chanceler federal da Alemanha, disse que "medidas amplas" haviam sido acordadas com aliados e parceiros, incluindo os Estados Unidos.

"Daremos todos os passos necessários. Você pode ter certeza de que não haverá nenhuma medida sobre a qual tenhamos uma abordagem diferente. Agiremos em conjunto", disse o chanceler alemão.

Entretanto, quando pressionado sobre o Nord Stream 2, Scholz não disse explicitamente que o projeto seria interrompido, mas repetiu sua mensagem sobre solidariedade.

Olaf Scholz fez sua primeira viagem oficial aos Estados Unidos como chanceler federal alemão© Alex Brandon/AP/picture alliance Olaf Scholz fez sua primeira viagem oficial aos Estados Unidos como chanceler federal alemão
Biden havia elogiado anteriormente os estreitos laços entre Washington e Berlim, acrescentando que estavam "trabalhando em sintonia" para dissuadir uma eventual agressão russa.

Scholz já esteve na Casa Branca antes, quando era ministro das Finanças e vice-chanceler durante o governo da sua antecessora Angela Merkel, mas foi criticado por atrasar sua visita inaugural aos Estados Unidos como chanceler. Ele tomou posse há 60 dias. Tanto a ex-chanceler Merkel quanto seu antecessor Gerhard Schröder foram mais rápidos para atravessar o Atlântico.

Quais são os problemas atuais entre Berlim e Washington?
Ambos os países são aliados próximos desde o final da Segunda Guerra Mundial, mas a Alemanha tem sido cada vez mais questionada sobre seu compromisso em evitar a agressão russa.

A Casa Branca já havia se manifestado anteriormente contra o gasoduto Nord Stream 2, que desvia da Ucrânia e elimina uma importante fonte de renda do país, e ameaçou impor sanções.

Washington voltou atrás em sua posição mais radical sobre o gasoduto para manter melhores relações com Berlim, mas recentemente declarou que o gasoduto não entraria em funcionamento se a Rússia invadisse a Ucrânia.

"Acho que a Alemanha, no final, apoiará sanções econômicas e sanções ao Nord Stream 2", disse Stefan Meister, especialista em Rússia e Europa Oriental no Conselho Alemão de Relações Exteriores, à DW.

Porém, sobre a recusa da Alemanha em vender armas à Ucrânia, por ser uma região em crise, Meister acha que "eles não vão concordar. Não mesmo. Acho que Scholz deixou claro novamente que a Alemanha não enviará armas".

Esforços diplomáticos para acalmar crise na Ucrânia
A viagem de Scholz a Washington ocorreu em um dia de intensa diplomacia sobre a crise da Ucrânia. A ministra do Exterior alemã Annalena Baerbock foi a Kiev e o presidente francês Emmanuel Macron, a Moscou.

Scholz retornará a Berlim nesta terça-feira para se reunir com Macron e com o presidente polonês Andrzej Duda.

O chanceler alemão convidou os dois líderes europeus para "discutir a situação na Ucrânia e nos arredores", disse a porta-voz do governo Christiane Hoffman.

Os três países têm uma relação especial conhecida há 30 anos como o "triângulo de Weimar".

"Penso que se trata também de mostrar que, finalmente, a Alemanha e a União Europeia estão mais ativas neste conflito", disse Meister, especialista em Rússia, à DW. "Portanto, não se trata apenas dos EUA, mas também da segurança europeia. E também de mostrar unidade com os países menores, especialmente da Europa Central e do Leste Europeu."

bl (dpa, AP)

Fdp do Biden, quer começar uma guerra a todo o custo

O Trump é que não prestava não era, lefthards? Pó crl

P44 escreveu: ↑Ter Fev 08, 2022 4:52 pm Fdp do Biden, quer começar uma guerra a todo o custo

O Trump é que não prestava não era, lefthards? Pó crl

E num país com 41 milhões de habitantes, uma guerra acarretará uma quantidade enorme de refugiados. A bomba irá cair no coloco de vocês da União Europeia. Os governos norte-americano e britanico não estão nem aí com isso....

knigh7 escreveu: ↑Ter Fev 08, 2022 5:24 pm

P44 escreveu: ↑Ter Fev 08, 2022 4:52 pm Fdp do Biden, quer começar uma guerra a todo o custo

O Trump é que não prestava não era, lefthards? Pó crl

E num país com 41 milhões de habitantes, uma guerra acarretará uma quantidade enorme de refugiados. A bomba irá cair no coloco de vocês da União Europeia. Os governos norte-americano e britanico não estão nem aí com isso....

Mas o plano deles é mesmo assim, acender o rastilho e fugir

Mas os otários caem sempre, basta acenar com o "papão russo"

knigh7 escreveu: ↑Ter Fev 08, 2022 5:24 pm E num país com 41 milhões de habitantes, uma guerra acarretará uma quantidade enorme de refugiados. A bomba irá cair no coloco de vocês da União Europeia. Os governos norte-americano e britanico não estão nem aí com isso....

Entendo que a Putin eso non lle importa...ou non lle importou cando invadíu Crimea, nin cando invadíu o Dombass...

E, de feito, creo que Putin conta con eses refuxiados que, ás portas da UE, farán presión para que a UE non prolongue a guerra e teña que acubillar a máis refuxiados se a guerra é longa. Supoño, ademáis que bombardeará poblacións locáis lonxe do frente, para aumenta-lo número de refuxiados que presionen á UE.

Como todos os dictadores/autócratas modernos, Putin utiliza/utilizará tanto á súa poboación como ós refuxiados no seu propio interese.

Outra razón máis para desprecia-la autocracia rusa... e contando...

Os russos só querem proteger seus interesses e fronteiras ! Otan está próximo demais de suas fronteiras,e os russos não quer essa proximidade ! Todos sabem disso .... O problema que os americanos e ingleses colocam lenha na fogueira e titio Putin não quer as condições empregadas pela Otan ....
Lendo algumas matérias , o Lacron em recente reunião com Putin , ele foi bem claro , a Otan é mais poderosa que a Rússia , mas não se esqueçam que somos uma potência nuclear .....

ferrol escreveu: ↑Qua Fev 09, 2022 10:48 am

knigh7 escreveu: ↑Ter Fev 08, 2022 5:24 pm E num país com 41 milhões de habitantes, uma guerra acarretará uma quantidade enorme de refugiados. A bomba irá cair no coloco de vocês da União Europeia. Os governos norte-americano e britanico não estão nem aí com isso....

Entendo que a Putin eso non lle importa...ou non lle importou cando invadíu Crimea, nin cando invadíu o Dombass...

E, de feito, creo que Putin conta con eses refuxiados que, ás portas da UE, farán presión para que a UE non prolongue a guerra e teña que acubillar a máis refuxiados se a guerra é longa. Supoño, ademáis que bombardeará poblacións locáis lonxe do frente, para aumenta-lo número de refuxiados que presionen á UE.

Como todos os dictadores/autócratas modernos, Putin utiliza/utilizará tanto á súa poboación como ós refuxiados no seu propio interese.

Outra razón máis para desprecia-la autocracia rusa... e contando...