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Re: Mssilhouse do Brasil

Enviado: Qua Nov 09, 2016 10:08 pm
por Bolovo
knigh7 escreveu:A FAB também encomendou o A-Darter.
10 unidades operacionais e 8 de treinamento. Já para o Iris-T são 10 operacionais e 20 de treinamento. Isso tudo para 36 caças...

http://g1.globo.com/politica/noticia/20 ... ripen.html

Imaginem quantos Meteor, que são caríssimos, irão adquirir?

O lado bom é que o A-Darter será fabricado aqui, portanto podemos fabricar quantos mais quiser. Já o Meteor...

Re: Mssilhouse do Brasil

Enviado: Qua Nov 09, 2016 10:14 pm
por knigh7
Esses 18 A-Darter foram os financiados com a SAAB.

Aliás não sei porque financiou com ela a aquisicao de um míssil nacional.

Certamente não vai ficar apenas nesse lote, nem inicialmente, pois é muito pouco para a industrialização desse míssil.

Re: Mssilhouse do Brasil

Enviado: Qua Nov 09, 2016 10:24 pm
por Bolovo
knigh7 escreveu:
Bolovo escreveu: Oi?
Acredito que o Penguin esteja se referindo a versão com ramjet.
Nesse caso os russos estão na mesma que os americanos.

Piotr Butowski, que escreve bastante coisa sobre os equipamentos russos na Jane's, diz que os russos estão desenvolvendo três novos mísseis ar-ar: um de curto alcance com sensor IIR, versões ramjet do R-77 e um novo míssil alcance ultra-longo (http://www.secretprojects.co.uk/forum/i ... ic=22701.0). Alias, existe um matemático/físico russo de sobrenome Fizmatlit desenvolvendo um motor ramjet a la Meteor para o MoD russo. Olha a capa do livro do estudo do cara, que interessante:

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Re: Mssilhouse do Brasil

Enviado: Qua Nov 09, 2016 11:34 pm
por knigh7
É a cara do desenho anterior do Meteor

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Re: Mssilhouse do Brasil

Enviado: Qui Nov 10, 2016 12:05 am
por Bolovo
Pois é. Aparentemente o Meteor é a modelo a ser estudado segundo esse cara.

Re: Mssilhouse do Brasil

Enviado: Qui Nov 10, 2016 8:04 am
por Penguin
knigh7 escreveu:Esses 18 A-Darter foram os financiados com a SAAB.

Aliás não sei porque financiou com ela a aquisicao de um míssil nacional.

Certamente não vai ficar apenas nesse lote, nem inicialmente, pois é muito pouco para a industrialização desse míssil.
Deve ter sido por causa daquela taxa de juros dos suecos...

Re: Mssilhouse do Brasil

Enviado: Qui Nov 10, 2016 10:36 am
por Penguin
Bolovo escreveu:
knigh7 escreveu: Acredito que o Penguin esteja se referindo a versão com ramjet.
Nesse caso os russos estão na mesma que os americanos.

Piotr Butowski, que escreve bastante coisa sobre os equipamentos russos na Jane's, diz que os russos estão desenvolvendo três novos mísseis ar-ar: um de curto alcance com sensor IIR, versões ramjet do R-77 e um novo míssil alcance ultra-longo (http://www.secretprojects.co.uk/forum/i ... ic=22701.0). Alias, existe um matemático/físico russo de sobrenome Fizmatlit desenvolvendo um motor ramjet a la Meteor para o MoD russo. Olha a capa do livro do estudo do cara, que interessante:

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Esse desenho é um Meteor.
Na realidade colocaram o Su no lugar do Typhoon (by Sintra no The Aviation Forum).

Re: Mssilhouse do Brasil

Enviado: Qui Nov 10, 2016 11:05 am
por Luís Henrique
Penguin escreveu:
knigh7 escreveu: A gente pode pensar em 2021 com o IOC do primeiro esquadrão. Certamente nessa época já tenhamos recebido os armamentos.
Infelizmente em termos de quantidade vai estar longe do ideal, mas a FAB com Meteor e Iris-T, mel Deus.
Estará em termos de armamento ar-ar no nível da RAF (Meteor e Asraam), Luftwaffe (Meteor e Iris-T), Armée de l'Air (Meteor e Mica), Flygvapenet (Meteor e Iris-T), Aeronautica Militare (Meteor e Iris-T).
Nunca antes na história desse país estivemos nessa liga.
Apenas uma PEQUENA diferença, nós teremos 36 caças, a Força Aérea Sueca possui hoje 100 caças Gripen, os outros países citados possuem MAIS DE 200 CAÇAS cada.
E com exceção da Suécia e França, todos os demais possuirão um mix de Eurofighter e F-35, totalizando MAIS DE 200 CAÇAS cada um.

