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- Hermes
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Re: NOTÍCIAS
O pessoal que critica o WAD devia ler isso: "- Backup dos aviônicos, incluindo display com informações completas de navegação e do voo".
...
- Penguin
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Re: NOTÍCIAS
A Suecia ainda não decidiu que painel ela optará. Poderá optar pelo mesmo painel da versão da FAB.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: NOTÍCIAS
Mas o WAD faz parte do projeto inicial da aeronave, para facilitar a troca de informações entre os pilotos. O video da SAAB mostra isso.Penguin escreveu:A Suecia ainda não decidiu que painel ela optará. Poderá optar pelo mesmo painel da versão da FAB.
- Penguin
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Re: NOTÍCIAS
O WAD foi um requisito da FAB.coringa1 escreveu:Mas o WAD faz parte do projeto inicial da aeronave, para facilitar a troca de informações entre os pilotos. O video da SAAB mostra isso.Penguin escreveu:A Suecia ainda não decidiu que painel ela optará. Poderá optar pelo mesmo painel da versão da FAB.
A Suécia está estudando a evolução dessa solução e poderá também adotá-la.
Eu acho que vai.
A ver...
Editado pela última vez por Penguin em Ter Nov 15, 2016 6:56 pm, em um total de 1 vez.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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- FCarvalho
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Re: NOTÍCIAS
Seria uma solução até natural, já que ele estará sendo integrado aos caças da FAB. Em matéria de custos e logistica isto seria muito importante para ambas as forças aéreas.
abs
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Carpe Diem
- Penguin
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Re: NOTÍCIAS
Kuwait, Qatar Deals Move Forward, Likely Putting Boeing Fighter Jet Production Into the 2020s
http://www.defensenews.com/articles/kuw ... -the-2020s
By: Valerie Insinna, November 17, 2016 (Photo Credit: CDR Spencer Abbot/US Navy)
WASHINGTON — The State Department approved two potential high-profile fighter jet sales of up to 40 F/A-18E/F Super Hornets to Kuwait and 72 F-15QA planes to Qatar.
The sale would be a major coup for Boeing, which manufactures both planes and has banked on foreign sales to extend the life of its fighter jet lines into the 2020s.
The Kuwaiti deal is worth approximately $10.1 billion for 32 E-model Super Hornets, 8 F-models, their associated F414-GE-400 engines and spares, 41 AN/APG active electronically scanned array (AESA) radars and a slew of weapon systems, including 20mm guns, 240 guided missile launchers, 45 AN/ALR-67(V)3 radar warning receivers, 12 AN/AAQ-33 SNIPER advanced targeting pods, 48 Link-16 systems, eight conformal fuel tanks among others. The sale also includes associated support and logistics services.
The agreement with Qatar would bring in approximately $21.1 billion for the aircraft and their associated weapons systems, US-based training, maintenance support equipment, and logistics support, among other items. The country is considering splitting the 72-jet purchase between Boeing’s F-15 and the Eurofighter Typhoon.
The Defense Security Cooperation Agency informed Congress of both potential sales on Nov. 17, according to State Department news releases. The executive branch must notify Congress 30 days ahead of proceeding with a foreign military sale. Should Congress disapprove of the potential purchase, it would have to pass legislation blocking or modifying the FMS case. However, because informal notification of Congress has already occurred, it is unlikely that lawmakers would pose a barrier for the deal moving forward.
“A formal notification to Congress is great news for Boeing and great news for the F/A-18 and F-15 lines,” said Boeing spokeswoman Caroline Hutcheson.
Presumptive purchases of the Super Hornet and E/A-18G Growler by the US Navy in fiscal years 2017 and 2018 and the FMS sale to Kuwait would extend production into the 2020s, allowing the company to keep the line open for future sales, Boeing officials have said.
The Qatar deal also would keep the F-15 production line open into the next decade. The F-15 line was slated to end in early 2019.
