É realmente lamentável q tenham pessoas q estejam defendendo esse tipo de "jornalismo" no FDB... São os mesmos de sempre...P44 escreveu:o clube de fãs da cantanhede está aí em força
TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação
-
- Sênior
- Mensagens: 8577
- Registrado em: Seg Ago 18, 2008 1:23 am
- Agradeceu: 7 vezes
- Agradeceram: 28 vezes
Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
- soultrain
- Sênior
- Mensagens: 12154
- Registrado em: Dom Jun 19, 2005 7:39 pm
- Localização: Almada- Portugal
Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Não está sozinho não, acho que quem é responsável e pensa numa politica de estado e não numa politica da FAB, deveria concordar (desculpem os amigos que pensam diferente)orestespf escreveu:E me acha o único ingênuo nesta história toda... Mudo de ideia (quanto a mim), visto que as falas de um especialista coincidem com o que venho dizendo aqui há tempos, mas que não ouso comentar mais. Fico cá com minhas abstrações e tranquilizado por não estar sozinho em minhas formas-pensamento.Marino escreveu:JB:
Artigo
Autonomia de vôo
Paulo Baía
Coordenador do Núcleo de Sociologia do Poder e Assuntos Estratégicos (IFCS/UFRJ)
Ao promover o vazamento de um relatório reservado da Força Aérea Brasileira sobre a preferência pela aeronave Gripen NG para reestruturar o sistema de defesa aéreo nacional, um grupo de oficiais generais da FAB e alguns ex-ministros de Estado fizeram uma escolha política.
Conhecendo como os oficiais generais de nossas Forças Armadas trabalham, sei que não são ingênuos nem primários em uma questão vital para a defesa nacional.
Nossos oficiais generais pensam estrategicamente e conhecem bem as teorias dos jogos e das escolhas racionais em contextos diferenciados de natureza psicossocial e geopolítica.
Portanto, existem muitos outros relatórios, que não foram vazados, em que cenários prospectivos são elaborados tendo o maior número possível de alternativas para uma tomada de decisão em um jogo de trocas políticas. E sendo trocas, são assimétricas necessariamente. Da mesma forma, toda tomada de decisão é uma escolha política, e a compra de material e equipamentos bélicos para reequipar e promover a reestruturação de nossas forças militares de dissuasão será necessariamente uma decisão de política estratégica para o Estado brasileiro.
Assim já sinalizaram o presidente Lula e o Ministro da Defesa Nelson Jobim, e agora os militares que vazaram um dos relatórios da FAB.
Não existe planejamento estratégico com um único cenário. Ao ler as notícias, somos levados a crer que três alternativas estão postas na mesa do jogo e que as principais variáveis são a transferência de tecnologia, o domínio pleno do processo de produção do conhecimento que engenheirou as aeronaves e seu custo financeiro. Amigos, não é bem assim.
Se o domínio sobre o processo de produção científica e tecnológica é condição sine qua non para a soberania nacional e o menor preço traz sempre vantagens aparentes, quando se está em um jogo assimétrico de trocas materiais e políticas que envolvem a soberania nacional e a defesa do território brasileiro os cenários são necessariamente mais complexos do que o simplório raciocínio contábil de custo baixo e maior benefício de desempenho. A estratégia nacional de defesa em um Estado Democrático de Direito não pode abrir mão de uma visão prospectiva do Brasil em múltiplos cenários geopolíticos e com aceleradas mutações nas dinâmicas psicossociais das relações entre as nações e povos.
Assim, com rapidez e agilidade, o Ministro Nelson Jobim, os três Comandantes Militares e os parlamentares da Frente Parlamentar de Defesa Nacional, liderada pelos Deputados Raul Jungmann, Aldo Rabelo, Ibsen Pinheiro, entre tantos outros, articularam-se de forma eficiente e eficaz para que a questão da defesa nacional não ficasse exclusivamente na cabeça de uns poucos sábios e/ou técnicos especializados. O presidente Lula entendeu bem e desempenhou magistralmente o seu papel de Chefe de Estado e Chefe de Governo. A defesa nacional é o eixo para a soberania da nação brasileira, e soberania não se tem sendo dependente ou por escolhas políticas subordinadas à hipocrisia do discurso tecnicista neutro. Pois toda vez que se fala em escolhas exclusivamente técnicas está se fazendo uma escolha política; e escolhas implicam necessariamente em ganhadores e perdedores.
Não é a toa que os agentes políticos e empresariais dos Estados Unidos da América, da França e da Suécia estão em campo jogando estrategicamente com os aliados internos de seus interesses legítimos no seio da sociedade brasileira.
Trata-se portanto de saber o que está em jogo, quais as trocas políticas que estão sendo pensadas, e não apenas de uma análise da aerodinâmica, dos motores de propulsão, da autonomia de vôo e do poder de fogo das aeronaves em disputa. O que se está disputando é o papel que o Estado brasileiro vai desempenhar do tempo presente para o futuro, como potência regional e uma das principais nações emergentes no contexto mundializado dos dias de hoje.
O Brasil, pelo ponto de vista político e estratégico, situa-se entre os quinze Estados-Nações de ponta no cenário geopolítico e psicossocial contemporâneo. Basta uma pequena análise do que vem ocorrendo nas reuniões do G-8 e G-20, assim como na recente conferência mundial sobre mudanças climáticas, em que os Estados Unidos e a França buscaram, cada um a seu modo, aliançar-se com o Estado brasileiro.
A França vem há alguns anos, e de forma mais enfática de 2008 para cá, apresentando-se como uma aliada de um Estado brasileiro soberano e independente. Os acordos bilaterais assinados pelos presidentes Lula e Sarkozy sobre biodiversidade na Amazônia e outras trocas materiais e políticas são indícios significativos.
Entretanto, os EUA não têm ficado atrás. Embora de forma mais acanhada e sempre com uma visão centralizada em seus próprios interesses, também acenam com parcerias estratégicas que respeitam a autonomia e a independência do Estado-Nação brasileiro, sobretudo incentivando o Brasil a ser uma potência regional no Hemisfério Sul.
É importante ressaltar que no campo da defesa nacional este é um dos momentos mais ricos desde o dia em que o ex-presidente Ernesto Geisel rompeu unilateralmente o acordo militar do Brasil com os EUA, em um ato de nacionalismo radical para a época. Assim, aparentemente, no complexo jogo estratégico da defesa nacional a França vem oferecendo um conjunto muito amplo de variáveis estratégicas pelo ponto de vista geopolítico e psicossocial para o Estado brasileiro.
Como analista, estou com uma relativa tranquilidade, pois a estratégia nacional de defesa foi encorpada por uma densidade democrática e os cenários para a tomada de decisão política do presidente Lula são bastante ricos e diversificados. A escolha não será de natureza contábil e técnica; será sim uma escolha técnico-política centrada em um pensamento estratégico de autonomia, independência e soberania da Nação brasileira.
Nossos governantes atuais, depois do presidente Geisel, são responsáveis o suficiente para não subordinar o Brasil militarmente a uma outra potência estrangeira, como infelizmente governos recentes fizeram. Não é a toa que o presidente Lula, fazendo as devidas ressalvas quanto ao caráter autoritário e ditatorial do governo Geisel, fez elogios públicos à maneira como este, de forma patriótica, estruturou as bases e a infra-estrutura do Brasil do tempo presente. Termino afirmando que, conhecendo as notícias vazadas e em muitas conversas, tendo a perceber a França como uma parceira estratégica preferencial.
