Bom, como sabemos, muitas vezes gente GRAÚDA do EB vem ler esse fórum e integrantes do MD, então deixarei minha sugestão:
Negociação Diplomática: junta o MD, MRE, representantes da Embraer e do EB para oferecer ao Egito e a Coréia do Sul o KC-390. O EB acompanhando as negociações, acompanha o progresso da oferta do K-2M pro Egito, em que haveria a montagem de fábrica lá para de uma quantidade incerta, mas especula-se que sejam cerca de 800+ viaturas. Com isso, ofertando o KC-390 para a Coréia do Sul, o Brasil oferece o apoio diplomático pra fazer a Coréia vender o K2-M pro Egito, usando a força da entrada definitiva nos BRICS para o Egito e também a aquisição por parte deles do KC-390 e até do Guarani. Em troca, alguns K-2M/BR viriam direto das fábricas Egípcias, todos os pretendidos pelo EB, que são 62, talvez todos os 115 sem a modernização do 1A5.
Segunda parte: leasing de 172 K1E1 (canhão 105 mm, KM68) da Coréia do Sul, junto com a aquisição de algo em torno de 300-600 K274, especialmente se forem K-274B. Assim, o K1E1 poderia compartilhar parte das munições que já temos, operando 126 na nova formação da 5ª Brigada de Cavalaria Blindada - de todas as Blindadas, na verdade - mais 36 num RCB criado em Roraima e 10 em Escolas do EB.
Outros 126 Leopard 1A5, sem serem modernizados, continuariam operando nas demais OMs que restassem, assim desativando, por ora, os RCBs das Bda Cav Mec, que se transformariam em uma Bda Blind no futuro. Os demais Leopard 1A5 e 1BE seriam canibalizados para manter tanto o Leo 1A5 quanto o Gepard. Com SX 389 GF e DM-23 - bom, temos a foto de ao menos uma DM-23, então talvez tenham mais APFSDS pro Leo - e o controle de fogo atual dão conta das ameaças com o K1E1.
Tentaria leasing de K21 ou compra, via EDA, de M2A2 sem a torre, mas acho bem difícil essa parte. O leasing do K1E1 seria acertado para até o final da década, quando poderíamos pensar em lotes maiores de K2-M/BR.
Terceira parte: aqui considerando que o EB planeja substituir tudo e podendo formar uma 3ª Bda Blind com os RCBs existentes na Cav Mec, que não vejo sentido em existir quando as mesmas serão dotadas de Centauro II no futuro - terão Mobilidade Estratégica
E poder de fogo de um MBT, logo um RCB só atrapalha a organização - o EB negociaria o leasing como tapa buraco, para manter ao menos duas Brigadas Blindadas e um RCB em Roraima, enquanto a Hyundai, via financiamento de Banco Sul Coreano com BNDES como fiador, faria uma fábrica nacional pro K2-BR e começar a fabricar entregar as viaturas por volta de 2027, começando a pagar a partir da entrega do primeiro lote.
Os protótipos e o LED seriam construídos na possível fábrica no Egito, enviadas pro Brasil e testadas aqui. Isso poderia abrir o leque pros Sul Coreanos tentarem emplacar o K9A2 e o AS21, que provavelmente perderá para o Lynx na Austrália devido ao LOB pesadíssimo da Rheinmetal lá, vide a vitória duvidosa do Boxer contra o AMV.
Com Hero 30, a necessidade de munições HE-MPAT diminuem bastante - aqui excluo munições HEAT e HE-Frag, que não há mais lugar no combate moderno com a munição mencionada antes - o que salva capacidade de munição pela remoção do Ammorack, onde haveria um Operador de Armas, operando uma estação remota que serviria para enfrentar Infantaria e Drones, além de utilizar as Hero 30 para engajar Infantaria e utilizar os drones quadrirrotores para busca de alvos, com o Cmt do Carro tendo acesso a todas essas informações em tempo real.