Re: Mssilhouse do Brasil

Enviado: Qui Nov 10, 2016 11:13 am
por Penguin
Luís Henrique escreveu:
Penguin escreveu: Estará em termos de armamento ar-ar no nível da RAF (Meteor e Asraam), Luftwaffe (Meteor e Iris-T), Armée de l'Air (Meteor e Mica), Flygvapenet (Meteor e Iris-T), Aeronautica Militare (Meteor e Iris-T).
Nunca antes na história desse país estivemos nessa liga.
Apenas uma PEQUENA diferença, nós teremos 36 caças, a Força Aérea Sueca possui hoje 100 caças Gripen, os outros países citados possuem MAIS DE 200 CAÇAS cada.
E com exceção da Suécia e França, todos os demais possuirão um mix de Eurofighter e F-35, totalizando MAIS DE 200 CAÇAS cada um.
Sim. Mas qualitativamente e operacionalmente estaremos doutrinados no melhor disponível em termos de armamento ar-ar.
OBS: A Alemanha tb não irá operar F-35.

A questão quantitativa é outro capitulo. Tem a ver com a notícia abaixo...
Reestruturação administrativa da FAB domina encontro entre comandantes
Reunião entre os comandantes das Forças Aéreas do Brasil e da Argentina foi realizada em Brasília (DF)

Fonte: Agência Força Aérea

A reestruturação administrativa em curso na Força Aérea Brasileira dominou a pauta do encontro dos comandantes das instituições militares do Brasil, Tenente-Brigadeiro Nivaldo Luiz Rossato, e da Argentina, Brigadeiro General Enrique Victor Amrein, realizado na segunda-feira (07/11), em Brasília (DF).

O comandante brasileiro apresentou os principais pontos das mudanças que a instituição, que neste ano completou 75 anos, está implementando com o objetivo de modernizar a gestão e, assim, otimizar os recursos financeiros, operacionais e humanos, e incrementar a eficiência no cumprimento da sua missão institucional.

Estamos separando as atividades administrativas e operacionais para reduzir custos e investir na atividade-fim”, explicou o Tenente-Brigadeiro Rossato.

Entre as medidas está a criação de 17 Grupos de Apoio (GAP) em todo o país que serão responsáveis por concentrar tarefas administrativas, como compras, registros de protocolo, entre outros. As unidades serão subordinadas diretamente ao Departamento de Administração, atualmente Secretaria de Economia e Finanças (SEFA).

Na parte operacional está a criação das Alas (conceito muito utilizado em outros países, também chamado de Wing). Elas serão responsáveis pela coordenação das atividades de doutrina e preparo das unidades operacionais em cada região e farão a ligação direta com o Comando de Preparo (COMPREP) que será ativado a partir de janeiro de 2017. Este “grande comando” surge no lugar do Comando-Geral de Operações Aéreas (COMGAR).

A partir de então, as operações em curso passarão a ser gerenciadas pelo Comando de Operações Aeroespaciais, hoje chamado de Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA), que terá os equipamentos e tripulações à disposição para serem empregados nas ações de Força Aérea.

O comandante argentino ficou impressionado com as inovações propostas pela FAB. De acordo com o Brigadeiro General Amrein, o aspecto tecnológico que caracteriza uma força aérea, com aviões mais rápidos e armamentos mais precisos, por exemplo, precisa ser considerado para a gestão de instituição adaptada para o futuro.

“As mudanças que estão sendo produzidas e já foram iniciadas [pela FAB] são muito inovadoras e temos observado com atenção. Acreditamos que são as mudanças que estão sendo feitos no mundo e que toda força aérea deve iniciar. Assim, vemos com muitíssima expectativa e acreditamos que serão muito boas”, avaliou.

Programação - A comitiva argentina segue nesta terça-feira (08/11) para a Base Aérea de Natal, no Rio Grande do Norte. O oficial-general vai conhecer as unidades de especialização das aviações de transporte, caça e helicópteros que estão concentradas em um único local. Após formados na Academia da Força Aérea, em Pirassununga (SP), os pilotos optam por uma das três áreas da aviação.

Re: Mssilhouse do Brasil

Enviado: Qui Nov 10, 2016 11:18 am
por Wolfgang
Duvido que paremos nos 36 depois da Embraer "internalizar" o processo. O mínimo é 108 caças na minha opinião, trocando todos F-5 e AMX. Longe do ideal, que para mim é exatamente o dobro disso, 216 caças distribuídos em 12 bases, em esquadrões de 18. Fora 48 caças para a MB, sendo maior parte para o Nae e outros para serem alocados em Natal, especializados na matéria ar-mar.
Todo mundo ganha, o custo cai e gera empregos de alta complexidade no País.

