jp escreveu:orestespf escreveu:
E me acha o único ingênuo nesta história toda... Mudo de ideia (quanto a mim), visto que as falas de um especialista coincidem com o que venho dizendo aqui há tempos, mas que não ouso comentar mais. Fico cá com minhas abstrações e tranquilizado por não estar sozinho em minhas formas-pensamento.
Meu bom cabôclo.
Só os deuses das perscrutações podem liberar o que esta em nó na minha garganta. Mas que da uma vontade de desafiar o Olimpo e regurgitar tudo.. ah, isto da.
Este artigo resumi praticamente tudo o que é necessário dizer. Só não entende quem não quer. Só os empedernidos e renitentes contumazes, obsecados pela idéia em ser os únicos que podem enetender de um assunto e que há muito, sabe-se de sobejo, extrapola o conhecimento profissional do "pessoal médio" (profissionalmente falando se e que me enetende). E o triste é ver o cume da pirâmide, ver os que possuem conhecimento estratégico-político, agarrarem-se às vaidades e interesses obscuros.
Repito: vaidade das vaidades, tudo são vaidades.
Mas, infelizmente, não são, apenas, vaidades. Há muito mais de podre.
Só faltou ao artigo escancarar o quanto, e de que maneira, as nações, principalmente especificamente certa nação, conlui-se com seus "aliados internos". Isto sim, é a consubstanciação do tapa na cara da soberania nacional. Pode até ser legítimo, mas é infame.
Quem tem a obrigação de velar quanto a isto, e mesmo assim se alia e se deixa conspurcar com tais manobras, é traidor.
Não é apenas um miasma de venalidade que se presume, se supõe, assomar à linha do horizonte. É a coisa política rasteira, o medo da perda de prestígio, medo de perder prelazias, sinecuras futuras, medo de não ter posições personalíssimas serem admitidas. É o f@da-se à dignidade da própria nação por um grupelho de sibaritas.
Será que não se pode perceber que fazem igual aquele médico, que mata o paciente e prolata: "pronto! Acabei com a doença!"
Se está ruim, se os "companheiros" são safados, que se vá às urnas e se reforme esta josta. Este é o caminho da lei que todos juramos defender.
Já foi dito e redito aqui: há uma aprovação de verba de custeio para às FFAA em montante que vai a muitos bilhões. Isto não foi obra do senhor da Silva, nem mesmo dos companheiros (tanto um quanto os outro só foram veículos favoráveis). Isto foi trabalho abnegado de brasileiros que trabalharam, MUITO, e, MUITO, sabiamente
Então, qual é a queixa?
"Ah, mas aí eu não vou poder decidir, não terei ... eles terão!"
Vou postar em português mesmo (só uma ária).
Esta é a obra prima de Leoncavallo, seus versos retratam este nosso triste momento.
interpretar! enquanto preso ao delírio
não sei [mais] o que eu digo ou o que eu faço!
apesar disso… é necessário… se esforce!
bah, pensei que você fosse um homem!
você é um palhaço!
veste a jaqueta e enfarinhe a cara.
as pessoas pagaram e vieram aqui para rir.
e se o arlequim roubou sua colombina
ria, palhaço, e todos aplaudirão!
transforma em piadas a angústia e as lágrimas;
em uma cara engraçada o soluço e a dor…
ria palhaço, sobre o seu amor estilhaçado!
ria sobre a dor que envenena seu coração!
Fte abç cabôclo, mando-lhe qtc.
Sim amigos!
...e não sei porque
achei que esse texto colocado pelo
Paisano,deveria estar aqui embaixo...Vesti la giubba e la faccia infarina...
Jato Francês não Toma Banho*
Fonte:
http://www.viomundo.com.br/opiniao/jato ... oma-banho/
A "crise militar" -- a polêmica envolvendo as decisões do governo Lula referentes à Comissão da Verdade e a compra de caças para a FAB -- interessa a Washington e aos lobistas de Washington. Os lobistas de Washington querem que o Brasil compre aviões fabricados nos Estados Unidos. Ao governo de Washington não interessa que o Brasil "injete" a França na geopolítica do hemisfério, com uma ampla parceria estratégica.