[[]]'s
"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"
NJ
- soultrain
- Sênior
- Mensagens: 12154
- Registrado em: Dom Jun 19, 2005 7:39 pm
- Localização: Almada- Portugal
Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
A França já aprovou no orçamento de defesa do ano passado o primeiro financiamento para caças de geração futura (5ª é a actual, a futura está para vir), para substituir o Rafale.Gandalf escreveu:gostei da idéia...sem dúvida aprenderiamos muito....quem sabe não é essa a transferência de tcnologia prometida pelo Sarko...sem dúvida a dessault já deve estar pensando numa 5°G, quem sabe não fomos chamados, essa seria a parceria estratégica que tanto o lula fala.Knight escreveu:Mudando um pouco de assunto, mas nem tanto...
Considerando Rafale o contratado (escolhido é um termo desgastado)
Tudo bem com as estimativas de 120 caças para FAB
Minha grande pergunta é se os 48 da MB serão Rafa também ?
168 caças já é um número bastante respeitável...
Dá até para pensar em desenvolver um 5G com os francos tb!
[[]]'s
"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"
NJ
- marcelo l.
- Sênior
- Mensagens: 6097
- Registrado em: Qui Out 15, 2009 12:22 am
- Agradeceu: 138 vezes
- Agradeceram: 66 vezes
Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
GustavoB escreveu:Gripen NG seria um presente dos céus dado pela FAB para um presidente que não fosse estadista
http://osamigosdopresidentelula.blogspo ... -ceus.html
Só preciso do título, é uma inverdade dentro de quadro que não existe o Gripen seria um excelente caça se tivessemos ou existisse nesse momento uma integração com os demais país sul-americanos, cito nominalmente Argentina e Colombia (que no caso dos supertucanos já deu monstra que quer maior participação).
Por que ele não existe: Argentina está mal e um projeto desse nível com a Colombia seria problemático devido a Venezuela e os EUA que dúvido que gostariam dessa nossa integração militar a esse ponto.
Acho que a polêmica do relatório vazado já meio se esgotou e ficou na cara que a presidência não vai fazer nada até por que se existe razões políticas de ter ocorrido deve ser entendido e amenizar essas pressões já que não me parece que a quebra de hierarquia agora é maior que no caso dos sargentos.
Uma das coisas mais sensatas do Lula é dialogar, enquanto não for quebrado formamelmente a hierarquia.
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
- Zepa
- Sênior
- Mensagens: 758
- Registrado em: Sáb Mai 05, 2007 4:41 pm
- Localização: Rio de Janeiro
- Agradeceu: 75 vezes
Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
[quote="EnlilO problema é que a Aeronáutica JÁ FEZ um ranking, com seus especialistas, ouvindo empresas interessadas (Embraer à frente), consumindo quase um ano e 30 mil páginas: o sueco Gripen NG ficou em primeiro; o F-18, dos EUA, em segundo; o francês Rafale, em último.
E agora, José?
Um representante dos EUA ou da França (não conto) usou uma provocação parecida com a do ministro francês Hervé Morin contra o Gripen NG: "O Brasil prefere um Mercedes ou um fusquinha?". A resposta parece óbvia, mas não é.
Um país rico, belicoso, que invade o Paquistão e o Afeganistão sem cerimônia, certamente prefere o Mercedes. Mas, no Brasil, bonachão e de Orçamento apertado, é um luxo caro e sem sentido.
Talvez o mais adequado, como a FAB diz, seja um fusquinha mesmo: um avião menor, mais leve, pela metade do preço, custo de manutenção mais baixo e capaz de cumprir bem a função de vigilância e eventual ataque. Além de trazer tecnologia mais diretamente, com ramificação para a indústria privada e boas chances de negócios.
Assim: os engenheiros e técnicos brasileiros participam do projeto já a partir do desenho e na implementação, aprendem tudo sobre componentes e integração de sistemas e se tornam aptos à fabricação nacional, podendo transformar o país em plataforma de vendas para África e América Latina.
E o fator preço não é irrelevante.
O governo Lula acaba em um ano, mas a dívida fica, assim como o custo de manutenção por 30 anos -vida útil de um brinquedinho assim.
Quem paga? A FAB. Que, por tudo isso, conclui que um fusca zero, de última geração, está de bom tamanho para um país como o Brasil.
elianec@uol.com.br[/quote]
Bom dia Santiago e demais amigos
Triste é a repórter dizer que um fusquinha serve para batalha.
Como podemos ver neste tipo de análise com intenção de formar opinião
é que mostra bem o que o lado político dela vê na defesa.
Brinquedinhos para militares infantis ficarem calados brincando.
Esta é a visão estratégica do lado que ela defende.
um abraço
Franz[/quote]
Olá Franz!,voce já tinha dado um outro post corretíssimo em que abordava a questão das Malvinas,e este mais uma vez é muito relevante.
É dificil de adimitir,que o comando de uma força aérea seja qual for em qualquer parte do mundo,se esforce em prover seus pilotos e caçadores,com um equipamento muito bom mas, "médio" tendo em vista outros equipamentos que já operam e operarão no mundo todo,e privilegie o aspecto da manutenção como primordial.
Possivelmente,exigiriam de seus políticos e governantes que adiquirissem o mais sofisticado,polivalente e temido equipamento que houvesse na face da terra,pois só ele daria garantias marginais por um determinado espaço de tempo,de que seus pilotos teriam alguma chance real de sucesso frente a opositores que tentassem macular a integridade de seu território,fariam também pressão para que os mesmos recebessem as verbas suficientes para estarem sempre de prontidão.
Pelo que vemos,no nosso país me parece que se faz um esforço descomunal na direção oposta,se vende a idéia de que qualquer "fusquinha" ou "brinquedinho" já está bom demais para esses soldadinhos de chumbo fazerem suas exibições aéreas de 7 de Setembro,e mais,muitos defendem essa idéia com unhas e dentes,por mais surreal que possa parecer.
Caças que tem de se opor em combates a adversários notadamente muito superiores a eles,invariavelmente ficam no chão,em conflitos,por mais que estejam com a manutenção em dia ,o objetivo é preservar a vida de homens valorosos,mas que em virtude de abates eminentes estatisticamente,não tem sequer a chance de demonstrar suas habilidade,bravura e patriotismo diante de favas contadas do super trunfo evidente,qualquer habilidade pessoal seria jogada no lixo da acachapante diferença de poder de fogo e sensores.
È lamentável na minha opinião,que existam pessoas que usam farda,e defendam esse equipamento de "operação barata",para que se um dia se fizer necessário seu uso,fiquem com lonas por cima,se pensa muito pequeno e de maneira temerária,infelizmente,brincam de ter força aérea.
O certo seria exigirmos: F22,F35,Rafale,EF,SU,PAKFA,queremos o melhor porrete que pudermos comprar para combater porretes que vierem nos atacar.
Sds.[/quote]
Há, pois é... Parece q têm muita gente q não quer uma FORÇA AÉREA de fato, prefere q em 2030 tenhamos um caça 1.0 para VOAR... Façamos q nem a Bolívia q substituiu T-33 por K-8...
Será q sou dislexo? Não consigo entender como um caça nitidamente inferior em performance consegue vencer uma "avaliação técnica"... O q realmente interessa? Só o custo? Quem fez o short-list não tinha nenhuma idéia de q em NENHUM lugar do mundo, para se ter de fato uma FORÇA AÉREA q tenha intenções claras de IMPOR supremacia no ar, isso é barato?