Both the Super Hornet and F-15 would be new acquisitions for Kuwait and Qatar, respectively. Kuwait currently operates the F/A-18 Hornet, while Qatar operates Mirage 2000 and Alpha Jets from France.
A potential sale of F-16s to Bahrain remains in limbo.
http://www.defensenews.com/articles/kuw ... -the-2020s
By: Valerie Insinna, November 17, 2016 (Photo Credit: CDR Spencer Abbot/US Navy)
WASHINGTON — The State Department approved two potential high-profile fighter jet sales of up to 40 F/A-18E/F Super Hornets to Kuwait and 72 F-15QA planes to Qatar.
The sale would be a major coup for Boeing, which manufactures both planes and has banked on foreign sales to extend the life of its fighter jet lines into the 2020s.
The Kuwaiti deal is worth approximately $10.1 billion for 32 E-model Super Hornets, 8 F-models, their associated F414-GE-400 engines and spares, 41 AN/APG active electronically scanned array (AESA) radars and a slew of weapon systems, including 20mm guns, 240 guided missile launchers, 45 AN/ALR-67(V)3 radar warning receivers, 12 AN/AAQ-33 SNIPER advanced targeting pods, 48 Link-16 systems, eight conformal fuel tanks among others. The sale also includes associated support and logistics services.
The agreement with Qatar would bring in approximately $21.1 billion for the aircraft and their associated weapons systems, US-based training, maintenance support equipment, and logistics support, among other items. The country is considering splitting the 72-jet purchase between Boeing’s F-15 and the Eurofighter Typhoon.
The Defense Security Cooperation Agency informed Congress of both potential sales on Nov. 17, according to State Department news releases. The executive branch must notify Congress 30 days ahead of proceeding with a foreign military sale. Should Congress disapprove of the potential purchase, it would have to pass legislation blocking or modifying the FMS case. However, because informal notification of Congress has already occurred, it is unlikely that lawmakers would pose a barrier for the deal moving forward.
“A formal notification to Congress is great news for Boeing and great news for the F/A-18 and F-15 lines,” said Boeing spokeswoman Caroline Hutcheson.
Presumptive purchases of the Super Hornet and E/A-18G Growler by the US Navy in fiscal years 2017 and 2018 and the FMS sale to Kuwait would extend production into the 2020s, allowing the company to keep the line open for future sales, Boeing officials have said.
The Qatar deal also would keep the F-15 production line open into the next decade. The F-15 line was slated to end in early 2019.
Both the Super Hornet and F-15 would be new acquisitions for Kuwait and Qatar, respectively. Kuwait currently operates the F/A-18 Hornet, while Qatar operates Mirage 2000 and Alpha Jets from France.
A potential sale of F-16s to Bahrain remains in limbo.
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Re: NOTÍCIAS
A questão não é tanto o tamanho, mas os potenciais inimigos e o tipo de missão que será necessário. Vide Israel, Cingapura e países europeus.hotm escreveu:http://www.cavok.com.br/blog/departamen ... a-o-catar/
72 caças para um país do tamanho do Qatar
De qualquer forma, 72 F-15 para um país com 2 milhões é um exagero. Devem contar com pilotos de outros países...
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Carlo M. Cipolla
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- Valdemort
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Re: NOTÍCIAS
Embraer anuncia desenvolvimento de versão Patrulha Marítima do E-190 E2 e KC-390
http://www.gbnnews.com.br/2016/11/embra ... to-de.html
http://www.gbnnews.com.br/2016/11/embra ... to-de.html
"O comunismo é a filosofia do fracasso, o credo da ignorância e o evangelho da inveja. Sua virtude inerente é a distribuição equitativa da miséria".
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Re: NOTÍCIAS
E o Qatar comprou há pouco tempo atrás 24 Rafales, com um monte de armamento.hotm escreveu:http://www.cavok.com.br/blog/departamen ... a-o-catar/
72 caças para um país do tamanho do Qatar
Naquela região os caras não brincam em serviço.