O atual K2 tem capacidade de 16 munições no Autoloader, mas pode ser expandida para 22 como o Leclerc, já que utiliza o mesmo Autoloader, porém seu projeto PIP prevê um aumento para 30 munições. É algo que pode ser acompanhado pelo Brasil, principalmente por essa quantidade extra de 14 munições favorecer muito o uso de munições como KSTAM II e mísseis de longo alcance, que provam ser extremamente úteis na guerra da Ucrânia. Uma dotação padrão de 12 APFSDS, 8 HE-MPAT, 4 ATGM e 2 KSTAM II daria um poder de fogo enorme para cada carro, o que multiplicaria em torno do pelotão. E, é claro, sete polias para diminuir a pressão sob o solo, já que a viatura passará das 56 toneladas para as 59-60 toneladas.
Como foi expectado, a modernização do Leo 1A5 custará, ao menos, USD 3.76 milhões cada ou totalizando um programa de
USD 197 milhões para dar apenas um par de óculos pro Leopard 1A5 e uma pescoceira, esse dinheiro é mais que o suficiente para garantir leasing de K1E1 e um passo inicial para o K2-BR.
Por que K1E1 e não K1A1, com canhão 120 mm? Motivo simples: disponibilidade. Os Sul Coreanos possuem mais de mil K1 com canhão KM68, enquanto existem pouco mais de 400 K1A1, muitos sendo modernizados pro padrão K1A2. Logo é muito improvável que aceitariam ceder via leasing por 10 anos ou mais, porém o K1E1 já é uma figura mais óbvia. Além disso, aproveitaríamos o estoque de munição que já temos e compra de outras munições, que estão em andamento, no calibre 105 mm. Tentaria pegar as versões que receberam a blindagem SAP, o que protegeria o arco frontal contra a 3BM-42 utilizada pelos T-72B1 Venezuelanos. Claro que, só seriam adversários de dia, pois os T-72B1 Venezuelanos possui ainda o sistema de mira 1K13-49, que só permite uma visão noturna de segunda geração com lanternas ativas - não é câmera térmica, é NVG -, alcance de 800-400 metros, inferior até do Leo 1A5, porém mesmo se o EB tiver estoques de DM23, o Leo ainda é incapaz de penetrar um T-72B1 com essa munição, especialmente por essa versão ter Kontakt-1 - que afeta APFSDS numa margem pequena, mas ainda afeta - e possui mais 20 mm de blindagem, com o aprendizado dos Russos com as munições M111 apreendidas, que por sinal a DM-23 é a munição Israelense produzida na Alemanha Ocidental, da época.
É dito que a K274 tem capacidade de perfurar 400-500 mm a 2 km, o que seria suficiente contra a maior ameaça que teríamos, que é o T-72B1 Venezuelano. Ambas as viaturas são capazes de transpor pontes classe 60 e operando em rodovias classe 4, como o EB deseja.
Outra coisa seria a reorganização das Brigadas Blindadas, antes 2x RCCs e 2x BIBs para 3x RCBs e 1x RRB ou Regimento de Reconhecimento Blindado, uma estrutura nova, inspirada um pouco na OM de reconhecimento das novas ABCTs pós-2016 e também nos Esq Cav Mec, contanto com 1x Esq CC (2x VBC CC para Cmd do Esq e 4x VBC CC por Plt, que seriam quatro, como padrão) e 3x Esq Rec Blind, com estrutura similar a atual Esq Cav Mec, mas com algumas mudanças, que seriam: 1x Plt Rec Blind (
4x VBCC, que seriam viaturas semelhantes ao BMPT-72, usando o chassis do K2), 2x GCs Fz Blind (
2x VBCI + 9 Fz Blind), 1x Plt Rec Mtz (
6x VBMT 4x4, com radares de solo, jammers contra drones e drones de maior alcance, além de levarem Manpads e as viaturas terem capacidade de abater drones com armamento Soft e Hard) e 1 Plt Ap Fg (4x Vtr E, sendo duas Mrt 120 mm e duas Lç Loitering classe Hero 120, com capacidade de transportar 4 combatentes, para operarem 2x CLU de mísseis Spike LR2).