Fico pensando nos RIC's, todos com grande dimensões continentais e marítimas para defender e q operam(rão) caças bimotores como seu principal avião de combate:
India: Su-30MKI > PAK-FA;
China: J-11A > J-11B;
Rússia: MiG-31M, Su-27SM > Su-35BM > PAK-FA;
Quanto alguém acha q esses países gastam para manter caças bimotores atualizados e armados em contextos regionais em q há uma oposição de alta densidade tecnológica e numérica?
Não teremos recursos para operar um caça q de fato nos dê Superioridade Aérea?
Queremos uma "Força" Aérea com uma aviação de combate de "baixo custo"?
Se pensarmos na perspectiva de sermos uma das 5 maiores economias do mundo em 2030, com um PIB de trilhões de dólares, não teríamos cerca de U$ 600 milhões, chutando bem para o alto, um custo de 5 milhões X 120 caças/ano, para manter uma FORÇA Aérea de fato? Aliás, não teríamos hoje esses recursos porque somos "humildes", "modestos" e "pobrezinhos" demais? Ou será q foi pela falta de prioridade e visão política em relação a nossas FA's q nunca tivemos ATÉ HOJE? O GF irá fechar um contrato de bilhões de doláres, com alguma transferência de tecnologia, com alguma capacitação de empresas nacionais, para deixar essas aeronaves no chão porque faltará dinheiro para peças, lubrificantes, querosene de aviação? Alguém acredita mesmo nisso? Q um governo q investe 3 bilhões em um avião de transporte/reabastecedor, inédito no Brasil e no mundo, 17 bilhões em SSK's/SSN's irá privar a FAB dos recursos de custeio de sua aviação de combate? Realmente tenho dificuldade em acreditar nisso. Até poderia ser uma possibilidade se a oposição, conhecida por sua aversão a esse tipo de "gasto", chegar ao poder... E se fizer isso não haverá qualquer desculpa além da FALTA DE PRIORIDADE q a Segurança Nacional será para esse governo.
Será q as pessoas tem memória curta? Até a chegada dos F-5EM tínhamos uma "Força Aérea" com uma aviação de combate q seria dizimada nos céus por um país sul-americano como o Chile, por exemplo? Ou alguém acha q com F-5E analógico, com tecnologia da década de 60 e armado com AIM-9B teria alguma chance como os Tiger III chilenos ou mesmo os F-16 venezuelos ou os MiG-29 do Peru?
Alguém aqui quer de fato ter uma FORÇA Aérea? Q imponha Supremacia Aérea em 8,5 milhões de quilômetros quadrados de terra? Mais outros milhões de mar?
Me deem um exemplo no mundo onde qualquer FORÇA armada efetiva, treinada e armada de fato é barata?
Teremos SSN's e não temos condições de ter um caça de Supremacia Aérea? Se fosse só por custos a MARINHA DO BRASIL optaria só por ter SSK's, já que são muito mais baratos de adquirir e operar. No entanto, ela optou por ser uma FORÇA Naval visto q deu PRIORIDADE a sua FORÇA de submarinos. Queremos uma Força Aérea dissuasiva ou defensiva? Não adianta ter uma Força de transporte com aviões novos (C-295, KC-390 - q custará R$ 3 Bilhões só para seu desenvolvimento), helicópteros e os cambal, isso não lhe dará o satus de FORÇA Aérea, não são esses meios q farão interceptação, patrulha de combate aéreo, combate WWR/BVR e lançamento bombas guiadas e míssseis ar-superfície.
Outra coisa: muitos aqui falam em custos operacionais. Mas será q "esquecem" q estará em CONTRATO o custo de MANUTENÇÃO das aeronaves por vários anos?
Chega, q se decida agora q tipo de aeronáutica militar queremos para o país nas próximas 3 décadas: uma para VOAR, baratinha, q só tem tanque subalar em seus cabides, q não dispara mísseis, só joga bomba burra de treino, onde tudo é pé-de-boi, porque "não temos condições", como NO PASSADO, ou se de fato queremos ter uma FORÇA Aérea em um país apontando (interna e externamente) como uma das potências mundiais do século XXI.
Por último, vejo q QUALQUER um q tenha CERTEZA do q está acontecendo internamente na comissão de avaliação da FAB, no MD ou no GF, não tem razão neste debate!
Enfim, sejamos razoáveis senhores, há muito tempo este tópico mais parece um clube de senhoras do q um Fórum de debate sobre Defesa, tecnologia, estratégia e geopolítica...[/quote]
Enlil
Estou bem atrasado mas CONCORDO 100%
E agora, José?
Um representante dos EUA ou da França (não conto) usou uma provocação parecida com a do ministro francês Hervé Morin contra o Gripen NG: "O Brasil prefere um Mercedes ou um fusquinha?". A resposta parece óbvia, mas não é.
Um país rico, belicoso, que invade o Paquistão e o Afeganistão sem cerimônia, certamente prefere o Mercedes. Mas, no Brasil, bonachão e de Orçamento apertado, é um luxo caro e sem sentido.
Talvez o mais adequado, como a FAB diz, seja um fusquinha mesmo: um avião menor, mais leve, pela metade do preço, custo de manutenção mais baixo e capaz de cumprir bem a função de vigilância e eventual ataque. Além de trazer tecnologia mais diretamente, com ramificação para a indústria privada e boas chances de negócios.
Assim: os engenheiros e técnicos brasileiros participam do projeto já a partir do desenho e na implementação, aprendem tudo sobre componentes e integração de sistemas e se tornam aptos à fabricação nacional, podendo transformar o país em plataforma de vendas para África e América Latina.
E o fator preço não é irrelevante.
O governo Lula acaba em um ano, mas a dívida fica, assim como o custo de manutenção por 30 anos -vida útil de um brinquedinho assim.
Quem paga? A FAB. Que, por tudo isso, conclui que um fusca zero, de última geração, está de bom tamanho para um país como o Brasil.
elianec@uol.com.br[/quote]
Bom dia Santiago e demais amigos
Triste é a repórter dizer que um fusquinha serve para batalha.
Como podemos ver neste tipo de análise com intenção de formar opinião
é que mostra bem o que o lado político dela vê na defesa.
Brinquedinhos para militares infantis ficarem calados brincando.
Esta é a visão estratégica do lado que ela defende.
um abraço
Franz[/quote]
Olá Franz!,voce já tinha dado um outro post corretíssimo em que abordava a questão das Malvinas,e este mais uma vez é muito relevante.
É dificil de adimitir,que o comando de uma força aérea seja qual for em qualquer parte do mundo,se esforce em prover seus pilotos e caçadores,com um equipamento muito bom mas, "médio" tendo em vista outros equipamentos que já operam e operarão no mundo todo,e privilegie o aspecto da manutenção como primordial.
Possivelmente,exigiriam de seus políticos e governantes que adiquirissem o mais sofisticado,polivalente e temido equipamento que houvesse na face da terra,pois só ele daria garantias marginais por um determinado espaço de tempo,de que seus pilotos teriam alguma chance real de sucesso frente a opositores que tentassem macular a integridade de seu território,fariam também pressão para que os mesmos recebessem as verbas suficientes para estarem sempre de prontidão.
Pelo que vemos,no nosso país me parece que se faz um esforço descomunal na direção oposta,se vende a idéia de que qualquer "fusquinha" ou "brinquedinho" já está bom demais para esses soldadinhos de chumbo fazerem suas exibições aéreas de 7 de Setembro,e mais,muitos defendem essa idéia com unhas e dentes,por mais surreal que possa parecer.