- knigh7
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Re: NOTÍCIAS
Na revista Air Combat deste mês, consta numa matéria que a US NAVY irá operar o Super Hornet pelo menos até 2040.
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Re: NOTÍCIAS
Valdemort escreveu:Embraer anuncia desenvolvimento de versão Patrulha Marítima do E-190 E2 e KC-390
http://www.gbnnews.com.br/2016/11/embra ... to-de.html
Wingate
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Re: NOTÍCIAS
Fique de quatro!!!
REVISTA ÉPOCA NEGÓCIOS
Embraer terá monitor imposto por autoridades americanas
Petrobras, Eletrobrás e Braskem também estão na mira por terem ações negociadas nos Estados Unidos e poderão ganhar espécie de "‘tornozeleira eletrônica"’ corporativa
A partir do próximo ano, a Embraer, uma das maiores fabricantes de aviões do mundo, vai entregar uma "chave geral" da companhia para um monitor externo. O tal monitor terá, por três anos, plenos poderes, outorgados pelas autoridades americanas, para acessar todo o sistema da empresa, todas as salas, todas as gavetas, todos os computadores. Terá acesso a dados de funcionários, ex-funcionários, fornecedores. Essa vigilância foi imposta à empresa, investigada por atos de corrupção na América Central, pelo Departamento de Justiça americano (DoJ).
A Embraer, que tem ações na Bolsa de Nova York, foi a primeira empresa totalmente brasileira a fazer um acordo com as autoridades americanas por infringir a lei anticorrupção do país. Mas, desde que a Operação Lava Jato começou, diversas outras companhias brasileiras com ações nas bolsas americanas entraram na mira do temido DoJ. Petrobras, Eletrobrás e Braskem são alguns nomes já conhecidos nessa lista. E todas poderão ter de, futuramente, também viver sob vigilância.
Na prática, a função do monitor é fiscalizar, em nome da autoridade, se a empresa está cumprindo o acordo, implementando regras para que seus funcionários não violem mais a lei e evitando novos casos de corrupção. "Quando a empresa está sob a supervisão de um monitor, é como se estivesse usando uma tornozeleira eletrônica com câmera e gravador. É total Big Brother", diz a advogada Sylvia Urquiza, do escritório Urquiza, Pimental e Fonti.
Além de ser uma espécie de fiscalizador, o monitor informa qualquer irregularidade que encontre. "As empresas pagam para serem aterrorizadas", diz a advogada Isabel Franco, do escritório KLA, que já teve experiência, no Brasil, com monitoramento de subsidiárias de multinacionais que fecharam acordos com as autoridades americanas.
O professor da empresa Legal, Ethics, Compliance (especializada em curso preparatório de compliance), Alexandre Pereira Barbosa, cita ABB, Siemens, Avon e Monsanto, que já tiveram monitoramento no país."Apesar do ônus que isso representa, ter um monitor é uma forma de a empresa indicar a seus investidores e credores de que está disposta a recuperar sua credibilidade", diz Sylvia.
Vigia
No Brasil não há exigência legal de monitores, mas mesmo assim a empreiteira OAS está hoje sendo vigiada pela empresa FTI Consulting. A exigência foi feita pelos credores da companhia dentro do processo de recuperação judicial. A vigilância deverá durar 25 anos, que é o prazo da dívida.
Para Wagner Giovanini, ex-diretor de compliance da Siemens do Brasil e dono da consultoria Compliance Total, o uso de monitores é uma tendência no Brasil. "Assim como a Lava Jato se inspirou em outros países, essa é um regra que tende a ser adotada."
Os acordos recentes fechados com as autoridades brasileiras não trazem previsão sobre o assunto. "O acordo de leniência pode sim impor um monitor, mas isso não é uma exigência legal", diz o advogado criminalista Luís Carlos Dias Torres, do escritório Torres, Falavigna.