Os RCBs manteriam a formação padrão já existente hoje, com cada Brigada Blindada operando 126 VBC CC. Sendo três delas e um RCB em Roraima, são 414, sem considerar as escolas e as VBEs e VBCC derivadas do mesmo chassis, o que justifica financeiramente uma fábrica no Brasil.
Aqui temos argumentos possíveis diplomáticos (uso do BRICS e venda do KC-390, por tanto, trade-off com o país), financeiros (financiamento por banco estrangeiro com BNDES como fiador) e políticos internos (geração de milhares de empregos, diretos e indiretos, além do aumento de exportações para o Sudestes Asiático e também para a África Sobre-Saahriana).
Não é nem por gosto pessoal,
gosto pessoal mesmo eu tenho pro EB conseguir alguma sorte em comprar viaturas de segunda-mão, como M1A1SA ou M60 SLAP/SABRA e adquirir o projeto Objekt 640, desenvolvê-lo com torreta remota e fabricar uma viatura nacional, aquela viatura misturada com o conceito do Armata seria o suprassumo no que veríamos nascer no quesito carros de combate, especialmente o conceito da Kaktus, que era muito superior a Malachit, que em si é uma Relitk - ERA fenomenal, aliás - com 10 cm a mais. Tudo no Black Eagle era mais revolucionário que no Armata, que já tinha um similar anos antes mesmo do T95, que era o M1 TTB. Esse sim é meu gosto pessoal, sonho molhado de verão. A Kaktus sozinha era capaz de dar uma proteção extra de
1070-1160 mm RHAe* contra KE, o que é um absurdo e não entendo o porque dos Russos não terem ido a frente, preferido a Relitk, talvez pela 4S23 (código Russo pra Relitk) ser mais barata.
Um canhão 140 mm, com
Bustle Autoloader exclusivamente pra APFSDS e GLGM, com outro em formato carrossel para munições HE-MAP e do tipo KSTAM II, com blow pannels semelhante ao do Ammorack do chassis do Abrams, com um CITV com metralhadora .338NM e uma outra torre remota com canhão 30 mm pra ser usada contra drones, ter drones Hero 30 e do tipo DJI com câmera têrmica e carga pra 40 minutos é o meu sonho de verão, quatro tripulantes em um casulo no chassis, com blindagem NERA e ERA Kaktus desenvolvida seria um monstro e APS dividido em lançadores móveis para mísseis e drones kamizake, o outro com sensores independentes exclusivo para APFSDS como AMAP-ADS, talvez precursor de uma nova geração. Mas sei o quão irrealista é esse meu sonho.
Na minha opinião, se o EB pensasse assim e levasse a ideia até o MD, da forma mais política possível, especialmente quanto a geração de empregos e aumento das exportações (mais dinheiro vindo pra imposto), considerando o mesmo financiamento feito pelo Gripen - os Sul Coreanos fizeram parecido com Poloneses e ofereceram para Noruegueses financiamento pós-recebimento, mas não tenho como confirmar isso - é bem possível que fosse um plano interessante.
Bastava aumentar o ROB para 60 tons e ambos os ROBs que o EB tem sobre VBC CC seriam atendidos com K1E1 e K2-BR.
EDIT: Segundo consta neste manual, o Exército adquiriu DM 23A1 e DM 33 quando adquiriu o Leopard 1A1 ou 1BE, então ao menos tínhamos DM 23A1 e DM 33. DM 33 tem capacidade parcial de perfurar um T-72B1, mas a uma distância que seria o suficiente para o T-72 engajá-lo, diferente do K1E1:
https://bdex.eb.mil.br/jspui/bitstream/ ... ip1782.pdf
Um conjunto de Centauro II com - se Deus quiser e o EUA REJEITAR a demanda do EB por munições ultrapassadas - M338 e M339, K1E1 com K274(N) e Leo 1A5 com SX 389 GF, DM 23A1 e DM 33 até estaríamos bem pra região pra esperar a chegada dos novos meios.