Caças que tem de se opor em combates a adversários notadamente muito superiores a eles,invariavelmente ficam no chão,em conflitos,por mais que estejam com a manutenção em dia ,o objetivo é preservar a vida de homens valorosos,mas que em virtude de abates eminentes estatisticamente,não tem sequer a chance de demonstrar suas habilidade,bravura e patriotismo diante de favas contadas do super trunfo evidente,qualquer habilidade pessoal seria jogada no lixo da acachapante diferença de poder de fogo e sensores.
È lamentável na minha opinião,que existam pessoas que usam farda,e defendam esse equipamento de "operação barata",para que se um dia se fizer necessário seu uso,fiquem com lonas por cima,se pensa muito pequeno e de maneira temerária,infelizmente,brincam de ter força aérea.
O certo seria exigirmos: F22,F35,Rafale,EF,SU,PAKFA,queremos o melhor porrete que pudermos comprar para combater porretes que vierem nos atacar.
Sds.[/quote]
Há, pois é... Parece q têm muita gente q não quer uma FORÇA AÉREA de fato, prefere q em 2030 tenhamos um caça 1.0 para VOAR... Façamos q nem a Bolívia q substituiu T-33 por K-8...
Será q sou dislexo? Não consigo entender como um caça nitidamente inferior em performance consegue vencer uma "avaliação técnica"... O q realmente interessa? Só o custo? Quem fez o short-list não tinha nenhuma idéia de q em NENHUM lugar do mundo, para se ter de fato uma FORÇA AÉREA q tenha intenções claras de IMPOR supremacia no ar, isso é barato?
Fico pensando nos RIC's, todos com grande dimensões continentais e marítimas para defender e q operam(rão) caças bimotores como seu principal avião de combate:
India: Su-30MKI > PAK-FA;
China: J-11A > J-11B;
Rússia: MiG-31M, Su-27SM > Su-35BM > PAK-FA;
Quanto alguém acha q esses países gastam para manter caças bimotores atualizados e armados em contextos regionais em q há uma oposição de alta densidade tecnológica e numérica?
Não teremos recursos para operar um caça q de fato nos dê Superioridade Aérea?
Queremos uma "Força" Aérea com uma aviação de combate de "baixo custo"?
Se pensarmos na perspectiva de sermos uma das 5 maiores economias do mundo em 2030, com um PIB de trilhões de dólares, não teríamos cerca de U$ 600 milhões, chutando bem para o alto, um custo de 5 milhões X 120 caças/ano, para manter uma FORÇA Aérea de fato? Aliás, não teríamos hoje esses recursos porque somos "humildes", "modestos" e "pobrezinhos" demais? Ou será q foi pela falta de prioridade e visão política em relação a nossas FA's q nunca tivemos ATÉ HOJE? O GF irá fechar um contrato de bilhões de doláres, com alguma transferência de tecnologia, com alguma capacitação de empresas nacionais, para deixar essas aeronaves no chão porque faltará dinheiro para peças, lubrificantes, querosene de aviação? Alguém acredita mesmo nisso? Q um governo q investe 3 bilhões em um avião de transporte/reabastecedor, inédito no Brasil e no mundo, 17 bilhões em SSK's/SSN's irá privar a FAB dos recursos de custeio de sua aviação de combate? Realmente tenho dificuldade em acreditar nisso. Até poderia ser uma possibilidade se a oposição, conhecida por sua aversão a esse tipo de "gasto", chegar ao poder... E se fizer isso não haverá qualquer desculpa além da FALTA DE PRIORIDADE q a Segurança Nacional será para esse governo.
Será q as pessoas tem memória curta? Até a chegada dos F-5EM tínhamos uma "Força Aérea" com uma aviação de combate q seria dizimada nos céus por um país sul-americano como o Chile, por exemplo? Ou alguém acha q com F-5E analógico, com tecnologia da década de 60 e armado com AIM-9B teria alguma chance como os Tiger III chilenos ou mesmo os F-16 venezuelos ou os MiG-29 do Peru?
Alguém aqui quer de fato ter uma FORÇA Aérea? Q imponha Supremacia Aérea em 8,5 milhões de quilômetros quadrados de terra? Mais outros milhões de mar?
Me deem um exemplo no mundo onde qualquer FORÇA armada efetiva, treinada e armada de fato é barata?
Teremos SSN's e não temos condições de ter um caça de Supremacia Aérea? Se fosse só por custos a MARINHA DO BRASIL optaria só por ter SSK's, já que são muito mais baratos de adquirir e operar. No entanto, ela optou por ser uma FORÇA Naval visto q deu PRIORIDADE a sua FORÇA de submarinos. Queremos uma Força Aérea dissuasiva ou defensiva? Não adianta ter uma Força de transporte com aviões novos (C-295, KC-390 - q custará R$ 3 Bilhões só para seu desenvolvimento), helicópteros e os cambal, isso não lhe dará o satus de FORÇA Aérea, não são esses meios q farão interceptação, patrulha de combate aéreo, combate WWR/BVR e lançamento bombas guiadas e míssseis ar-superfície.
Outra coisa: muitos aqui falam em custos operacionais. Mas será q "esquecem" q estará em CONTRATO o custo de MANUTENÇÃO das aeronaves por vários anos?
Chega, q se decida agora q tipo de aeronáutica militar queremos para o país nas próximas 3 décadas: uma para VOAR, baratinha, q só tem tanque subalar em seus cabides, q não dispara mísseis, só joga bomba burra de treino, onde tudo é pé-de-boi, porque "não temos condições", como NO PASSADO, ou se de fato queremos ter uma FORÇA Aérea em um país apontando (interna e externamente) como uma das potências mundiais do século XXI.
Por último, vejo q QUALQUER um q tenha CERTEZA do q está acontecendo internamente na comissão de avaliação da FAB, no MD ou no GF, não tem razão neste debate!
Enfim, sejamos razoáveis senhores, há muito tempo este tópico mais parece um clube de senhoras do q um Fórum de debate sobre Defesa, tecnologia, estratégia e geopolítica...[/quote]
Enlil
Estou bem atrasado mas CONCORDO 100%
Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Quem tem Cantanhêde como lobista não precisa de inimigos
FOTO
Só rindo mesmo: Eliane Cantanhede propõe Fusca voador como caça da FAB, segundo Brizola Neto
Quem teve a "brilhante" idéia de vazar para imprensa o suposto relatório sobre a escolha de caças, que a FAB não reconhece como oficial, já deve estar arrependido.
Ao escalar Eliane Cantanhêde como defensora do SAAB/Gripen, o alopramento fugiu ao controle, e seus textos estão ridicularizando a pretensa escolha.
Na sua última "defesa enfática" do Gripen, nos brindou com essa pérola:
... Um país rico, belicoso, que invade o Paquistão e o Afeganistão sem cerimônia, certamente prefere o Mercedes. Mas, no Brasil, bonachão e de Orçamento apertado, é um luxo caro e sem sentido.
... A FAB... conclui que um fusca zero, de última geração, está de bom tamanho para um país como o Brasil."
Chamar as responsabilidades de defesa do Brasil pela FAB de "bonachonas", e dizer simbolicamente que "um fusca zero estaria de bom tamanho" ... ninguém merece.
A empresa SAAB/Gripen, que seria a beneficiária da "defesa" de Cantanhete, só está conseguindo propaganda negativa.
Enviar por e-mail: Por: Zé Augusto . Sexta-feira, Janeiro 08, 2010 Comentarios (7)| Trackback Links para esta postagem
http://osamigosdopresidentelula.blogspo ... a-nao.html
O original:
D. Eliane: FAB manda o Brasil comprar um “fusca voador”
janeiro 7th, 2010 às 14:14
Nos argumentos de Eliane Catanhede, este poderia ser o novo caça da FAB
O genial Nélson Rodrigues sempre falou que a conquista da Copa de 58 tinha curado, em parte, o “complexo de vira-latas” brasileiro, isto é, o de nos acharmos inferiores e que “qualquer coisinha tá bom pra gente”.