O Ministério Público Federal informou que nos acordos que tem firmado estipula como condição compromissos de implementação de programas de compliance por parte da empresa, cronograma de execução de ações e monitoramento de seu cumprimento. Mas, segundo alguns advogados a par do assunto, esse monitoramento será feito pelo próprio MPF.
REVISTA ÉPOCA NEGÓCIOS
Embraer terá monitor imposto por autoridades americanas
Petrobras, Eletrobrás e Braskem também estão na mira por terem ações negociadas nos Estados Unidos e poderão ganhar espécie de "‘tornozeleira eletrônica"’ corporativa
A partir do próximo ano, a Embraer, uma das maiores fabricantes de aviões do mundo, vai entregar uma "chave geral" da companhia para um monitor externo. O tal monitor terá, por três anos, plenos poderes, outorgados pelas autoridades americanas, para acessar todo o sistema da empresa, todas as salas, todas as gavetas, todos os computadores. Terá acesso a dados de funcionários, ex-funcionários, fornecedores. Essa vigilância foi imposta à empresa, investigada por atos de corrupção na América Central, pelo Departamento de Justiça americano (DoJ).
A Embraer, que tem ações na Bolsa de Nova York, foi a primeira empresa totalmente brasileira a fazer um acordo com as autoridades americanas por infringir a lei anticorrupção do país. Mas, desde que a Operação Lava Jato começou, diversas outras companhias brasileiras com ações nas bolsas americanas entraram na mira do temido DoJ. Petrobras, Eletrobrás e Braskem são alguns nomes já conhecidos nessa lista. E todas poderão ter de, futuramente, também viver sob vigilância.
Na prática, a função do monitor é fiscalizar, em nome da autoridade, se a empresa está cumprindo o acordo, implementando regras para que seus funcionários não violem mais a lei e evitando novos casos de corrupção. "Quando a empresa está sob a supervisão de um monitor, é como se estivesse usando uma tornozeleira eletrônica com câmera e gravador. É total Big Brother", diz a advogada Sylvia Urquiza, do escritório Urquiza, Pimental e Fonti.
Além de ser uma espécie de fiscalizador, o monitor informa qualquer irregularidade que encontre. "As empresas pagam para serem aterrorizadas", diz a advogada Isabel Franco, do escritório KLA, que já teve experiência, no Brasil, com monitoramento de subsidiárias de multinacionais que fecharam acordos com as autoridades americanas.
O professor da empresa Legal, Ethics, Compliance (especializada em curso preparatório de compliance), Alexandre Pereira Barbosa, cita ABB, Siemens, Avon e Monsanto, que já tiveram monitoramento no país."Apesar do ônus que isso representa, ter um monitor é uma forma de a empresa indicar a seus investidores e credores de que está disposta a recuperar sua credibilidade", diz Sylvia.
Vigia
No Brasil não há exigência legal de monitores, mas mesmo assim a empreiteira OAS está hoje sendo vigiada pela empresa FTI Consulting. A exigência foi feita pelos credores da companhia dentro do processo de recuperação judicial. A vigilância deverá durar 25 anos, que é o prazo da dívida.
Para Wagner Giovanini, ex-diretor de compliance da Siemens do Brasil e dono da consultoria Compliance Total, o uso de monitores é uma tendência no Brasil. "Assim como a Lava Jato se inspirou em outros países, essa é um regra que tende a ser adotada."
Os acordos recentes fechados com as autoridades brasileiras não trazem previsão sobre o assunto. "O acordo de leniência pode sim impor um monitor, mas isso não é uma exigência legal", diz o advogado criminalista Luís Carlos Dias Torres, do escritório Torres, Falavigna.
O Ministério Público Federal informou que nos acordos que tem firmado estipula como condição compromissos de implementação de programas de compliance por parte da empresa, cronograma de execução de ações e monitoramento de seu cumprimento. Mas, segundo alguns advogados a par do assunto, esse monitoramento será feito pelo próprio MPF.