Re: Mssilhouse do Brasil

Enviado: Qui Nov 10, 2016 11:31 am
por Penguin
Wolfgang escreveu:Duvido que paremos nos 36 depois da Embraer "internalizar" o processo. O mínimo é 108 caças na minha opinião, trocando todos F-5 e AMX. Longe do ideal, que para mim é exatamente o dobro disso, 216 caças distribuídos em 12 bases, em esquadrões de 18. Fora 48 caças para a MB, sendo maior parte para o Nae e outros para serem alocados em Natal, especializados na matéria ar-mar.
Todo mundo ganha, o custo cai e gera empregos de alta complexidade no País.
Em algum momento não muito distante teremos que substituir os F-5 e AMX e o Gripen E/F será a opção natural.
Ao longo da década de 20 poderá ser tomada a decisão de desenvolver o sucessor do Gripen ou comprar algo mais avançado de prateleira se for necessário.

Importante é que a FAB estará nessa altura operando armamentos, sensores e doutrinas comparáveis aos utilizados pelas forças aéreas mais avançadas globalmente (armamento ar-ar, radar AESA, CME avançadas, NTW etc).

Re: Mssilhouse do Brasil

Enviado: Qui Nov 10, 2016 11:51 am
por Wolfgang
Penguin escreveu:
Wolfgang escreveu:Duvido que paremos nos 36 depois da Embraer "internalizar" o processo. O mínimo é 108 caças na minha opinião, trocando todos F-5 e AMX. Longe do ideal, que para mim é exatamente o dobro disso, 216 caças distribuídos em 12 bases, em esquadrões de 18. Fora 48 caças para a MB, sendo maior parte para o Nae e outros para serem alocados em Natal, especializados na matéria ar-mar.
Todo mundo ganha, o custo cai e gera empregos de alta complexidade no País.
Em algum momento não muito distante teremos que substituir os F-5 e AMX e o Gripen E/F será a opção natural.
Ao longo da década de 20 poderá ser tomada a decisão de desenvolver o sucessor do Gripen ou comprar algo mais avançado de prateleira se for necessário.

Importante é que a FAB estará nessa altura operando armamentos, sensores e doutrinas comparáveis aos utilizados pelas forças aéreas mais avançadas globalmente (armamento ar-ar, radar AESA, CME avançadas, NTW etc).
Correto. Só penso que a partir de 21/22, podemos acelerar a introdução de mais lotes de E/F para em meados de 30 estarmos com esquadrões robustos, doutrinados e bem equipados. Isso basta. A geografia brasileira não permite incursões de caças a fundo no território. Penso que a médio prazo, junto com o desenho de um caça de outra geração, o Brasil deveria desenvolver um sistema de proteção de mísseis balísticos também robusto.
Abs

Re: Mssilhouse do Brasil

Enviado: Qui Nov 10, 2016 8:44 pm
por knigh7
Bolovo escreveu: Nesse caso os russos estão na mesma que os americanos.

Piotr Butowski, que escreve bastante coisa sobre os equipamentos russos na Jane's, diz que os russos estão desenvolvendo três novos mísseis ar-ar: um de curto alcance com sensor IIR, versões ramjet do R-77 e um novo míssil alcance ultra-longo (http://www.secretprojects.co.uk/forum/i ... ic=22701.0). Alias, existe um matemático/físico russo de sobrenome Fizmatlit desenvolvendo um motor ramjet a la Meteor para o MoD russo. Olha a capa do livro do estudo do cara, que interessante:

Imagem
Bolovo,
Esse estudo do ramjet vai ser aplicado na versão do R-77, é isso?
Saberia dizer em que ano foi lançado esse livro?

Re: Mssilhouse do Brasil

Enviado: Sex Nov 11, 2016 12:39 am
por henriquejr

Re: Mssilhouse do Brasil

Enviado: Sex Nov 11, 2016 12:55 am
por Bolovo
knigh7 escreveu:
Bolovo escreveu: Nesse caso os russos estão na mesma que os americanos.

Piotr Butowski, que escreve bastante coisa sobre os equipamentos russos na Jane's, diz que os russos estão desenvolvendo três novos mísseis ar-ar: um de curto alcance com sensor IIR, versões ramjet do R-77 e um novo míssil alcance ultra-longo (http://www.secretprojects.co.uk/forum/i ... ic=22701.0). Alias, existe um matemático/físico russo de sobrenome Fizmatlit desenvolvendo um motor ramjet a la Meteor para o MoD russo. Olha a capa do livro do estudo do cara, que interessante:

http://s010.youpic.su/pictures/1391202000/09ad1ef6f6d912c33da75acfc3b3596c.jpg
Bolovo,
Esse estudo do ramjet vai ser aplicado na versão do R-77, é isso?
Saberia dizer em que ano foi lançado esse livro?
O livro é de 2010 se não me engano. O papo de R-77 com ramjet voltou em 2011. Se é esse o míssil ramjet que o MoD russo está desenvolvendo, aí já não sei.