Pobre Nélson Rodrigues. O complexo de vira-latas está vivíssimo, presente nas redações, gabinetes políticos e, segundo a jornalista Eliane Catanhede, alter ego midiático do Ministro Nélson Jobim, nas casernas.
Hoje ela produz na Folha – infelizmente (ou não?) só disponível para assinantes – um magistral e sincero artigo em que justifica a tal “escolha” do caça Gripen pelos grupos de comando da Aeronáutica, com estas palavras:
(…)um fusca zero, de última geração, está de bom tamanho para um país como o Brasil.
Então é isso. Vamos gastar milhões de dólares, tirados da educação, da saúde, da habitação, para comprar um fusca que vai voar no Sete de Setembro, deixar alegres nossos aviadores e fazer os nossos engenheiros aeronáuticos – que já produzem aviões comerciais competitivos internacionalmente – aprendam a fazer gaivotas de papel capazes de assustar os militares argentinos, bolivianos e, quem sabe, até os Sukhoi chavistas da Venezuela. Que bacana! Francamente, nem o Gripen merece essa classificação de “fusca zero”, pois parece ser um ótimo avião, cuja inconveniência é não gerar controle da tecnologia pelo Brasil.
Mas para quê tecnologia de ponta? Não é uma besteira? Afinal, nossa vocação é de subalternos, temos apenas de nos conformar com ela e parar com estas besteiras de querermos ser um país do grupo de líderes mundiais.
Vamos de fusquinha. Tá bom demais. Com o que sobrar podemos pagar um curso de francês e inglês para os nossos presidentes poderem fazer uns brilharecos lá fora, tipo FHC.
http://www.tijolaco.com/?p=8001
FOTO
Só rindo mesmo: Eliane Cantanhede propõe Fusca voador como caça da FAB, segundo Brizola Neto
Quem teve a "brilhante" idéia de vazar para imprensa o suposto relatório sobre a escolha de caças, que a FAB não reconhece como oficial, já deve estar arrependido.
Ao escalar Eliane Cantanhêde como defensora do SAAB/Gripen, o alopramento fugiu ao controle, e seus textos estão ridicularizando a pretensa escolha.
Na sua última "defesa enfática" do Gripen, nos brindou com essa pérola:
... Um país rico, belicoso, que invade o Paquistão e o Afeganistão sem cerimônia, certamente prefere o Mercedes. Mas, no Brasil, bonachão e de Orçamento apertado, é um luxo caro e sem sentido.
... A FAB... conclui que um fusca zero, de última geração, está de bom tamanho para um país como o Brasil."
Chamar as responsabilidades de defesa do Brasil pela FAB de "bonachonas", e dizer simbolicamente que "um fusca zero estaria de bom tamanho" ... ninguém merece.
A empresa SAAB/Gripen, que seria a beneficiária da "defesa" de Cantanhete, só está conseguindo propaganda negativa.
Enviar por e-mail: Por: Zé Augusto . Sexta-feira, Janeiro 08, 2010 Comentarios (7)| Trackback Links para esta postagem
http://osamigosdopresidentelula.blogspo ... a-nao.html
O original:
D. Eliane: FAB manda o Brasil comprar um “fusca voador”
janeiro 7th, 2010 às 14:14
Nos argumentos de Eliane Catanhede, este poderia ser o novo caça da FAB
O genial Nélson Rodrigues sempre falou que a conquista da Copa de 58 tinha curado, em parte, o “complexo de vira-latas” brasileiro, isto é, o de nos acharmos inferiores e que “qualquer coisinha tá bom pra gente”.
Pobre Nélson Rodrigues. O complexo de vira-latas está vivíssimo, presente nas redações, gabinetes políticos e, segundo a jornalista Eliane Catanhede, alter ego midiático do Ministro Nélson Jobim, nas casernas.
Hoje ela produz na Folha – infelizmente (ou não?) só disponível para assinantes – um magistral e sincero artigo em que justifica a tal “escolha” do caça Gripen pelos grupos de comando da Aeronáutica, com estas palavras:
(…)um fusca zero, de última geração, está de bom tamanho para um país como o Brasil.
Então é isso. Vamos gastar milhões de dólares, tirados da educação, da saúde, da habitação, para comprar um fusca que vai voar no Sete de Setembro, deixar alegres nossos aviadores e fazer os nossos engenheiros aeronáuticos – que já produzem aviões comerciais competitivos internacionalmente – aprendam a fazer gaivotas de papel capazes de assustar os militares argentinos, bolivianos e, quem sabe, até os Sukhoi chavistas da Venezuela. Que bacana! Francamente, nem o Gripen merece essa classificação de “fusca zero”, pois parece ser um ótimo avião, cuja inconveniência é não gerar controle da tecnologia pelo Brasil.
Mas para quê tecnologia de ponta? Não é uma besteira? Afinal, nossa vocação é de subalternos, temos apenas de nos conformar com ela e parar com estas besteiras de querermos ser um país do grupo de líderes mundiais.
Vamos de fusquinha. Tá bom demais. Com o que sobrar podemos pagar um curso de francês e inglês para os nossos presidentes poderem fazer uns brilharecos lá fora, tipo FHC.
http://www.tijolaco.com/?p=8001
-
- Sênior
- Mensagens: 8577
- Registrado em: Seg Ago 18, 2008 1:23 am
- Agradeceu: 7 vezes
- Agradeceram: 28 vezes
Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Logo no início mostram "corretamente" o Gripen (C) mas em seguida, quando falam os nomes das aeronaves (em voo e rolando), aparece o Eurofighter ...Marino escreveu:Debate na Globo News:
http://video.globo.com/Videos/Player/No ... ES,00.html
-
- Sênior
- Mensagens: 2074
- Registrado em: Ter Nov 23, 2004 1:56 pm
- Localização: São Paulo / SP
- Agradeceram: 25 vezes
Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Não sei se será uma inversão, mas será diferente de acordo com a END e o plano estratégico do Governo, o que a FAB não entendeu, é que estamos em outros tempos, o Programa FX-2, assim, como o Programa do SNA, são do Estado, da Nação Brasileira, e não pertence somente as Forças Singulares.PRick escreveu:PrickPRick escreveu:
Não Hélio, está tudo muito claro, a armação de um Grupo Fabiano tentando passar uma atitude política como técnica, foi desmascarada e acabou por atingir a credibilidade da Força, como órgão técnico. Como falei antes, um Relatório técnico que coloca o Gripen NG em primeiro lugar, não é técnico, deu para entender? Não preciso de nenhum engenheiro para fazer sistema de valoração. Por sinal, o NJ é muito mais capaz de fazer isso que qualquer engenheiro ou Brigadeiro da FAB.
Tentou-se dar peso artificial ao preço, para que o Gripen NG tivesse uma boa colocação, só que isso é uma manobra tão simplória que fez a manobra política ruir.
[]´s
desculpe, mas a diferença do relatório da FAB com aquela que o NJ paresentará ao presidente Lula será uma inversão de pesos dos quesitos.
Diminuirá o peso do que não for de interesse do presidente e aumentará o que lhe interessa.