- Bolovo
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Re: NOTÍCIAS
Humilhante. Só posso dizer isso.EDSON escreveu:Fique de quatro!!!
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Embraer terá monitor imposto por autoridades americanas
Petrobras, Eletrobrás e Braskem também estão na mira por terem ações negociadas nos Estados Unidos e poderão ganhar espécie de "‘tornozeleira eletrônica"’ corporativa
A partir do próximo ano, a Embraer, uma das maiores fabricantes de aviões do mundo, vai entregar uma "chave geral" da companhia para um monitor externo. O tal monitor terá, por três anos, plenos poderes, outorgados pelas autoridades americanas, para acessar todo o sistema da empresa, todas as salas, todas as gavetas, todos os computadores. Terá acesso a dados de funcionários, ex-funcionários, fornecedores. Essa vigilância foi imposta à empresa, investigada por atos de corrupção na América Central, pelo Departamento de Justiça americano (DoJ).
A Embraer, que tem ações na Bolsa de Nova York, foi a primeira empresa totalmente brasileira a fazer um acordo com as autoridades americanas por infringir a lei anticorrupção do país. Mas, desde que a Operação Lava Jato começou, diversas outras companhias brasileiras com ações nas bolsas americanas entraram na mira do temido DoJ. Petrobras, Eletrobrás e Braskem são alguns nomes já conhecidos nessa lista. E todas poderão ter de, futuramente, também viver sob vigilância.
Na prática, a função do monitor é fiscalizar, em nome da autoridade, se a empresa está cumprindo o acordo, implementando regras para que seus funcionários não violem mais a lei e evitando novos casos de corrupção. "Quando a empresa está sob a supervisão de um monitor, é como se estivesse usando uma tornozeleira eletrônica com câmera e gravador. É total Big Brother", diz a advogada Sylvia Urquiza, do escritório Urquiza, Pimental e Fonti.
Além de ser uma espécie de fiscalizador, o monitor informa qualquer irregularidade que encontre. "As empresas pagam para serem aterrorizadas", diz a advogada Isabel Franco, do escritório KLA, que já teve experiência, no Brasil, com monitoramento de subsidiárias de multinacionais que fecharam acordos com as autoridades americanas.
O professor da empresa Legal, Ethics, Compliance (especializada em curso preparatório de compliance), Alexandre Pereira Barbosa, cita ABB, Siemens, Avon e Monsanto, que já tiveram monitoramento no país."Apesar do ônus que isso representa, ter um monitor é uma forma de a empresa indicar a seus investidores e credores de que está disposta a recuperar sua credibilidade", diz Sylvia.
Vigia
No Brasil não há exigência legal de monitores, mas mesmo assim a empreiteira OAS está hoje sendo vigiada pela empresa FTI Consulting. A exigência foi feita pelos credores da companhia dentro do processo de recuperação judicial. A vigilância deverá durar 25 anos, que é o prazo da dívida.
Para Wagner Giovanini, ex-diretor de compliance da Siemens do Brasil e dono da consultoria Compliance Total, o uso de monitores é uma tendência no Brasil. "Assim como a Lava Jato se inspirou em outros países, essa é um regra que tende a ser adotada."
Os acordos recentes fechados com as autoridades brasileiras não trazem previsão sobre o assunto. "O acordo de leniência pode sim impor um monitor, mas isso não é uma exigência legal", diz o advogado criminalista Luís Carlos Dias Torres, do escritório Torres, Falavigna.
O Ministério Público Federal informou que nos acordos que tem firmado estipula como condição compromissos de implementação de programas de compliance por parte da empresa, cronograma de execução de ações e monitoramento de seu cumprimento. Mas, segundo alguns advogados a par do assunto, esse monitoramento será feito pelo próprio MPF.
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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