Fórum Defesa Brasil

Artigo interessante sobre a Cavalaria Blindada do EB e sugestões sobre o seu futuro:
http://www.ecsbdefesa.com.br/defesa/fts/FBEBP.pdf

hmundongo escreveu:Artigo interessante sobre a Cavalaria Blindada do EB e sugestões sobre o seu futuro:
http://www.ecsbdefesa.com.br/defesa/fts/FBEBP.pdf

Primoroso este estudo.Quando analisamos o texto constatamos infelizmente a real fragilidade das forças blindadas do EB.Fiquei muito triste com as conclusões que tive. O fato e que não estamos bem e muito deve ser feito para melhorar a capacidade do EB na arma de cavalaria.

Sds

Lord Nauta

hmundongo escreveu:Artigo interessante sobre a Cavalaria Blindada do EB e sugestões sobre o seu futuro:
http://www.ecsbdefesa.com.br/defesa/fts/FBEBP.pdf

Ótimo artigo!
Mostra entre outras coisa que precisamos mais do que as 2 brigadas blindadas que temos (5ª BdaCavBld e 6ºBdaInfBld).
O autor sugere 4 brigadas.
Acho prefeito, mas discordo da localização das 2 novas (mas quem sou eu, um simples curioso, para discordar do autor, com sua experiência de já ter comandado 2 SU blindadas?).
O autor sugere Campinas (pela transforação da 11ª BdaInfLev) e Boa Vista.
Acho que uma poderia ser a 4ª BdaCavMec (Dourados-MS), por transformação.

RobsonBCruz escreveu:

hmundongo escreveu:Artigo interessante sobre a Cavalaria Blindada do EB e sugestões sobre o seu futuro:
http://www.ecsbdefesa.com.br/defesa/fts/FBEBP.pdf

Ótimo artigo!
Mostra entre outras coisa que precisamos mais do que as 2 brigadas blindadas que temos (5ª BdaCavBld e 6ºBdaInfBld).
O autor sugere 4 brigadas.
Acho prefeito, mas discordo da localização das 2 novas (mas quem sou eu, um simples curioso, para discordar do autor, com sua experiência de já ter comandado 2 SU blindadas?).
O autor sugere Campinas (pela transforação da 11ª BdaInfLev) e Boa Vista.
Acho que uma poderia ser a 4ª BdaCavMec (Dourados-MS), por transformação.

Também, dentro da minha ignorância, concordo com você RobsonBCruz, em, conforme o estudo, ter 4 BCB, sendo as 2 existentes, 1 em Roraima e a outra colocaria em Dourados e não em Campinas.
Parece que Campinas deixará de ser BrigInfLev para ser BrigInfMec, com os novos VBTP-MR. Mas acho que uma BrigCavMec em Campinas seria legal, uma força equilibrada, com veículos sobre rodas e sobre lagartas na região mais povoada do país.

Abraços

A brigada brasielira possui artilharia em sua formação?

alex escreveu:A brigada brasielira possui artilharia em sua formação?

Tomo a liberdade de responder sua pergunta no tópico "Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares do EB", local, a meu ver, mais adequado.

Sou contra colocar um brigada blindada em roraima, pra lá, basta um regimento. Eu colocaria essa quarta brigada no nordeste.

tykuna escreveu:Sou contra colocar um brigada blindada em roraima, pra lá, basta um regimento. Eu colocaria essa quarta brigada no nordeste.

Também colocaria uma brigada na região nordeste. Em Roraima um RCC e um BIB. Entretanto este RCC seria quartenario.

Sds


Lord Naura

Chegaram em SM 8 Leo 1A5 e no meio da semana chegam mais 22.


Um abraço e t+

Lord Nauta escreveu:

tykuna escreveu:Sou contra colocar um brigada blindada em roraima, pra lá, basta um regimento. Eu colocaria essa quarta brigada no nordeste.

Também colocaria uma brigada na região nordeste. Em Roraima um RCC e um BIB. Entretanto este RCC seria quartenario.

Sds


Lord Naura

Eu já acho que a 4ª brigada blindada poderia ser no RS, pela transformação de uma das 3 brigadas mecanizadas (1ª, 2ª e 3ª) lá sediadas.
As unidades blindadas continuariam sediadas no RS, PR e MS, onde há espaço para adestramento.

Essa monografia é fantástica. Mas fico pensando quando a realidade é exposta de forma técnica por um oficial todo mundo fica em silêncio, se um entusiasta questionar o mínimo da capacidade ou operacionalidade das nossas FA., mesmo que fruto de observações particulares legitimas ele é detonado por outros foristas, muitas vezes super, ultra ufanistas.

Pessoal, voces leram o pdf?

Estão falando em remanejamento e criação de regimentos mas voces leram que NÃO fabricamos a munição de 105 mm dos tanques?

Vamos fazer o feijão com arroz por favor:
fabricação de munição, por uns iglas em um M-103, arranjar radar , comprar autopropulsionado de 155mm , treinamento,etc.

Deus, este relatorio foi pavoroso.

É isso que eu canso de falar, aqui no DB falam de projetos mirabolantes de defesa com mísseis como S300, na área naval o sub nuclear, na FAB o eterno projeto FX. Mas ninguém fala nada do básico. É absurda a condição atual do EB. Assunto para lá discutidos.
1- Obsoletismo e antiguidade do armamento leve, caso do fuzil FAL e do FAP.
2 - Situação da AAA, em todos os aspectos, tanto autopropulsado como dos grupos,
3 - Artilharia de campanha, ainda usamos o obus M114 de 155 mm da IIGM.
4 - O M113, pior é o estado de muitas viaturas.
5 - Falta de reserva de munições para caso de guerra.
6- Extinção da artilharia de costa, com o pré-sal por vir.
A lista poderia continuar, por muitos itens.