O peso não é artificial como vc comentou, apenas é o que interessa para a FAB como operadora dentro dos proximos 30~40 anos, possibilitando a utilização a contento, e também podendo fazer sucessivos upgrades.( Afinal o relatório foi elaborado pela FAB)
Repito mais uma vez: a ToT dos 3 concorrentes contempla os anseios do país e da FAB. De nada adianta um afirmar que a ToT é "robusta" ou outra que afirma que é "irrestrita" , pois para o CTA e para as industias brasileiras, o que eles desejam virá.
Eu penso também que muita gente está confundindo parceiro estratégico com parceiro tecnologico. Gostria de lembrar que ao comprarmos de um só pais estamos assumindo também uma dependencia tecnológica.
Um acordo militar entre dois países é exequivel mesmo que os equipamentos de cada um sejam diferentes. Neste caso pode ser até vantajoso para a França pois possibilita conhecer mais de perto o funcionamento de equipamentos oriundo de outros países.
Um abraço
Hélio
Foi que falei antes, atribruir pesos, é um sistema valorativo, quer dizer subjetivo, e portanto político, isso não cabe mais a FAB, deixou de ser de sua alçada, na medida que, criamos o MD e agora sairá a Secretaria de Compras Conjunta. A avaliação técnica continua nas Forças, agora, o critério de valoração passará ser papel do MD.
[]´s[/quote]
Prick
Aí é que existem as controversias. A END contempla de forma global, mas não detalha a ponto de prever a operacionalização dos equipamentos.
Caso todos seguissem a risca o que prevê a END, a MB por exemplo nem teria insistido em adquirir os Sea Hawk. Bastaria adquirir uma quantidade maior de EC-275
Acontece que o vetor da Sikorsky é superior em missões ASW, comprovado pelos pilotos da nossa Aviação Naval no Chile, consequentemente insistiram numa compra de prateleira.
Da mesma forma a FAB tem razões proprias para preferir seu futuro caça, e apenas está tentando demonstrar isto. Não é por causa disto que tem que ser considerados como traidores, vendidos, alheios ao END. Eles temem justamente o que contempla o END,que é o pronto emprego deles quando for necessário, com pilotos devidamente treinados sem restrição de võo por causa da falta de verba para adquirir sobressalentes, ou por pura e simples falta de combustivel.
Pode-se contar com a verba que virá com a apovação de uma medida provisória? Simplesmente não sei, pois tenho visto ,mesmo pós END as FA numa penúria bem grande.
Pergunto: De que adianta aprovar uma legislação dando direito a uma parte do royalty de exploração do petroleo na costa brasileira para o MB se o dinheiro não é entregue?
Voce não acha triste ver a nossa aviação naval voar com um punhado de aviões, e finalmente conseguir um projeto para upgrade de apenas 12 aviões? E o upgrade, quando sairá o protótipo,se o do AMX sequer ficou pronto?
Isto não é complexo de vira-latas como os gauches adoram mencionar, é a pura realidade do que está acontecendo.
Temos que pensar grande com a END? Com certeza!A END é mais do que necessária,entretanto não com estes furos que está mostrando. Penso que quando se cria uma norma, é necessário estabelecer como operacionalizar. É assim que age qualquer profissional competente.
Abraço
Hélio
-
- Novato
- Mensagens: 3
- Registrado em: Qui Dez 24, 2009 9:30 am
Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Afinal, alguém aí tem os dois relatórios da FAB/Copac aí? Só encontrei reportagens sobre, mas não os documentos em si.
Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Pois é, agora que sou rafaleiro mesmo, se o Brasil ingressa em um projeto desse finalmente poderíamos dizer que conquistamos em espaço no mundo bélico. Sempre achei que o Rafale seria uma ponte para França ganhar tempo e ver os primeiros 5°G sairem e criar um caça superior a eles (eu pensei em geração 5,5, mas pelo que entendi você disse uma 6ª geração?). Taí talvez a única chance desse século do Brasil ultrapassar as principais pontências em poder aéreo (tá certo que eles não estarão parados, mas esperam que a 5G terá uma vida útil longa)...isso na minha humilde e leiga opinião.soultrain escreveu:A França já aprovou no orçamento de defesa do ano passado o primeiro financiamento para caças de geração futura (5ª é a actual, a futura está para vir), para substituir o Rafale.Gandalf escreveu: gostei da idéia...sem dúvida aprenderiamos muito....quem sabe não é essa a transferência de tcnologia prometida pelo Sarko...sem dúvida a dessault já deve estar pensando numa 5°G, quem sabe não fomos chamados, essa seria a parceria estratégica que tanto o lula fala.
[[]]'s
-
- Sênior
- Mensagens: 8577
- Registrado em: Seg Ago 18, 2008 1:23 am
- Agradeceu: 7 vezes
- Agradeceram: 28 vezes
Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Putz, ela está conseguindo cada vez mais ser patética em suas analogias ...GustavoB escreveu:Quem tem Cantanhêde como lobista não precisa de inimigos
FOTO
Só rindo mesmo: Eliane Cantanhede propõe Fusca voador como caça da FAB, segundo Brizola Neto
Quem teve a "brilhante" idéia de vazar para imprensa o suposto relatório sobre a escolha de caças, que a FAB não reconhece como oficial, já deve estar arrependido.
Ao escalar Eliane Cantanhêde como defensora do SAAB/Gripen, o alopramento fugiu ao controle, e seus textos estão ridicularizando a pretensa escolha.
Na sua última "defesa enfática" do Gripen, nos brindou com essa pérola:
... Um país rico, belicoso, que invade o Paquistão e o Afeganistão sem cerimônia, certamente prefere o Mercedes. Mas, no Brasil, bonachão e de Orçamento apertado, é um luxo caro e sem sentido.
... A FAB... conclui que um fusca zero, de última geração, está de bom tamanho para um país como o Brasil."
Chamar as responsabilidades de defesa do Brasil pela FAB de "bonachonas", e dizer simbolicamente que "um fusca zero estaria de bom tamanho" ... ninguém merece.
A empresa SAAB/Gripen, que seria a beneficiária da "defesa" de Cantanhete, só está conseguindo propaganda negativa.
Enviar por e-mail: Por: Zé Augusto . Sexta-feira, Janeiro 08, 2010 Comentarios (7)| Trackback Links para esta postagem
http://osamigosdopresidentelula.blogspo ... a-nao.html
O original:
D. Eliane: FAB manda o Brasil comprar um “fusca voador”
janeiro 7th, 2010 às 14:14
Nos argumentos de Eliane Catanhede, este poderia ser o novo caça da FAB
O genial Nélson Rodrigues sempre falou que a conquista da Copa de 58 tinha curado, em parte, o “complexo de vira-latas” brasileiro, isto é, o de nos acharmos inferiores e que “qualquer coisinha tá bom pra gente”.
Pobre Nélson Rodrigues. O complexo de vira-latas está vivíssimo, presente nas redações, gabinetes políticos e, segundo a jornalista Eliane Catanhede, alter ego midiático do Ministro Nélson Jobim, nas casernas.
Hoje ela produz na Folha – infelizmente (ou não?) só disponível para assinantes – um magistral e sincero artigo em que justifica a tal “escolha” do caça Gripen pelos grupos de comando da Aeronáutica, com estas palavras:
(…)um fusca zero, de última geração, está de bom tamanho para um país como o Brasil.
Então é isso. Vamos gastar milhões de dólares, tirados da educação, da saúde, da habitação, para comprar um fusca que vai voar no Sete de Setembro, deixar alegres nossos aviadores e fazer os nossos engenheiros aeronáuticos – que já produzem aviões comerciais competitivos internacionalmente – aprendam a fazer gaivotas de papel capazes de assustar os militares argentinos, bolivianos e, quem sabe, até os Sukhoi chavistas da Venezuela. Que bacana! Francamente, nem o Gripen merece essa classificação de “fusca zero”, pois parece ser um ótimo avião, cuja inconveniência é não gerar controle da tecnologia pelo Brasil.