Ao Pentágono interessa que o Brasil compre aviões americanos e, se de fato precisar usá-los, fique sem peças de reposição e sem os softwares de gestão. O Pentágono quer vender ao Brasil uma daquelas impressoras cujo cartucho de impressão custa duas vezes mais que a própria impressora. Se o Brasil decidir imprimir algum texto escrito em Brasília, não em Washington, eles cortam o fornecimento de cartuchos.
Se o Brasil não comprar dos Estados Unidos, que pelo menos compre da Suécia: comprando da Suécia, ficará da mesma maneira dependente da tecnologia dos Estados Unidos.
É impossível determinar exatamente a quem servem os "mentores" da "crise militar". Mas sabemos quem ganha com a "crise": Washington deposita nela as esperanças de, se não fizer negócio com o Brasil agora, pelo menos desfazer o negócio alheio. Adiar o negócio, quem sabe para um futuro governo. Adiar o negócio, ganhar tempo, esperar "novas circunstâncias", quem sabe "facilidades". Tudo isso interessa aos lobistas de Washington. Aos vendedores de avião e aos estrategistas. O Estadão chega a ser explícito:
"Deixar o assunto em banho-maria pode ser, para Lula, a escolha menos onerosa", diz trecho de editorial recente.
Do jeitinho que Washington quer .
Mas há a demanda interna por mais uma crise. "Atritar" o adversário é uma das táticas para desviar a atenção dele, fazer com que ele gaste energia onde não precisaria gastar, perca o foco e faça besteira. Por isso, a assessoria midiática de um certo candidato "fabrica" mais uma crise, assim como fabricou o caos aéreo, a epidemia de febre amarela e a hecatombe da gripe suína. O Brasil, alerta a Folha (Ler aqui:
http://www.viomundo.com.br/voce-escreve ... ndo-crise/), pode ficar refém dos humores "dos governantes franceses de turno". Não consta que o jornal tenha manifestado a mesma preocupação acerca dos humores de Washington. Aliás, ficar refém do humor dos franceses soa como uma gigantesca ameaça e estou certo de que foi uma piada involuntária, que escapou ao editorialista do jornal.
[Para quem perdeu a piada, os franceses são conhecidos internacionalmente pelo mau humor]
"Vale lembrar que nem os presidentes militares atropelaram decisões técnicas na compra de material bélico", alertou um ex-porta voz do regime militar (Ler aqui:
http://www.viomundo.com.br/voce-escreve ... ndo-crise/), hoje comentarista da TV Globo. O Estadão chuta o balde (Ler aqui:
http://www.viomundo.com.br/voce-escreve ... -nacional/): simplesmente sugere, por comparação com o presidente Sarkozy, da França -- "ele sim, trabalhando pelo interesse nacional" -- que Lula não representa os interesses brasileiros. É a pista para que os militares -- estes sim, supostamente defendendo o interesse nacional -- acusem Lula de ser apátrida ou de tirar vantagens pessoais do negócio.
Trata-se de uma retórica que tem o objetivo de constranger o presidente da República, com repercussões de médio e longo prazo.
Lula será acusado em qualquer das circunstâncias: será acusado de mudar de ideia diante da pressão de
(IN)subordinados, se o fizer; ou de "insistir no erro", "atropelando os
(IN)subordinados". Lula, aquele que não defende os interesses nacionais, atropelando os militares -- estes sim, patriotas. Trata-se de um discurso irresponsável, de franco desespero.
Entendo que se trata do velho jogo de desgastar o governo, de olho nas eleições. O problema é que a tal "crise militar" não rende um voto sequer. Se a economia estiver bombando em 2010, quem é que vai votar porque o Brasil comprou caças deste ou daquele país? Ou seja, tudo indica que cavar o fosso entre o poder civil e o poder militar não renda votos. É pouco provável que de fato interfira com uma decisão soberana do Estado brasileiro, que cabe ao presidente da República, comandante-em-chefe das Forças Armadas. Assim sendo, a quem realmente interessa desmoralizar o poder civil e reacender as chamas do poder militar? Acima de tudo, àqueles que desconfiam não contar com o poder dos eleitores para chegar ao poder.
*Luiz Carlos Azenha
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Ridi, Pagliaccio, e ognun applaudir!
Sds.