Eu tive a oportunidade de ler a tese do Maj Souza Jr, mas confesso que não fiquei maravilhado como alguns aqui manifestaram.
Devo esclarecer que esta tese deve ser de graduação da Escola Superior de Guerra, e existem inumeros outros trabalhos parecidos tal qual TCC que todos os alunos de faculdade são obrigados a fazer para graduar.
Não estou com isto desmerecendo o trabalho, muito pelo contrário, é uma bela pesquisa.
Lí rapidamente o trabalho, e gostaria de tecer algumas questões:
- Por que ele é enfático em dizer que o Leopard 1A5 recém incorporado no EB é mais antigo que os Leo 1BE? Todos sabem que ambos foram fabricados na década de 60, e a diferença entre eles é irrisoria. Importante sim para estes casos é que o Leo 1A5 foi todo retrofitado antes de chegar a nós enquanto os 1BE vieram "as is, where is", e em estado deplorável.
Isto ele não escreveu, preferindo apenas citar que o 1A5 é mais antigo que o 1BE.
- Outra coisa que não consigo entender é como que um oficial que serviu num RCB, RCMec e na logistica, pode escrever defendendo novas OM no Amapá e equipados com CC sem ao menos citar como seria a cadeia logistica e de manutenção nestes casos, bem como os custos que isto acarretaria.
Esta historia de Boa Vista, vendida por um pesquisador, é simplista, pois somente pelo fato de ter um relevo favorável ao uso de blindados não quer dizer que é possivel instalar uma OM com blindados.
- Ele também critica os M113 por serem já obsoletos e inadequados. Entretanto em nenhum momento ele explica o porque ele é vulneravel, muito menos sua grande vantagem em ser anfíbio(coisa que o Marder e o Bradley não são), e por ser leve dispensar a necessidade de ser transportado por um Globemaster II da vida .

Pronto, para os que escreveram que só critico foristas, taí minha opinião.

Abraços

Hélio

helio escreveu:Eu tive a oportunidade de ler a tese do Maj Souza Jr, mas confesso que não fiquei maravilhado como alguns aqui manifestaram.
Devo esclarecer que esta tese deve ser de graduação da Escola Superior de Guerra, e existem inumeros outros trabalhos parecidos tal qual TCC que todos os alunos de faculdade são obrigados a fazer para graduar.
Não estou com isto desmerecendo o trabalho, muito pelo contrário, é uma bela pesquisa.
Lí rapidamente o trabalho, e gostaria de tecer algumas questões:
- Por que ele é enfático em dizer que o Leopard 1A5 recém incorporado no EB é mais antigo que os Leo 1BE? Todos sabem que ambos foram fabricados na década de 60, e a diferença entre eles é irrisoria. Importante sim para estes casos é que o Leo 1A5 foi todo retrofitado antes de chegar a nós enquanto os 1BE vieram "as is, where is", e em estado deplorável.
Isto ele não escreveu, preferindo apenas citar que o 1A5 é mais antigo que o 1BE.
- Outra coisa que não consigo entender é como que um oficial que serviu num RCB, RCMec e na logistica, pode escrever defendendo novas OM no Amapá e equipados com CC sem ao menos citar como seria a cadeia logistica e de manutenção nestes casos, bem como os custos que isto acarretaria.
Esta historia de Boa Vista, vendida por um pesquisador, é simplista, pois somente pelo fato de ter um relevo favorável ao uso de blindados não quer dizer que é possivel instalar uma OM com blindados.
- Ele também critica os M113 por serem já obsoletos e inadequados. Entretanto em nenhum momento ele explica o porque ele é vulneravel, muito menos sua grande vantagem em ser anfíbio(coisa que o Marder e o Bradley não são), e por ser leve dispensar a necessidade de ser transportado por um Globemaster II da vida .

Pronto, para os que escreveram que só critico foristas, taí minha opinião.

Abraços

Hélio

2x

Só o enfoque tático e operacional não são suficientes para o embasamento da Mono do Maj.
É interresante aprofundar também nas condicionantes fisiográficas e econômicas e na logística de transporte e manutenção de cada região, enfim deve-se ter uma visão estratégica do empreedimento.
Precisamos saber o que queremos em determinado lugar. Ex:
BdaCavMec são tropas de vigilância, por isso em contato nas fronteiras.
BdaBld são tropas de choque, com alto poder neutralizador e destruidor. Por isso, ficam mais à retaguarda para contra-ataques ou penetrações em território pretendido.
A InfMec não faz o mesmo trabalho da CavMec de proteger, reconhecer e vigiar e sim vai continuar atacando, defendendo e mantendo as posições e objetivos conquistados.

"Importante sim para estes casos é que o Leo 1A5 foi todo retrofitado antes de chegar a nós enquanto os 1BE vieram "as is, where is", e em estado deplorável.
Isto ele não escreveu, preferindo apenas citar que o 1A5 é mais antigo que o 1BE."

Esse texto aqui envolve o pior dos negócios, ou KHD@ mesmo, que a cavalaria já fez, comprando os Leo1A1. Não servem nem para tiro ao alvo e ainda por cima têm de engolir os M60 (deram mais caldo que os L1A1) que eles tanto deploraram.

"Rédea curta nos de botas".