Mas para quê tecnologia de ponta? Não é uma besteira? Afinal, nossa vocação é de subalternos, temos apenas de nos conformar com ela e parar com estas besteiras de querermos ser um país do grupo de líderes mundiais.
Vamos de fusquinha. Tá bom demais. Com o que sobrar podemos pagar um curso de francês e inglês para os nossos presidentes poderem fazer uns brilharecos lá fora, tipo FHC.
http://www.tijolaco.com/?p=8001
- wagnerm25
- Sênior
- Mensagens: 3590
- Registrado em: Qui Jan 15, 2009 2:43 pm
- Agradeceu: 83 vezes
- Agradeceram: 198 vezes
Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Como tudo no Brasil, o Fx-2 vai acabar em piada.
Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
orestespf escreveu:E me acha o único ingênuo nesta história toda... Mudo de ideia (quanto a mim), visto que as falas de um especialista coincidem com o que venho dizendo aqui há tempos, mas que não ouso comentar mais. Fico cá com minhas abstrações e tranquilizado por não estar sozinho em minhas formas-pensamento.Marino escreveu:JB:
Artigo
Autonomia de vôo
Paulo Baía
Coordenador do Núcleo de Sociologia do Poder e Assuntos Estratégicos (IFCS/UFRJ)
Ao promover o vazamento de um relatório reservado da Força Aérea Brasileira sobre a preferência pela aeronave Gripen NG para reestruturar o sistema de defesa aéreo nacional, um grupo de oficiais generais da FAB e alguns ex-ministros de Estado fizeram uma escolha política.
Conhecendo como os oficiais generais de nossas Forças Armadas trabalham, sei que não são ingênuos nem primários em uma questão vital para a defesa nacional.
Nossos oficiais generais pensam estrategicamente e conhecem bem as teorias dos jogos e das escolhas racionais em contextos diferenciados de natureza psicossocial e geopolítica.
Portanto, existem muitos outros relatórios, que não foram vazados, em que cenários prospectivos são elaborados tendo o maior número possível de alternativas para uma tomada de decisão em um jogo de trocas políticas. E sendo trocas, são assimétricas necessariamente. Da mesma forma, toda tomada de decisão é uma escolha política, e a compra de material e equipamentos bélicos para reequipar e promover a reestruturação de nossas forças militares de dissuasão será necessariamente uma decisão de política estratégica para o Estado brasileiro.
Assim já sinalizaram o presidente Lula e o Ministro da Defesa Nelson Jobim, e agora os militares que vazaram um dos relatórios da FAB.
Não existe planejamento estratégico com um único cenário. Ao ler as notícias, somos levados a crer que três alternativas estão postas na mesa do jogo e que as principais variáveis são a transferência de tecnologia, o domínio pleno do processo de produção do conhecimento que engenheirou as aeronaves e seu custo financeiro. Amigos, não é bem assim.
Se o domínio sobre o processo de produção científica e tecnológica é condição sine qua non para a soberania nacional e o menor preço traz sempre vantagens aparentes, quando se está em um jogo assimétrico de trocas materiais e políticas que envolvem a soberania nacional e a defesa do território brasileiro os cenários são necessariamente mais complexos do que o simplório raciocínio contábil de custo baixo e maior benefício de desempenho. A estratégia nacional de defesa em um Estado Democrático de Direito não pode abrir mão de uma visão prospectiva do Brasil em múltiplos cenários geopolíticos e com aceleradas mutações nas dinâmicas psicossociais das relações entre as nações e povos.
Assim, com rapidez e agilidade, o Ministro Nelson Jobim, os três Comandantes Militares e os parlamentares da Frente Parlamentar de Defesa Nacional, liderada pelos Deputados Raul Jungmann, Aldo Rabelo, Ibsen Pinheiro, entre tantos outros, articularam-se de forma eficiente e eficaz para que a questão da defesa nacional não ficasse exclusivamente na cabeça de uns poucos sábios e/ou técnicos especializados. O presidente Lula entendeu bem e desempenhou magistralmente o seu papel de Chefe de Estado e Chefe de Governo. A defesa nacional é o eixo para a soberania da nação brasileira, e soberania não se tem sendo dependente ou por escolhas políticas subordinadas à hipocrisia do discurso tecnicista neutro. Pois toda vez que se fala em escolhas exclusivamente técnicas está se fazendo uma escolha política; e escolhas implicam necessariamente em ganhadores e perdedores.
Não é a toa que os agentes políticos e empresariais dos Estados Unidos da América, da França e da Suécia estão em campo jogando estrategicamente com os aliados internos de seus interesses legítimos no seio da sociedade brasileira.
Trata-se portanto de saber o que está em jogo, quais as trocas políticas que estão sendo pensadas, e não apenas de uma análise da aerodinâmica, dos motores de propulsão, da autonomia de vôo e do poder de fogo das aeronaves em disputa. O que se está disputando é o papel que o Estado brasileiro vai desempenhar do tempo presente para o futuro, como potência regional e uma das principais nações emergentes no contexto mundializado dos dias de hoje.
O Brasil, pelo ponto de vista político e estratégico, situa-se entre os quinze Estados-Nações de ponta no cenário geopolítico e psicossocial contemporâneo. Basta uma pequena análise do que vem ocorrendo nas reuniões do G-8 e G-20, assim como na recente conferência mundial sobre mudanças climáticas, em que os Estados Unidos e a França buscaram, cada um a seu modo, aliançar-se com o Estado brasileiro.
A França vem há alguns anos, e de forma mais enfática de 2008 para cá, apresentando-se como uma aliada de um Estado brasileiro soberano e independente. Os acordos bilaterais assinados pelos presidentes Lula e Sarkozy sobre biodiversidade na Amazônia e outras trocas materiais e políticas são indícios significativos.
Entretanto, os EUA não têm ficado atrás. Embora de forma mais acanhada e sempre com uma visão centralizada em seus próprios interesses, também acenam com parcerias estratégicas que respeitam a autonomia e a independência do Estado-Nação brasileiro, sobretudo incentivando o Brasil a ser uma potência regional no Hemisfério Sul.
É importante ressaltar que no campo da defesa nacional este é um dos momentos mais ricos desde o dia em que o ex-presidente Ernesto Geisel rompeu unilateralmente o acordo militar do Brasil com os EUA, em um ato de nacionalismo radical para a época. Assim, aparentemente, no complexo jogo estratégico da defesa nacional a França vem oferecendo um conjunto muito amplo de variáveis estratégicas pelo ponto de vista geopolítico e psicossocial para o Estado brasileiro.
Como analista, estou com uma relativa tranquilidade, pois a estratégia nacional de defesa foi encorpada por uma densidade democrática e os cenários para a tomada de decisão política do presidente Lula são bastante ricos e diversificados. A escolha não será de natureza contábil e técnica; será sim uma escolha técnico-política centrada em um pensamento estratégico de autonomia, independência e soberania da Nação brasileira.
Nossos governantes atuais, depois do presidente Geisel, são responsáveis o suficiente para não subordinar o Brasil militarmente a uma outra potência estrangeira, como infelizmente governos recentes fizeram. Não é a toa que o presidente Lula, fazendo as devidas ressalvas quanto ao caráter autoritário e ditatorial do governo Geisel, fez elogios públicos à maneira como este, de forma patriótica, estruturou as bases e a infra-estrutura do Brasil do tempo presente. Termino afirmando que, conhecendo as notícias vazadas e em muitas conversas, tendo a perceber a França como uma parceira estratégica preferencial.
Meu bom cabôclo.
Só os deuses das perscrutações podem liberar o que esta em nó na minha garganta. Mas que da uma vontade de desafiar o Olimpo e regurgitar tudo.. ah, isto da.
Este artigo resumi praticamente tudo o que é necessário dizer. Só não entende quem não quer. Só os empedernidos e renitentes contumazes, obsecados pela idéia em ser os únicos que podem enetender de um assunto e que há muito, sabe-se de sobejo, extrapola o conhecimento profissional do "pessoal médio" (profissionalmente falando se e que me enetende). E o triste é ver o cume da pirâmide, ver os que possuem conhecimento estratégico-político, agarrarem-se às vaidades e interesses obscuros.
Repito: vaidade das vaidades, tudo são vaidades.
Mas, infelizmente, não são, apenas, vaidades. Há muito mais de podre.
Só faltou ao artigo escancarar o quanto, e de que maneira, as nações, principalmente especificamente certa nação, conlui-se com seus "aliados internos". Isto sim, é a consubstanciação do tapa na cara da soberania nacional. Pode até ser legítimo, mas é infame.
Quem tem a obrigação de velar quanto a isto, e mesmo assim se alia e se deixa conspurcar com tais manobras, é traidor.
Não é apenas um miasma de venalidade que se presume, se supõe, assomar à linha do horizonte. É a coisa política rasteira, o medo da perda de prestígio, medo de perder prelazias, sinecuras futuras, medo de não ter posições personalíssimas serem admitidas. É o f@da-se à dignidade da própria nação por um grupelho de sibaritas.
Será que não se pode perceber que fazem igual aquele médico, que mata o paciente e prolata: "pronto! Acabei com a doença!"
Se está ruim, se os "companheiros" são safados, que se vá às urnas e se reforme esta josta. Este é o caminho da lei que todos juramos defender.
Já foi dito e redito aqui: há uma aprovação de verba de custeio para às FFAA em montante que vai a muitos bilhões. Isto não foi obra do senhor da Silva, nem mesmo dos companheiros (tanto um quanto os outro só foram veículos favoráveis). Isto foi trabalho abnegado de brasileiros que trabalharam, MUITO, e, MUITO, sabiamente
Então, qual é a queixa?
"Ah, mas aí eu não vou poder decidir, não terei ... eles terão!"
Vou postar em português mesmo (só uma ária).
Esta é a obra prima de Leoncavallo, seus versos retratam este nosso triste momento.
interpretar! enquanto preso ao delírio
não sei [mais] o que eu digo ou o que eu faço!
apesar disso… é necessário… se esforce!
bah, pensei que você fosse um homem!
você é um palhaço!
veste a jaqueta e enfarinhe a cara.
as pessoas pagaram e vieram aqui para rir.
e se o arlequim roubou sua colombina
ria, palhaço, e todos aplaudirão!
transforma em piadas a angústia e as lágrimas;
em uma cara engraçada o soluço e a dor…
ria palhaço, sobre o seu amor estilhaçado!
ria sobre a dor que envenena seu coração!
Fte abç cabôclo, mando-lhe qtc.
- Mapinguari
- Sênior
- Mensagens: 2944
- Registrado em: Qui Set 08, 2005 2:38 am
- Agradeceu: 1 vez
- Agradeceram: 6 vezes
Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
PRick, do jeito que a matéria foi escrita, o segundo relatório é que é duvidoso, claramente político e tendencioso. Tenha calma e pense antes de escrever essas coisas.PRick escreveu:soultrain escreveu:08 de janeiro de 2010 | N° 16209AlertaVoltar para a edição de hoje
GUERRA DOS CAÇAS
Suecos perdem força em novo relatório
FAB diz que aviões franceses e americanos são tecnicamente superiores
O relatório final do comando da Aeronáutica sobre o projeto F-X2, que envolve a compra de 36 caças e um negócio estimado em R$ 10 bilhões, indica que as aeronaves Rafale, da companhia francesa Dassault, e F-18 Super Hornet, da americana Boeing, contam com características técnicas e militares superiores aos Gripen NG, da sueca Saab.
O documento foi entregue ontem ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, e a um colaborador direto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A assessoria de imprensa da Aeronáutica não confirmou essas entregas, mas admitiu que o documento foi concluído e que está mantido sob sigilo.
O conteúdo do novo relatório contrasta com a versão anterior, na qual a Aeronáutica hierarquizou os três concorrentes e apontou o Gripen NG no topo da lista. Ao caça Rafale, a aposta preferencial do Palácio do Planalto nessa concorrência, a Aeronáutica reservara o terceiro e último lugar, em função especialmente de seu custo mais elevado.
O vazamento dessa versão no início da semana irritou a Presidência, que avaliou o ato como uma pressão adicional da Força Aérea para fazer valer seus critérios na decisão final e o qualificou como nocivo à “segurança nacional”.
Novo documento apenas alivia saia justa
A nova versão não traz uma hierarquia dos concorrentes, como a anterior. Mas expõe as vantagens dos caças Rafale e F-18 Super Hornet, como os fatos de serem projetos já construídos e testados.
Parlamentares que acompanham essa concorrência para a renovação da frota da Força Aérea consideram que o documento final apenas alivia a saia justa que a Aeronáutica costurou para o Planalto. Mesmo que o relatório viesse a apontar claramente o Rafale como a escolha perfeita, as sucessivas tentativas da Aeronáutica de constranger o governo a recuar em sua preferência foram registradas pelo Palácio do Planalto e devem resultar em punição.
Em outubro, a cúpula da Aeronáutica apresentou a deputados da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional as razões pelas quais considerava os caças Gripen NG mais apropriados.
O próprio comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, alegara a um parlamentar que o fato de o projeto do caça sueco ainda estar em fase de desenvolvimento aumentaria a chance de absorção de tecnologia pela Embraer. Além disso, Saito reforçara as vantagens dos Gripen NG em termos de custo e de manutenção. O ápice, entretanto, foi o vazamento do relatório anterior, quando a nova versão estava prestes a ser concluída.
Desde 1994, o governo brasileiro tenta renovar a frota da FAB. Em setembro do ano passado, Lula abriu uma polêmica ao se adiantar ao resultado da concorrência e anunciar que o Brasil negociava a compra dos Rafale, da francesa Dassault.
Essa matéria põe a FSP no seu devido lugar, como fabricante de faktóides, quase que inteiramente desmentida.
Além disso, expõe de forma trágica a área "técnica" da FAB, que produziu um relátorio duvidoso, e claramente político, tendencioso, e por incrível que parece, o vazamento de partes do relatório anterior, só serviu para piorar a situação da Força, e diminuir ainda mais a força do relatório.
[]´s
Mapinguari
-
- Sênior
- Mensagens: 7163
- Registrado em: Sex Out 07, 2005 8:20 pm
- Localização: Rio de Janeiro - RJ
Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
É capaz da escolha do GF ficar ainda fortalecida depois dessas lambanças e lobies todos.
Tô achando que o tiro da Saab vai sair pela culatra.
Ainda pode ficar mal em outras concorrências.
[]'s
Tô achando que o tiro da Saab vai sair pela culatra.
Ainda pode ficar mal em outras concorrências.
[]'s
Editado pela última vez por AlbertoRJ em Sex Jan 08, 2010 1:45 pm, em um total de 1 vez.
Alberto -